image/svg+xmlSobre a convivência como valor nas escolas públicas: Experiências formativas e de pesquisaRPGERevista on linede Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 3, e022090, jul. 2022.e-ISSN: 1519-9029DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.3.169501SOBRE A CONVIVÊNCIA COMO VALOR NAS ESCOLAS PÚBLICAS:EXPERIÊNCIAS FORMATIVAS E DE PESQUISASOBRE LA CONVIVENCIA COMO VALOR EN LAS ESCUELAS PÚBLICAS: EXPERIENCIAS FORMATIVAS Y DE INVESTIGACIÓNCOEXISTENCE AS A VALUE IN PUBLIC SCHOOLS:TRAINING AND RESEARCH EXPERIENCESMaria de Fátima Barbosa ABDALLA1Digo: O real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia (GUIMARÃES ROSA, 1994, p. 52).Tenho inúmeras razões para agradecer, de forma especial, à organizadora deste Dossiê pelo convite para contribuir com esta obra por meio deste prefácio. Também agradeço a todos os autores, que apresentaram suas reflexões sobre os problemas de convivência nas escolas públicas e que, de alguma forma, apontam para o significado de se construírem políticas públicas que garantam que esta temática seja vivenciada de modo efetivo na educação brasileira. Em primeiro lugar, posso lhes dizer que se trata de uma obra realizada por meio de intervenções e escritas plurais, que trazem a marca das relações de trabalho e de pesquisa frente à temática da convivência como valor nas escolas públicas. Marcas estas que foram sendo delineadas em tempos de incertezas traduzidas, de um lado, por um contexto pandêmico e por políticas neoliberais; e, de outro, pelas formas de resistência na garantia dos direitos sociais e de uma educação mais justa e inclusiva (ABDALLA, 2021; ARROYO, 2019; SANTOS, 2020). Como diria Guimarães Rosa (1994), o “real” foi se dispondo, para nós, “no meio da travessia”. E que travessia! Neste sentido, para ser bem mais precisa, é preciso explicitar que vivenciamos um processo permeado por implicações políticas, sociais, teóricas, metodológicas e, principalmente, afetivas. Processo que resultou em saberes teóricos e práticos, que puderam ser traduzidos em experiências formativas e de pesquisa.1Universidade Católica de Santos (UNISANTOS), Santos SP Brasil. Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação. Doutorado em Educação. ORCID: https://orcid.org/0000-0001-8290-959X. E-mail: mfabdalla@uol.com.br
image/svg+xmlMaria de Fátima Barbosa ABDALLARPGERevista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 3, e022090, jul. 2022.e-ISSN: 1519-9029DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.3.169502Dentre os saberes teóricos e práticos, muitos dos textos aqui desenvolvidos foram construídos a partir do projeto de pesquisa intitulado “A Convivência como valor nas escolas públicas: implantação de um Sistema de Apoio entre Iguais”, coordenado por Luciene Tognetta (2022) e com participação efetiva dos membros e parceiros do GEPEM Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Moral. Também, este Projeto foi financiado pela Fundação Itaú Social/FIS e pela Fundação Carlos Chagas/FCC conforme um edital de pesquisa. Além disso, neste conjunto de textos, há a presença de outros autores nacionais e internacionais que vêm contribuindo, já há algum tempo, com estudos e pesquisas em torno da temática aqui proposta.Seja como for, uma coisa é certa: foi possível experimentar o desenrolar deste projeto de pesquisa e sentir, de perto, a vontade coletiva de todos os envolvidos na direção de impulsioná-lo por meio dos desejos e ações,que refletiam, sobretudo, a necessidade de organizar e implementar espaços e/ou procedimentos de intervenção e prevenção aos problemas de convivência. Tratou-se, assim, de um trabalho de conscientização, porque se teve por meta, como diria Paulo Freire (1997, p. 122), a luta por “[...] um ato de intervenção no mundo”. E, nesta perspectiva, foi possível, também, aprender a “[...]construir, reconstruir, constatar para mudar, o que não se faz sem abertura ao risco e à aventura do espírito” (FREIRE, 1997, p. 77, grifo do autor). Com efeito, foram experiências formativas e de pesquisa que problematizaram algumas questões-chave, indicando