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Qualidade percebida em serviços educacionais franqueados de língua inglesa
RPGE
–
Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. 00, e022080, jan./dez. 2022. e-ISSN: 1519-9029
DOI:
https://doi.org/10.22633/rpge.v26i00.16776
1
QUALIDADE PERCEBIDA EM SERVIÇOS EDUCACIONAIS FRANQUEADOS DE
LÍNGUA INGLESA
CALIDAD PERCIBIDA EN LOS SERVICIOS EDUCATIVOS FRANQUICIADOS DE
IDIOMA EN INGLÉS
PERCEIVED QUALITY IN ENGLISH-SPEAKING FRANCHISED EDUCATIONAL
SERVICES
Germínio José da SILVA JÚNIOR
1
RESUMO
: Este artigo se propõe a apresentar discussões sobre gestão, alocação e
aprimoramento de recursos e investimentos em marketing realizados pelas franquias
educacionais de língua inglesa. Com base nas percepções de qualidade dos consumidores
estudantes
–
e o que estes desejam e qualificam como um serviço de qualidade
–
quer-se
discutir sobre os serviços educacionais/cursos que atentam a demanda dos clientes e as
satisfaçam. Neste artigo debatem-se termos e conceitos como marketing (KOTLER;
KELLER, 2019; KOTLER; ARMSTRONG 1998; 2004), serviços e satisfação pela qualidade
percebida (GIANESI; CORRIA, 2007; GARVIN, 1992; PALADINI, 2000) decisão (SIMON,
1979; BRETAS PEREIRA, 1997; SIN OIH YU, 2011). Busca-se confrontar o que foi
entendido e publicizado por franquias educacionais como qualificado e de qualidade e o que
de fato é entendido como serviço qualificado e de qualidade na visão do consumidor final, o
estudante.
PALAVRAS-CHAVE
: Marketing. Franquias de inglês. Qualidade percebida. Educação
como serviço. Decisão.
RESUMEN
:
Este artículo tiene como objetivo presentar discusiones sobre la gestión,
asignación y mejora de los recursos y las inversiones en marketing realizadas por las
franquicias educativas de idioma en inglés. Basándonos en las percepciones de calidad de los
estudiantes consumidores, y lo que quieren y califican como un servicio de calidad, queremos
discutir los servicios / cursos educativos que satisfacen la demanda de los clientes y los
satisfacen. Este artículo discute términos y conceptos como marketing (KOTLER; KELLER,
2019; Kotler, "KOTLER"; ARMSTRONG 1998; 2004), servicios y satisfacción por la calidad
percibida (GIANESI; RAN, 2007; GARVIN, 1992; PALADINI, 2000) decisión (SIMON, 1979;
BRETAS PEREIRA, 1997; SIN OIH YU, 2011). Se busca confrontar lo que fue entendido y
publicitado por las franquicias educativas como calificado y de calidad y lo que de hecho se
entiende como servicio calificado y de calidad desde el punto de vista del consumidor final, el
estudiante.
PALABRAS CLAVE
: Marketing. Franquicias inglesas. Calidad percebida. Educación como
servicio. Decisión.
1
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Vitória da Conquista
–
BA
–
Brasil. Mestrando no
Programa de Pós-Graduação em Educação
–
(PPGEd/UESB). ORCID:
https://doi.org/10.22633/rpge.v26i00.16776. E-mail: germiniojr@gmail.com
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Germínio José da SILVA JÚNIOR
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2
ABSTRACT
:
This article wants to present discussions on management, allocation and
improvement of resources and investments in marketing made by English-language
educational franchises. Based on the quality perceptions of student consumers
–
and what
they want and qualify as a quality service
–
we want to discuss educational services/courses
that meet customer demand and satisfy them. This paper discusses terms and concepts such as
marketing (KOTLER; KELLER, 2019; Kotler, "KOTLER"; ARMSTRONG 1998; 2004),
services and satisfaction for perceived quality (GIANESI; RAN, 2007; GARVIN, 1992;
PALADINI, 2000) decision (SIMON, 1979; BRETAS PEREIRA, 1997; SIN OIH YU, 2011). It
seeks to confront what has been understand about by educational franchises as qualified and
quality and what is actually understood as qualified service and quality in the view of the
final consumer, the student.
KEYWORDS
:
Marketing. English franchises. Perceived quality. Education as a servisse.
Decision.
Introdução
Administrar um negócio próspero, rentável e duradouro é sinônimo de gerir, para
gerar, satisfação dos clientes que consomem produtos e/ou serviços ofertado pela empresa.
Isto é fato notoriamente consolidado tanto pela vivência administrativo-empírica empresarial
–
visto na prática diária, de qualquer empresa ainda viva e existente neste mercado,
acirradamente, competitivo como o que se apresenta na atualidade
–
quanto pela consolidada
literatura acadêmico-administrativa (GIANESI; CORRIA, 2007; GARVIN, 1992;
PALADINI, 2000). Em decorrência dos mencionados argumentos, este artigo se propõe, a
partir da exposição sobre a qualidade percebida, pelos consumidores de serviços educacionais
fraqueados
–
na modalidade da aquisição de um novo idioma em língua inglesa
–
expor o que
este consumidores receberam, a partir do que estes consumeristas qualificam como serviço de
qualidade, baseado em suas próprias percepções de serviço qualificado
–
os quais sejam de
qualidade, eficiente e eficaz para este demando do serviço
–
se comparando aos investimentos
em marketing efetivados pelas franquias e/ou pelos administradores franquiados desses
serviços educacionais.
Tomando por norte a premissa que, quando qualquer empresa investe em publicidade e
propaganda, ela busca atrair e, acima de tudo, reter uma clientela cativa aos seus produtos
e/ou serviços. Geralmente, anunciando produtos e, no caso dos serviços, oferecendo
experenciarias únicas, qualificadas e de qualidade, das quais serão
“impossíveis” de serem
replicados por empresas concorrentes, muito menos facilmente encontradas no mercado
(SILVA JUNIOR, 2021b). Para tanto, a empresa faz um aporte/investimento em
Marketing
–
publicidade, propaganda, divulgação, anúncio
–
com o intuito de noticiar, ao futuro
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consumidor, tais benesses que ele usufruirá, somente consigo, por obvio, exclusivamente
naquela empresa, as quais não são nem imaginadas, quiçá cogitadas um oferecimento melhor
em outro lugar senão em sua empresa
1
.
Inda nesta linha de raciocínio, e a partir dos estudos do
Total Quality Management
2
(
TQM
) realizados por Silva Junior (2018), baseados na pesquisa empírica sobre a percepção
de qualidade dos consumidores de serviços educacionais e publicação de artigo (SILVA
JUNIOR, 2021a), quer-se saber/verificar se os investimentos em marketing, para atrair o
consumidor, para esta franquia educacional em detrimento da outra concorrente,
consubstanciam ou não, com a percepção de serviço qualificado pelo consumidor que
adquiriu/recebeu tal serviço. Ainda, acrescenta-se a esta discussão pressupostos teóricos sobre
a tomada de decisão na gestão administrativa.
Este artigo se baseia nos achados de pesquisa empírica de Silva Junior (2018), as quais
são colhidas, analisadas, citadas e abordados de acordo com aquela metodologia de
investigação. Como descoberta de campo cita-se que, algumas vezes, o administrador de
franquias educacionais faz maciços investimentos na divulgação de seus serviços, gastando
parte de seus recursos
–
que são escassos e finitos
–
,
marketeando
aquilo que não é, ou não
será “percebidos com a mesma significância” pelos clientes
; ou mesmo alavanca e publiciza
acessórios da prestação de serviços que não são
considerados “essenciais”, na visão do
consumidor. Destacando, inclusive, em suas divulgações e anúncios, características e ou
peculiaridades relativas desses
serviços que são considerados “desimportantes” na visão do
cliente-consumidor
–
de acordo com os achados de campo de Silva Junior, 2018. Portanto,
pecando o administrador franqueado, na gestão, alocação e destinação de recursos
administrativos pertencente a conta de ativo não circulante e intangível, a conta contábil
marketing
, desaproveitando assim, recursos financeiros importantes e escassos
–
principalmente se forem nos primeiros cinco anos de implementação da franquia educacional.
Ainda, Silva Junior (2018) faz um alerta a estes gestores franqueados, baseado em sua
investigação, que a prestação do serviço pode não ser suficiente, quanto a sua efetivação de
fato, perante o gosto do consumidor. Quando o serviço, é comercializado/vendido pelas
franqueia como algo maravilhoso e, decepcionadamente, recebido/percebido pelo cliente que
1
Aprofundar discussão sobre o acirramento mercadológico na atualidade no artigo:
O trabalhador de aplicativo
de mobilidade urbana sob demanda: recrutamento, seleção e decisão
, que aborda as mudanças tecnologias e
sociais, a falta de recrutamento e seleção em vista do autoemprego, a limitada e insuficiente garantia trabalhista
na exploração laboral, a despersonalização, por um uma aplicação intangível, sem personalidade física ou
jurídica, que o isenta de responsabilidades o empregador entre outros temas e assuntos envolvendo a
modernidade (SILVA JUNIOR, 2021b).
2
Total Quality Management
–
termo advindo o inglês, cunhado por pesquisadores em qualidade que significa,
literalmente, Gestão da Qualidade Total (SILVA JUNIOR, 2018).
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supostamente adquiriu a
“
experiência
ruim”
quanto a aprendizagem de um novo idioma, isso
pode ser prejudicial, longo prazo, à saúde financeiro-empresarial dessa franquia. Par e passo a
esta investigação (SILVA JUNIOR, 2018; 2021a) na proposição de promover debates e
discussões quanto a estas embricadas relações, resumidamente neste artigo, são levantadas
algumas perguntas, a seguir.
O gestor investiu em
marketing
afim de promover os itens diferenciais, quanto ao
oferecimento dos pacotes dos serviços? O consumidor chegou até a franquia ofertadora de
serviços por/através desses anúncios/propagandas? E o consumidor considera importante e
essencial o que foi veiculado e atrelado ao serviço essencial, pelo
marketing
? Bem como,
depois do recebimento do serviço, como o consumidor avalia a franquia e o serviço, fundado
em sua própria percepção de qualidade? Foi um serviço qualificado e de qualidade como dizia
no anúncio atrativo? O administrador investiu, de fato
nos itens “ganhadores de pedidos” ou
isto passou desapercebido, de acordo com a avaliação feita pelo cliente consumidor?
