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Inovação individual e autoeficácia de liderança entre os candidatos a docente: O papel de mediação da abordagem de autorregulação
RPGE
– Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. 00, e022167, 2022. e-ISSN: 1519-9029
DOI:
https://doi.org/10.22633/rpge.v26i00.17725
1
INOVAÇÃO INDIVIDUAL E AUTOEFICÁCIA DE LIDERANÇA ENTRE OS
CANDIDATOS A DOCENTE: O PAPEL DE MEDIAÇÃO DA ABORDAGEM DE
AUTORREGULAÇÃO
INNOVACIÓN INDIVIDUAL Y AUTOEFICACIA DE LIDERAZGO ENTRE LOS
CANDIDATOS A MAESTROS: EL PAPEL MEDIADOR DEL ENFOQUE DE
AUTORREGULACIÓN
INDIVIDUAL INNOVATIVENESS AND LEADERSHIP SELF-EFFICACY AMONG
THE TEACHER CANDIDATES: THE MEDIATING ROLE OF SELF-REGULATION
APPROACH
Çiğdem ÇAKIR
1
Tuba AYDIN GÜNGÖR
2
RESUMO
:
Um número limitado de estudos avaliou a relação entre inovação individual e
autoeficácia de liderança entre os candidatos a professores. Esta pesquisa investigou os efeitos
mediadores da Abordagem de Autorregulação, para determinar as relaçõ
es diretas e indiretas
entre a inovação individual de candidatos a professores e a autoeficácia de liderança.
Participantes (entre 17 e 24 anos -
N=350) de uma universidade participaram deste estudo,
68,9% (241) dos participant
es eram do sexo feminino, 31,1% (109) eram do sexo masculino.
Foi utilizado o modelo de pesquisa correlacional. O instrumento do estudo foi composto por
quatro seções: (i) Formulário de Informações Pessoais contendo variáveis demográficas, (ii)
Escala de I
novação Individual (IIS), (iii) Escala de Autoeficácia de Liderança (LSES) e (iv)
Escala de Aborda
gem de Autoavaliação (SAA). Os resultados mostram que a análise de
regressão foi usada para testar as hipóteses, e a escala de autoeficácia de liderança foi
definida
como dependente, inovação individual como independente, abordagem de autoavaliação
como mediadora e gênero e série como variáveis de controle.
PALVRAS-CHAVE
:
Candidatos a professores. Abordagem de autorregulação.
Autoeficácia
da liderança.
RESUMEN
: Un número limitado de estudios ha evaluado la relación entre la innovación
individual y la autoeficacia de liderazgo entre los candidatos a docentes. Esta investigación
investigó los efectos mediadores del Enfoque de Autorregulación, para determinar las
relaciones directas e indirectas entre la innovación individual de los candidatos a docentes y
la autoeficacia de liderazgo. Los participantes (entre 17 y 24 años) en una universidad
(N=350) participaron en este estudio, el 68,9% (241) de los participantes eran mujeres, el
31,1% (109) eran hombres. Se utilizó el modelo de encuesta correlacional. El instrumento del
estudio estuvo compuesto por cuatro secciones: (i) Formulario de información personal que
contiene variables demográficas, (ii) Escala de innovación individual (IIS), (iii) Escala de
1
Escola Secundária Kadriye Abdülmecit Özgözen
, Gaziantep – Turquia. Professor da Escola Estadual. Doutor.
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1954-5214. E-
mail:
cigdemcakir1905@gmail.com
2
Universidade Artvin Çoruh, Artvin – Turquia. Professor Adjunto.
Faculdade de Educação
. ORCID:
https://orcid.org/0000-0002-3356-7826. E-
mail:
tuba.gngr@artvin.edu.tr
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Çi
ğ
dem ÇAKIR e Tuba AYDIN GÜNGÖR
RPGE
– Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. 00, e022167, 2022. e-ISSN: 1519-9029
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autoeficacia de liderazgo (LSES) y (iv) Escala de enfoque de autoevaluación (SAAS). Los
resultados muestran que se utilizó el análisis de regresión para probar las hipótesis, y la
escala de autoeficacia de liderazgo se definió como dependiente, la innovación individual
como independiente, el enfoque de autoevaluación como mediador y el género y el grado
como variables de control.