possibilidades e/ou limites de um trabalho coletivo e colaborativo como este. Dentre as possibilidades, anuncio um conjunto de aspectos positivos que, a meu ver, apontam para um processo de formação e de pesquisa, por meio das intenções e ações propostas, das relações interpessoais, que foram se fortalecendo entre os envolvidos, e da construção de uma rede de experiências formativas e de conhecimentos.Quanto às intenções e ações propostas, destaco que as elas giravam em torno de se (re) construir um plano para a convivência e/ou uma cyberconvivência respeitosa, a fim de que se pudesse articular, de fato, a escola, a família e a rede de proteção em uma mesma direção: promover a convivência ética, democrática e a prevenção da violência nos contextos escolares (TOGNETTA, 2022).É importante acentuar o quanto o desenvolvimento deste Projeto foi imbuído de relações interpessoais, que se concretizaram em relações afetivas, de cooperação e solidariedade e se constituíram em vínculos em defesa de um mundo mais justo e apaixonado. Vínculos estes que foram se fortalecendo nos “n” encontros de formação e de pesquisa que foram realizados, no âmbito do GEPEM, das Escolas envolvidas, assim como nas Diretorias Regionais e na
image/svg+xmlSobre a convivência como valor nas escolas públicas: Experiências formativas e de pesquisaRPGERevista on linede Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 3, e022090, jul. 2022.e-ISSN: 1519-9029DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.3.169503Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Encontros que se estenderam de forma presencial e, depois da pandemia, de modo virtual; e que acabaram por incluir supervisores, gestores, professores e estudantes da rede estadual pública. Com o passar do tempo, também foram se engajando professores, tutores e estudantes da rede privada de várias regiões brasileiras por meio das Equipes de Ajuda, que também “abraçaram” esta proposta. Além disso, tiveram presença nesse processo de formação e de pesquisa alguns atores da rede de proteção de diferentes órgãos, tais como: Conselho Tutelar, Ministério Público, Assistência Social e Saúde. Essas relações geraram (e geram) um campo de significados e de espaçosocial de pertencimento.Nesta direção, é importante entender, como afirma Gimeno Sacristán (2002, p. 128), que as relações afetivassão sempre traduzidas na “forma mais elementar de estar presente no outro, de ser reconhecido por ser a pessoa que se é [...]”. As relações de cooperaçãotambém podem ser compreendidas como uma outra modalidade de sociabilidade, em que os sujeitos mantêm vínculos e “se identificam pessoalmente entre si e se reconhecem como possuidores de determinadas qualidades para alcançar certos objetivos ou valores compartilhados pelos cooperadores” (GIMENO SACRISTÁN, 2002, p. 131). E as relações de solidariedadepartem, ainda, de acordo com o autor, “do reconhecimento de que certas necessidades, qualidades ou condições do outro podem ser satisfeitas ou melhoradas com as contribuições de quem se solidariza” (p. 132). Posso destacar, assim, que essas relações fortaleceram não só a participação dos sujeitos envolvidos, mas aprofundaram, sobretudo, a sua formação, ao colocar em pauta um campode significados na construção de uma rede de relações. Chamo aqui a atenção para a construção de uma rede, pois foi possível não só integrar e acolher diferentes atores/agentes para refletir sobre a convivência como valor nas escolas públicas, mas, em especial, introduzir e discutir modos de agir necessários, para que este tema pudesse ser uma condição para a educação brasileira como aponta o primeiro artigo.Estamos, assim, considerando que se trata de uma rede, entendendo, junto com Canário (2003), que uma rede se forma, quando contempla questões de caráter funcional, de inovação e de formação. Nesta perspectiva, o autor explicita que é preciso posicionar-se com “um triplo ponto de vista” a este respeito, considerando: “o ponto de vista da funcionalidade,o ponto de vista da inovação e o ponto de vista da formação” (CANÁRIO, 2003, p. 135).