Neste artigo, então, deseja-se saber e comparar, assim, se esses investimentos em
marketing
, realizados pelas franquias e ou franquiados, influenciam e/ou repercutem nas
respostas adquiridas em campo (SILVA JUNIOR, 2018; 2021) quanto aos serviços
educacionais tidos como qualificados e de qualidade pelos clientes consumidores. Noticia-se
que essa pesquisa empírica teve como base um estudo de caso, ou melhor, foi uma pesquisa
multi-casos, realizada com os clientes consumidores das franquias ofertadoras de serviços
educacionais: CCAA, CNA, FISK, WIZARD, YAZIGI, YES; e com os respectivos gestores
destas franquias
–
é claro, os gestores que, voluntariamente, se dispuseram a participar da
pesquisa investigativa, por intermédio de uma bate-papo/entrevista semiestruturada por
pautas/roteiros de conversas (SILVA JUNIOR, 2018).
Inda anuncia-se que esta pesquisa de campo foi realizada na cidade de Vitória da
Conquista, interior da Bahia, no supracitado universo de franquias educacionais quanto aos
consumidores, mas, com a participação voluntaria de apenas algumas amostras de gestores
dessas franquias educacionais daquela localidade. Acredita-se que, alguns gestores
franquiados, temendo “espiões” e ou que o pesquisador fosse agente de outra franquia
realizando observação/pesquisa com o intuito de propor
benchmark
para a concorrência, não
quiseram, ou se dispuseram a participar da entrevista semiestruturada.
Em síntese, se propõe este artigo a pensar, apresentando/confrontando o que foi
publicitado pela empresa
–
ou expresso em contrato de compra e venda/prestação de serviço,
ou em campanhas de
publicitarias
estruturadas, ou mesmo oralmente anunciado, no instante
da venda
–
e a real percepção da qualidade do serviço prestado pela empresa se comparando
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com a percepção do serviço recebido por este cliente consumidor. Posto que, entende-se que a
qualidade apregoada pelo administrador franquiado, deve ser a mesma qualidade percebida
pelo cliente/consumidor. Caso contrário, a qualidade anunciada torna-se apenas
mera
expectativa de qualidade
, que futuramente será, no consumidor, frustrada; produzindo um
efeito danoso que, eleva e potencializa, ao cubo, a frustração experimentada por este
consumerista. Desta maneira, o efeito benéfico, prometido pelo
marketing
à imagem
empresarial, às vendas e à saúde e longevidade da empresa como um todo
–
imagem positiva
da marca empresarial, presente no boca-a-boca da clientela
–
além de não se concretizar, trará
um efeito
marqueteado
negativamente.
Quando se promete e não se cumpre, o desapontamento do consumidor com a empresa
é muito maior; tornando o investimento, que foi
marqueteado
, para o cliente, como enganoso;
negativando a experiência do consumidor com o serviço quando se confronta as promessas do
contrato com a realidade dos serviços recebidos. O que gera insatisfação e prejuízo quanto ao
marketing
mais benquisto por qualquer empresa, o efetivo, eficaz, eficiente e gratuito
marketing
boca-a-boca (GIANESI; CORRIA, 2007). Quando acontece o efeito rebote em
algum aspecto da prestação do serviço, para cliente, geralmente, essa insatisfação se alastra
sem pretendentes para todo o serviço recebido; o cliente propaga e anuncia o seu rancoroso
desapontamento para parentes, amigos, em redes sociais, e a quem tiver ouvidos para ouvir;
de maneira generalizadamente negativa, o impacto a imagem empresarial, e aos futuros novos
clientes, é muito danoso.
Não para causar pavor nos administradores iniciantes que queiram se associar a
franquias de serviços, mas, a título de ilustração mesmo, exemplifica-se como a falta de
satisfação dos clientes são prejudiciais a vida empresarial e aos negócios, considerando o
índice de mortalidade das pequenas empresas, divulgado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatísticas (IBGE, 2018), entre os anos de 2013 e 2018, em que 697,1 mil
empresas começaram/abriram negócios, outras 762,9 mil encerraram as suas atividades.
Considerando o balanço, entre os mesmos anos
–
2013 a 2018
–
apresentado pelo Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE, 2020) a taxa de mortalidade
empresarial equivale a 29% das empresas desse período. Dados estes que não incluem a
grande recessão
sui generis
provocada pela pandemia da Covid-19, advinda do vírus
SarCov19, posto refletirem o encerramento de empresas
–
baseado em pressupostos
econômicos e outros itens, fatores e aspectos
–
não discutidos aqui.
Ao passo que estes supracitados órgãos afirmam que mais da metade das empresas
criadas neste período encerraram suas atividades em menos de 5 anos, ressaltar-se que a
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satisfação dos clientes, possibilita, provoca e promove longevidade empresarial (GIANESI;
CORRIA, 2007; GARVIN, 1992). Se por ignorância, no sentido etimológico do termo de
desconhecimento por parte dos administradores perante a concorrência e a sua própria
clientela, ou por inexperiência ao implementar uma nova franquia, fato é que muitas empresas
vão a óbito nos primeiros anos de constituída (SILVA JUNIOR, 2018).
Então, com o intuito de alertar estes administradores quanto a importância de manter
os clientes satisfeitos, bem como, quanto aos necessários e essenciais investimentos realizados
na conta de
marketing
para promover seus serviços, bem como propor melhores práticas de
investimentos para esta conta contábil
–
salvaguardando a conta contábil capital,
principalmente nos primeiros anos de implementação da empresa
–
é que se faz importe o
desvelar destas informações, baseados na pesquisa empíricas de Silva Junior (2018; 2021a) as
quais busco, resumidamente, consubstanciar neste artigo.
Marketing, serviços e qualidade
Começar-se-á descrevendo, de acordo com a literatura acadêmica publicada e
consolidada na área de Administração, alguns exemplos, definições e conceitos, quanto a
determinados termos desenvolvidos na pesquisa de Silva Junior (2018; 2021) os quais serão
citados e revisitados neste texto. Aqui, intui-se suscitar e propor compreensões entre as
imbricadas concepções de
Marketing
e
Serviços
qualificados
e de qualidade
–
mais
especificamente a
qualidade percebida pelo consumidor
, o estudante
–
sem prejuízos de
conceitos, definições, e ideias, que poderão, como satélite, orbitar em torno destas ideias e
discussões principais aqui expostas.
Marketing
, dentre as suas muitas compreensões existentes, pode ser determinada e
definida como: i) a atividade-ação, realizada pela empresa fabricadora de produtos/ofertadora
de serviços, com o intuito de potencializar a sua imagem e marca, criando, mantendo ou
mudando atitudes e comportamentos nos consumidores; ii) reorganização e/ou reposição da
marca, no imaginário dos clientes consumidores de determinados produtos e/ou serviços, de
maneira a influenciá-los quanto a aquisição, uso, ou consumo; iii) alavancagem e elevação da
imagem, perante os clientes, quanto a empresa/marca, conectando positivamente a empresa ao
imaginário do consumidor, impactando positivamente em seus hábitos de consumo de quanto
a determinado produto ou serviço específico (KOTLER; KELLER, 2019).
Ainda, de acordo com Kotler e Keller (2019), o
marketing
envolve, também, quatro
objetivos básicos: i) desenvolver um posicionamento e uma imagem forte e atraente da marca;
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ii) estabelecer incentivos atraentes para os atuais e os possíveis compradores ou usuários
futuros, de bens, bem como de marcas e serviços intangíveis; iii) fornecer produtos e serviços
de maneira eficiente e atraente; iv) promover os valores e a imagem da marca de maneira que
os possíveis usuários se conscientizem de suas utilidades, vantagens e diferenciações perante
os concorrentes menos atraentes.
Então, é nesse sentido que o
marketing
também pode ser caracterizado como
orientador e reforçador de condutas e percepções favoráveis a cerca de uma empresa/marca.
Bem como, valorizador da imagem empresarial retratada pelos consumidores para si e perante
o seu grupo-social, positivamente. Ainda, conclui-se que o
marketing
permite conspirar e
promover uma identidade atraente da marca/produto/serviço/empresa, influenciando na
aquisição de produtos tangíveis e bens intangíveis, nos consumidores. Em sínteses, o
marketing
pode ser considerado como o poder de convencimento que a empresa imprime no
consumidor, quando/quanto a decisão de consumir este produto/serviço
–
as vezes mais caro
–
em detrimento daquele
–
mais barato e, supostamente como a mesma qualidade
–
mas, que
não foi assentado no portifólio imagético do consumidor pela manqueteada influência dessa
ferramenta persuasiva.
O conceito de
“
Serviços
”
assim como o
marketing
também é polissêmico, contudo, a
título de promover melhores entendimentos, fiquemos com o conceito de Garvin (1992) que
se centra em elementos do serviço e não no conceito serviço em si, propriamente; ressaltando,
ainda, o grande envolvimento e influência que o cliente consumidor provoca em tais serviços;
existindo uma grande interação do usuário/demandador com o fornecedor/demandando, de
acordo com alguns aspectos:
[...] i) produção e consumo são simultâneos [...], ii) o cliente define interesse,
preferencia, exigência, necessidade, conveniência [...], iii) a produção não
detém informações objetivas a respeito de suas operações [...], iv) o serviço
possui um grau de variabilidade [...], v) flexibilidade, contexto e adaptação
precisam estar contidos no processo [...], vi) foco na eficácia
–
objetivo do
serviço
–
e em seguida na eficiência
–
processo de prestação do serviço.
(GARVIN, 1992 apud SILVA JUNIOR,
2018
,
p. 34)
No serviço leva-se em conta a rápida adaptação para atender as exigências, análises
subjetivas e preferências do cliente. Como não dispõe de estoque, para se adequar ao requisito
de quantidade disponível, a oferta deve se adequar a demanda. Do mesmo modo, Paladini
(2000), dirime aquilo que ele considerava como as principais características do serviço, ei-los
a seguir:
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[...] i) são intangíveis [...], ii) não há como ter estoque [...], iii) prevalece o
humano como agente produtivo [...], iv) tem meta operacional flexível [...]
de acordo com a demanda [...], v) o foco deve ser no valor percebido pelo
usuário [...] (PALADINI, 2000 apud SILVA JUNIOR, 2018
p. 35).
