RPGE Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 28, n. 00, e023042, 2024. e-ISSN: 1519-9029
DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v28i00.19909 1
CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE PARA TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS E
RECURSOS DIGITAIS EM INSTITUIÇÕES UNIVERSITÁRIAS PARA
MELHORAR A PRODUTIVIDADE DOCENTE
CRITERIOS DE ELEGIBILIDAD DE TECNOLOGÍAS EDUCATIVAS Y RECURSOS
DIGITALES EN INSTITUCIONES UNIVERSITARIAS PARA MEJORAR LA
PRODUCTIVIDAD DOCENTE
CRITERIA FOR CHOOSING EDUCATIONAL TECHNOLOGIES AND DIGITAL
RESOURCES IN UNIVERSITY INSTITUTIONS TO IMPROVE TEACHING
PRODUCTIVITY
Macringer Omaña MONTERO1
e-mail: momana@udla.ve
Enif Cothua GUANARE2
e-mail: enif@usb.ve
Daphne Pérez JIMÉNEZ3
e-mail: daphne@usb.ve
Como referenciar este artigo:
MONTERO, M. O.; GUANARE, E. C.; JIMÉNEZ, D. P. Critérios
de elegibilidade para tecnologias educacionais e recursos digitais
em instituições universitárias para melhorar a produtividade
docente. Revista on line de Política e Gestão Educacional,
Araraquara, v. 28, n. 00, e023042, 2024. e-ISSN: 1519-9029. DOI:
https://doi.org/10.22633/rpge.v28i00.19909
| Enviado em: 05/10/2024
| Revisões requeridas em: 13/11/2024
| Aprovado em: 27/11/2024
| Publicado em: 19/12/2024
Editor:
Prof. Dr. Sebastião de Souza Lemes
Editor Adjunto Executivo:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Universidad de las Américas, Santiago Chile. Acadêmico Disciplinar.
2
Universidade Simón Bolívar, Caracas Venezuela. Professor universitário do Departamento de Tecnologia de
Serviços.
3
Universidade Simón Bolívar, Caracas Venezuela Universidade Simón Bolívar. Venezuela - Professora
universitária do Departamento de Tecnologia de Serviços.
Critérios de elegibilidade para tecnologias educacionais e recursos digitais em instituições universitárias para melhorar a produtividade
docente
RPGE Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 28, n. 00, e023042, 2024. e-ISSN: 1519-9029
DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v28i00.19909 2
RESUMO: Este artigo corresponde à incorporação de tecnologias educacionais e recursos
digitais como estratégia pedagógica inovadora de aprendizagem ativa em modelos educacionais
baseados em competências, renovando a prática docente nas instituições universitárias. Trata-
se de uma pesquisa documental que compara propostas de diversos autores reconhecidos na
área, para selecionar os critérios de elegibilidade de tecnologias educacionais e recursos digitais
que sejam adequados aos processos educacionais das instituições universitárias envolvidas,
diante da iminente necessidade de transformação em decorrência da emergência causada pela
pandemia em todo o mundo. Com o retorno às salas de aula presenciais e em alguns casos a
adaptação do modelo educacional para a modalidade híbrida, novos cenários são propostos,
modificando métodos e estratégias que estruturam o processo de ensino-aprendizagem.
Entendendo que os professores desempenham um papel como facilitadores da aprendizagem e
os alunos devem assumir um papel mais ativo, García (2016). Mas a avaliação e a escolha das
ferramentas e materiais digitais a serem usados em sala de aula também devem ser modificadas.
Perante esta realidade, manifesta-se a elegibilidade (funcional, pedagógica e tecnológica),
permitindo uma fase de investigação, selecionando ferramentas e recursos educativos digitais,
para os professores.
PALAVRAS-CHAVE: Critérios de elegibilidade. Tecnologias educacionais. Recursos
digitais.
RESUMEN: El presente artículo corresponde a la incorporación de tecnologías educativas y
recursos digitales como estrategia de enseñanza innovadoras de aprendizaje activo en modelos
educativos por competencias, renovando la práctica docente en instituciones universitarias. Es
una investigación documental donde se compara propuestas de diversos autores reconocidos
en el área, para seleccionar los criterios de elegibilidad de tecnologías educativas y los
recursos digitales que se adecuan a los procesos educativos de las instituciones universitarias
involucradas, ante la inminente necesidad de transformación como consecuencia de la
emergencia provocada por la pandemia a nivel mundial. Con el retorno presencial a las aulas
de clases y en algunos casos a la adecuación del modelo educativo a la modalidad híbrido, se
plantean nuevos escenarios, modificando métodos y estrategias que estructuran el proceso de
enseñanza-aprendizaje. Entendiendo que los docentes ejercen un rol de facilitador del
aprendizaje y el alumnado debe tomar un papel más activo, García (2016). Pero también debe
modificarse la evaluación y la elección que se realiza de las herramientas y materiales digitales
a emplear en el aula. Ante esta realidad, se manifiesta la elegibilidad (funcionalidad,
pedagógicos y tecnológicos), permitiendo una fase de investigación, seleccionando
herramientas y recursos educativos digitales, para los docentes.
PALABRAS CLAVE: Criterios de elegibilidad. Tecnologías educativas. Recursos digitales.
Macringer Omaña MONTERO, Enif Cothua GUANARE e Daphne Pérez JIMÉNEZ
RPGE Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 28, n. 00, e023042, 2024. e-ISSN: 1519-9029
DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v28i00.19909 3
ABSTRACT: This article corresponds to the incorporation of educational technologies and
digital resources as an innovative teaching strategy for active learning in competency-based
educational models, renewing teaching practice in university institutions. It is a documentary
research that compares proposals from various renowned authors in the area, to select the
eligibility criteria for educational technologies and digital resources that are adapted to the
educational processes of the university institutions involved, given the imminent need for
transformation as a result of the emergency caused by the pandemic worldwide. With the return
to face-to-face classes and in some cases the adaptation of the educational model to the hybrid
modality, new scenarios are proposed, modifying methods and strategies that structure the
teaching-learning process. Understanding that teachers play a role as facilitators of learning
and students must take a more active role, García (2016). But the evaluation and the choice
made of the digital tools and materials to be used in the classroom must also be modified. Given
this reality, eligibility (functionality, pedagogical and technological) is manifested, allowing a
research phase, selecting digital educational tools and resources for teachers.
KEYWORDS: Eligibility criteria. Educational technologies. Digital resources.
Introdução
De acordo com López (2020), as tecnologias educacionais e os recursos digitais "podem
facilitar a colaboração entre os professores e seu potencial para evitar o isolamento e promover
o sucesso no desenvolvimento profissional foi demonstrado, por exemplo, por meio de redes
sociais ou comunidades de aprendizagem" (p.34). Cientes dessa realidade, as instituições
universitárias propõem o uso didático de diferentes cenários de formação, inovando em seu
processo de ensino-aprendizagem, com a incorporação de tecnologias educacionais que
permitam fortalecer seu modelo educacional nas modalidades presencial ou híbrida, nas
diferentes carreiras por meio da implementação de metodologias ativas de aprendizagem com
o uso de tecnologias educacionais e ambientes digitais de aprendizagem. Atualizar e tornar
mais versátil a dinâmica de ensino em sala de aula, prestando serviços académicos específicos,
de acordo com a realidade que a sociedade vive hoje, preparando-a para assumir novos desafios
em geral.
Para facilitar a seleção e adaptação dos recursos digitais nas universidades,
considerando as particularidades de cada carreira e suas disciplinas, bem como o perfil de
alunos e professores, foi realizada uma exaustiva revisão documental com o objetivo de
estabelecer uma classificação das estratégias de ensino. O resultado é uma síntese do que foi
proposto por López (2020), Romero (2020) e EAFIT University (2017), juntamente com outras
revisões realizadas em artigos especializados, para chegar a um consenso e determinar em uma
Critérios de elegibilidade para tecnologias educacionais e recursos digitais em instituições universitárias para melhorar a produtividade
docente
RPGE Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 28, n. 00, e023042, 2024. e-ISSN: 1519-9029
DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v28i00.19909 4
segunda fase da pesquisa: quais tecnologias educacionais serão utilizadas e para qual finalidade.
Desta forma, pretende-se fornecer aos professores informações que facilitem a sua adoção,
minimizando o tempo necessário para a seleção e adaptação destas ferramentas, o que se espera
venha a ter um impacto positivo na sua produtividade.
No âmbito do projeto Incorporação de tecnologias educativas e recursos digitais como
estratégia pedagógica inovadora de aprendizagem ativa em modelos educativos baseados em
competências, renovando a prática docente em instituições universitárias, foi desenvolvido este
artigo que corresponde ao segundo objetivo do projeto. Trata-se de uma pesquisa documental,
onde são comparados vários autores com formação no tema, para selecionar os critérios de
elegibilidade de tecnologias educacionais e recursos digitais que se adaptam aos processos
educativos que foram dados como resposta à emergência causada pela pandemia, com vistas a
estabelecê-los definitivamente nas instituições universitárias.
Revisão Bibliográfica
De acordo com Galvis e Duart (2020), ao abordar as diferentes modalidades de ensino
universitário (presencial, semipresencial, a distância), no contexto dos meios de educar, abre-
se a possibilidade de ir além das mudanças na dimensão espaço-temporal do processo de
aprendizagem. Atualmente, é comum referir-se a ambientes virtuais de aprendizagem ou
ambientes híbridos de aprendizagem, considerando a combinação e proporção de atividades de
aprendizagem realizadas em cada modalidade. Isso exige, em qualquer caso, apoio educacional
(por parte de professores, tutores, monitores, conselheiros e colegas), seja físico ou mediado
pela tecnologia, além do uso de espaços e tempos autônomos para a aprendizagem.