image/svg+xmlMaria de Fátima Barbosa ABDALLARPGERevista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 3, e022090, jul. 2022.e-ISSN: 1519-9029DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.3.169504Ao analisar o percurso da pesquisa desenvolvida, também entendo que ela contemplou a formação de uma redede intenções, ações e relações interpessoais entre diferentes grupos e/ou instituições, porque:1º Sob o ponto de vista da funcionalidadefoi possível observar que os objetivos propostos e as ações anunciadas já indicavam algumas funções, tais como: organizar espaços de formação, materiais de apoio, promover a integração da escola com os demais órgãos integrantes da rede protetiva e orientar a implementação de procedimentos de intervenção e prevenção aos problemas de convivência; 2º Sob o ponto de vista da inovação-à medida em que se oportunizavam condições pedagógicas e de trabalho, mesmo em tempos pandêmicos, também foram mobilizados os sujeitos envolvidos para ressignificassem seus saberes e práticas, fazendo “[...] dos projetos de vida seus próprios trajetos ao mesmo tempo em que transformam seus trajetos em projetos de ação e de formação” (ABDALLA, 2015, p. 225-226). Em outras palavras: observamos que os gestores e professores das escolas envolvidas puderam promover práticas pedagógicas mais inovadoras na condução de suas “intervenções, decisões e processos”,conforme aponta Carbonell Sebarroja (2001, p. 17). E isso ocorreu ao replicarem, nas diferentes escolas, as propostas discutidas nos seminários formativos, nos cursos de formação e, mesmo, em outros eventos (ou lives) que tiveram oportunidade de participar; 3º Sob o ponto de vista da formaçãoquando se pensou no processo de formação para apoiar as mudanças desejadas e necessárias, a fim de se colocar em questão a convivência e/ou a cyberconvivência e os demais temas daí decorrentes, este processo revelou um pouco do resultado do jogo das relações sociais e profissionais dos agentes/atores envolvidos, em um sentimento de pertença, que formou a identidade deste Projeto e dos sujeitos que o integraram. Identidades que foram sendo (re) construídas pela participação coletiva e colaborativa dos diferentes sujeitos, e que puderam socializar saberes, em seus diferentes espaços de atuação, dando um corpus a esta rede de formação e de conhecimentos. Ainda no âmbito da formação, reconhecemos também que as opções teórico-metodológicas, adotadas na condução deste Projeto, estão apoiadas em princípios construtivistas e na abordagem metodológica da pesquisa-ação e podem ser analisadas ao percorrer cada um dos textos aqui anunciados. Por outro lado, é preciso destacar que este processo de formação e de aprendizagem foram sempre na perspectiva de se fazer deste exercício de trabalho um objeto de reflexão e pesquisae uma experiência. O que implicou, efetivamente, uma formação voltada para a sensibilização, para o domínio de conteúdos e para
image/svg+xmlSobre a convivência como valor nas escolas públicas: Experiências formativas e de pesquisaRPGERevista on linede Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 3, e022090, jul. 2022.e-ISSN: 1519-9029DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.3.169505as trocas de experiências, que possibilitaram discutir dados teórico-práticos, em especial, ao se colocar em pauta o contexto escolar e os problemas que aí ocorrem, assim como as formas possíveis de superá-los. Nesta perspectiva, acentuou-se a relação entre a pesquisa e a ação, ou seja, a forma como essa articulação estava se processando, ressignificando saberes, criando circuitos, estabelecendo diálogos “[...] entre profissionais e instituições que permitam a circulação de problemas e deestratégias de soluções” (CANÁRIO, 2003, p. 136).Diante desses aspectos positivos, que indicam as muitas possibilidades de experiências formativas e de pesquisa que foram desenvolvidas, também se poderiam assinalar alguns limites e/ou desafios do percurso e de como foram pensadas as estratégias de superação. Dessa forma, por conta da pandemia, quando tivemos um isolamento social, foi necessário mudar a rota da pesquisa, porque as escolas tiveram que fechar suas portas e professores e alunos tiveram que enfrentar os desafios do ensino remoto, como também indicam os autores em diferentes textos aqui apresentados. Neste sentido, foi preciso superar alguns obstáculos pelo caminho, tais como: 1º a mudança das políticas no interior da Secretaria de Educação de São Paulo e as alterações no Programa “Conviva”, conforme destaca um dos artigos; 2º a desistência de um dos polos devido, também, aos problemas políticos e à intensificação dos trabalhos, fazendo com que a pesquisa continuasse a se desenvolver somente em duas Diretorias Regionais de Ensino, e; 3º a reorganização da retomada, com a elaboração de um novo diagnóstico, para enfrentar, de um lado, os problemas de sofrimento emocional, as cyberagressões e as violências sofridas por crianças e adolescentes; e, de outro, as necessidades de formação para docentes e gestores, tendo em vista esta nova realidade (TOGNETTA, 2022). Desse modo, foi preciso pensar, coletivamente, nas necessidades como perspectivas de mudança e formas propositivas de resistência, para transpor os obstáculos enfrentados pelo cotidiano escolar nesses tempos tão difíceis. E, neste enfrentamento, algumas das questões-chave do percurso deste Projeto são problematizadas por meio dos resultados apresentados em cada um dos textos. Resultados estes que se expressam no significado de se garantir direitos às crianças e adolescentes, por meio de programas que, efetivamente, possam promover a melhoria do clima relacional e de segurança nas escolas.Também há um outro lado importante a se considerar e que diz respeito à formação de professores, quando se tem em mente promover a convivência ética e prevenir a violência na Escola. Neste sentido, os resultados indicados reforçam que uma das tarefas da escola é o de abrir espaços para que se promova um ambiente de trabalho cooperativo e colaborativo, que