PALABRAS CLAVE
: Candidatos a maestros. Enfoque de autorregulación. Autoeficacia del
liderazgo.
ABSTRACT
: A limited number of studies have assessed the relation between individual
innovativeness and leadership self-efficacy among the teacher candidates. This research
investigated the mediating effects of Self-Regulation Approach, to determine the direct and
indirect relationships between teacher candidates' individual innovativeness and leadership
self-efficacy. Participants (between 17 and 24 years old) at a university (N=350) participated
in this study, 68.9% (241) of the participants were female, 31.1% (109) were male. The
correlational survey model was used. Instrument of the study was
comprised of four sections:
(i) Personal Information Form containing demographic variables, (ii) Individual
Innovativeness Scale (IIS), (iii) Leadership Self-Efficacy Scale (LSES) and (iv) Self-
Assessment Approach Scale (SAAS). The results show that regression analysis was used to
test the hypotheses, and leadership self-efficacy scale was defined as dependent, individual
innovativeness as independent, self-assessment approach as mediator, and gender and grade
level as control variables.
KEYWORDS
: Teacher candidates. Self-regulation approach. Leadership self-efficacy.
Introdução
As mudanças e evoluções sociais afetam todas as áreas da vida, incluindo os
indiv
íduos, pelo que os professores que educam a sociedade devem também atualizar as suas
competências pedagógicas no âmbito dessa mudança e desenvolvimento. Eles devem ter uma
compreensão da inovação que se adapte às inovações emergentes, ao mesmo tempo em
que
desenvolvem a capacidade de liderança dos candidatos a professores.
Abordagem de autorregulação como mediadora
Alunos bem
-
sucedidos são aqueles que autorregulam a aprendizagem usando
estratégias de aprendizagem para garantir a conclusão da tarefa
(BEMBENUTTY, 2006). Eles
também controlam seu comportamento não apenas para realizar ou planejar tarefas
acadêmicas valiosas, mas também para manter a motivação eliminando as distrações. A
autorregulação da aprendizagem, um processo que exige que os alunos
participe
m ativamente,
são os esforços pessoais, comportamentais, motivacionais e cognitivos dos alunos para
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alcançar objetivos acadêmicos importantes e valiosos (ZIMMERMAN, 1998). A
autorregulação veio à tona pela primeira vez com a teoria sociocognitiva
de Bandura (1991).
Segundo ele, os Comportamentos humanos são motivados e regulados por um efeito interno
de sua própria vontade, de acordo com as experiências que adquiriram e irão adquirir. A
autorregulação, que ganhou importância com a teoria sociocogn
itiva de Bandura (1991), pode
ser definida como os comportamentos humanos são motivados e regulados por influências
intrínsecas espontâneas na direção das experiências a serem adquiridas e vivenciadas
(ÇOLAKOĞLU; MAHIROĞLU, 2019).
Segundo Kuhl (1985), a realização d
e
qualquer ação deliberada que ocorre sob certas
condições de orientação entre o estado psicológico atual e o novo estado psicológico que
ocorre após a ação depende do processo. Segundo ele, esse processo ocorre de duas formas
distintas: orientado para a a
ção e orientado para a situação. A orientação para a ação, também
conhecida como autorregulação, é essencialmente a própria emoção, enquanto se define com
a capacidade de regular pensamentos e comportamentos, a orientação situacional é a
capacidade do indiv
íduo de perseguir o mesmo objetivo. Está relacionado com a incapacidade
de regular os próprios sentimentos, pensamentos e comportamentos a fim de realizar.