Para se debater a
qualidade em serviços
, faz-se cogente discutir o conceito de
“
qualidade
”
; para tanto, é preciso citar, dentre outros importantes autores, W. Edward Deming
(2003), precursor do movimento
TQM
. Este foi o autor a quem devemos a definição de
qualidade como a fidedignidade dos produtos as especificações técnicas que lhe são atribuídas
(DEMING, 2003). Por exemplo, pode-se dizer que um produto é de qualidade, para Deming
(2003), quando esse produto que cumpre a sua função da forma que o consumidor deseja. De
maneira análoga, um serviço possui qualidade se vai ao encontro, ou supera, as expectativas
do cliente, em relação ao que ele deseja. Isto posto, apresentam-se abaixo, por meio do
Quadro 1, os requisitos necessários à qualidade, de acordo com o referido autor.
Quadro 1
–
Requisitos necessários a qualidade segundo Deming (2003)
1
Melhoria constante de produtos e serviços;
2
Falhas devem ser encaradas como possibilidade de melhorias;
3
Busca da integridade do planejamento de produtos e processos, (diminuir recursos com inspeção);
4
Contratos não podem mais ser definidos com base nos preços, mas nas relações longas e duradouras
com fornecedores;
5
Busca da melhora da qualidade e redução dos custos;
6
Instituir programa de treinamento e formação continuada;
7
Substituição do termo “supervis
ão
” por “liderança”;
8
Clima organizacional de conforto e confiança;
9
Eliminar barreiras entre funcionários em empresa;
10
Os problemas estruturais não podem ser resolvidos unicamente pelos trabalhadores;
11
Acabar com a gestão baseada em quotas de trabalho;
12
Propiciar aos colaboradores orgulho no seu trabalho;
13
Controle estatístico da qualidade ao nível dos operadores;
14
Envolver todos os colaboradores no processo de diálogo com os princípios empresariais.
Fonte: Elaboração própria com base em Deming (2003)
Ainda, discutindo os conceitos e pressupostos de Deming (2003), expostos no Quadro
1, ressalta-se que para o referido autor, até as falhas devem ser encaradas como
possibilidades/potencialidades de melhoria constante e contínua, posto que, é através dos
“erros” que se consegue
(
re
)avaliar aquilo que não está adequado ao planejamento estratégico
empresarial e, assim, propor melhorias e possibilidades de
improvement
1
.
Tomando emprestado a lógica sobre qualidade impressa, na literatura acadêmico-
administrativa, por Deming (2003), ao declarar que todos os colaboradores devem estar
envolvidos no processo de diálogo com os princípios e objetivos empresarial, e que o gestor
1
improvement
–
melhora, aperfeiçoamento, avanço.
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precisa encontrar mecanismos que proporcionem aos seus colaboradores orgulho em fazer
parte do time; transpondo essas afirmações para os serviços, com as devidas adequações
necessárias a esta modalidade, pode afirmar que o empregador precisa propiciar aos
colaboradores, principalmente os de serviços, orgulho quanto ao seu trabalho realizado
(DEMING, 2003).
Ainda, e para fechar e não para encerrar, traz-se Joseph Juran
apud
Gomes (2004),
outro clássico quanto as definições e desdobramentos sobre qualidade; ele definiu a qualidade
de um produto como a adequação da utilização pretendida, com foco no cliente, e suas
percepções, como utilizador do produto. Ou seja, qualidade, para Juran, é o produto
–
serviço
–
cumprir aquilo que ele se propõe. Então, trazendo essa discussão para a prestação de
serviços, pode-se concluir que para um serviço ser considerado qualificado e de qualidade, ele
precisa executar, com maestria, todo o portfólio de elementos que seduziu ao seu comprador,
a adquiri-lo, lá no início da compra.
Qualidade e percepções de qualidade por parte dos clientes consumidores
A teoria acadêmico-administrativa sugere e aponta para a compreensão de qualidade
embricada na concepção qualidade percebida pelo cliente; assim, como sendo um sinônimo da
percepção da qualidade citada pelo consumidor; essa que influencia em todo processo de
mensuração da qualidade; e, portanto, deve ser alvo de preocupação da organização
(GIANESI; CORREIA, 2007). Inclusive, podendo a realidade (o produto/serviço) apresentar-
se de forma satisfatória para uma maioria, entretanto, se o cliente não estiver a contento com
um único aspecto
–
uma cor, um acabamento no produto, ou uma forma com que o
funcionário o olhou, ou uma data em que o serviço será entregue
–
todo o processo de
aprimorar a qualidade será perdido. Destes debates e perspectivas que surgem as ideias sobre
a
“
verdadeira gestão da qualidade
”;
está que se encontra na mensuração de qualidade
apreendida/feita pelo cliente/consumidor (NORMANN, 1993 apud GIANESI; CORREIA,
2007).
Então, para aquecer esse debate, busca-se na obra literária
Gestão Estratégica da
Qualidade
, Paladini (2000), ressaltando que o recebimento de um bom ou mal atendimento,
qualificado pelo cliente-consumidor, não guarda ligação com a subjetividade, pois todos
sabem caracterizar diferindo um do outro. O atendimento ruim é o que ele é, não tem como o
cliente confundir. Exemplifique-se que, um produto/serviço possa ter boa qualidade, inclusive
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excelente qualidade, pela percepção cliente, e este não voltar mais na loja em que adquiriu por
conta do atendimento ruim recebido, outrora.
Explicado e definido isso, segue-se adiante para a argumentação de que
a qualidade
possui várias dimensões
, como já evidenciado aqui. E que estas dimensões podem ser
subjetivas. Acrescentasse que a qualidade mensurada pelo cliente, acerca do serviço prestado,
pode vir, diretamente, do humor deste indivíduo, no ato/momento da compra. Neste
momento, centrar-se nas dimensões objetivas do serviço para definir o que seja qualidade.
Lembrando que, segundo Gianesi e Corrêia (2007), um dos fatores que influenciam na
percepção do serviço bem prestado, na visão deste cliente, entre outros fatores, são:
confiabilidade, responsabilidade, empatia e aspectos tangíveis
–
os mesmos aspectos de
qualificação que foram captados na pesquisa de campo de Silva Junior (2018).
Quadro 2
–
Qualidade
Critério
Definição
Tangibilidade
Aparência das evidencia física do serviço (
layout
, funcionários, equipamentos, salas de
aula, etc.)
Consistência
Ausência de variabilidade na prestação do serviço;
Competência
Habilidade, capacidade técnica (quanto maior a necessidade técnica do cliente, maior a
busca de competência do fornecedor
–
médico, professor Ph.D., etc.);
Velocidade do
Atendimento
Percepção do tempo de espera pelo cliente em conseguir o que deseja, (geralmente é
negativa), a não ser que, de alguma forma, este tempo seja de prazer ou revestido em lazer,
ou mesmo que ele entenda como importante;
Atmosfera/
Atendimento
Percepção do cliente, durante o processo da prestação do serviço, atenção personalizada,
cortesia, qualidade das salas de aula, decoração da instituição/escola, clima organizacional,
e mesmo o clima amistoso em sala com os colegas/consumidores do mesmo serviço;
Flexibilidade
Rápida adaptação do fornecedor a mudanças provocadas pelas necessidades/desejos do
cliente, ou mesmo das demandas externas, do mercado; flexibilidade no projeto de aula, a
exemplo do Wizard Flex, flexibilidade na data, local, e meios de prestação do serviço,
aulas virtuais, por exemplo, além de fornecimento de pacotes de serviços personalizados;
Credibilidade/
Segurança
Risco para o cliente, no momento de contratação de um serviço de longo prazo, em de fato
recebê-lo em tempo acordado e moldes contratados; serviço não prestado em tempo hábil
ou prestado não a contento do cliente é o um dos maiores riscos para o cliente em serviços
de longo prazo;
Acesso
Fácil contato e acesso ao fornecedor do serviço (localização física, acesso midiático
–
aplicativo, telefone, internet
–
, horário de funcionamento);
Custo
Quanto o consumidor pretende pagar, em pecúnia, pelo serviço prestado, incluindo,
também, o tempo gasto, o esforço físico e intelectual empregado, desgaste psicológico
(típico da aquisição de uma nova língua).
Fonte: Elaboração própria com base em Gianesi e Correia (2007)
Supondo que a visão é um importante sentido do cliente consumidor, que o guia em
vários aspectos
marquetados
pela publicidade e propaganda, então, a tangibilidade e a
consistência serão os primeiros a se envolverem na qualificação de produto/serviço. Já, se a
competência e a credibilidade não vêm em primeiro plano, está par e passo desta, pois, se
refere ao lado racional do consumidor no momento da compra/contratação do serviço. A
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Qualidade percebida em serviços educacionais franqueados de língua inglesa
RPGE
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percepção de custo, também, caminha junto aos primeiros colocadas na mente do consumista,
é claro não menosprezando a velocidade no atendimento, a atmosfera do atendimento, a
flexibilidade e o acesso ao serviço proposto (GIANESI; CORRÊIA, 2007).
Diante deste quadro que se apresenta, quase como receita injuntiva para que o
administrador de serviços possa guiar-se por boas práticas, bem como propor novas e
aprimoradas maneiras de se ofertar serviços, a fim de manter seus clientes satisfeitos e cativos
ao seu empreendimento e quanto aos serviços ali ofertados, é que se permite a empresa
construir uma longevidade empresarial e uma vida prospera, de acordo com a sua posição, no
portifólio imagético do consumidor.
Investimento em Marketing e a Qualidade percebida pelos usuários
A qualidade de um produto ou serviço tem muitas faces, mas deve se guiar, como
orientação fundamental, a satisfazer as necessidades dos consumidores (HARVEY
apud
GOMES, 2004). A estratégia marqueteira que a empresa deve adotar é definir quais
dimensões da qualidade priorizar. Ainda, para consolidar o conceito de
qualidade em serviço
,
recorre-se Gomes (2004 apud SILVA JUNIOR, 2018, p. 37)
[...] a qualidade no serviço resultará na percepção do cliente comparado com
suas expectativas deste serviço. [...] empatia [...] (sentimento de que o cliente
recebeu atenção individual) [...], prontidão [...] (rapidez, exatidão) [...],
assistência [...] (urbanidade, competência, comunicação) [...], qualidades
tangíveis do serviço [...].