image/svg+xmlMaria de Fátima Barbosa ABDALLARPGERevista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 3, e022090, jul. 2022.e-ISSN: 1519-9029DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.3.169506fomente formas de diálogo, participação e de reflexão sobre a convivência entre os atores da Escola.Ainda, outra vertente de resultados está associada à temática do sofrimento emocional em crianças e adolescentes, em especial, devido ao contexto pandêmico e ao isolamento social daí decorrente. A partir das análises realizadas, os artigos referentes a este tema apontam para a urgência de ações que possam solucionar problemas relacionados ao medo, à ansiedade, à solidão e até à automutilação, e ainda assinalam a importância de se proporcionar formas assertivas de resolução de conflitos e de manifestação de sentimentos desses estudantes. Por outro lado, também reforçam a necessidade dos atores escolares se aterempara algumas diferenças significativas relacionadas às questões de gênero e de origem étnico-racial.Além disso, será necessário, como aponta um dos textos, que se tenha um olhar específico para a convivência entre adolescentes nos ambientes virtuais, tendo em vista os problemas relacionados à cyberconvivência e à cyberagressão. E, nesta perspectiva, o artigo destaca a necessidade de se analisar como se dão as interações virtuais e como estes adolescentes vêm experimentando a dor e o sofrimento nestas formas de convivência.No enfrentamento desses problemas de convivência, também há resultados de pesquisas que colocam em pauta, por exemplo, o significado da empatia nas relações interpessoais. Neste sentido, estes resultados oportunizam reflexões sobre como os próprios estudantes podem se sensibilizar com o sentimento de seus colegas, quando se abrem espaços de convivência escolar.Por tudo isso, considero que é preciso, como já assinalou Gimeno Sacristán (1999), que se amplie a base social de apoio à educação pública e à escola pública, porque seu projeto se fundamenta nos princípios da democratização real do acesso e permanência de todos/as à educação. Nesta direção, insisto que a temática da convivência é imprescindível, porque ela contribui para fortaleceros laços de solidariedade tão necessários nos contextos escolares de hoje. Entretanto, é preciso que haja políticas públicas que cheguem às escolas e que seus atores/agentes possam também se comprometer para levar adiante este tema, alterando, se necessário, o próprio currículo escolar e/ou os modos de intervir na realidade escolar.Por fim, pelas razões aqui expostas, cumprimento, novamente, a organizadora e os autores pela relevância e qualidade dos textos, que tratam de uma temática tão importante e necessária para nossas reflexões. Desejo aos leitores e às leitoras, que tirem o melhor e necessário proveito das ideias desenvolvidas, no sentido de apreender as diferentes abordagens aqui apresentadas, que constituem possibilidades para novas experiências formativas e outras pesquisas. Entretanto, espero, ainda, que possam ter um olhar não só para o tratamento teórico-
image/svg+xmlSobre a convivência como valor nas escolas públicas: Experiências formativas e de pesquisaRPGERevista on linede Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 3, e022090, jul. 2022.e-ISSN: 1519-9029DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.3.169507prático que os autores deram aos seus textos, mas, sobretudo, para a sensibilidade que a temática da convivência nos remete. E, neste sentido, insiro as palavras de Carlos Drummond de Andrade (2002, p. 1256), quando nos deixou este breve lembretepoético:Se procurar bem, você acaba encontrando.Não a explicação (duvidosa) da vida,Mas a poesia (inexplicável) da vida.Por fim, considerando estes tempos de complexas mudanças sociais, políticas e culturais, e sem abrir mão do rigor, da seriedade e de uma reflexão crítica a respeito dos textos aqui desenvolvidos, espero que todos/as possam se entregar à leitura, também, com sensibilidade e esperanças. Esperanças, para que possamos encontrar, como nos diz Drummond de Andrade, “a poesia (inexplicável) da vida”, a fim de que acreditemos ser possível lutar em defesa de uma Educação mais justa, que reconheça o pluralismo de ideias, o diálogo, a tolerância, a ética pedagógica, e, sobretudo, a convivência como valor nas escolas públicas. Que todas/os tenham uma boa leitura!REFERÊNCIASABDALLA, M. F. B. Saberes da docência: Definindo pistas para inovar as práticas pedagógicas. Rev. Educ. PUC-Camp., Campinas, v. 20, n. 3, p. 215-227, set./dez. 2015. Disponível em: https://seer.sis.puc-campinas.edu.br/reveducacao/article/view/2909. Acesso em: 22 jun. 2021.ABDALLA, M. F. B. Relações de incerteza e exclusão: É possível pensar em estratégias para a educação em tempos de pandemia? Olhar de professor, Ponta Grossa, v. 24, p. 1-10, e-15972.048, 2021. Disponível em: https://revistas2.uepg.br/index.php/olhardeprofessor. Acesso em: 15 jan. 2022.ARROYO, M. G. Vidas ameaçadas: Exigências-respostas éticas da educação e da docência. Petrópolis: Vozes, 2019.CANÁRIO, R. Formação e mudança no campo da saúde. In: CANÁRIO, R. (org.). Formação e situações de trabalho. Porto: Porto Editora, 2003.CARBONELL SEBARROJA, J. La aventura de innovar el cambio en la escuela. Madrid: Ediciones Morata S.L., 2001.DRUMMOND DE ANDRADE, C. Poesia Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002.FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