De acordo com Cabello, Ochoa e Felmer (2020), nas últimas duas décadas, os
professores passaram por mudanças significativas em seu papel, evoluindo de especialistas em
conteúdo para designers de diversos formatos de aprendizagem por meio do uso de Tecnologias
da Informação e Comunicação (TIC) e ambientes de ensino adaptados aos alunos, que são o
foco principal do processo educacional. Na perspectiva de Abad e González (2022), parece que
as tecnologias atuais excedem a imaginação de qualquer professor. Nesse contexto, este artigo
oferece uma análise de várias abordagens de autores que estabeleceram critérios para a seleção
de tecnologias educacionais e ambientes de aprendizagem, a fim de fornecer às instituições
universitárias uma ferramenta que se adeque aos objetivos e características de seus alunos.
Numa fase posterior da investigação de Omaña (2021), serão escolhidas as ferramentas digitais
Macringer Omaña MONTERO, Enif Cothua GUANARE e Daphne Pérez JIMÉNEZ
RPGE Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 28, n. 00, e023042, 2024. e-ISSN: 1519-9029
DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v28i00.19909 5
que serão disponibilizadas aos professores, especificando a sua utilização de acordo com a
seguinte classificação: colaboração, crossmedia e gamificação.
As oportunidades oferecidas pela tecnologia hoje transcendem o simples fato de ser uma
solução provisória durante a crise gerada pela pandemia. Com o tempo, permite-nos encontrar
respostas para vários desafios, fornece estratégias de acordo com as necessidades dos alunos e
a melhor forma de aprender, independentemente do local e do tempo. Mas devemos ter em
mente o que aponta Limón (2020), que afirma que a tecnologia não pode modificar a prática
pedagógica, nem promover competências que não façam parte da atividade ou projeto de
aprendizagem. Por isso é vital saber como e para que podem ser usados, caso contrário seria
tão arriscado quanto não ter acesso a eles. Embora seja verdade que existem conteúdos,
plataformas e recursos muito valiosos, em cada caso deve-se ter em mente que, sem uma
estratégia didática voltada para o desenvolvimento de competências, estas se tornam uma mera
extensão do método tradicional, com consequências mais graves do que as da sala de aula
(García et al, 2023).
Ao projetar um plano de integração de tecnologias educacionais, o fundamental é que o
programa seja identificado e validado quanto à sua eficácia para o desenvolvimento conceitual
e processual dos blocos de conteúdo do currículo a que corresponde. É importante ter em mente
que realizar atividades com recursos digitais que não estejam de acordo com uma organização
e progressão em seu desenvolvimento não faz sentido, e nos torna, como diz Vázquez (2021),
vítimas da moda.
A justificativa e a relevância das mídias didáticas digitais devem se basear em um recurso
que se posicione como uma melhor estratégia de ensino-aprendizagem do que outra, para o tipo
de atividade e conteúdo que se propõe. Vásquez (2021) aponta, "se os usarmos com um critério
diferente, estaremos errados em sua potencialidade" (p. 23).
Com o objetivo de melhorar os processos educacionais, o autor sugere diretrizes para a
análise e seleção de materiais curriculares relacionados às tecnologias educacionais, destacando
os principais requisitos que devem ser considerados em sua seleção: coerência com o projeto
educacional, as metodologias escolhidas (papel do professor) e os objetivos, conteúdos, valores
e competências; adaptação às necessidades dos alunos e ao contexto de aprendizagem;
significância, considerando os conhecimentos, interesses e valores dos alunos; promoção da
autonomia no ensino e na aprendizagem; flexibilidade e adaptabilidade à diversidade de saberes
presentes no processo educativo; equilíbrio no tratamento dos diferentes conteúdo do currículo:
teórico, prático e atitudinal, entre outros; gradação didática dos materiais ao longo do processo
Critérios de elegibilidade para tecnologias educacionais e recursos digitais em instituições universitárias para melhorar a produtividade
docente
RPGE Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 28, n. 00, e023042, 2024. e-ISSN: 1519-9029
DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v28i00.19909 6
de aprendizagem; clareza na formulação linguística ao longo do processo educativo; adaptação
à diversidade funcional dos alunos; e que são gratuitos, gratuitos e seguros para uso na rede
(proteção de dados).
A avaliação dos materiais e recursos didáticos propostos deve ser considerada um aspecto
necessário para garantir que sejam adequados e cumpram sua função. A variedade e diversidade
destes materiais é fundamental, pois desta forma cada professor pode desenvolver o seu projeto
de intervenção específico, adaptado às necessidades da sua realidade educativa e disposição
profissional.
A tomada de decisão em relação à aquisição de Materiais Educacionais Digitais (MED)
deve garantir a qualidade, para torná-los economicamente mais rentáveis, tecnologicamente
duráveis, sustentáveis, robustos e educacionalmente utilizáveis e eficazes para a aprendizagem
e o ensino.
A implementação da tecnologia no ambiente educativo não é um aspeto que tenha sido
negligenciado pelos organismos de normalização/normalização, e menos ainda tendo em conta
o mundo global em que vivemos, onde as experiências educativas podem ser transferidas para
outras áreas culturais e territoriais. Para ajudar nesse caminho, diferentes autoridades na
Espanha e outras autoridades internacionais desenvolveram padrões que vão desde como
aplicar a tecnologia em programas e currículos educacionais, até como tratar os dados do
usuário de tecnologia no nível de privacidade e acessibilidade, incluindo a definição de MEDs
e a medição de sua qualidade.
Nesse sentido, o Instituto Nacional de Tecnologias Educacionais e Formação de
Professores (INTEF, 2020) agrupou e organizou todos esses regulamentos tentando dar-lhes
uma abordagem mais próxima para sua aplicação no ambiente educacional, atualizando as
informações cada vez que esses padrões são modificados.
A qualidade dos Recursos Educacionais Digitais (RED) pode ser avaliada com base em 15
critérios estabelecidos pelo INTEF (2020) na norma UNE_713622017, que contêm diferentes
indicadores de qualidade que especificam as características que um recurso deve ter para ter
uma classificação alta neste critério. Esse padrão fornece uma ferramenta em forma de rubrica
para pontuar cada um dos critérios. A soma das pontuações obtidas rende uma nota total, desta
forma, os professores terão informações precisas sobre a qualidade de um recurso educacional
de interesse.
Os critérios considerados pela norma UNE_713622017 estão descritos a seguir:
Macringer Omaña MONTERO, Enif Cothua GUANARE e Daphne Pérez JIMÉNEZ
RPGE Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 28, n. 00, e023042, 2024. e-ISSN: 1519-9029
DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v28i00.19909 7
Critério 1. Descrição didática: O recurso define perfeitamente os objetivos
didáticos, os destinatários a quem se dirige, as habilidades que desenvolve e inclui indicações
para seu uso. Essa descrição do recurso agrega valor e coerência didática a ele.
Critério 2. Qualidade do conteúdo: Apresentação, relação com objetivos, direitos
autorais, nível adequado, informações verdadeiras, atualizadas e objetivas.
Critério 3. Capacidade de gerar aprendizagem: O recurso educacional digital
promove a aprendizagem significativa, promove a criatividade e a inovação e estimula o
pensamento crítico e a reflexão.
Critério 4. Adaptabilidade: O recurso é adequado para diferentes tipos de alunos,
ajusta-se ao seu nível e estilos de aprendizagem e explora diferentes caminhos para atingir
objetivos didáticos.
Critério 5. Interatividade: A interação do aluno com o recurso é garantida,
contém várias atividades, o aprendizado é direcionado e o progresso nessas atividades é
registrado.
Critério 6. Motivação: O recurso está ligado às experiências de vida do aluno,
desenvolve sua autonomia, adapta-se ao ritmo de aprendizagem e apresenta o conteúdo de
forma atrativa e inovadora, aumentando a competência social do aluno.
Critério 7. Formato e design: O meio educacional tem uma organização clara, é
intuitivo. Possui meios audiovisuais de qualidade que facilitam o aprendizado e agregam
dinamismo. Ele contém vários formatos (texto, imagem, áudio ou vídeo). As informações e
instruções detalhadas são precisas. O meio também é personalizável.
Critério 8. Reutilização: O recurso possui módulos que lhe dão a possibilidade
de organizá-los para criar novos recursos. Esses módulos podem ser usados em diferentes
disciplinas e em diferentes grupos de alunos.
Critério 9. Portabilidade: O recurso tem um formato padrão e pode ser usado de
forma majoritária. Caso não seja esse o caso, o software será fornecido para que os usuários
possam fazer uso do recurso. Além disso, o meio educacional digital pode ser usado com
diferentes dispositivos, com ou sem conexão com a internet. O recurso é catalogado seguindo
os padrões educacionais atuais. O recurso pode ser exportado para diferentes plataformas, pois
seu empacotamento é padrão.
Critério 10. Robustez; Estabilidade técnica: O recurso pode ser executado com
perfeição e rapidez. Ele reproduz áudio e vídeo quando o usuário interage. Fornece ajuda e
soluções para problemas comuns.
Critérios de elegibilidade para tecnologias educacionais e recursos digitais em instituições universitárias para melhorar a produtividade
docente
RPGE Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 28, n. 00, e023042, 2024. e-ISSN: 1519-9029
DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v28i00.19909 8
Criterio 11. Estructura del escenario de aprendizaje: Los títulos describen el
objetivo del recurso. La información de estos escenarios es coherente y significativa, lo que le
confiere una mayor accesibilidad al recurso. Existe la movilidad y ajuste entre los diferentes
escenarios de aprendizaje, pudiendo avanzar o retroceder cuando lo determine el usuario; se
puede cambiar el tamaño, abrir y cerrar ventanas.