Autoeficácia da liderança
A autoeficácia é o ponto de vista de que uma pessoa deve ter caracterí
sticas e
habilidades únicas para cumprir as responsabilidades exigidas para uma tarefa, e também, a
autoeficácia é tanto uma visão quanto uma condição situacional (BANDURA; ADAMS,
1997). Sabe-
se que a autoeficácia da liderança tem a capacidade de prever o comportamento
da liderança e distingui
-
la dos que são líderes e dos que não são (MCCORMICK;
TANGUMA; LÓPEZ
-
FORMENT, 2002). Isso significa que, tomado em consonância com o
significado da palavra liderança, pode apoiar a competência de liderança mais geral,
na qual
pode realizar operações de liderança e tarefas gerenciais específicas (CANNONIER;
KATSIOLOUDES, 2020). A competência e a eficácia da liderança estão associadas às
funções acadêmicas, sociais e de carreira críticas para a liderança. Autoeficácia de
lidera
nça é
a definição de professores para usar recursos e habilidades de forma eficaz em sala de aula e
para liderá-
los de forma eficaz (CHEMERS; WATSON; MAY, 2000; NGUYEN, 2017).
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Çi
ğ
dem ÇAKIR e Tuba AYDIN GÜNGÖR
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Inovação individual
Inovação é uma ideia ou informação nova e valiosa
, no lugar certo. e ao concretizá-lo
no tempo, a um produto ou processo útil à sociedade é converter (LUECKE; PATTERSON,
2008). Inovação é uma palavra latina. É derivado da raiz “
innovare
” e significa um produto
novo, diferente ou significa gerar ideias (YAMAÇ, 2001).
O conceito de inovação, que inclui
a entrega de produtos e serviços resultantes das necessidades dos indivíduos, o torna bem
apresentado (ERTUĞ; KAYA, 2017).
O objetivo deste estudo foi apresentar o papel da abordagem de autorregulação na
rela
çã
o entre a in
ovação individual dos candidatos a professores e a autoeficácia de liderança.
No âmbito deste propósito geral, as respostas às seguintes perguntas na pesquisa buscada.
1.
Qual é o nível de inovação individual e autoeficácia de liderança dos
candidatos a professores?
2.
As características da abordagem de autorregulação dos candidatos a
professores diferem de acordo com sua capacidade de inovação individual?
3.
As características da abordagem de autorregulação dos candidatos a
professores diferem de acor
do
com sua autoeficácia de liderança?
Metodologia
O desenho do estudo e a amostra
Neste estudo, que visa determinar as relações diretas e indiretas entre a capacidade de
inovação individual dos candidatos a professores, a abordagem de autorregulação e
a
autoeficácia de liderança, foi utilizado o modelo de pesquisa correlacional. O modelo de
pesquisa correlacional é um modelo de pesquisa que visa determinar a existência de co
-
mudança entre duas ou mais variáveis (KARASAR, 2014). Neste contexto, o modelo
teórico
da Figura 1 foi testado. O
estudo foi realizado com 350 candidatos a professores que estudam
na Universidade Artvin Çoruh, Faculdade de Educação. A amostra determinada pelo método
de amostragem por conveniência. Enquanto 68,9% (241) dos participant
es
eram do sexo
feminino, 31,1% (109) eram do sexo masculino. No grupo amostral, 17,7% (62) eram do
primeiro ano, 34,0% (119) eram do segundo ano, 21,4% (75) eram do terceiro ano e 26,9%
(94) eram alunos do quarto ano.
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Instrumentos
O questionário é com
pos
to por quatro seções: (i) Formulário de Informaçõe
s Pessoais
contendo variáveis demográficas, (ii) Escala de Inovação Individual (IIS), (iii) Escala de
Autoeficácia de Liderança (LSES) e (iv) Escala de Abordagem de Autoavaliação (SAAS).
Formulário de in
for
mações pessoais: O formulário de informações pessoais consiste em duas
perguntas sobre o sexo e os níveis de escolaridade dos participantes. Essas duas variáveis no
formulário de informações pessoais foram usadas como variáveis de controle. Escala de
Inova
ção Individual (IIS): Sua forma original foi desenvolvida por Hurt, Joseph e Cook
(1977) como a “Escala de Inovação” e adaptada para o turco por Kılıçer e Odabaşı (2010), é
composta por 20 itens. É uma escala do tipo Likert de cinco pontos, como "concor
do
totalmente (5) e "discordo totalmente (1)". No estudo de adaptação da escala para o turco,
foram realizados estudos de validade e confiabilidade. Como resultado das análises feito,
concluiu-se que a escala é válida e confiável. Neste estudo, o coeficiente de consistência
interna (alfa de Cronbach) da escala encontrado é de 0,92.