image/svg+xmlMaria de Fátima Barbosa ABDALLARPGERevista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 3, e022090, jul. 2022.e-ISSN: 1519-9029DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.3.169508GIMENO SACRISTÁN, J. Poderes instáveis em Educação. Tradução: Beatriz Affonso Neves. Porto Alegre: ArtMed, 1999.GIMENO SACRISTÁN, J. Educar e conviver na cultura global: As exigências da cidadania. Tradução: Ernani Rosa. Porto Alegre: ArtMed,2002.GUIMARÃES ROSA, J. Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.SANTOS, B. S. A cruel pedagogia do vírus. Coimbra: Edições Almedina, 2020.TOGNETTA, L. R. P. (coord.). A Convivência como Valor nas Escolas Públicas: a implantação de um Sistema de Apoio entre Iguais. 1. ed. Americana: Editora Adonis, 2022. Disponível em: https://www.somoscontraobullying.com.br/convivencia-na-escola-publica. Acesso em: 13 jun. 2022.Como referenciar este artigoABDALLA, M. F. B. Sobre a convivência como valor nas escolas públicas: Experiências formativas e de pesquisa. Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 3, e022090, jul. 2022. e-ISSN:1519-9029. DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.3.16950Submetidoem: 15/11/2021Revisões requeridas: 20/02/2022Aprovado em: 19/05/2022Publicado em: 01/07/2022
image/svg+xmlCoexistence as a value in public schools: Training and research experiencesRPGERevista on linede Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 3, e022090, July 2022.e-ISSN: 1519-9029DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.3.169501COEXISTENCE AS A VALUE IN PUBLIC SCHOOLS:TRAINING AND RESEARCH EXPERIENCESSOBRE A CONVIVÊNCIA COMO VALOR NAS ESCOLAS PÚBLICAS:EXPERIÊNCIAS FORMATIVAS E DE PESQUISASOBRE LA CONVIVENCIA COMO VALOR EN LAS ESCUELAS PÚBLICAS: EXPERIENCIAS FORMATIVAS Y DE INVESTIGACIÓNMaria de Fátima Barbosa ABDALLA1I say: The real is not in the departure or in the arrival: it is ready for us in the middle of the crossing (GUIMARÃES ROSA, 1994, p. 52, our translation).I have many reasons to thank, in a special way, the organizer of this Dossier for the invitation to contribute to this work through this preface. I also thank all the authors who presented their reflections on the problems of coexistence in public schools and who, in some way, point to the meaning of building public policies that guarantee that this theme is effectively experienced in Brazilian education.In the first place, I can tell you that it is a work carried out through interventions and plural writings, which bear the mark of work and research relationships in the face of the theme of coexistence as a value in public schools. These marks were outlined in times of uncertainty translated, on the one hand, by a pandemic context and neoliberal policies; and, on the other hand,by the forms of resistance in guaranteeing social rights and a fairer and more inclusive education (ABDALLA, 2021; ARROYO, 2019; SANTOS, 2020).As Guimarães Rosa (1994) would say, the “real” was becoming available, for us, “in the middle of the crossing”.And what a crossing! In this sense, to be much more precise, it is necessary to explain that we are experiencing a process permeated by political, social, theoretical, methodological and, mainly, affective implications. Process that resulted in theoretical and practical knowledge, which could be translated into training and research experiences.1Catholic University of Santos (UNISANTOS), Santos SP Brazil. Professor of the Graduate Program in Education. Doctorate in Education. ORCID: https://orcid.org/0000-0001-8290-959X. E-mail: mfabdalla@uol.com.br
image/svg+xmlMaria de Fátima Barbosa ABDALLARPGERevista on linede Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 3, e022090, July 2022.e-ISSN: 1519-9029DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.3.169502Among the theoretical and practical knowledge, many of the texts developed here were built from the research project entitled "Coexistence as a value in public schools: implementation of a Support System among Equals", coordinated by Luciene Tognetta (2022) and with participation of the members and partners of GEPEM Group of Studies and Research in Moral Education. Also, this Project was financed by Fundação Itaú Social/FIS and Fundação Carlos Chagas/FCC according to a research notice. In addition, in this set of texts, there is the presence of other national and international authors who have been contributing, for some time, with studies and research around the theme proposed here.Be that as it may, one thing is certain: it was possible to experience the development of this research project and feel, up close, the collective will of all those involved in the direction of pushing it forward through desires and actions, which reflected, above all, the need to organize and implement spaces and/or proceduresfor intervention and prevention of coexistence problems. It was, therefore, a work of awareness, because the goal, as Paulo Freire (1997, p. 122) would say, was the struggle for “[...] an act of intervention in the world”. And, in this perspective, it wasalso possible to learn to “[...] build, rebuild, verify in order to change, which cannot be done without being open to risk and the adventure of the spirit” (FREIRE, 1997, p. 77, author's emphasis).Indeed, they were formative and research experiences that problematized