1. Critério 12. Navegação: Os links no recurso fornecem informações relevantes e
diferentes do restante dos links. Eles funcionam corretamente e sempre usam o mesmo texto
descritivo. O meio fornece diferentes rotas para alcançar o mesmo cenário de aprendizagem.
indicações de onde o usuário está dentro do recurso e identifica o progresso que ele está
fazendo. O recurso fornece tempo suficiente para ler e usar o conteúdo. Se ele reiniciar, as
configurações retornarão às configurações iniciais. O meio informa o usuário sobre seu status
e permite que ele saia dele a qualquer momento.
Critério13. Operabilidade: O recurso pode ser utilizado com diferentes
periféricos (mouse, teclado), de forma intuitiva, clara e rápida. Possui atalhos e/ou teclas de
atalho. O meio se comporta de maneiras previsíveis e lógicas.
Critério 14. Acessibilidade do conteúdo audiovisual: O contraste é adequado, a
imagem acompanha uma descrição textual. Existem alternativas aos audiovisuais. O usuário
está no controle da reprodução de todo o conteúdo. Flashes intensos são evitados.
Critério 15. Acessibilidade do conteúdo textual. O tamanho do texto pode ser
ajustado. O contraste é adequado. As informações são fornecidas em diferentes mídias. As
formas são consistentes, autocorretivas. Tabelas e listas devem ser lidas por produtos assistivos
(são de estrutura simples e clara).
Na mesma linha, García (2016) identifica critérios comuns que devem estar presentes em
qualquer processo de avaliação e seleção de tecnologias educacionais, tais como: adequação,
clareza, consistência, usabilidade, navegabilidade, confiabilidade, temporalidade, atualização,
utilidade, credibilidade e interatividade, que facilitam a possibilidade de propor um instrumento
válido e com maior permanência para uso em sala de aula. Uma vez analisados, todos esses
instrumentos também são distinguidos com diferentes perspectivas para a avaliação de objetos,
qualidade educacional, tipo de recurso digital, assunto ou nível educacional para o qual o
aplicativo é direcionado.
Atualmente, aponta Romero (2020), é fundamental a realização de ações de formação
online que permitam o ensino presencial descontínuo, o que requer uma série de ferramentas
Macringer Omaña MONTERO, Enif Cothua GUANARE e Daphne Pérez JIMÉNEZ
RPGE Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 28, n. 00, e023042, 2024. e-ISSN: 1519-9029
DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v28i00.19909 9
(programas ou aplicativos desktop, web ou mobile, que permitem o desenvolvimento do
ensino), e recursos (conteúdos educacionais em diversos formatos, que servem para apoiar a
ação de formação). que facilitem a equipe docente a aproveitar o potencial do ensino nessa
modalidade para garantir a aprendizagem de seus alunos. Para que tal aconteça, é necessário
adaptar a atividade de formação de acordo com os seguintes aspetos:
O objetivo a ser perseguido, uma vez que se o centro da atividade de
treinamento.
O nível dos alunos, uma vez que nenhuma atividade deste tipo faz sentido sem
considerar o seu grau de conhecimento, aspeto que permitirá adaptar a atividade para
proporcionar uma melhor experiência de aprendizagem.
A tecnologia disponível, porque, em muitas ocasiões, é o próprio centro que
fornece as soluções tecnológicas.
Em sua obra, Romero estabelece uma classificação dos critérios em pedagógicos e técnicos.
Os critérios pedagógicos são descritos a seguir:
Tipo de atividade de formação: considera os aspetos das e-atividades para uma
aprendizagem ativa, o professor deve escolher as ferramentas mais adequadas em função da
atividade que pretende desenvolver.
Competência digital de professores e alunos: o grau de competência digital dos
professores é um fator importante, dar-lhes-á critérios para escolher aquelas ferramentas cujo
grau de complexidade técnica é ideal para o nível de competência dos alunos.
Grau de flexibilidade da ferramenta: dependendo das possibilidades e
experiência tanto do professor quanto dos alunos, deve-se levar em consideração o grau de
flexibilidade das ferramentas, seja para criação de conteúdo, comunicação ou colaboração.
Quanto aos critérios do ponto de vista técnico, existem os seguintes:
Facilidade de uso: devem ser selecionadas ferramentas que não exijam
conhecimentos técnicos avançados e que possuam uma interface intuitiva e amigável.
Custo da licença: incentive o uso de ferramentas com licença livre e aberta. Se
isso não for possível, uma infinidade de ferramentas que, apesar de não serem totalmente
gratuitas, possuem uma seção gratuita e publicidade controlada.
Critérios de elegibilidade para tecnologias educacionais e recursos digitais em instituições universitárias para melhorar a produtividade
docente
RPGE Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 28, n. 00, e023042, 2024. e-ISSN: 1519-9029
DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v28i00.19909 10
Design multiplataforma e interoperabilidade: as ferramentas selecionadas devem
ser usadas em qualquer sistema operacional ou plataforma e em vários dispositivos, seja desktop
ou móvel.
Segurança e privacidade: é necessário utilizar ambientes digitais que sejam
seguros e impeçam qualquer manipulação dos dados dos alunos.
Capacidade de produzir conteúdo em vários formatos: é importante escolher as
ferramentas que permitem que professores e alunos produzam conteúdo envolvente e
motivador.
Grau de atualização: o uso de ferramentas antigas pode representar uma ameaça
à privacidade e segurança dos dispositivos dos usuários, por isso é muito necessário priorizar o
uso de ferramentas que são atualizadas com frequência e evitar bugs ou problemas de
segurança.
Também foi considerado pertinente levar em consideração o que Pere Marqués (2005)
disse, para que um material didático seja eficaz na obtenção da aprendizagem, não basta que
seja um bom material, nem é necessário que seja um material de última geração. Ao selecionar
os recursos educacionais a serem utilizados no ensino, além de sua qualidade objetiva, é
necessário considerar em que medida suas características específicas (conteúdos, atividades,
tutoria etc.) estão em consonância com determinados aspectos curriculares do nosso contexto
educacional:
Os objetivos educacionais que pretendemos alcançar. Considere até que ponto o
material pode ajudar a alcançá-lo.
Os conteúdos que serão tratados com o material devem estar em sintonia com o
assunto que está sendo trabalhado com os alunos.
As características dos alunos que os utilizarão: habilidades, estilos cognitivos,
interesses, conhecimentos prévios, experiência e habilidades necessárias para o uso desses
materiais... Todos os materiais didáticos exigem que seus usuários tenham certos pré-requisitos.
Características do contexto (físico, curricular) onde o ensino é realizado e o
material didático a ser selecionado se destina a ser utilizado. Em um contexto muito
desfavorável, é aconselhável não usar um material, por melhor que seja.
Estratégias didáticas que podem ser desenhadas considerando o uso do material.
Essas estratégias incluem: a sequenciação dos conteúdos, o conjunto de atividades que são
Macringer Omaña MONTERO, Enif Cothua GUANARE e Daphne Pérez JIMÉNEZ
RPGE Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 28, n. 00, e023042, 2024. e-ISSN: 1519-9029
DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v28i00.19909 11
propostas aos alunos, a metodologia associada a cada uma e os recursos educacionais que
podem ser utilizados.
A seleção dos materiais a serem utilizados com os alunos deve ser sempre
contextualizada no âmbito do desenho de uma intervenção educacional específica,
considerando todos os aspectos e levando em consideração os elementos curriculares
particulares que têm impacto. A revisão criteriosa das possíveis formas de utilização do material
permitirá projetar atividades de aprendizagem e metodologias de ensino eficientes que
garantam a eficácia na obtenção da aprendizagem esperada.
Metodologia
O desenho de pesquisa assumido foi de natureza documental, segundo Mar, Barbosa e
Moler (2020), pois se baseia na análise de dados fornecidos por outros pesquisadores e que
compuseram o elemento principal das informações estudadas. Considerou-se útil responder à
necessidade manifestada pelas instituições universitárias de conhecer as boas práticas
relativamente aos critérios de elegibilidade das tecnologias educativas e dos ambientes digitais
que serão oferecidos aos professores, após a seleção dos mesmos na fase seguinte deste estudo.
O caráter é eminentemente qualitativo, pois as informações obtidas a partir de uma série
de referências são avaliadas a fim de se chegar a um consenso sobre o assunto abordado, a partir
das exigências das instituições de ensino. Complementando o que aponta Arias (2012), a
pesquisa é documental porque segue um processo de busca, análise crítica e interpretação de
dados secundários, a fim de obter novas informações e oferecer os critérios adequados às
características da organização, garantindo veracidade e relevância.
Resultados e análises
Tendo um objetivo claro a ser desenvolvido, procedeu-se à sistematização da
informação recolhida, selecionando as propostas dos autores que melhor respondiam às
necessidades da instituição universitária em estudo. O nome a ser dado aos critérios de
elegibilidade para tecnologias educacionais e ambientes digitais de aprendizagem foi
padronizado. Partindo por ordem cronológica decrescente e procurando a complementaridade
da informação, fazer uma análise detalhada das coincidências e da forma como estas se
articulam com o projeto educativo, com as opções metodológicas (papel que o professor
Critérios de elegibilidade para tecnologias educacionais e recursos digitais em instituições universitárias para melhorar a produtividade
docente
RPGE Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 28, n. 00, e023042, 2024. e-ISSN: 1519-9029
DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v28i00.19909 12
pretende assumir), com os objetivos, conteúdos, valores e competências, com as características
da comunidade académica em geral e com o campo profissional a que serve.