Assim, segundo Gianesi e Corrêia (2007), quatro podem ser os fatores que,
possivelmente, influenciam a expectativa do cliente para designar a qualidade do serviço
como “bom” ou “ruim”, ei
-los: i) Comunicação boca-boca, ii) Experiência anterior, iii)
Necessidades pessoais, iv) Comunicação externa. O ser humano, que é um ser social, não
passa ileso pelas influências socio-grupais imputadas a ele; estes pontos/critérios são vistos
por este consumidor de serviços, quando eles forem realizar seus próprios
trade
-
off
1
’s
entre
empresas concorrentes; momento em que o cliente destaca a empresa ganhadora de sua
confiança/compra entre as muitas existentes no mercado.
Assim, e então, a comunicação boca-boca, a experiência anterior, as necessidades
pessoais e a comunicação externa, são fatores que influenciam a satisfação do cliente,
especialmente em se tratando de satisfação em serviços. Segundo Kotler (1999) bem como
Kotler e Armstrong (1998; 2004) o valor percebido pelo cliente é o resultado da diferença
1
trade
-
off
–
termo derivado da língua inglesa que exemplifica uma situação de conflito dentre caminhos/escolhas
distintas uma da outra.
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Germínio José da SILVA JÚNIOR
RPGE
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entre o valor total esperado e o custo total envolvido na transação, desse modo, se o
consumidor considerar que o valor recebido foi maior que o esperado, ele ficará satisfeito com
a aquisição, porém se o resultado for negativo ocorrerá o sentimento de frustração. Valesca
Persch Reichelt, em sua tese de doutorado, afirma que:
[...] para todos os clientes, a escolha é influenciada por percepções de valor,
que são formadas principalmente por percepções de qualidade, preço e
conveniência. Essas percepções tendem a ser relativamente cognitivas,
objetivas e racionais (por exemplo, pode haver pouca discussão a respeito do
preço de um produto ou dos seus atributos objetivos (RUST; ZEITHAML;
LEMON, 2001, p. 19 apud REICHELT, 2007, p. 47).
Assim, o administrador precisa da satisfação de seus clientes para que seus negócios
continuem vivos, mantendo uma coerência entre rentabilidade e longevidade empresarial.
Sabendo que todo investimento deve ser alocado de forma eficientemente, eficaz e efetivo; o
gestor, então, deve priorizar um
marketing
produtivo, que tragam maior visibilidade,
alavancagem e rentabilidade empresarial, não apenas para os cofres da empresa, mas, também
para imagem da marca, principalmente, perante o cliente consumidor.
Decisão quanto aos investimentos em
Marketing
De acordo com Simon (1979), em sua Teoria da Racionalidade Limitada
–
limitada
pela: a) informação disponível; b) cognição individual de cada administrador; c) tempo
necessário para tomada de decisão imperativa e em momento preciso
–
, faz-se necessário que
o administrador saiba o que os seus clientes entendem como critério de qualidade, nos
serviços ofertados por sua companhia. Segundo Simon (1979 apud BRETAS PEREIRA,
1997, p. 13), em se falando em decisão dentro organização empresarial, ele infere o seguinte:
Simon concluiu que a racionalidade depende do contexto e é limitada por
ele. Por isso, o comportamento, mesmo quando encarado como racional,
possui muitos elementos de incongruência e jamais ocorre numa forma
previsível e ideal.
Ter ciência e escolher o que são quesitos de qualidade para o cliente, quais melhor
satisfaçam suas necessidades e desejos deve ser o objetivo do bom administrador empresarial.
Quando este gestor se deparar com
trade-off
, entre os pontos de qualidade distantes,
compreenderá qual decisão tomar. Esta afirmação se sustenta porque este administrador, que
já sabe o que o seu cliente prefere e/ou pretere, em seus produtos/serviços, decidirá mais
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Qualidade percebida em serviços educacionais franqueados de língua inglesa
RPGE
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acertadamente em suas diretrizes a seguir, posto que esta decisão será baseada nos hábitos de
consumo dos seus clientes e muito bem conhecido pelo administrador.
A saber que, ainda segundo Simon (1979), não existe decisão certa ou acertada, existe
a decisão que melhor se encaixa e atende as necessidades naquele momento
(sociedade/cultura/
ethos
1
) daquela demanda (público-alvo), em que estes
clientes/consumidores estão inseridos. Então, o administrador que melhor conheça seus
clientes escolherá aquilo que melhor venha satisfazer estes clientes.
A decisão puramente racional
–
solução perfeita
–
é proposta de caminho árdua, e
quase intangível. Mesmo na decisão racional limitada
–
a solução satisfatória para o momento
–
existem vários obstáculos que prorrogam o seu alcance. Sin Oih Yu (2011, p. 23) fala sobre
decisão corporativa, e sobre a decisão na perspectiva da heurística empresarial, eis exposto o
que ele diz dobre o tema:
As pessoas se guiam por regras práticas ou modelos mentias ao tomar
decisões. [...] Essas estratégias que buscam simplificar o processo de tomada
de decisões são chamadas de heurística. [...] Por exemplo: quando avaliamos
um funcionário, podemos lembrar melhor dos eventos mais recentes, o que
pode não refletir no resultado geral do funcionário durante todo o período
que deveríamos avaliar.
O administrar, heuristicamente, deve ser pensado pelos gestores e funcionários de uma
empresa prestadora de serviços. Assim, estes prestadores de serviços entenderão que serviço
com qualidade não depende apenas de um único ponto, mas sim, da junção de vários aspectos
somados. Sabendo que esses modelos são arquétipos/caminhos curtos para se avaliar e
calcular, a chegada em determinado ponto de qualidade, considerado como satisfatório ou a
serem melhorados, na empresa. E, partindo da premissa de que em Serviços, a força motriz é
essencialmente humana; então, motivar os colaboradores para se perseguir um mesmo fim,
bem como, reconhecer o esforço deste trabalhador emprenhado na melhoria da qualidade do
serviço, é um excelente começo para implementação do
TQM
em serviços.
Não se esquivando ao fato de que ao administrador compte a decisão final (BRETAS
PEREIRAS, 2010). O administrador é quem bate o martelo quanto a possível qualidade
impressa em seus serviços. Ao administrador cabe gerir, e decidir, onde, quando alocar
recurso. É importante, para o empresário gestor de serviços, saber como publicizar seus
serviços, alocando-os corretamente. Ademais, identificar o que é atributo essencial e
1
ethos
–
termo derivada do grego que significa comportamento, caráter moral, costume; conjunto de hábitos
e/ou costumes fundamentais de um ser, de uma organização, de um povo, etc.; cultura/valores/ideias/crenças,
característicos de uma determinada coletividade, região ou atém mesmo de uma época.
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Germínio José da SILVA JÚNIOR
RPGE
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periférico, no produto/serviço se consubstancia em conhecimento estratégico para empresa e
principalmente
para o gestor das “decisões de cabeça”. Po
sto que estas informações
influenciarão em vários, senão em toda empresa/negócio. O gestor, deve realizar
investimentos na promoção de seus serviços norteado pelo entendimento de importância dos
seus clientes; a partir do que eles entendem como qualificado e de qualidade. Pautar a as suas
diretrizes estratégicas,
marquetendo
assim, o que for importante para o consumidor
–
não,
necessariamente, os pontos fortes da empresa
–
, mas, o que for considerado importantes para
o cliente deverá ser importantíssimo para empresa.
Considerações finais
Buscou-se, com este artigo, baseado na pesquisa de campo de Silva Junior (2018;
2021a), averiguar se a qualidade percebida e a satisfação do consumidor, consubstanciam com
os investimentos realizados em
Marketing
pela empresa, de acordo com a qualidade aferida
pelos gestores. Na pesquisa completa, dentre aspectos outras, são alumiadas algumas questões
como: i) o que motivava o cliente a escolher uma
franchising
educacional e não a
concorrente, ii) o que qualifica e satisfaz este cliente, iii) quais eram os itens/investimentos
“ganhadores de pedidos”
de qualidade e satisfação encontrados, pelo consumidor, nos
serviços educacionais recebidos, entre outros pontos e aspectos.
Começa-se traçando um perfil dos consumidores, segundo a pesquisa de Silva Junior
(2018; 2021a) com o intuito de se pensar quem é o consumidor destes serviços educacionais
franquiados, desvelando-se o seguinte i) a maior parte dos usuários conquistenses, de cursos
de inglês, é do gênero feminino, ii) ainda não completaram 20 anos de idade iii) não
concluíram o ensino médio, iv) apenas estudam e v) não trabalham. Assim, uma informação
importante, acerca deste consumidor final, veio à tona: vi) apenas estudam e não trabalham,
sendo sustentado por terceiros, mas, estes consumidores direto-finais dos serviços, apesar de
não serem os pagantes do curso, sofrem influência psicossocial, e influenciam os pagantes
quanto a escolha da franquia a cursar (SILVA JUNIOR, 2021a).
Ainda, analisando a satisfação subjetiva destes consumidores, se contrapondo aos e
investimentos por parte dos gestores, de acordo os resultados sobre a qualidade dos serviços
consumidos, percebeu-se que dois aspectos estavam desarmônicos entre estes. A) O
consumidor quer cursos menores, cursos mais específicos e com maior grau de interação
educacional e entretenimento, já B) gestor local, serve
um produto “enlatado”, posto de cima
para baixo que, dificilmente, conseguirá agradar maior parte de sua clientela e b) fazer as
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Qualidade percebida em serviços educacionais franqueados de língua inglesa
RPGE
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modificações necessárias para agradar ao público local, segundo os gestores, não é permitido
por conta do padrão que se dever ter uma franquia.
Ainda, discutindo os pontos A e B, identificou-se que as quatro competências basilares
a saber ler, saber escrever, saber falar, ouvir e conseguir compreender em inglês, ofertadas
como sendo o cerne do serviço educacional, são percebidas de maneiras diferentes e em níveis
de importância variados pelos consumidores finais dos serviços. Existem cursistas que não se
importam com as quatro habilidades ofertadas no serviço, para eles a primazia do serviço
deveria estar no aprendizado do falar e ao ouvir em língua inglesa, relegando para um outro
momento, ou atém mesmo para um segundo plano, as outras duas habilidades mencionadas.