some key questions, indicating possibilities and/or limits of a collective and collaborative work like this. Among the possibilities, I announce a set of positive aspects that, in my view, point to a training and research process, through the proposed intentions and actions, interpersonal relationships, which were strengthened between those involved, and the construction of a network of formative experiences and knowledge.As for the proposed intentions and actions, I emphasize that they revolved around (re)building a plan for coexistence and/or a respectful cyber-coexistence, so that the school, the family and the community could actually be articulated. protection network in the same direction: promoting ethical, democratic coexistence and the prevention of violence in school contexts (TOGNETTA, 2022).It is important to emphasize how much the development of this Project was imbued with interpersonal relationships, which were materialized in affective relationships, cooperation and solidarity and constituted in bonds in defense of a more just and passionate world. These bonds were strengthened in the numerous training and research meetings that were held, within the scope of the GEPEM, of the schools involved, as well as in the Regional Directorates and in
image/svg+xmlCoexistence as a value in public schools: Training and research experiencesRPGERevista on linede Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 3, e022090, July 2022.e-ISSN: 1519-9029DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.3.169503the Secretary of Education of the State of São Paulo. Meetings that were extended in person and, after the pandemic, in a virtual way; and that ended up including supervisors, managers, teachers and students from the public state network. Over time, teachers, tutors and students from the private network from several Brazilian regions were also engaged through the Help Teams, which also “embraced” this proposal. In addition, some actors from the protection network of different bodies were present in this training and research process, such as: Guardianship Council, Public Ministry, Social Assistance and Health. These relationships generated (and generate) a field of meanings and a social space of belonging.In this direction, it is important tounderstand, as stated by Gimeno Sacristán (2002, p. 128), that affective relationshipsare always translated into the “most elementary way of being present in the other, of being recognized for being the person one is [.. .]”. Cooperation relationshipscan also be understood as another modality of sociability, in which subjects maintain bonds and “personally identify with each other and recognize themselves as possessing certain qualities to achieve certain objectives or values shared by the cooperators” (GIMENO SACRISTÁN, 2002, p. 131). And solidarity relationshipsalso start, according to the author, “from the recognition that certain needs, qualities or conditions of the other can be satisfied or improved with the contributions of those who show solidarity” (p. 132).). I can highlight, therefore, that these relationships not only strengthened the participation of the subjects involved, but also deepened, above all, their formation, by putting on the agenda a field of meanings in the construction of a network of relationships. I call attention here to the construction of a network, as it was possible not only to integrate and welcome different actors/agents to reflect on coexistence as a value in public schools, but, in particular, to introduce and discussnecessary ways of acting, so that this theme could be a condition for Brazilian education as the first article points out.We are, therefore, considering that it is a network, understanding, along with Canário (2003), that a network is formed when it contemplates issues of a functional, innovation and training nature. In this perspective, the author explains that it is necessary to position oneself with “a triple point of view” in this regard, considering: “the point of view of functionality, the point of view of innovation and the point of view of training” (CANÁRIO , 2003, p. 135).When analyzing the course of the research developed, I also understand that it contemplated the formation of a networkof intentions, actions and interpersonal relationships between different groups and/or institutions, because:
image/svg+xmlMaria de Fátima Barbosa ABDALLARPGERevista on linede Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 3, e022090, July 2022.e-ISSN: 1519-9029DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.3.1695041st From the point of view of functionality-it was possible to observe that the proposed objectives and the announced actions already indicated some functions, such as: organizing training spaces, support materials, promoting the integration of the school with the other bodies that are part of the protective network and guide the implementation of intervention procedures and prevention of coexistence problems;2nd From the point of view of innovation-as pedagogical and working conditions were provided, even in pandemic times, the subjects involved were also mobilized to re-signify their knowledge and practices, making "[...] their own paths while transforming their paths into action and training projects” (ABDALLA, 2015, p. 225-226). In other words: we observed that the managers and teachers of the schools involved were able to promote more innovative pedagogical practices in the conduct of their “interventions, decisions and processes”, as Carbonell Sebarroja (2001, p. 17) points out. And this