Foram selecionados os critérios de elegibilidade para tecnologias educacionais e
ambientes digitais de aprendizagem, propostos por Vázquez (2022), INTEF (2020), Romero
(2020), García Barrera (2016), Moreno (2006) e um clássico como Pere Marqués (2005), os
pontos de concordância foram determinados e três categorias foram estabelecidas para separar
os critérios: funcionalidade, pedagógico e técnico. Resta o seguinte:
Critérios de funcionalidade
Faz-se referência às características do contexto institucional (físico, curricular e técnico)
em que o ensino é realizado e onde serão utilizados as tecnologias educativas e os ambientes de
aprendizagem. O objetivo destes critérios é adaptar a atividade formativa de acordo com o
projeto pedagógico, considerando o contexto e a realidade educativa atual.
Grau de adaptação ao contexto em que será utilizado
Eles cobrem as necessidades da área de treinamento.
Economize recursos: espaço, pessoal e tempo.
Viável em termos de custo/benefício.
Bom recurso para aprender e ensinar.
Critérios pedagógicos
O desenho de qualquer ação educativa tem o desafio de oferecer uma formação bem
planeada, organizada, coerente e alinhada com o desenvolvimento de competências e objetivos
de aprendizagem, independentemente do nível ou intensidade de utilização da tecnologia. Os
critérios pedagógicos considerados na tomada de decisões são:
Coerente com o projeto educativo, com as opções metodológicas (papel que o
professor pretende assumir), com os objetivos, conteúdos, valores e competências.
Ele responde às características dos alunos, como habilidades, estilos cognitivos,
interesses, conhecimentos prévios, experiência e habilidades necessárias.
Ele garante a interação do aluno com o recurso, considerando diversas
atividades, o aprendizado é direcionado e o progresso nessas atividades é registrado.
Macringer Omaña MONTERO, Enif Cothua GUANARE e Daphne Pérez JIMÉNEZ
RPGE Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 28, n. 00, e023042, 2024. e-ISSN: 1519-9029
DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v28i00.19909 13
Desenvolve autonomia, oferece conteúdos atrativos e inovadores, promove a
competência social (trabalho em equipa) e a motivação do aluno.
Apresentação de conteúdo de qualidade, atualizado e objetivo
Auxílio na realização de projetos educacionais e curriculares
Facilita a proposição de um instrumento válido e com maior permanência para
uso em sala de aula.
Flexibilidade e adaptabilidade à multiplicidade de conhecimentos e à
diversidade do corpo discente.
Critérios Tecnológicos
Estabelecer critérios que orientem esse processo de análise e que forneçam diretrizes
para a aquisição, seleção e aplicação de meios e materiais. Nesse sentido, os diferentes quadros
de referência devem ser levados em consideração na seleção da mídia. Especificamente, e
referindo-se às tecnologias educacionais, são apresentados os critérios de seleção que serão
considerados no projeto.
Adequado para as instalações e necessidades.
Gratuito para usar, sem custo de licença
Capacidade de produzir conteúdo em vários formatos
Garante a privacidade das informações. Segurança
Fácil de aprender e fácil de usar.
Usado com uma variedade de dispositivos, com ou sem conexão com a Internet
Robustez; Estabilidade técnica: Funciona perfeitamente e rapidamente.
Reproduza áudio e vídeo. Fornece ajuda e soluções para problemas comuns.
Um dos fatores que garante o sucesso de uma intervenção educativa é o planejamento
prévio da ação docente, levando em consideração que com o tempo o professor se torna um
especialista no desenho de intervenções educativas, adquirindo uma grande capacidade de
realizar rapidamente seu trabalho, concentrando-se nos aspectos específicos de cada
intervenção. porque os aspectos mais gerais sempre serão mantidos em mente.
Essa interseção foi validada por Johnson, Adams Becker, Cummins, Estrada, Freeman e
Hall (2016), no NMC Horizon Report on Higher Education, ao destacar que deve abarcar uma
Critérios de elegibilidade para tecnologias educacionais e recursos digitais em instituições universitárias para melhorar a produtividade
docente
RPGE Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 28, n. 00, e023042, 2024. e-ISSN: 1519-9029
DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v28i00.19909 14
solução potencial; onde as universidades devem estar bem-preparadas para desempenhar um
papel importante em ajudar os alunos a descobrirem e aproveitar ao máximo as ferramentas e
recursos digitais confiáveis, ao mesmo tempo em que satisfazem sua curiosidade.
É importante notar que esses critérios são gerais, em casos específicos será necessário
adaptar ou incluir outros. Por outro lado, a modalidade das tecnologias deve ser considerada,
devido às características descritas na seção anterior. Como resultado dessa fase, o instrumento
apresentado na Tabela 1 é entregue.
Tabela 1 - Critérios de seleção de tecnologia educacional para instituições universitárias
1.- Critério de funcionalidade
1
2
3
4
5
Grau de adaptação ao contexto em que será utilizado
Atende às necessidades da área de treinamento
Economize recursos: espaço, equipe e tempo
É viável em termos de custo/benefício.
Bom recurso para aprender e ensinar
2.- Critérios pedagógicos
1
2
3
4
5
Coerente com o projeto educativo, com as opções metodológicas (papel que o
professor pretende assumir), com os objetivos, conteúdos, valores e
competências.
Ele responde às características dos alunos, como habilidades, estilos
cognitivos, interesses, conhecimento prévio, experiência e habilidades
necessárias
Ele garante a interação do aluno com o recurso, considerando diversas
atividades, o aprendizado é direcionado e o progresso nessas atividades é
registrado.
Desenvolve autonomia, oferece conteúdos atrativos e inovadores, promove a
competência social (trabalho em equipa) e a motivação do aluno.
Apresentação de conteúdo de qualidade, atualizado e objetivo
Facilita a proposição de um instrumento válido e com maior permanência para
uso em sala de aula
Flexibilidade e adaptabilidade à multiplicidade de conhecimentos e à
diversidade do corpo discente
3.- Critérios tecnológicos
1
2
3
4
5
Fácil de aprender e fácil de usar.
Gratuito para usar, sem custo de licença
Capacidade de produzir conteúdo em vários formatos
Garante a privacidade das informações. Segurança
Fácil de aprender e fácil de usar.
Usado com uma variedade de dispositivos, com ou sem conexão com a Internet
Robustez; Estabilidade técnica: funciona perfeitamente e rapidamente
Reproduza áudio e vídeo. Fornece ajuda e soluções para problemas comuns
Escala 1=não está em conformidade. 2= Moderadamente compatível. 3= cumpre. 4=. Boa conformidade e
excelente conformidade
Fonte: Elaborado pelos autores
Macringer Omaña MONTERO, Enif Cothua GUANARE e Daphne Pérez JIMÉNEZ
RPGE Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 28, n. 00, e023042, 2024. e-ISSN: 1519-9029
DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v28i00.19909 15
Conclusões
Ao longo dos anos, houve uma rápida transformação nos padrões de comportamento em
muitas áreas da sociedade, incluindo as universidades. Por isso, as instituições devem promover
ações que permitam aos professores aproveitarem as inúmeras oportunidades oferecidas pelas
tecnologias educacionais para aumentar a motivação dos alunos, promovendo o trabalho
colaborativo, explorando novas opções como simulações ou imersão, fomentando a
interatividade e criando comunidades virtuais. Especialmente no contexto da pandemia, é
fundamental contar com essas ferramentas para garantir a continuidade dos processos
educacionais, sejam eles presenciais, híbridos ou totalmente virtuais.
Os educadores são modelos para a próxima geração, nesse sentido Redecker. (2020), no
contexto do Quadro Europeu de Competências Digitais para os Cidadãos (DigComp), salienta
a relevância de os professores serem formados na competência digital de que todos os cidadãos
necessitam para poderem participar ativamente numa sociedade digital.
O objetivo de selecionar uma tecnologia ou recurso digital nem sempre deve ser
entendido da mesma forma, embora afirmemos que deve haver um elemento comum e
indispensável em todos aqueles que se destinam à aprendizagem. Assim, antes de tomar uma
decisão ou tomar uma posição, considerou-se relevante analisar diferentes abordagens, em
vários momentos, para oferecer às instituições um quadro que facilite a futura seleção de
ferramentas tecnológicas e recursos digitais a serem colocados ao serviço dos professores para
melhorar a sua produtividade.
Deve-se ter em mente que a tecnologia pode melhorar a tarefa de ensino se for escolhida e
usada adequadamente, mas também pode limitá-la se as atividades de treinamento forem
submetidas a requisitos tecnológicos. Existem inúmeras ferramentas que podem ser muito úteis
para o desenvolvimento do ensino online, por isso é necessário que os professores tenham
critérios para escolher, priorizando critérios pedagógicos em detrimento dos tecnológicos. Em
apoio a essa tarefa, foi utilizado o instrumento "Critérios de seleção de tecnologias educacionais
para instituições universitárias.
Critérios de elegibilidade para tecnologias educacionais e recursos digitais em instituições universitárias para melhorar a produtividade
docente
RPGE Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 28, n. 00, e023042, 2024. e-ISSN: 1519-9029
DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v28i00.19909 16
REFERÊNCIAS
DELGADO, E.; MORALES, M.; CARMONA, N.; VARGAS, A. (compiladores). Procesos
de enseñanza y aprendizaje en contextos sociales y educativos. Madrid: Dykinson, 2019.