Escala de Autoeficácia de Liderança (LSES): Sua forma original foi desenvolvida por
Bobbio e Manganelli (2009) e adaptada para o turco por Cansoy e Polatcan (2018). É
composta po
r 1
9 itens. É uma escala do tipo Likert de cinco pontos, como "concordo
totalmente (5)" e "discordo totalmente (1)". No estudo de adaptação da escala para o turco,
foram realizados estudos de validade e confiabilidade. Como resultado do das análises feitas
,
concluiu-se que a escala é válida e confiável. Neste estudo, o coeficiente de consistência
interna (alfa de Cronbach) da escala encontrado foi de 0,96.
Escala de Abordagem de Autoavaliação (SAAS): Sua forma original foi desenvolvida
por Kruglanski
et al.
(2
019). É composta por 8 itens. É uma escala do tipo Likert de cinco
pontos, como "concordo totalmente (5)" e "discordo totalmente (1)". No estudo de adaptação
da escala para o turco, foram realizados estudos de validade e confiabilidade. Como resultado
do das análises feitas, concluiu-se que a escala é válida e confiável. Neste estudo, o
coeficiente de consistência interna (alfa de Cronbach) da escala foi e
ncontrado em 0,84.
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Procedimento
As escalas foram env
iadas online aos candidatos a professores. 372 e
scalas foram
preenchidas, mas 22 delas foram excluídas do conjunto de dados na análise de suposições.
Como resultado, 350 escalas foram analisadas.
Análise de dados
Os dados foram organizados no MS Excel e p
osterior
mente transferidos para o
programa est
atístico SPSS. IBM SPSS 25 e plug-
in de macro PROCESS foram usados para
analisar os dados. As características demográficas dos participantes foram analisad
as por
meio de estatística descritiva. As médias e desv
ios padr
ão das variáveis foram determinados
por
estatística descritiva. A análise de correlação foi realizada para determinar as relações
entre as variáveis. A análise fatorial de cada escala foi realizada para garantir a validade de
construto. A análise de regres
são múltipla foi usada para testar as
hipóteses, e a escala de
autoeficácia de liderança foi definida como dependente, inovação individual como
independente, abordagem de autoavaliação como mediadora e gênero e série como variáveis
de controle. O plug-in d
a macro PROCESS foi utilizado para tes
t
ar as hipóteses de mediação
(HAYES, 2018; DAWSON, 2020).
Figura 1 -
Modelo Teórico da Pesquisa (macro PROCESS, modelo 4)
Fonte: Elaborado pelos autores
A Figura 1 ilustra o modelo teórico do estudo.
O modelo utilizado na pesquisa é o
macromodel
o 4 do PROC
ESSO. De acordo com esse modelo, assumiu
-
se que existe
correlação entre inovatividade individual e autoeficácia de liderança (H1) e abordagem de
autoavaliação e autoeficácia de liderança (H2). Além disso, estimou
-
se associação entre
inovatividade individua
l e abordagem de autoavaliação (H3). Além disso, a abordagem de
autoavaliação foi concebida como a variável mediadora no efeito da inovação indi
vidual
Ab
ordagem de
autoava
liação
Variáveis de
controle
Inova
ção
individual
Autoeficácia de
Liderança
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(variável independente) na autoeficácia da lider
ança (variável dependente) (H4). Sexo e nível
escolar for
am usados como variáveis de controle no modelo.
Resultados
Antes da análise de regressão, foram examinadas as médias e desvios padrão das
variáveis e as correlações entre essas variáveis. Como resultado da primeira análise, as
correlações das
variáveis entre si, as mé
dias e os desvios padrão são apresentados na Tabela 1.