happened when they replicated, in the different schools, the proposals discussed in the training seminars, in the training courses and even in other events (or lives) that they had the opportunity to participate.;3rd From the point of view of trainingwhen thinking about the training process to support the desired and necessary changes, in order to question coexistence and/or cyber-coexistence and other issues arising therefrom, this process revealed a little the result of the game of social and professional relationships of the agents/actors involved, in a sense of belonging, which formed the identity of this Project and the subjects that integrated it. Identities that were (re) constructed by the collective and collaborative participation of different subjects, and that were able to socialize knowledge, in their different spaces of action, giving a corpus to this network of training and knowledge. Still within the scope of training, we also recognize that the theoretical-methodological options adopted in the conduct of this Project are supported by constructivist principles and the methodological approach of action research and can be analyzed by going through each of the texts announced here. On the other hand, it is necessary to emphasize that this process of formation and learning was always in the perspective of making this work exercise an object of reflection and researchand an experience. This effectively implied training aimed at raising awareness, mastering content and exchanging experiences, which made it possible to discuss theoretical-practical data, especially when considering the school context and the problems that occur there. , as well as possible ways to overcome them. In this perspective, the relationship between researchand actionwas emphasized, that is, the way in which this articulation was being processed, resignifying knowledge, creating circuits, establishing dialogues “[...] between
image/svg+xmlCoexistence as a value in public schools: Training and research experiencesRPGERevista on linede Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 3, e022090, July 2022.e-ISSN: 1519-9029DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.3.169505professionals and institutions that allow the circulation of knowledge. problems and solution strategies” (CANÁRIO, 2003, p. 136).In view of these positive aspects, which indicate the many possibilities of training and research experiences that were developed, some limits and/or challenges could also be pointed out along the way and how strategies to overcome them were conceived. In this way, because of the pandemic, when we had social isolation, it was necessary to change the research route, because schools had to close their doors and teachers and students had to face the challenges of remote teaching, as the authors also indicate in different texts presented here. In this sense, it was necessary to overcome some obstacles along the way, such as: 1st the change in policies within the São Paulo Department of Education and changes in the “Conviva” Program, as highlighted in one of the articles; 2nd the withdrawal of one of the poles also due to political problems and the intensification of the work, causing the research to continue to be developed only in two Regional Boards of Education, and; 3rd the reorganization of the recovery, with the elaboration of a new diagnosis, to face, on the one hand, the problems of emotional suffering, cyber-aggressions and violence suffered by children and adolescents; and, on the other hand, the training needs for teachers and managers, in view of this new reality (TOGNETTA, 2022).In this way, it was necessary to think, collectively, of the needs as perspectives of change and propositional forms of resistance, to overcome the obstacles faced by the school routine in these difficult times. And, in this confrontation, some of the key issues of the course of this Project are problematized through the results presented in each of the texts. These results are expressed in the meaning of guaranteeing rights to children and adolescents, through programs that can effectively promote the improvement of the relational climate and safety in schools.There is also another important aspect to consider, which concerns teacher training, when it comes to promoting ethical coexistence and preventing violence at school. In this sense, the indicated results reinforce that one of the tasks of the school is to open spaces for the promotion of a cooperative and collaborative work environment, which fosters forms of dialogue, participation and reflection on the coexistence between the actors of the School.Yet another strand of results is associated with the issue of emotional distress in children and adolescents, especially due to the pandemic context and the resulting social isolation. Based on the analyzes carried out, the articles on this topic point to the urgency of actions that can solve problems related to fear, anxiety, loneliness and even self-mutilation, and also point out the importance of providing assertive forms of conflict resolution. and expression of feelings