ARIAS, F. El Proyecto de Investigación: Introducción a la metodología científica. 6. ed.
Caracas: Editorial Episteme, 2012.
CABELLO, P.; OCHOA, J.; FELMER, P. Tecnologías digitales como recurso pedagógico y
su integración curricular en la formación inicial docente en Chile. Revista Pensamiento
educativo, v. 57, n. 1, 2020. ISSN 0717-1013. Versión online ISSN 0719-0409.
GALVIS, A.; DUART, J. Uso transformador de tecnologías digitales en educación
superior: Casos de éxito en instituciones de la Red Universitaria para la Educación con
Tecnología (RedUnete). Bogotá: Editorial Universidad Cooperativa de Colombia, 2020.
GARCÍA, B. Evaluación de recursos tecnológicos didácticos mediante e-rúbricas. RED-
Revista de Educación a Distancia, n. 49, art. 13, 30 abr. 2016. DOI: 10.6018/red/49/13.
GARCÍA RUIZ, M. R.; BUENESTADO, M.; RAMÍREZ MONTOYA, M. S. Evaluación de
la Competencia Digital Docente: instrumentos, resultados y propuestas. Educación XX1:
revista de la Facultad de Educación, 2023. Disponível em:
https://redined.educacion.gob.es/xmlui/handle/11162/240006. Acesso em: 11 dez. 2024.
GRANGEL, R.; CAMPOS, C.; REBOLLO, I.; REMOLAR, S.; PALOMERO. Metodología
para seleccionar tecnologías Web 2.0 para la docencia. In: Actas Simposio-Taller JENUI
2012, Universitat Oberta de Catalunya, 2012. Disponível em:
http://hdl.handle.net/2099/15097. Acesso em: 11 dez. 2024.
INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGÍAS EDUCATIVAS Y DE FORMACIÓN DEL
PROFESORADO (INTEF). Portal Educación digital de calidad. 2020. Disponível em:
https://intef.es/recursos-educativos/educacion-digital-de-calidad/. Acesso em: 11 dez. 2024.
INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGÍAS EDUCATIVAS Y DE FORMACIÓN DEL
PROFESORADO (INTEF). Evaluar Recursos Educativos: Norma 71362:2020. 2020.
Disponível em: https://intef.es/recursos-educativos/educacion-digital-de-calidad/une-71362/.
Acesso em: 11 dez. 2024.
JOHNSON, L.; ADAMS BECKER, S.; CUMMINS, M.; ESTRADA, V.; FREEMAN, A.;
HALL, C. NMC Informe Horizon 2016 Edición Superior de Educación. Austin: The New
Media Consortium, 2016.
LIMÓN, C. Tecnología y habilidades para sistemas educativos en un mundo en evolución
continua. In: GRANADOS, O. (coord.). La Educación del Mañana: ¿Inercia o
Transformación? Madrid: Consejo Asesor de la OEI, 2020.
LÓPEZ, E. Las tecnologías de la información y la comunicación en la praxis
universitaria. Barcelona: Ediciones Octaedro, S.L., 2020.
Macringer Omaña MONTERO, Enif Cothua GUANARE e Daphne Pérez JIMÉNEZ
RPGE Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 28, n. 00, e023042, 2024. e-ISSN: 1519-9029
DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v28i00.19909 17
MAR, C.; BARBOSA, A.; MOLAR, J. Metodología de la investigación: Métodos y
Técnicas. México: Grupo editorial Patria, 2020.
MORENO, I. La utilización de medios y recursos didácticos en el aula. Universidad
Complutense de Madrid, 2004. Disponível em: https://educrea.cl/la-utilizacion-de-medios-
y-recursos-didacticos-en-el-aula/. Acesso em: 11 dez. 2024.
OMAÑA, M. Incorporación de tecnologías educativas y recursos digitales como
estrategia de enseñanza innovadoras de aprendizaje activo en modelos educativos por
competencias, renovando la práctica docente en instituciones universitarias. [S. L.],
2021.
PERE MARQUÉS. Selección De Materiales Didácticos Y Diseño De Intervenciones
Educativas. Departamento de Pedagogía Aplicada, Facultad de Educación, UAB, 2005.
Disponível em: http://www.peremarques.net/orienta.htm. Acesso em: 11 dez. 2024.
REDECKER, C. Marco Europeo para la Competencia Digital de los Educadores:
DigCompEdu. Trad. Fundación Universia y Ministerio de Educación y Formación Profesional
de España. Madrid: Secretaría General Técnica del Ministerio de Educación y Formación
Profesional de España, 2020. (Original publicado en 2017).
ROMERO, M. Herramientas y recursos imprescindibles para la docencia no presencial. In:
SANGRÁ, A. (coord.). Decálogo para la mejora de la Docencia online: Propuestas para
educar en contextos presenciales Discontinuos. Barcelona: Editorial UOC, 2020.
UNIVERSIDAD EAFIT DE COLOMBIA. Proyecto educativo. Portal Universitario.
Disponível em: https://www.eafit.edu.co/institucional/pei/Documents/PEI-EAFIT-2020.pdf.
Acesso em: 11 dez. 2024.
VÁZQUEZ, C. Pautas para el análisis y selección de materiales curriculares vinculados con
las tecnologías educativas. In: Medios, Recursos Didácticos y Tecnología Educativa.
Madrid: UNED, 2021.
RPGE Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 28, n. 00, e023042, 2024. e-ISSN: 1519-9029
DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v28i00.19909 1
CRITERIOS DE ELEGIBILIDAD DE TECNOLOGÍAS EDUCATIVAS Y
RECURSOS DIGITALES EN INSTITUCIONES UNIVERSITARIAS PARA
MEJORAR LA PRODUCTIVIDAD DOCENTE
CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE PARA TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS E
RECURSOS DIGITAIS EM INSTITUIÇÕES UNIVERSITÁRIAS PARA MELHORAR A
PRODUTIVIDADE DOCENTE
CRITERIA FOR CHOOSING EDUCATIONAL TECHNOLOGIES AND DIGITAL
RESOURCES IN UNIVERSITY INSTITUTIONS TO IMPROVE TEACHING
PRODUCTIVITY
Macringer Omaña MONTERO1
e-mail: momana@udla.ve
Enif Cothua GUANARE2
e-mail: enif@usb.ve
Daphne Pérez JIMÉNEZ3
e-mail: daphne@usb.ve
Cómo hacer referencia a este artículo:
MONTERO, M. O.; GUANARE, E. C.; JIMÉNEZ, D. P. Criterios
de elegibilidad de tecnologías educativas y recursos digitales en
instituciones universitarias para mejorar la productividad docente.
Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v.
28, n. 00, e023042, 2024. e-ISSN: 1519-9029. DOI:
https://doi.org/10.22633/rpge.v28i00.19909
| Presentado en: 05/10/2024
| Revisiones requeridas en: 13/11/2024
| Aprobado en: 27/11/2024
| Publicado en: 19/12/2024
Editor:
Prof. Dr. Sebastião de Souza Lemes
Editor Adjunto Ejecutivo:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Universidad de las Américas, Santiago Chile. Académico Disciplinar.
2
Universidad Simón Bolívar, Caracas Venezuela. Profesora Universitaria del Departamento de Tecnología de
Servicios.
3
Universidad Simón Bolívar, Caracas Venezuela. Profesora Universitaria del Departamento de Tecnología de
Servicios.
Criterios de elegibilidad de tecnologías educativas y recursos digitales en instituciones universitarias para mejorar la productividad docente
RPGE Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 28, n. 00, e023042, 2024. e-ISSN: 1519-9029
DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v28i00.19909 2
RESUMEN: El presente artículo corresponde a la incorporación de tecnologías educativas y
recursos digitales como estrategia de enseñanza innovadoras de aprendizaje activo en modelos
educativos por competencias, renovando la práctica docente en instituciones universitarias. Es
una investigación documental donde se compara propuestas de diversos autores reconocidos en
el área, para seleccionar los criterios de elegibilidad de tecnologías educativas y los recursos
digitales que se adecuan a los procesos educativos de las instituciones universitarias
involucradas, ante la inminente necesidad de transformación como consecuencia de la
emergencia provocada por la pandemia a nivel mundial. Con el retorno presencial a las aulas
de clases y en algunos casos a la adecuación del modelo educativo a la modalidad híbrido, se
plantean nuevos escenarios, modificando métodos y estrategias que estructuran el proceso de
enseñanza-aprendizaje. Entendiendo que los docentes ejercen un rol de facilitador del
aprendizaje y el alumnado debe tomar un papel más activo, García (2016). Pero también debe
modificarse la evaluación y la elección que se realiza de las herramientas y materiales digitales
a emplear en el aula. Ante esta realidad, se manifiesta la elegibilidad (funcionalidad,
pedagógicos y tecnológicos), permitiendo una fase de investigación, seleccionando
herramientas y recursos educativos digitales, para los docentes.
PALABRAS CLAVE: Criterios de elegibilidad. Tecnologías educativas. Recursos digitales.