Assim, mesmo sabendo das dificuldades dos gestores franqueados em modificar o
padrão
“
enlatado
”
, mas, para atender essa demanda dos consumidores, propõe-se a criação de
cursos mais curtos e céleres, focados na aquisição mais rápida dos saberes e centrado,
primeiramente, na habilidade do falar e do ouvir em inglês. Tomando pelo pressuposto de que
o cliente deve ser o centro de demanda do produto/serviço (GIANESI; CORRIA, 2007;
GARVIN, 1992; PALADINI, 1999; 2000). Sendo esta, já se compondo uma estratégia quanto
aos investimentos em
marketing
e divulgação pela franquia; divulgação de serviços/cursos
focados nas duas habilidades, por mais tempo de treino, e, menos tempo de curso.
Ainda, o consumidor final indicou que o método de ensino, a reputação da franquia, a
competência técnica e a confiança, entre outros aspectos,
são itens “ganhadores de pedidos”
(SILVA JUNIOR, 2018; 2021a). Estes consumidores sinalizaram que fatores subjetivos e
motivacionais como
socialização
e
status
são itens avaliados pelo rigor da qualidade
percebida por este consumerista. Nota-se, que o administrador não tem controle sobre a
“socialização”
1
, resultante de um efeito colateral, pela disponibilização dos seus serviços,
contudo, se é um fator positivo para seus negócios, mas, podem interferir quanto ao
“
status
”
positivo conferido ao estudante consumidor de serviços educacionais. Então, os gestores não
podem se omitir em pensar maneiras de aproveitar-se deste fator.
Ainda, se tratando de qualidade percebida e satisfação nesta pesquisa, pôde-se saber
alguns dos posicionamentos dos consumidores, de acordo com os
feedbacks
sobre este
assunto. Obteve-se
feedbacks
de desejo, conformidade, expetativa, agilidade, excelência em
qualidade, novidade e ludicidade, encorajamento e desafio, apreensão e cautela, prazer e
satisfação, apatia e contradição, organização e estética, custo e dispêndio, aulas de
1
Ver mais sobre esse tema em
Talking about human formation at the interface with identity and difference
de
Silva Junior e Barreto (2021), artigo que discute o propósito da formação educacional mercadológica, como um
treino para o mercado de trabalho, em detrimento de uma formação que proporcione socialização e subjetivação
dos indivíduos.
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Germínio José da SILVA JÚNIOR
RPGE
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Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. 00, e022080, jan./dez. 2022. e-ISSN: 1519-9029
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conversação, intercambio linguístico, socialização, afetividade, flexibilidade e insatisfação.
Sabe-se que o trabalho do gestor, para se alcançar a excelência em qualidade não é fácil,
entretanto, em um mercado de serviço tão genéricos e simulares, uma das alternativas para se
destacar, perante o público consumidor, é o investimento em qualidade e, consequentemente,
obtenção da satisfação pelo consumerista.
Conclui-se que, de acordo com os
feedbacks
recebido dos consumidores sobre a
qualidade percebida, de maneira geral, o consumidor entende como qualificado os serviços
investigados, tendo algumas ressalvas e incrementos de melhorias a serem implementados.
Ainda, os gestores franqueados têm pouca autonomia de implementar alterações nos métodos
didáticos e investimentos em qualidade dispersados pela franquia, pois, são serviços
“enlatados” restando a este competir por
diferencial no bom atendimento, no pronto atender
das necessidades individuais, na consistência do serviço, na competência disponibilizada, na
atmosfera desenvolvida.
Continuando nesta vertente de pensamento, e tentando resumir os estudos de Silva
Junior (2018; 2021a), afirma-se que I) maior parte dos consumidores chegaram até as
franquias pelo
marketing
boca-a-boca e não por publicidade e ou propaganda; II) os
consumidores prefere metodologias de aprendizados que foquem primeiro compreender e
falar em inglês, para depois, ler e escrever na língua; III) o administrador foca em suas
propagandas na oferta de serviços atrelando aspectos como i) ar-condicionado
–
climatização
em uma cidade fria como conquista não é atrativo
–
ii) oferecimento de estacionamento
veicular ao estudante
–
para o consumidor isso deve ser condição básica para se conseguir
estudar, e o administrador iii) não destaca em suas nos anúncios a metodologia flexíveis e
maleáveis voltada para conversação; IV) os consumidores consideram as franquia
pesquisadas, de maneira geral, como qualificada naquilo a que se propõe, posto que maior
parte deles indicariam a outrem o curso dali consumido.
Baseado na pesquisa de Silva Junior (2018; 2021a), alerta-se que caso este gestor
insista no investimento em
marketing
que sejam rotulados pelos clientes como
“desimportante”, ou o nicho me
rcadológico em que esta empresa atua considere
“desinteressante”, além de incorrer em obvio desperdício financeiro, poderá gerar o efeito
rebote, e a publicidade se tornar propaganda negativa contra a franquia. Posto que, bem pior
que um investimento sem retorno, é um investimento com retorno negativo a imagem da
empresa; lembrando que a imagem empresarial faz parte do
assets
intangíveis de qualquer
empresa, tanto diante de seus concorrentes quanto perante sua base de clientes. Terminando,
mas, não encerrando a discussão, recomenda-se a leitura na integra da pesquisa monográfica
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Qualidade percebida em serviços educacionais franqueados de língua inglesa
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ou ao menos de seus dados resumidos em artigo, com o intuito conhecer o contexto de
realização da pesquisa, bem como compreender circunstâncias e conjunturas de campo e
realização da pesquisa (SILVA JUNIOR, 2018; 2021).
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RPGE
–
Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. 00, e022080, jan./dez. 2022. e-ISSN: 1519-9029
DOI:
https://doi.org/10.22633/rpge.v26i00.16776
19
Como referenciar este artigo
SILVA JUNIOR, G. J. Qualidade percebida em serviços educacionais franqueados de língua
inglesa.
Revista on line de Política e Gestão Educacional
, Araraquara, v. 26, n. 00,
e022080, jan./dez. 2022. e-ISSN: 1519-9029. DOI:
https://doi.org/10.22633/rpge.v26i00.16776
Submetido em
:04/11/2021
Revisões requeridas em
: 20/12/2021
Aprovado em
: 21/02/2022
Publicado em
: 31/03/2022
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Perceived quality in English-speaking franchised educational services
RPGE
–
Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. 00, e022080, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 1519-9029
DOI:
https://doi.org/10.22633/rpge.v26i00.16776
1
PERCEIVED QUALITY IN ENGLISH-SPEAKING FRANCHISED EDUCATIONAL
SERVICES
QUALIDADE PERCEBIDA EM SERVIÇOS EDUCACIONAIS FRANQUEADOS DE
LÍNGUA INGLESA
CALIDAD PERCIBIDA EN LOS SERVICIOS EDUCATIVOS FRANQUICIADOS DE
IDIOMA EN INGLÉS
Germínio José da SILVA JÚNIOR
1
ABSTRACT
: This article wants to present discussions on management, allocation and
improvement of resources and investments in marketing made by English-language
educational franchises. Based on the quality perceptions of student consumers
–
and what
they want and qualify as a quality service
–
we want to discuss educational services/courses
that meet customer demand and satisfy them. This paper discusses terms and concepts such as
marketing (KOTLER; KELLER, 2019; Kotler, "KOTLER"; ARMSTRONG 1998; 2004),
services and satisfaction for perceived quality (GIANESI; RAN, 2007; GARVIN, 1992;
PALADINI, 2000) decision (SIMON, 1979; BRETAS PEREIRA, 1997; SIN OIH YU, 2011).
It seeks to confront what has been understand about by educational franchises as qualified and
quality and what is actually understood as qualified service and quality in the view of the final
consumer, the student.
KEYWORDS
: Marketing. English franchises. Perceived quality. Education as a servisse.
Decision.
RESUMO
: Este artigo se propõe a apresentar discussões sobre gestão, alocação e
aprimoramento de recursos e investimentos em marketing realizados pelas franquias
educacionais de língua inglesa. Com base nas percepções de qualidade dos consumidores
estudantes
–
e o que estes desejam e qualificam como um serviço de qualidade
–
quer-se
discutir sobre os serviços educacionais/cursos que atentam a demanda dos clientes e as
satisfaçam. Neste artigo debatem-se termos e conceitos como marketing (KOTLER; KELLER,
2019; KOTLER; ARMSTRONG 1998; 2004), serviços e satisfação pela qualidade percebida
(GIANESI; CORRIA, 2007; GARVIN, 1992; PALADINI, 2000) decisão (SIMON, 1979;
BRETAS PEREIRA, 1997; SIN OIH YU, 2011). Busca-se confrontar o que foi entendido e
publicizado por franquias educacionais como qualificado e de qualidade e o que de fato é
entendido como serviço qualificado e de qualidade na visão do consumidor final, o estudante.
PALAVRAS-CHAVE
: Marketing. Franquias de inglês. Qualidade percebida. Educação
como serviço. Decisão.
1
State University of Southwest Bahia (UESB), Vitória da Conquista
–
BA
–
Brazil. Master's Student at the
Graduate Program in Education
–
(PPGEd/UESB). ORCID: https://doi.org/10.22633/rpge.v26i00.16776. E-mail:
germiniojr@gmail.com
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Germínio José da SILVA JÚNIOR
RPGE
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2
RESUMEN
:
Este artículo tiene como objetivo presentar discusiones sobre la gestión,
asignación y mejora de los recursos y las inversiones en marketing realizadas por las
franquicias educativas de idioma en inglés. Basándonos en las percepciones de calidad de los
estudiantes consumidores, y lo que quieren y califican como un servicio de calidad, queremos
discutir los servicios / cursos educativos que satisfacen la demanda de los clientes y los
satisfacen. Este artículo discute términos y conceptos como marketing (KOTLER; KELLER,
2019; Kotler, "KOTLER"; ARMSTRONG 1998; 2004), servicios y satisfacción por la calidad
percibida (GIANESI; RAN, 2007; GARVIN, 1992; PALADINI, 2000) decisión (SIMON, 1979;
BRETAS PEREIRA, 1997; SIN OIH YU, 2011). Se busca confrontar lo que fue entendido y
publicitado por las franquicias educativas como calificado y de calidad y lo que de hecho se
entiende como servicio calificado y de calidad desde el punto de vista del consumidor final, el
estudiante.
PALABRAS CLAVE
: Marketing. Franquicias inglesas. Calidad percebida. Educación como
servicio. Decisión.