image/svg+xmlMaria de Fátima Barbosa ABDALLARPGERevista on linede Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 3, e022090, July 2022.e-ISSN: 1519-9029DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.3.169506of these students. On the other hand, they also reinforce the need for school actors to focus on some significant differences related to gender and ethnic-racial origin issues.In addition, it will be necessary, as one of the texts points out, to have a specific look at the coexistence between adolescents in virtual environments, in view of the problems related tocyber-coexistence and cyber-aggression. And, in this perspective, the article highlights the need to analyze how virtual interactions take place and how these adolescents have been experiencing pain and suffering in these forms of coexistence.In dealing with these problems of coexistence, there are also research results that put on the agenda, for example, the meaning of empathy in interpersonal relationships. In this sense, these results provide opportunities for reflections on how students themselves can be sensitized to the feelings of their colleagues, when spaces for school coexistence are opened.For all these reasons, I believe it is necessary, as Gimeno Sacristán (1999) has already pointed out, to expand the social base of support for public education and public schools, because its project is based on the principles of real democratization of access and permanence for all. /as to education. In this direction, I insist that the theme of coexistence is essential, because it contributes to strengthening the bonds of solidarity that are so necessary in today's school contexts. However, there needs to be public policies that reach schools and that their actors/agents can also commit to taking this issue forward, changing, if necessary, the school curriculum itself and/or the ways of intervening in the school reality.Finally, for the reasons explained here, I congratulate the organizer and the authors again for the relevance and quality of the texts, which deal with such an important and necessary theme for our reflections. I wish the readers to take the best and necessary advantage of the ideas developed, in the sense of apprehending the different approaches presented here, which constitute possibilities for new formative experiences and other researches.However, I also hope that they can take a look not only at the theoretical-practical treatment that the authors gave to their texts, but, above all, at the sensitivity that the theme of coexistence sends us. And, in this sense, I insert the words of Carlos Drummond de Andrade (2002, p. 1256), when he left us this brief poetic reminder:If you look hard, you'll find it.Not the (dubious) explanation of life,But the (inexplicable) poetry of life.Finally, considering these times of complex social, political and cultural changes, and without giving up rigor, seriousness and a critical reflection on the texts developed here, I hope
image/svg+xmlCoexistence as a value in public schools: Training and research experiencesRPGERevista on linede Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 3, e022090, July 2022.e-ISSN: 1519-9029DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.3.169507that everyone can surrender to reading, too, with sensitivity and hopes. Hopes, so that we can find, as Drummond de Andrade tells us, “the (inexplicable) poetry of life”, so that we believe it is possible to fight in defense of a fairer education, which recognizes the pluralism of ideas, dialogue, tolerance, pedagogical ethics, and, above all, coexistence as a value in public schools. May you all have a good read!REFERENCESABDALLA, M. F. B. Saberes da docência: Definindo pistas para inovar as práticas pedagógicas. Rev. Educ. PUC-Camp., Campinas, v. 20, n. 3, p. 215-227, set./dez. 2015. Available at: https://seer.sis.puc-campinas.edu.br/reveducacao/article/view/2909. Access on: 22 Jun. 2021.ABDALLA, M. F. B. Relações de incerteza e exclusão: É possível pensar em estratégias para a educação em tempos de pandemia? Olhar de professor, Ponta Grossa, v. 24, p. 1-10, e-15972.048, 2021. Available at: https://revistas2.uepg.br/index.php/olhardeprofessor. Access on: 15 Jan. 2022.ARROYO, M. G. Vidas ameaçadas: Exigências-respostas éticas da educação e da docência. Petrópolis: Vozes, 2019.CANÁRIO, R. Formação e mudança no campo da saúde. In: CANÁRIO, R. (org.). Formação e situações de trabalho. Porto: Porto Editora, 2003.CARBONELL SEBARROJA, J. La aventura de innovar el cambio en la escuela. Madrid: Ediciones Morata S.L., 2001.DRUMMOND DE ANDRADE, C. Poesia Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002.FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.GIMENO SACRISTÁN, J. Poderes instáveis em Educação. Tradução: Beatriz Affonso Neves. Porto Alegre: ArtMed, 1999.GIMENO SACRISTÁN, J. Educar e conviver na cultura global: As exigências da cidadania. Tradução: Ernani Rosa. Porto Alegre: ArtMed, 2002.GUIMARÃES ROSA, J. Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.SANTOS, B. S. A cruel pedagogia do vírus. Coimbra: Edições Almedina, 2020.TOGNETTA, L. R. P. (coord.). A Convivência como Valor nas Escolas Públicas: a implantação de um Sistema de Apoio entre Iguais. 1. ed. Americana: Editora Adonis, 2022. Available at: https://www.somoscontraobullying.com.br/convivencia-na-escola-publica. Access on: 13 Jun. 2022.
image/svg+xmlMaria de Fátima Barbosa ABDALLARPGERevista on linede Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 3, e022090, July 2022.e-ISSN: 1519-9029DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.3.169508How to reference this articleABDALLA, M. F. B. Coexistence as a value in public schools: Training and research experiences. Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. esp. 3, e022090, July 2022. e-ISSN:1519-9029. DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v26iesp.3.16950Submitted: 15/11/2021Revisions required: 20/02/2022Approved: 19/05/2022Published: 01/07/2022Management of translations and versions: Editora Ibero-Americana de Educação