Tabela 1 -
Médias, Desvios Padrão e Correlações das Variáveis
Variáv
eis
M
dp
1
2
3
1
Inovatividade Individual
67
,
91
13
,
02
1
,
558*
,
639*
2
Abordagem de
autoavaliação
25,81 6,09 1 ,428*
3
Autoeficácia da Liderança
7
3
,
32
14
,
17
1
*
p
<.01
Fonte: Elaborado pelos autores
Conforme observado na tabela 1, os níveis de inovaç
ão individual dos candidatos a
professores M = 67,91, n
íveis de abordagem de autoavaliação M = 25,81 e ní
veis de
autoeficácia de liderança M = 73,32. Existem relações moderadas, positivas e significativas
entre a capacidade de inovação individual dos candidatos a professores, a abordagem de
autoavaliação e os níveis de autoeficácia de liderança (r = 0,558, r
= 0,639, r = 0,428 p <
0,01). Assim, as hipóteses H1, H2 e H3 foram aceitas.
Tabela 2 -
Efeitos principais em SA
e LSE
Variável
Model
o
1 (SA)
Model
o
2 (LSE)
Model
o
3 (LSE)
B
SE
p
B
SE
p
B
SE
p
(Constan
t
e
)
1
,
015
0
,
228
<
,
001
1
,
504
0
,
208
<
,
001
1
,
402
0
,
2
12
<
,
001
II
0
,
660
0
,
052
<
,
001
0
,
731
0
,
048
<
,
001
0
,
665
0
,
057
<
,
00
1
Gênero
0
,
065
0
,
074
0
,
38
0
-
0
,
047
0
,
067
0
,
485
-
0
,
053
0
,
067
-
0
,
799
Série
-
0
,
044
0
,
032
0
,
165
-
0
,
026
0
,
029
0
,
370
-
0
,
022
0
,
029
0
,
457
OD
0
,
101
0
,
049
0
,
039
F
53
,
412
80
,
380
61
,
928
p
<
,
001
<
,
001
<
,
001
R
2
0
,
317
0
,
411
0
,
418
II= Inovação Individual, SA= Autoavaliação, LSE= Autoeficácia na Liderança
Fonte: Elaborado pelos autores
Os efeitos das variáveis dependentes sobre as variáveis independentes são
apresentados na Tabela 2. No Modelo 1, foi analisado o efeito da inovatividade individual na
autoaval
iação. Assim, o efeito da inovação individual na autoavaliação foi positivo (B= 0
,660,
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p<0,001). Enquanto o efeito do gênero na autoaval
iação foi positivo (B= 0,065, p>.05), o
efeito do nível de classe foi negativo (B=-
0,044, p>.05). O efeito da inovação i
ndividual na
autoeficácia da liderança é demonstrado pelo Modelo 2. A inovação individual teve um efeito
positivo (B= 0,731, p<0,000) na
autoeficácia da liderança. No Modelo 2, verificou
-se que o
gênero e o nível de classe não tiveram efeito significativo na autoeficácia da liderança. No
Modelo 3, foi analisado o efeito da inovação individual e da autoavaliação na autoeficácia da
liderança. Enquanto a inovação individual afeta positivamente
a
autoeficácia da liderança (B=
0,665, p<0,001), a autoavaliação também afeta positivamente (B=0,101, p<0,001). Entendeu
-
se que a idade e o nível de
escolaridade não tiveram efeitos significativos na aut
oeficácia da
liderança.
Tabela 3 -
Análise de regressão total, direta e indireta no LSE
Efeito Total de II no LSE
Unstand.
SE
LLCI
ULCI
0
,
731
0,048
0
,
638
0
,
82
5
Efeito direto de II no LSE
Unstand.
SE
LLCI
ULCI
0
,
665
0
,
057
0
,
552
0
,
777
Efeito Indireto
no LSE
Independent
e
Media
d
or
Dependent
e
Unstand.