Introduction
Managing a prosperous, profitable and lasting business is synonymous with managing
to generate customer satisfaction for those who consume the products and/or services offered
by the company. This is a fact notoriously consolidated both by the administrative-empirical
business experience - seen in the daily practice of any company still alive and existing in this
fiercely competitive market that presents itself today - and by the consolidated academic-
administrative literature (GIANESI; CORRIA, 2007; GARVIN, 1992; PALADINI, 2000). As
a result of the mentioned arguments, this article proposes, from the exposure on the quality
perceived by consumers of franchised educational services - in the modality of acquisition of
a new language in English - to expose what these consumers received, from what these
consumers qualify as quality service, based on their own perceptions of qualified service -
which are of quality, efficient and effective for this service demand - compared to investments
in marketing made by franchises and/or by franchised administrators of these educational
services.
Based on the premise that when any company invests in advertising and propaganda, it
seeks to attract and, above all, retain a captive clientele to its products and/or services.
Generally, advertising products and, in the case of services, offering unique, qualified and
quality experiences, which will be "impossible" to be replicated by competing companies,
much less easily found on the market (SILVA JUNIOR, 2021b). To this end, the company
makes an investment in Marketing - advertising, propaganda, publicity, publicity - in order to
inform the future consumer, such benefits that he will enjoy, only with him, obviously,
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Perceived quality in English-speaking franchised educational services
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exclusively in that company, which are not even imagined, perhaps even cogitated a better
offer elsewhere but in your company
1
.
Along this line of reasoning, and based on the studies of
Total Quality Management
2
(
TQM
) realizados por Silva Junior (2018), baseados na pesquisa empírica sobre a percepção
de qualidade dos consumidores de serviços educacionais e publicação de artigo (SILVA
JUNIOR, 2021a), quer-se saber/verificar se os investimentos em marketing, para atrair o
consumidor, para esta franquia educacional em detrimento da outra concorrente,
consubstanciam ou não, com a percepção de serviço qualificado pelo consumidor que
adquiriu/recebeu tal serviço. Ainda, acrescenta-se a esta discussão pressupostos teóricos sobre
a tomada de decisão na gestão administrativa.
This article is based on the empirical research findings of Silva Junior (2018), which
are collected, analyzed, cited and addressed according to that research methodology. As a
field finding it is cited that, sometimes, the educational franchise manager makes massive
investments in publicizing his services, spending part of his resources - which are scarce and
finite -, marketing that which is not, or will not be "perceived with the same significance" by
customers; or even leverages and publicizes accessories of the service provision that are not
considered "essential", in the consumer's view. Highlighting, even, in their disclosures and
advertisements, features and or relative peculiarities of those services that are considered
"unimportant" in the view of the customer-consumer - according to the field findings of Silva
Junior, 2018. Therefore, sinning the franchisee administrator, in the management, allocation
and destination of administrative resources belonging to the account of non-current and
intangible assets, the accounting account marketing, thus wasting important and scarce
financial resources - especially if they are in the first five years of implementation of the
educational franchise.
Silva Junior (2018) also warns these franchise managers, based on his research, that
the provision of the service may not be enough, as to its effectiveness in fact, before the
consumer's taste. When the service, is marketed/sold by the franchises as something
wonderful and, disappointingly, received/perceived by the customer who supposedly acquired
the "bad experience" regarding learning a new language, this can be harmful, long term, to the
1
To deepen the discussion on the current market intensification in the article:
The on-demand urban mobility
application worker: recruitment, selection and decision
, which addresses the technological and social
changes, the lack of recruitment and selection in view of self-employment, the limited and insufficient labor
guarantee in labor exploitation, depersonalization, by an intangible application, without physical or legal
personality, which exempts him from responsibilities the employer among other themes and issues involving
modernity (SILVA JUNIOR, 2021b).
2
Term coined by quality researchers (SILVA JUNIOR, 2018).
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Germínio José da SILVA JÚNIOR
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financial-business health of that franchise. Par and step to this research (SILVA JUNIOR,
2018; 2021a) in the proposition of promoting debates and discussions regarding these
entangled relationships, briefly in this article, some questions are raised, as follows.
Has the manager invested in marketing in order to promote the differential items, as to
the offering of packages of services? Did the consumer get to the franchise offering services
by/through these ads/advertisements? And does the consumer consider important and
essential what was advertised and linked to the essential service by the marketing? As well as,
after receiving the service, how does the consumer evaluate the franchise and the service,
based on his/her own perception of quality? Was it a qualified, quality service as stated in the
attractive advertisement? Did the manager really invest in the "order-winning" items, or did
this go unnoticed, according to the evaluation made by the consumer customer?
In this article, then, it is desired to know and compare, thus, if these investments in
marketing, made by the franchises and or franchisees, influence and/or have repercussions on
the answers acquired in the field (SILVA JUNIOR, 2018; 2021) as to the educational services
considered as qualified and of quality by the consumer customers. It is reported that this
empirical research was based on a case study, or rather, it was a multi-case research,
conducted with consumer customers of franchises offering educational services: CCAA,
CNA, FISK, WIZARD, YAZIGI, YES; and with the respective managers of these franchises -
of course, the managers who, voluntarily, were willing to participate in the investigative
research, by means of a semi-structured chat/interview by conversation guidelines/routes
(SILVA JUNIOR, 2018).
Furthermore, it is announced that this field research was conducted in the city of
Vitória da Conquista, interior of the state of Bahia, in the aforementioned universe of
educational franchises as to consumers, but with the voluntary participation of only a few
samples of managers of these educational franchises in that locality. It is believed that some
franchised managers, fearing "spies" and/or that the researcher was an agent of another
franchise carrying out observation/research with the intention of proposing a benchmark for
the competition, did not want to, or were unwilling to, participate in the semi-structured
interview.
In summary, this article proposes to think, presenting/confronting what was advertised
by the company - or expressed in a purchase and sale/service rendering contract, or in
structured advertising campaigns, or even orally announced, at the moment of sale - and the
actual perception of the quality of the service rendered by the company compared to the
perception of the service received by this consumer customer. Having said that, it is
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Perceived quality in English-speaking franchised educational services
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understood that the quality proclaimed by the franchisee manager must be the same quality
perceived by the customer/consumer. Otherwise, the quality announced becomes a mere
expectation of quality, which in the future will be, in the consumer, frustrated; producing a
damaging effect that raises and increases, cubed, the frustration experienced by this consumer.
In this way, the beneficial effect, promised by marketing to the corporate image, to sales and
to the health and longevity of the company as a whole - positive corporate brand image,
present in the word-of-mouth of the clientele - besides not materializing, will bring a
negatively marketed effect.
When promises are made and not kept, the consumer's disappointment with the
company is much greater; making the investment, which was marketed, for the customer, as
misleading; negatively affecting the consumer's experience with the service when comparing
the promises of the contract with the reality of the services received. This generates
dissatisfaction and damage to the marketing most desired by any company, the effective,
effective, efficient and free word-of-mouth marketing (GIANESI; CORRIA, 2007). When the
rebound effect happens in some aspect of service delivery, for the customer, usually, this
dissatisfaction spreads unintentionally to the entire service received; the customer propagates
and announces his rancorous disappointment to relatives, friends, in social networks, and to
whoever has ears to hear; in a generalized negative way, the impact to the corporate image,
and to future new customers, is very harmful.
Not to cause dread in beginning administrators who want to join service franchises,
but, by way of illustration even, exemplifies how the lack of customer satisfaction are harmful
to corporate life and business, considering the mortality rate of small businesses, released by
the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE, 2018), between the years 2013 and
2018, in which 697.1 thousand companies started/opened business, other 762.9 thousand
closed their activities. Considering the balance sheet, between the same years - 2013 to 2018 -
presented by the Brazilian Micro and Small Business Support Service (SEBRAE, 2020) the
business mortality rate is equivalent to 29% of the companies in this period. These data do not
include the great
sui generis
recession caused by the Covid-19 pandemic, stemming from the
SarCov19 virus, since they reflect the closure of companies - based on economic assumptions
and other items, factors, and aspects - not discussed here.
While these aforementioned agencies state that more than half of the companies
created in this period closed their activities in less than 5 years, it should be emphasized that
customer satisfaction enables, provokes and promotes business longevity (GIANESI;
CORRIA, 2007; GARVIN, 1992). Whether by ignorance, in the etymological sense of the
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Germínio José da SILVA JÚNIOR
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term of ignorance on the part of administrators before the competition and their own clientele,
or by inexperience when implementing a new franchise, the fact is that many companies go to
death in the first years of constitution (SILVA JUNIOR, 2018).
So, in order to alert these managers about the importance of keeping customers
satisfied, as well as about the necessary and essential investments made in the marketing
account to promote their services, as well as to propose better investment practices for this
account - safeguarding the capital account, especially in the first years of the company's
implementation - it is that it is important to unveil this information, based on the empirical
research of Silva Junior (2018; 2021a) which I seek, briefly, to substantiate in this article.
Marketing, services, and quality
We will begin by describing, according to the published and consolidated academic
literature in the area of Administration, some examples, definitions and concepts, as to certain
terms developed in Silva Junior's research (2018; 2021) which will be cited and revisited in
this text. Here, it is intended to raise and propose understandings between the imbricated
concepts of Marketing and qualified Services and quality - more specifically the quality
perceived by the consumer, the student - without prejudice to concepts, definitions, and ideas,
which may, as a satellite, orbit around these main ideas and discussions presented here.
Marketing, among its many existing understandings, can be determined and defined
as: i) the activity-action, carried out by the company that manufactures products/offers
services, in order to enhance its image and brand, creating, maintaining or changing attitudes
and behaviors in consumers; ii) reorganization and/or repositioning of the brand, in the
imaginary of the consumer clients of certain products and/or services, in order to influence
them as to acquisition, use, or consumption; iii) leveraging and raising the image, before
customers, as to the company/brand, positively connecting the company to the consumer's
imaginary, positively impacting on their consumption habits as to a particular product or
specific service (KOTLER; KELLER, 2019).
Still, according to Kotler and Keller (2019), marketing also involves four basic
objectives: i) develop a strong and attractive brand positioning and image; ii) establish
attractive incentives for current and possible buyers or future users, of goods, as well as
brands and intangible services; iii) provide products and services in an efficient and attractive
way; iv) promote the values and brand image so that potential users become aware of its
utilities, advantages and differentiations before less attractive competitors.