RESUMO: Este artigo corresponde à incorporação de tecnologias educacionais e recursos
digitais como estratégia pedagógica inovadora de aprendizagem ativa em modelos
educacionais baseados em competências, renovando a prática docente nas instituições
universitárias. Trata-se de uma pesquisa documental que compara propostas de diversos
autores reconhecidos na área, para selecionar os critérios de elegibilidade de tecnologias
educacionais e recursos digitais que sejam adequados aos processos educacionais das
instituições universitárias envolvidas, diante da iminente necessidade de transformação em
decorrência da emergência causada pela pandemia em todo o mundo. Com o retorno às salas
de aula presenciais e em alguns casos a adaptação do modelo educacional para a modalidade
híbrida, novos cenários são propostos, modificando métodos e estratégias que estruturam o
processo de ensino-aprendizagem. Entendendo que os professores desempenham um papel
como facilitadores da aprendizagem e os alunos devem assumir um papel mais ativo, García
(2016). Mas a avaliação e a escolha das ferramentas e materiais digitais a serem usados em
sala de aula também devem ser modificadas. Perante esta realidade, manifesta-se a
elegibilidade (funcional, pedagógica e tecnológica), permitindo uma fase de investigação,
selecionando ferramentas e recursos educativos digitais, para os professores.
PALAVRAS-CHAVE: Critérios de elegibilidade. Tecnologias educacionais. Recursos
digitais.
Macringer Omaña MONTERO, Enif Cothua GUANARE y Daphne Pérez JIMÉNEZ
RPGE Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 28, n. 00, e023042, 2024. e-ISSN: 1519-9029
DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v28i00.19909 3
ABSTRACT: This article corresponds to the incorporation of educational technologies and
digital resources as an innovative teaching strategy for active learning in competency-based
educational models, renewing teaching practice in university institutions. It is a documentary
research that compares proposals from various renowned authors in the area, to select the
eligibility criteria for educational technologies and digital resources that are adapted to the
educational processes of the university institutions involved, given the imminent need for
transformation as a result of the emergency caused by the pandemic worldwide. With the return
to face-to-face classes and in some cases the adaptation of the educational model to the hybrid
modality, new scenarios are proposed, modifying methods and strategies that structure the
teaching-learning process. Understanding that teachers play a role as facilitators of learning
and students must take a more active role, García (2016). But the evaluation and the choice
made of the digital tools and materials to be used in the classroom must also be modified. Given
this reality, eligibility (functionality, pedagogical and technological) is manifested, allowing a
research phase, selecting digital educational tools and resources for teachers.
KEYWORDS: Eligibility criteria. Educational technologies. Digital resources.
Introducción
Las tecnologías educativas y los recursos digitales según López (2020) “pueden facilitar
la colaboración entre docentes y está demostrada su potencialidad para evitar el aislamiento y
fomentar el éxito en el desarrollo profesional, por ejemplo, a través de redes sociales o
comunidades de aprendizaje” (p.34). Consciente de esta realidad las instituciones universitarias
plantean el aprovechamiento didáctico de distintos escenarios formativos, innovando en su
proceso de enseñanza aprendizaje, con la incorporación de las tecnologías educativas que
permitan fortalecer su modelo educativo en las modalidades presencial o hibrida, en las distintas
carreras mediante la implementación de metodologías de aprendizaje activo con uso de
tecnologías educativas y ambientes de aprendizajes digitales, para actualizar y hacer más
versátil la dinámica docente en el aula, entregando servicios académicos específicos, en
concordancia con la realidad que vive hoy la sociedad, preparándola para asumir los nuevos
retos en general.
Para facilitar la selección y adecuación de los recursos digitales en las universidades,
considerando las particularidades de cada carrera y sus materias, así como el perfil de
estudiantes y docentes, se llevó a cabo una exhaustiva revisión documental con el objetivo de
establecer una clasificación de las estrategias didácticas. El resultado es una síntesis de lo
propuesto por López (2020), Romero (2020) y la Universidad EAFIT (2017), junto con otras
revisiones realizadas en artículos especializados, para alcanzar un consenso y determinar en
Criterios de elegibilidad de tecnologías educativas y recursos digitales en instituciones universitarias para mejorar la productividad docente
RPGE Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 28, n. 00, e023042, 2024. e-ISSN: 1519-9029
DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v28i00.19909 4
una segunda fase de la investigación: cuáles serán las tecnologías educativas para utilizar y con
qué finalidad. De esta forma, se pretende proporcionar a los docentes información que facilite
su adopción, minimizando el tiempo necesario para la selección y adecuación de estas
herramientas, lo que se espera tenga un impacto positivo en su productividad.
En el marco del proyecto Incorporación de tecnologías educativas y recursos digitales
como estrategia de enseñanza innovadoras de aprendizaje activo en modelos educativos por
competencias, renovando la práctica docente en instituciones universitarias, se desarrolló el
presente artículo que corresponde al segundo objetivo del proyecto. Se trata de una
investigación documental, donde se comparan diversos autores con trayectoria en la temática,
para seleccionar los criterios de elegibilidad de tecnologías educativas y los recursos digitales
que se adecuan a los procesos educativos que se dieron como respuesta a la emergencia
provocada por la pandemia, con miras a instaurarlas de manera definitiva en las instituciones
universitarias.
Revisión Bibliográfica
Según Galvis y Duart (2020), al abordar las diferentes modalidades de educación
universitaria (presencial, semipresencial, a distancia), en el contexto de los medios para educar,
se abre la posibilidad de ir más allá de los cambios en la dimensión espacio-temporal del
proceso de aprendizaje. Actualmente, es común referirse a ambientes virtuales de aprendizaje
o ambientes híbridos de aprendizaje, considerando la combinación y proporción de actividades
de aprendizaje realizadas en cada modalidad. Esto requiere, en cualquier caso, el
acompañamiento educativo (por parte de docentes, tutores, monitores, consejeros y compañeros
de estudio), ya sea de manera física o mediada por la tecnología, además del uso de espacios y
tiempos autónomos para el aprendizaje.
Según Cabello, Ochoa y Felmer (2020), en las últimas dos décadas, los docentes han
experimentado cambios significativos en su rol, evolucionando de ser expertos en contenido a
convertirse en diseñadores de diversos formatos de aprendizaje mediante el uso de Tecnologías
de Información y Comunicación (TIC) y entornos de enseñanza adaptados a los estudiantes,
quienes son el foco principal del proceso educativo. Desde la perspectiva de Abad y González
(2022), parece que las tecnologías actuales superan la capacidad de imaginación de cualquier
docente. En este contexto, el presente artículo ofrece un análisis de varios enfoques de autores
que han establecido criterios para la selección de tecnologías educativas y entornos de
Macringer Omaña MONTERO, Enif Cothua GUANARE y Daphne Pérez JIMÉNEZ
RPGE Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 28, n. 00, e023042, 2024. e-ISSN: 1519-9029
DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v28i00.19909 5
aprendizaje, con el fin de proporcionar a las instituciones universitarias una herramienta que se
ajuste a los objetivos y características de sus estudiantes. En una fase posterior de la
investigación de Omaña (2021), se elegirán las herramientas digitales que se pondrán a
disposición de los docentes, especificando su uso según la siguiente clasificación: colaboración,
crossmedia y gamificación.
Las oportunidades que entrega la tecnología en la actualidad, transcienden del mero
hecho de ser una solución provisional durante la crisis generada por la pandemia. A lo largo del
tiempo, permite encontrar respuestas a diversos desafíos, proporciona estrategias acordes con
las necesidades de los estudiantes y con la mejor forma de aprender, sin importar el lugar y la
hora. Pero se debe tener presente lo señalado por Limón (2020), quien expone que la tecnología
no puede modificar la práctica pedagógica, ni promover competencias que no forman parte de
la actividad o el proyecto de aprendizaje. Por esta razón es vital conocer cómo y para qué
pueden ser utilizadas, porque de lo contrario sería tan riesgoso como no tener acceso a ella. Si
bien es cierto que existen contenidos, plataformas y recursos muy valiosos, pero en cada caso
se debe tener presente que, sin una estrategia didáctica enfocada al desarrollo de competencias,
estos se convierten en una mera extensión del método tradicional, con consecuencias más
graves que las que se tienen en los salones de clase (García et al, 2023).
Cuando se diseña un plan de integración de tecnologías educativas, lo fundamental es
que el programa venga identificado y validado por su efectividad para el desarrollo conceptual
y procedimental de los bloques de contenido del currículo al que corresponde. Es importante
tener presente que, realizar actividades con recursos digitales que no cumplen con una
organización y progresión en su desarrollo, no tiene sentido, y nos convierte tal y como lo
expone Vázquez (2021) en víctimas de la moda.
La justificación y pertinencia de los medios didácticos digitales tiene que estar
fundamentada como un recurso que se erige en mejor estrategia de enseñanza aprendizaje que
otra, para el tipo de actividad y contenido que se propone. Destaca Vásquez (2021), “si las
empleamos con un criterio diferente estaremos equivocados en su potencialidad” (p. 23).
Con el objetivo de mejorar los procesos educativos, el autor sugiere pautas para el análisis
y selección de materiales curriculares relacionados con las tecnologías educativas, destacando
los principales requisitos que deben considerarse en su selección: coherencia con el proyecto
educativo, las metodologías elegidas (rol del docente), y los objetivos, contenidos, valores y
competencias; adecuación a las necesidades del alumnado y del contexto de aprendizaje;
significatividad, considerando los conocimientos, intereses y valores de los estudiantes;
Criterios de elegibilidad de tecnologías educativas y recursos digitales en instituciones universitarias para mejorar la productividad docente
RPGE Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 28, n. 00, e023042, 2024. e-ISSN: 1519-9029
DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v28i00.19909 6
fomento de la autonomía tanto en la enseñanza como en el aprendizaje; flexibilidad y
adaptabilidad a la diversidad de conocimientos presentes en el proceso educativo; equilibrio en
el tratamiento de los distintos contenidos del currículo: teóricos, prácticos y actitudinales, entre
otros; gradación didáctica de los materiales a lo largo del proceso de aprendizaje; claridad en la
formulación lingüística durante todo el proceso educativo; adaptación a la diversidad funcional
de los estudiantes; y que sean libres, gratuitos y seguros para su uso en la red (protección de
datos).