SE
LLCI
ULCI
II > SA > LSE
0
,
067
0
,
035
-
0
,
002
0
,
137
Fonte: Elaborado pelos autores
A fim de determinar as relações necessárias para a análise de mediação, em primeiro
lugar,
foram realizadas análises de regressão direta entre a
s variáveis e são apresentadas na
Tabela 2. De acordo com o Modelo 1, o efeito da inovatividade individual na variável
mediadora, autoavaliação, foi significativo. O efeito da inovação individual na aut
oeficácia da
liderança foi significativo (Modelo 2). O
s
efeitos da inovação individual
e da autoavaliação na
autoeficácia da liderança foram significativos (Modelo 3). Portanto, as relações significati
vas
necessárias foram determinadas para um efeito media
dor.
Os limites inferior e superior dos intervalos de
c
onfiança com correção de viés de
95%
são fornecidos na Tabela 3. Se zero cair entre esses intervalos de confiança, o efeito indireto
provavelmente
será zero. Ou seja, o efeito da mediação não será estatisticamente significativo
neste caso (PREACHER; HAYES
, 2008). No estudo, os efeitos in
diretos foram avaliados no
intervalo de confiança de 95% e os dados foram obtidos repetindo as observações da amos
tra
aleatória bootstrap 1000 vezes. Warner (2013) afirmou que a variável mediadora é
estatisticamente signifi
c
ativa se os valores limite inferior e superior do viés não incluírem
valores zero dentro do intervalo de confiança de 95%. Nesse contexto, o efeit
o indireto geral
não é estatisticamente significativo, pois o valor do limite inferior é
-0,002 e o valor do l
imite
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superior é 0,137 e zero es
tá entre os limites inferior e superior desses intervalos de confiança.
Assim, como pode ser visto na Tabela 3 que
mostra a análise de mediação, o efeito de
mediação da autoavaliação não foi estatisticamente significativo.
A
hipótese H4 não foi
aceita.
Discussão e conclusão
Para se adaptar às mudanças educacionais da nova era, os professores de formação
inicial deve
m desenvolver seu potencial de gestão de sala de aula de acordo com os valores do
século XXI. Para este propós
ito, o presente estudo é determinar o papel da abordagem de
autorregulação na relação entre a inovação individual dos candidatos a professores e a
autoeficácia de liderança. Com base nos achados obtidos, os seguintes resultados foram
alcançados e discutid
os.
De acordo com o primeiro achado da
pesquisa, níveis de inovatividade individual e
autoeficácia de liderança dos candidatos a professores do Modelo 1, foram analisados os
efeitos da inovatividade individual, que é a variável independente, sobre a variáve
l mediadora,
autoavaliação. Assim, o efeito da inovatividade individual na autoavaliação é positivo (B=
0,660, p<0,001) e significativo. Seria bom
para os professores de formação inicial terem
capacida
de de inovação individual para ter uma perspectiva aut
o
rregulada para se tornarem
professore
s eficazes em sala de aula. Da mesma forma, Eekelen, Boshuızen e Vermunt (2005)
assumiram que as experiências
de aprendizagem dos professores devem ser planejadas,
reflexivas ou auto
-organizadas. Por vezes, a aprendizag
em dos professores era planeada
(auto
rregulada), embora na sua maioria não linear (tanto extrínseca como auto
-regulada) ou
espontânea (regulada externamente). Eles concluem que os candidatos a professores muitas
vezes autorregulam suas práticas de ensino
(
juntamente com a aprendizagem como re
sultado),
mas nem sempre autorregulam sua aprendizagem (o que pode contribuir para que os futuros
professores tenham essa perspectiva). Além disso, incluindo aumentar a motivação de seus
alunos, avaliar o trabalho do al
uno, manter o gerenciamento eficaz da
sala de aula, promulgar
metas, exigir intenso foco na tarefa e preparar planos de aula são as tarefas aceitas como
múltiplas que os professores têm.
É encontrado em alguns outros estudos que não apenas
existe uma corr
e
lação positiva entre a capacidade de inovação individual dos alunos
(ADIGÜZEL, 2012), mas também, as percepções de autoeficácia dos professores
-alunos, a
resistência à inovação entre os professores
-
alunos entrevistados variou em subcategorias que
incluíam
motivação, habilidades instrucionais e orientação (ÇELIK, 2013).