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So, it is in this sense that marketing can also be characterized as guiding and
reinforcing favorable behaviors and perceptions about a company/brand. As well as
enhancing the corporate image positively portrayed by consumers to themselves and to their
social group. We also conclude that marketing allows us to conspire and promote an attractive
brand/product/service/company identity, influencing the consumers' acquisition of tangible
products and intangible goods. In summary, marketing can be considered as the power of
persuasion that the company impresses on the consumer, when/when the decision to consume
this product/service - sometimes more expensive - in detriment of that - cheaper and,
supposedly with the same quality - but, that was not settled in the imagetic portfolio of the
consumer by the manqueteada influence of this persuasive tool.
The concept of "
Services
" as well as marketing is also polysemic, however, in order to
promote better understanding, let's stick to Garvin's (1992) concept, which focuses on service
elements and not on the concept of service itself, emphasizing the great involvement and
influence that the consumer customer causes in such services; there is a great interaction of
the user/demander with the supplier/demander, according to some aspects:
[...] i) production and consumption are simultaneous [...], ii) the customer
defines interest, preference, demand, need, convenience [...], iii) production
does not hold objective information about its operations [...], iv) service has
a degree of variability [...], v) flexibility, context and adaptation need to be
contained in the process [...], vi) focus on effectiveness - the goal of service -
and then on efficiency - the process of service delivery. ...], v) flexibility,
context and adaptation need to be contained in the process [...], vi) focus on
effectiveness - service objective - and then on efficiency - service delivery
process. (GARVIN, 1992 apud SILVA JUNIOR, 2018, p. 34)
In service, it takes into account the quick adaptation to meet the customer's demands,
subjective analyses, and preferences. Since it does not have stock, in order to meet the
requirement of available quantity, supply must adapt to demand. Likewise, Paladini (2000),
dirges what he considered to be the main characteristics of service, as follows:
[...] i) are intangible [...], ii) there is no way to have stock [...], iii) the human
as a productive agent prevails [...], iv) has flexible operational goal [...]
according to demand [...], v) the focus should be on the value perceived by
the user [...] (PALADINI, 2000 apud SILVA JUNIOR, 2018 p. 35).
To discuss quality in services, it is necessary to discuss the concept of "quality"; to do
so, it is necessary to mention, among other important authors, W. Edward Deming (2003),
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precursor of the TQM movement. This was the author to whom we owe the definition of
quality as the reliability of products to the technical specifications that are assigned
(DEMING, 2003). For example, it can be said that a product is of quality, for Deming (2003),
when this product fulfills its function in the way the consumer wants. Similarly, a service has
quality if it meets or exceeds customer expectations, in relation to what they want. That said,
we present below, through Table 1, the necessary requirements for quality, according to the
author.
Table 1
–
Necessary requirements for quality according to Deming (2003)
1
Constant improvement of products and services;
2
Failures must be faced as a possibility for improvement;
3
Search for the integrity of product and process planning, (decrease resources with inspection);
4
Contracts can no longer be defined based on price, but on long and lasting relationships with
suppliers;
5
Search for quality improvement and cost reduction;
6
Instituir programa de treinamento e formação continuada;
7
Substitution of the term "supervision" for "leadership";
8
Organizational climate of comfort and trust;
9
Eliminate barriers between employees in the company;
10
Structural problems cannot be solved by workers alone;
11
Ending management based on work quotas;
12
Give employees pride in their work;
13
Statistical quality control at the operator level;
14
Involve all employees in the process of dialogue with business principles.
Source: Own elaboration based on Deming (2003)
Still, discussing the concepts and assumptions of Deming (2003), shown in Table 1, it
is noteworthy that for this author, even the failures must be seen as possibilities/potentialities
of constant and continuous improvement, since it is through the "mistakes" that one can
(re)evaluate what is not suitable to the corporate strategic planning and thus propose
improvements and possibilities of improvement.
Borrowing the logic about quality printed in the academic-administrative literature by
Deming (2003), when he stated that all employees should be involved in the process of
dialogue with the principles and business objectives, and that the manager needs to find
mechanisms that give their employees pride in being part of the team; transposing these
statements to services, with the necessary adjustments to this mode, it can be said that the
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Perceived quality in English-speaking franchised educational services
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employer needs to provide employees, especially those of services, pride in their work
(DEMING, 2003).
In addition, and not to close, we bring Joseph Juran apud Gomes (2004), another
classic as to definitions and developments on quality; he defined the quality of a product as
the suitability of the intended use, focusing on the customer, and their perceptions, as user of
the product. In other words, quality, for Juran, is the product - service - fulfilling what it
proposes. So, bringing this discussion to the provision of services, one can conclude that for a
service to be considered qualified and of quality, it needs to execute, with mastery, the entire
portfolio of elements that seduced its buyer, to acquire it, there at the beginning of the
purchase.
Quality and consumer customers' perceptions of quality
The academic-administrative theory suggests and points to the understanding of
quality embedded in the conception of quality perceived by the customer; thus, as being a
synonym of the perception of quality cited by the consumer; this influences the entire process
of quality measurement; and, therefore, should be the target of the organization's concern
(GIANESI; CORREIA, 2007). Even though the reality (the product/service) may be
satisfactory to a majority, if the customer is not satisfied with a single aspect - a color, a finish
on the product, or the way the employee looked at it, or a date when the service will be
delivered - the whole process of improving quality will be lost. From these debates and
perspectives that arise the ideas about the "true quality management"; it is found in the
measurement of quality apprehended/taken by the customer/consumer (NORMANN, 1993
apud GIANESI; CORREIA, 2007).
So, to heat up this debate, Paladini (2000), in the literary work Strategic Quality
Management, emphasizes that the receipt of a good or bad service, qualified by the customer-
consumer, is not linked to subjectivity, because everyone knows how to characterize
differentiating one from the other. The bad service is what it is, there's no way the customer
can confuse it. For example, a product/service may have good quality, even excellent quality,
according to the customer's perception, and he may not return to the store where he bought it
because of the bad customer service he received in the past.
Once this is explained and defined, we move on to the argument that quality has
several dimensions, as already evidenced here. And that these dimensions can be subjective. It
should be added that the quality measured by the customer, about the service provided, may
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come, directly, from the mood of this individual, in the act/moment of the purchase. At this
point, focus on the objective dimensions of the service to define what quality is.
Remembering that, according to Gianesi and Corrêia (2007), one of the factors that influence
the perception of a well-provided service, in this customer's view, among other factors, are:
reliability, responsibility, empathy, and tangible aspects - the same qualification aspects that
were captured in Silva Junior's (2018) field research.
Table 2
–
Quality
Criteria
Definition
Tangibility
Appearance of the physical evidences of the service (layout, employees,
equipment, classrooms, etc.)
Consistency
Absence of variability in service delivery;
Competence
Skill, technical ability (the greater the client's technical need, the greater the
supplier's search for competence - doctor, Ph.D. professor, etc.);
Speed of
Attendance
Perception of the waiting time by the customer to get what he wants, (usually
negative), unless, somehow, this time is for pleasure or leisure, or even that he understands
as important;
Atmosphere/
Service
Perception of the customer, during the process of providing the service,
personalized attention, courtesy, quality of classrooms, decoration of the
institution/school, organizational climate, and even the friendly atmosphere in the room
with colleagues/consumers of the same service;
Flexibility
Quick adaptation of the supplier to changes provoked by the client's
needs/desires, or even by the external demands of the market; flexibility in the class
project, like Wizard Flex, flexibility in the date, place, and means of providing the service,
virtual classes, for example, besides the supply of personalized service packages;
Credibility/
Security
Risk for the customer, when contracting a long-term service, to actually receive it
at the agreed time and in the contracted manner; service not provided on time or not
provided to the customer's satisfaction is one of the biggest risks for the customer in long-
term services;
Access
Easy contact and access to the service provider (physical location, media access -
app, phone, internet -, opening hours);
Cost
How much the consumer intends to pay, in money, for the service provided, also
including the time spent, the physical and intellectual effort employed, psychological wear
(typical of the acquisition of a new language).
Source: Own elaboration based on Gianesi and Correia (2007)
Assuming that vision is an important sense of the consumer customer, which guides
him in various aspects branded by advertising and propaganda, then tangibility and
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consistency will be the first to be involved in the product/service qualification. On the other
hand, if competence and credibility do not come first, it is on a par with this one, because it
refers to the rational side of the consumer at the moment of buying/contracting the service.
The perception of cost, also, goes along with the first placed in the consumer's mind, of
course not underestimating the speed of service, the atmosphere of service, flexibility and
access to the proposed service (GIANESI; CORRÊIA, 2007).
In view of this scenario, almost as an injunctive recipe for the service manager to be
guided by good practices, as well as to propose new and improved ways of offering services,
in order to keep his customers satisfied and captive to his enterprise and the services offered
there, is that the company is allowed to build a business longevity and a prosperous life,
according to its position in the imaginary portfolio of the consumer.
Marketing Investment and the Quality perceived by users
The quality of a product or service has many faces, but it must be guided, as a
fundamental orientation, to satisfy the consumers' needs (HARVEY apud GOMES, 2004).
The marketing strategy that the company must adopt is to define which dimensions of quality
to prioritize. Also, to consolidate the concept of
quality in service
, Gomes (2004 apud SILVA
JUNIOR, 2018, p. 37)
[...] service quality will result in the customer's perception compared to his
expectations from this service. [...] empathy [...] (feeling that the customer
received individual attention) [...], promptness [...] (speed, accuracy) [...],
assistance [...] (politeness, competence, communication) [...], tangible
qualities of the service [...].
Thus, according to Gianesi and Corrêia (2007), four factors may possibly influence
customer expectations to designate service quality as "good" or "bad": i) word-of-mouth
communication, ii) previous experience, iii) personal needs, iv) external communication. The
human being, who is a social being, does not go unscathed by the social-group influences
imputed to him; these points/criteria are seen by this service consumer when they go to make
their own trade-off
1
between competing companies; a moment in which the customer
highlights the company that wins his trust/buys from the many that exist in the market.
Thus, and then, word-of-mouth communication, previous experience, personal needs
and external communication, are factors that influence customer satisfaction, especially when
1
A conflict situation between different paths/choices.