La evaluación de los materiales y recursos didácticos propuestos debe considerarse un
aspecto necesario para garantizar que son adecuados y cumplen su función. Es clave la variedad
y diversidad de estos materiales, porque de esta forma cada docente puede elaborar su proyecto
de intervención especifico, adaptado a las necesidades de su realidad educativa y talante
profesional.
La toma de decisión en cuanto a la adquisición de Materiales Educativos Digitales (MED)
debe garantizar la calidad, para hacerlos más rentables económicamente, tecnológicamente
perdurables, sostenibles, robustos y educativamente usables y eficaces para el aprendizaje y la
enseñanza.
La implantación de la tecnología en el entorno educativo no es un aspecto que se haya
dejado de lado desde las entidades de normalización/estandarización, y menos aun teniendo en
cuenta el mundo global en el que vivimos, donde las experiencias educativas se pueden trasladar
a otros ámbitos culturales y territoriales. Para ayudar en este camino distintas autoridades de
España y otras internacionales desarrollaron normas que abarcan desde cómo aplicar la
tecnología en programas educativos y planes de estudio, a cómo tratar los datos del usuario de
la tecnología a nivel de privacidad y accesibilidad, pasando por la definición de los MED y la
medición de su calidad.
En este sentido, el organismo Instituto Nacional de Tecnologías Educativas y de Formación
del Profesorado (INTEF,2020) agrupo y organizo toda esta normativa intentando darle un
enfoque más cercano para su aplicación en el entorno educativo, actualizando la información
cada vez que se modifican en estos estándares.
La calidad de los Recursos Educativos Digitales (RED) se puede valorar a partir de 15
criterios establecidos por INTEF (2020) en la norma UNE_713622017, que contienen
diferentes indicadores de calidad que especifican las características que debe reunir un recurso
para tener una alta valoración en dicho criterio. Esta norma, proporciona una herramienta con
forma de rúbrica para puntuar cada uno de los criterios. La suma de las puntuaciones obtenidas
Macringer Omaña MONTERO, Enif Cothua GUANARE y Daphne Pérez JIMÉNEZ
RPGE Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 28, n. 00, e023042, 2024. e-ISSN: 1519-9029
DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v28i00.19909 7
arroja una calificación total, de esta manera, los docentes tendrán información precisa acerca
de la calidad de un recurso educativo de interés.
Seguidamente se describen los criterios considerados por la norma UNE_713622017:
Criterio 1. Descripción didáctica: El recurso define perfectamente los objetivos
didácticos, los receptores a los que va dirigido, las competencias que desarrolla e incluye
indicaciones para su uso. Esta descripción del recurso aporta valor y coherencia didáctica al
mismo.
Criterio 2. Calidad de los contenidos: Presentación, relación con los objetivos,
derecho de autor, nivel adecuado, información veraz, actualizado y objetivo.
Criterio 3. Capacidad para generar aprendizaje: El recurso educativo digital
promueve el aprendizaje significativo, promueve la creatividad e innovación, y estimula el
espíritu crítico y la reflexión.
Criterio 4. Adaptabilidad: El recurso es adecuado para diferentes tipos de
alumnos, se ajusta a su nivel y estilos de aprendizaje, y explota diferentes caminos para alcanzar
los objetivos didácticos.
Criterio 5. Interactividad: Se asegura la interacción del alumno con el recurso,
contiene actividades diversas, el aprendizaje es dirigido y se registra el progreso en dichas
actividades.
Criterio 6. Motivación: El recurso está vinculado a las experiencias vitales del
estudiante, desarrolla su autonomía, se adecúa al ritmo de aprendizaje y presenta los contenidos
de manera atractiva e innovadora, incrementando la competencia social del alumno.
Criterio 7. Formato y diseño: El medio educativo presenta una clara
organización, es intuitivo. Presenta medios audiovisuales de calidad que facilitan el aprendizaje
y añaden dinamismo. Contiene múltiples formatos (texto, imagen, audio o vídeo). La
información e instrucciones que detalla son precisas. El medio es también personalizable.
Criterio 8. Reusabilidad: El recurso tiene módulos lo que le confiere la
posibilidad de organizarlos para crear nuevos recursos. Estos módulos pueden utilizarse en
diferentes materias y en distintas agrupaciones de alumnos.
Criterio 9. Portabilidad: El recurso tiene un formato estándar y puede ser
utilizado de manera mayoritaria. Si no fuera el caso, se facilitará el software para que los
usuarios puedan hacer uso del recurso. Además, el medio educativo digital puede ser utilizado
con distintos dispositivos, con o sin conexión a internet. El recurso está catalogado siguiendo
Criterios de elegibilidad de tecnologías educativas y recursos digitales en instituciones universitarias para mejorar la productividad docente
RPGE Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 28, n. 00, e023042, 2024. e-ISSN: 1519-9029
DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v28i00.19909 8
los estándares educativos vigentes. El recurso puede ser exportado a distintas plataformas dado
que su empaquetamiento es estándar.
Criterio 10. Robustez; estabilidad técnica: El recurso puede ejecutarse sin fallos
y con rapidez. Reproduce audio y video cuando el usuario interactúa. Proporciona ayuda y
soluciones ante problemas comunes.
Criterio 11. Estructura del escenario de aprendizaje: Los títulos describen el
objetivo del recurso. La información de estos escenarios es coherente y significativa, lo que le
confiere una mayor accesibilidad al recurso. Existe la movilidad y ajuste entre los diferentes
escenarios de aprendizaje, pudiendo avanzar o retroceder cuando lo determine el usuario; se
puede cambiar el tamaño, abrir y cerrar ventanas.
Criterio 12. Navegación: Los enlaces del recurso aportan información relevante
y diferente al resto de enlaces. Éstos funcionan correctamente y utilizan siempre el mismo texto
descriptivo. El medio aporta distintas rutas para llegar al mismo escenario de aprendizaje.
Existen indicaciones de dónde se encuentra el usuario dentro del recurso e identifica el progreso
que lleva. El recurso ofrece tiempo suficiente para leer y utilizar el contenido. Si se reinicia, los
ajustes vuelven a su configuración inicial. El medio informa al usuario de su estado y le permite
salir del mismo en cualquier momento.
Criterio13. Operabilidad: El recurso puede ser utilizado con distintos periféricos
(ratón, teclado), de una forma intuitiva, clara y rápida. Presenta atajos y/o teclas de acceso
rápido. El medio se comporta de manera predecible y lógica.
Criterio 14. Accesibilidad del contenido audiovisual: El contraste es adecuado,
la imagen acompaña una descripción textual. Existen alternativas a los audiovisuales. El usuario
tiene el control de la reproducción de todos los contenidos. Se evitan los destellos intensos.
Criterio 15. Accesibilidad del contenido textual. Puede ajustarse el tamaño del
texto. El contraste es adecuado. La información se proporciona en distintos medios. Los
formularios son coherentes, presentan autocorrección. Las tablas y listas deben ser leídas por
productos de apoyo (son sencillas y estructura clara).
En este mismo orden de ideas, García (2016), identifica unos criterios comunes que deben
estar presentes en todo proceso de valoración y selección de tecnologías educativas, como son:
adecuación, claridad, consistencia, usabilidad, navegabilidad, fiabilidad, temporalidad,
actualización, utilidad, credibilidad e interactividad, que facilitan el poder plantear un
instrumento válido y con mayor permanencia para su utilización en el aula. Analizados todos
Macringer Omaña MONTERO, Enif Cothua GUANARE y Daphne Pérez JIMÉNEZ
RPGE Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 28, n. 00, e023042, 2024. e-ISSN: 1519-9029
DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v28i00.19909 9
estos instrumentos se distinguen también con diferentes perspectivas para la valoración de
objetos, la calidad educativa, el tipo de recurso digital, la asignatura o el nivel educativo al que
se dirige la aplicación.
En los actuales momentos señala Romero (2020), se hace imprescindible realizar acciones
formativas en línea que permitan una presencialidad discontinua, lo que demanda una serie de
herramientas (programas o aplicaciones de escritorio, web o móviles, que permiten el desarrollo
de la docencia), y recursos (contenidos educativos en diversos formatos, que sirven de apoyo a
la acción formativa). que le faciliten al equipo docente el aprovechamiento de las
potencialidades de la docencia en esta modalidad para asegurar el aprendizaje de sus
estudiantes. Para que esto suceda, es necesario adaptar la actividad formativa en función de los
aspectos siguientes:
El objetivo que se quiera perseguir, dado que será el centro de la actividad
formativa.
El nivel de los estudiantes, ya que ninguna actividad de este tipo tiene sentido
sin considerar cuál es su grado de conocimientos, aspecto que permitirá adaptar la actividad
para propiciar una experiencia de aprendizaje mejor.
La tecnología disponible, porque, en muchas ocasiones, es el propio centro el
que proporciona las soluciones tecnológicas.
En su trabajo Romero, establece una clasificación de los criterios como pedagógicos y
técnicos. Seguidamente se describen los criterios pedagógicos:
Tipo de actividad formativa: considera los aspectos de las e-actividades para un
aprendizaje activo, el docente deberá elegir aquellas herramientas más idóneas en función de la
actividad que quiera desarrollar.
Competencia digital docente y discente: el grado de competencia digital docente
es un factor importante, le dará criterios para elegir aquellas herramientas cuyo grado de
complejidad técnica es idóneo para el nivel de competencia de los estudiantes.