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dem ÇAKIR e Tuba AYDIN GÜNGÖR
RPGE
– Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. 00, e022167, 2022. e-ISSN: 1519-9029
DOI:
https://doi.org/10.22633/rpge.v26i00.17725
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Outro ponto chave nesta pesquisa neste estudo, as qualidades dos futuros professores
para uma gestão eficaz da sala de aula que está relacionada com a sua capacidade de inovação
individual, u
ma vez que agora é obrigatório para os professores superar problemas com seus
alunos. Nesse sentido, verifica-
se nesta pesquisa que a maioria dos professores da categoria
inicial possui pontuações altas para conteúdo pedagógico da web e conhecimento geral
da
web, e que a “inovação individual” a que pertenciam às categorias da comunicação em rede
foi eficaz em pr
e
ver a rede geral (GÖKÇEARSLAN; KARADEMIR; KORUCU, 2017).
Além disso, na pesquisa de Bubou e Job (2020), eles também tiveram uma descoberta
semelha
n
te, como há uma forte relação positiva e significativa em alunos do primeiro e
segundo anos do Centro de Estudos de Yenagoa da Universidade Nacional Aberta da Nigéria
(NOUN) para inovação individual.
O segundo achado importante nesta pesquisa de que as ca
r
acterísticas da abordagem
de autorregulação dos professores em formação diferem de acordo com sua capacidade
de
inovação individual, No Modelo 2, o efeito da capacidade de inovação individual na
autoeficácia da liderança, que é a variável dependente, foi
analisado. Conclui-se que a
inovatividade individual tem um efeito positivo (B= 0,731, p<0,000) e significati
vo na
autoeficácia da liderança. Conforme antecipado, para uma liderança forte, é crucial sentir a
autoeficácia dos professores. Da mesma forma, Ng
u
yen (2017) e Paglis (2010) mencionaram
que vários estudos mostraram que, para assumir um papel de liderança
e
se tornar um líder
melhor em sala de aula, a autoeficácia na liderança auxilia nossa compreensão das decisões e
comportamentos associados.
Buscar
ajuda e reunir recursos conforme necessário para alunos autorregulados que os
capacitem a persistir em taref
as
desafiadoras é normalmente descrito como tendo “bons
hábitos de trabalho” (RANDI; CORNO; JOHNSON, 2011). Outro fato a ser lembrado é que
existe
u
ma explicação construtivista cognitiva da aprendizagem autorregulada a partir de
diferentes perspectivas teóric
as. Enquanto uma abordagem construtivista é uma teoria do que
os alunos sabem e são capazes de fazer em sala de aula, enquanto isso, melhorar o
d
esempenho acadêmico e se adaptar à escola são aprendizados autorregulados dentro dessa
abordagem (PARIS; BYR
NES
, 1989). Além disso, como resultado da pesquisa de Altın
(2020); foi determinado que as experiências dos professores de formação inicial de suas
práticas de ensino, o feedback que recebem, autorregulação, avaliação de pares e gravações de
vídeo afetam p
osi
tivamente as habilidades de pensamento reflexivo de professores de
formação inicial, portanto, pode
-
se supor que fornecer autoexperiências de regulação, como
as mencionadas acima, para candidatos a professores afetaria a autoeficácia da liderança.