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it comes to satisfaction in services. According to Kotler (1999) and Kotler and Armstrong
(1998; 2004) the value perceived by the customer is the result of the difference between the
total expected value and the total cost involved in the transaction. Valesca Persch Reichelt, in
her doctoral thesis, states that
[...] for all customers, choice is influenced by perceptions of value, which are
formed primarily by perceptions of quality, price, and convenience. These
perceptions tend to be relatively cognitive, objective and rational (for
example, there may be little discussion about the price of a product or its
objective attributes (RUST; ZEITHAML; LEMON, 2001, p. 19 apud
REICHELT, 2007, p. 47).
Hence, the manager needs his customers' satisfaction so that his business stays alive,
maintaining a coherence between profitability and business longevity. Knowing that every
investment must be allocated efficiently, effectively, and effectively; the manager, then, must
prioritize a productive marketing, which brings greater visibility, leverage, and corporate
profitability, not only for the company's coffers, but also for the brand's image, especially
before the consumer customer.
Deciding on Marketing Investments
According to Simon (1979), in his Limited Rationality Theory - limited by: a)
available information; b) individual cognition of each manager; c) time required for
imperative decision making and at the precise moment -, it is necessary that the manager
knows what his clients perceive as quality criteria, in the services offered by his company.
According to Simon (1979 apud BRETAS PEREIRA, 1997, p. 13), when talking about
decision making within the business organization, he infers the following:
Simon concluded that rationality depends on the context and is limited by it.
Therefore, behavior, even when viewed as rational, has many elements of
incongruence and never occurs in a predictable and ideal way.
The goal of a good business manager should be to be aware of and choose what are
quality requirements for the customer, which ones best satisfy their needs and desires. When
this manager is faced with trade-offs, between distant quality points, he will understand which
decision to make. This statement is supported because this manager, who already knows what
his customer prefers and/or prefers in his products/services, will decide more accurately in his
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guidelines to follow, since this decision will be based on the consumption habits of his
customers and well known by the manager.
Knowing that, also according to Simon (1979), there is no right or right decision, there
is the decision that best fits and meets the needs at that time (society/culture/ethos
1
) of that
demand (target audience), in which these clients/consumers are inserted. Then, the manager
who best knows his customers will choose that which best satisfies them.
The purely rational decision - the perfect solution - is an arduous and almost intangible
proposition. Even in the limited rational decision - the satisfactory solution for the moment -
there are several obstacles that prolong its reach. Sin Oih Yu (2011, p. 23) talks about
corporate decision, and about decision from the perspective of business heuristics, here is
what he says about the topic:
People guide themselves by practical rules or mental models when making
decisions. [...] These strategies that seek to simplify the decision-making
process are called heuristics. [...] For example: when we evaluate an
employee, we may remember the most recent events better, which may not
reflect on the employee's overall result during the entire period we were
supposed to evaluate.
Managing, heuristically, must be thought of by the managers and employees of a
service providing company. Thus, these service providers will understand that quality service
does not depend only on a single point, but rather, on the junction of several aspects added
together. Knowing that these models are archetypes/short paths to evaluate and calculate, the
arrival at a certain point of quality, considered as satisfactory or to be improved, in the
company. And, based on the premise that in services, the driving force is essentially human;
then, motivating employees to pursue the same end, as well as recognizing the effort of this
worker engaged in improving the quality of service, is an excellent start to implementing
TQM in services.
The fact that the manager is responsible for the final decision (Bretas Pereiros, 2010)
should not be forgotten. The manager is the one who hits the hammer as to the possible
quality printed in his services. The administrator is responsible for managing and deciding
where and when to allocate resources. It is important for the service manager to know how to
publicize his services, allocating them correctly. Furthermore, identifying what is essential
and peripheral attribute in the product/service is strategic knowledge for the company and
1
ethos
–
term derived from the Greek meaning behavior, moral character, custom; a set of fundamental habits
and/or customs of a being, an organization, a people, etc.; culture/values/ideas/beliefs, characteristic of a given
collectivity, region, or even a time.
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especially for the manager of the "head decisions". Since this information will influence
several, if not all, companies/businesses. The manager must make investments in the
promotion of his services guided by the understanding of the importance of his customers;
from what they understand as qualified and quality. Set your strategic guidelines, thus
marking what is important to the consumer - not necessarily the strengths of the company -,
but what is considered important to the customer should be very important to the company.
Final remarks
It was sought, with this article, based on the field research of Silva Junior (2018;
2021a), to ascertain whether the perceived quality and consumer satisfaction consubstantiate
with the investments made in Marketing by the company, according to the quality assessed by
managers. In the complete research, among other aspects, some questions are highlighted such
as: i) what motivated the customer to choose an educational franchise and not the competitor,
ii) what qualifies and satisfies this customer, iii) what were the "order winning"
items/investments in quality and satisfaction found, by the consumer, in the educational
services received, among other points and aspects.
We start by tracing a consumer profile, according to Silva Junior's research (2018;
2021a) in order to think who is the consumer of these franchised educational services,
revealing the following i) most of the Conquistense users of English courses are female, ii)
they are not yet 20 years old iii) they have not finished high school, iv) they only study and v)
they do not work. Thus, an important information about this final consumer came to light: vi)
they only study and do not work, being supported by third parties, but these direct-final
consumers of the services, despite not being the ones who pay for the course, suffer
psychosocial influence, and influence the payers as to the choice of the franchise to be
attended (SILVA JUNIOR, 2021a).
Still, analyzing the subjective satisfaction of these consumers, in contrast to the
investments made by the managers, according to the results about the quality of the services
consumed, it was noticed that two aspects were disharmonious among them. A) the consumer
wants smaller courses, more specific courses and with a higher degree of educational
interaction and entertainment, while B) the local manager, serves a "canned" product, put
from top to bottom that, hardly, will be able to please most of his clientele and b) make the
necessary changes to please the local public, according to the managers, is not allowed
because of the standard that a franchise should have.
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Perceived quality in English-speaking franchised educational services
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Additionally, discussing points A and B, it was found that the four basic skills of
reading, writing, speaking, listening and understanding in English, offered as the core of the
educational service, are perceived in different ways and at different levels of importance by
the final consumers of the services. There are course participants who do not care about the
four skills offered in the service; for them, the primacy of the service should be in learning to
speak and listen in English, relegating to another moment, or even to a second plan, the other
two skills mentioned.
Thus, even knowing the difficulties of the franchise managers in changing the
"canned" pattern, but in order to meet this consumer demand, we propose the creation of
shorter and quicker courses, focused on the faster acquisition of knowledge and centered, first
of all, on the ability of speaking and listening in English. Taking for granted that the client
must be the center of the product/service demand (GIANESI; CORRIA, 2007; GARVIN,
1992; PALADINI, 1999; 2000). This being the case, it is already a strategy regarding
investments in marketing and dissemination by the franchise; dissemination of
services/courses focused on the two skills, for more training time, and less course time.
Also, the final consumer indicated that the teaching method, the franchise's reputation,
technical competence, and trust, among other aspects, are "order-winning" items (SILVA
JUNIOR, 2018; 2021a). These consumers signaled that subjective and motivational factors
such as socialization and status are items evaluated by the rigor of the quality perceived by
this consumerist. It is noted, that the administrator has no control over the "socialization
”
1
,
resulting from a side effect, by making their services available, however, if it is a positive
factor for their business, but, they can interfere as to the positive "status" conferred to the
student consumer of educational services. So, managers cannot omit to think of ways to take
advantage of this factor.
Still, when it comes to perceived quality and satisfaction in this research, it was
possible to know some of the consumers' positions, according to the feedbacks on this subject.
We obtained feedbacks of desire, conformity, expectation, agility, excellence in quality,
novelty and playfulness, encouragement and challenge, apprehension and caution, pleasure
and satisfaction, apathy and contradiction, organization and aesthetics, cost and expense,
conversation classes, language exchange, socialization, affection, flexibility, and
dissatisfaction. It is known that the manager's job, in order to reach excellence in quality, is
1
See more on this topic in
Talking about human formation at the interface with identity and difference
by Silva
Junior and Barreto (2021), an article that discusses the purpose of market-oriented educational formation, as a
training for the labor market, to the detriment of a formation that provides socialization and subjectivation of
individuals.
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Germínio José da SILVA JÚNIOR
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not easy. However, in a market of such generic and simular services, one of the alternatives to
stand out before the consumer public is the investment in quality and, consequently, the
consumer's satisfaction.
We conclude that, according to the feedbacks received from consumers about the
perceived quality, in general, the consumer understands the investigated services as qualified,
having some reservations and incremental improvements to be implemented. Still, franchise
managers have little autonomy to implement changes in teaching methods and investments in
quality dispersed by the franchise, because they are "canned" services, leaving it to compete
for differential in the good service, in the prompt meeting of individual needs, in the
consistency of service, in the competence made available, in the developed atmosphere.
Continuing in this line of thought, and trying to summarize the studies of Silva Junior
(2018; 2021a), it is stated that I) most consumers came to the franchises through word-of-
mouth marketing and not through advertising and/or publicity; II) consumers prefer learning
methodologies that focus first on understanding and speaking English, and then on reading
and writing in the language; III) the administrator focuses in his advertisements on offering
services by linking aspects such as i) air-conditioning - air-conditioning in a cold city like
conquest is not attractive - ii) offering car parking to the student - to the consumer this should
be a basic condition to be able to study, and the administrator iii) does not highlight in his
advertisements the flexible and malleable methodology focused on conversation; IV)
consumers consider the surveyed franchises, in general, as qualified in what they propose to
do, since most of them would indicate to others the course taken there.
Based on Silva Junior's research (2018; 2021a), it is warned that if this manager insists
on investing in marketing that are labeled by customers as "unimportant", or the market niche
in which this company operates considers "uninteresting", besides incurring in obvious
financial waste, it may generate the rebound effect, and advertising becomes negative
advertising against the franchise. Considering that, much worse than an investment with no
return, is an investment with negative return to the company's image; remembering that the
corporate image is part of the intangible assets of any company, both before its competitors
and before its customer base. In conclusion, but not ending the discussion, it is recommended
to read the monographic research in full or at least its data summarized in an article, in order
to know the context in which the research was conducted, as well as to understand the
circumstances and conjunctures of the field and research realization (SILVA JUNIOR, 2018;
2021).
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Perceived quality in English-speaking franchised educational services
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:04/11/2021
Revisions required
: 20/12/2021
Approved
: 21/02/2022
Published
: 31/03/2022
Management of translations and versions: Editora Ibero-Americana de Educação