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Inovação individual e autoeficácia de liderança entre os candidatos a docente: O papel de mediação da abordagem de autorregulação
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– Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. 00, e022167, 2022. e-ISSN: 1519-9029
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A terceir
a conclusão desta pesquisa é que as características da abordagem de
autorregulação dos candidatos a professores diferem de acordo com sua autoeficácia de
liderança, o que pode ser visto no modelo 3, e o efeito da inovação individual e da
autoavaliação
na a
utoeficácia de liderança foi analisado. A inovatividade individual é positiva
(B=0,665, p<0,001) e significativa, além disso, a autoavaliação é positiva (B=0,101, p<0,001)
e tem efeito significativo na autoeficácia da liderança. Portanto, as relações s
ignificativas
necessárias foram determinadas para um efeito mediador. Essa constatação mostra que os
professores devem ter uma perspectiva autorreguladora sobre suas habilidades de ensino,
porque acreditamos que essa perspectiva está diretamente relacionada à
eficácia da sala de
aula e às habilidades de liderança. Da mesma forma, Hill, Ell e Eyers (2017) enfatizaram que
os professores de formação inicial têm uma perspectiva positiva ao incluir os alunos em sua
própria avaliação, eles sabem que a autoavaliaç
ão e
a avaliação dos colegas ajudam os alunos
a se tornarem aprendizes autorregulados e que o processo de avaliação deve ser compartilhado
com os alunos, e não apenas responsabilidade do professor. Na verdade, os futuros
professores relataram que aprenderam a
incentivar os alunos a serem aprendizes autônomos
autodirigidos em pelo menos três dos cursos e disciplinas que fizeram em suas universidades.
Assim, pode
-
se indicar que nos programas das faculdades de educação deve haver cursos que
apoiem a inovação i
ndiv
idual e as habilidades de autorregulação dos candidatos a professores
para fornecer eficácia de liderança aos mesmos. Além disso, Arlı e Avcı (2017) também
chegaram a uma conclusão semelhante, em seu estudo realizado com professores do ensino
fundament
al,
os resultados da correlação revelaram que a autoliderança estava em uma
relação significativa e do mesmo lado com a autoavaliação, e os resultados da análise de
regressão revelaram que a autoavaliação teve um efeito significativo e positivo nos
comportamentos de autoliderança. Em suma, os professores em formação podem se envolver
em uma aprendizagem autorregulada tanto como professores em suas salas de aula quanto
como alunos em salas de aula universitárias. Aslanoğlu (2016), Yurdabakan (2016), Koçyiğit
,
Er
dem e Eğmir (2020), também mencionaram que as características da abordagem de
autorregulação diferem de acordo com a autoeficácia de liderança dos professores em
formação por meio de abordagens de pares e de autoavaliação também desempenham um
papel im
port
ante em programas de formação de professores porque um dos objetivos
importantes das ciências da educação e dos programas de formação de professores é ensinar
futuros professores a avaliar. Pensa-
se que a autoavaliação pelos pares melhora o desempenho
acad
êmico dos futuros professores e pode afetar positivamente a sua vida profissional ao
ganhar experiência de avaliação. Curiosamente, McCormick (2001) e Machida e John
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dem ÇAKIR e Tuba AYDIN GÜNGÖR
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– Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 26, n. 00, e022167, 2022. e-ISSN: 1519-9029
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Schaubroeck (2011) afirmaram que aumentar a autoeficácia de liderança dos professores
deve
ser uma meta importante para aqueles que, como professores, são responsáveis por melhorar a
qualidade da liderança em sala de aula.
Ao contrário do esperado, o efeito de mediação da autoavaliação entre a inovatividade
individual e a autoeficácia da lideran
ça não foi estatisticamente significativo. Este achado
parece contradizer os achados de Kösterelioğlu e Çelen (2016), pois eles sublinharam em sua
pesquisa que constataram que os futuros professores tiveram uma atitude positiva em relação
ao uso do mé
todo
de autoavaliação ao final da aplicação. Todos esses resultados suportam as
hipóteses de pesquisa de que o efeito da inovação individual na autoavaliação é positivo, a
inovação individual tem um efeito positivo e significativo na autoeficácia da liderança,
a
inovação individual é positiva e significativa e a liderança na autoavaliação tem um efeito
significativo.
Como a pesquisa foi realizada com um grupo de estudo limitado composto por
candidatos a professores do primeiro ano de uma universidade estadual em
Artvin, existem
algumas limitações em trabalhar com um grupo de estudo maior para generalizar os resultados
da pesquisa. No futuro, deseja-
se aumentar o número de professores e candidatos a
professores participantes da pesquisa e incluir participantes de o
utros departamentos. Outra
limitação da pesquisa é que os participantes se concentram na abordagem de autorregulação,
inovação individual e autoeficácia de liderança.
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