Grado de flexibilidad de la herramienta: en función de las posibilidades y
experiencia tanto del docente como de los estudiantes, deberá tenerse en cuenta el grado de
flexibilidad de las herramientas, ya sea para la creación de contenidos, la comunicación o la
colaboración.
En cuanto a los criterios desde el punto de vista técnico se tienen los siguientes:
Criterios de elegibilidad de tecnologías educativas y recursos digitales en instituciones universitarias para mejorar la productividad docente
RPGE Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 28, n. 00, e023042, 2024. e-ISSN: 1519-9029
DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v28i00.19909 10
Facilidad de uso: deben seleccionarse las herramientas que no requieran
conocimientos técnicos avanzados y que posean una interfaz intuitiva y amigable.
Costo de licencia: propiciar el uso de herramientas con licencia gratuita y abierta.
De no ser posible, existen multitud de herramientas que, pese a no ser totalmente libres,
disponen de una sección gratuita y una publicidad controlada.
Diseño multiplataforma e interoperabilidad: las herramientas seleccionadas
deben ser utilizadas en cualquier sistema operativo o plataforma y en múltiples dispositivos, ya
sea de escritorio o móviles.
Seguridad y privacidad: es necesario usar entornos digitales que resulten seguros
y eviten cualquier manipulación de los datos de los estudiantes.
Capacidad de producir contenidos en múltiples formatos: es importante elegir
aquellas herramientas que permitan tanto a los docentes como a los estudiantes producir
contenidos atractivos y motivadores.
Grado de actualización: el uso de herramientas antiguas puede suponer una
amenaza a la privacidad y seguridad de los dispositivos de los usuarios, por lo que es muy
necesario priorizar el uso de herramientas que se actualicen frecuentemente y eviten bugs o
problemas de seguridad.
Se consideró pertinente tomar en cuenta también lo expuesto por Pere Marqués (2005),
para que un material didáctico resulte eficaz en el logro de unos aprendizajes, no basta con que
se trate de un buen material, ni tampoco es necesario que sea un material de última tecnología.
Cuando se seleccionan recursos educativos para utilizar en la labor docente, además de su
calidad objetiva se debe considerar en qué medida sus características específicas (contenidos,
actividades, tutorización…) están en consonancia con determinados aspectos curriculares de
nuestro contexto educativo:
Los objetivos educativos que pretendemos lograr. considerar en qué medida el
material puede ayudar a alcanzarlo.
Los contenidos que se van a tratar utilizando el material, deben estar en sintonía
con la asignatura que se están trabajando con los alumnos.
Las características de los estudiantes que los utilizarán: capacidades, estilos
cognitivos, intereses, conocimientos previos, experiencia y habilidades requeridas para el uso
Macringer Omaña MONTERO, Enif Cothua GUANARE y Daphne Pérez JIMÉNEZ
RPGE Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 28, n. 00, e023042, 2024. e-ISSN: 1519-9029
DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v28i00.19909 11
de estos materiales... Todo material didáctico requiere que sus usuarios tengan unos
determinados prerrequisitos.
Características del contexto (físico, curricular) donde se desarrolla la docencia y
se piensa emplear el material didáctico que a seleccionar. En un contexto muy desfavorable se
aconseja no utilizar un material, por bueno que éste sea.
Estrategias didácticas que se pueden diseñar considerando la utilización del
material. Estas estrategias contemplan: la secuenciación de contenidos, el conjunto de
actividades que se proponen a los estudiantes, la metodología asociada a cada una y los recursos
educativos que se pueden emplear.
La selección de los materiales a utilizar con los estudiantes siempre se debe realizar
contextualizada en el marco del diseño de una intervención educativa concreta, considerando
todos los aspectos y teniendo en cuenta los elementos curriculares particulares que inciden. La
cuidadosa revisión de las posibles formas de utilización del material permitirá diseñar
actividades de aprendizaje y metodologías didácticas eficientes que aseguren la eficacia en el
logro de los aprendizajes previstos.
Metodología
El diseño de la investigación asumido fue de carácter documental, según Mar, Barbosa
y Moler (2020), porque está basado en el análisis de datos aportados por otros investigadores y
que conformaron el elemento principal de la información estudiada. Se consideró de utilidad
para responder a la necesidad expresada por las instituciones universitarias, para conocer las
buenas prácticas en cuanto a los criterios de elegibilidad de las tecnologías educativas y los
ambientes digitales que se ofrecerán a los docentes, posterior a la selección de los mismo en la
fase siguiente de este estudio.
El carácter es eminentemente cualitativo, porque se evalúa la información obtenida de
una serie de referencias con el fin de lograr un consenso en la temática abordada, desde los
requerimientos de las instituciones educativas. Complementando con lo señalado por Arias
(2012) la investigación es documental porque se sigue un proceso asado en la búsqueda, análisis
crítico e interpretación de datos secundarios, con el fin de obtener una información nueva y
ofrecer los criterios que se adecuen a las características propias de la organización, garantizando
la veracidad y pertinencia.
Criterios de elegibilidad de tecnologías educativas y recursos digitales en instituciones universitarias para mejorar la productividad docente
RPGE Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 28, n. 00, e023042, 2024. e-ISSN: 1519-9029
DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v28i00.19909 12
Resultados y análisis
Teniendo claro el objetivo a desarrollar se procedió a sistematizar la información
recabada, seleccionando las propuestas de los autores que respondían de mejor manera a las
necesidades de la institución universitaria objeto de estudio. Se estandarizo la denominación a
ser otorgada a los criterios de elegibilidad de tecnologías educativas y ambientes de
aprendizajes digitales. Partiendo en orden cronológico descendente y buscando la
complementariedad de la información, para hacer un análisis detallado de las coincidencias y
como estas se vinculan con el proyecto educativo, con las opciones metodológicas (papel que
el docente desea asumir), con los objetivos, contenidos, valores y competencias, las
características de la comunidad académica en general y el ámbito profesional al cual da servicio.
Se seleccionaron los criterios de elegibilidad de tecnologías educativas y ambientes de
aprendizajes digitales, propuestos por Vázquez (2022), INTEF (2020), Romero (2020), García
Barrera (2016), Moreno (2006) y un clásico como lo es Pere Marqués (2005), se determinaron
los puntos de coincidencia y se establecieron tres categorías para separar los criterios:
funcionalidad, pedagógicos y técnico. Quedando lo siguiente:
Criterios de Funcionalidad
Se hace referencia a las características del contexto institucional (físico, curricular y
técnico) en el que se desarrolla la docencia y donde se emplearan las tecnologías educativas y
los ambientes de aprendizaje. El propósito de estos criterios es adaptar la actividad formativa
en función del proyecto pedagógico, considerando el contexto y la realidad educativa actual.
Grado de adaptación al contexto en el que se utilizará
Cubren las necesidades del área de formación.
Ahorra recursos: espacio, personal y tiempo.
Viables en términos costo/beneficios.
Buen recurso para el aprendizaje y la enseñanza.
Macringer Omaña MONTERO, Enif Cothua GUANARE y Daphne Pérez JIMÉNEZ
RPGE Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 28, n. 00, e023042, 2024. e-ISSN: 1519-9029
DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v28i00.19909 13
Criterios Pedagógicos
El diseño de cualquier acción educativa tiene como reto ofrecer una formación bien
planificada, organizada, coherente y alineada con el desarrollo de las competencias y de los
objetivos del aprendizaje, independientemente de cuál sea el nivel o intensidad de uso de la
tecnología. Los criterios pedagógicos considerados al momento de tomar decisiones son:
Coherente con el proyecto educativo, con las opciones metodológicas (papel que
el docente desea asumir), con los objetivos, contenidos, valores y competencias.
Responde a características de los estudiantes, tales como capacidades, estilos
cognitivos, intereses, conocimientos previos, experiencia y habilidades requeridas.
Asegura la interacción del alumno con el recurso al considerar actividades
diversas, el aprendizaje es dirigido y se registra el progreso en dichas actividades.
Desarrolla la autonomía, ofrece contenido atractivo e innovador, promueve la
competencia social del alumno (trabajo en equipo) y la motivación.
Presentación de contenidos de calidad, actualizado y objetivo
Ayuda en la realización de proyecto educativos, curriculares
Facilita el plantear un instrumento válido y con mayor permanencia para su
utilización en el aula
Flexibilidad y adaptabilidad a la multiplicidad de conocimientos y a la diversidad
del alumnado.
Criterios Tecnológicos
Establecer criterios que orienten este proceso de análisis y que den pautas para la
adquisición, la selección y la aplicación de medios y materiales. En este sentido, se deben tener
presentes los distintos marcos de referencia a la hora de seleccionar los medios. En concreto y
refiriéndose a las tecnologías educativas se presentan los criterios de selección que serán
considerados en el proyecto.
Adecuado a las instalaciones y necesidades.
Libre uso, sin costo de licencia
Capacidad de producir contenidos en múltiples formatos
Criterios de elegibilidad de tecnologías educativas y recursos digitales en instituciones universitarias para mejorar la productividad docente
RPGE Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 28, n. 00, e023042, 2024. e-ISSN: 1519-9029
DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v28i00.19909 14
Garantiza la privacidad de la información. Seguridad
Facilidad para aprender y sencillez de manejo.
Se utiliza con distintos dispositivos, con o sin conexión a internet
Robustez; estabilidad técnica: Se ejecuta sin fallos y con rapidez.
Reproduce audio y video. Proporciona ayuda y soluciones ante problemas
comunes.
Uno de los factores que asegura el éxito de una intervención educativa es la planificación
previa de la actuación docente, tomando en cuenta que con el tiempo este se va haciendo experto
en el diseño de intervenciones educativas, adquiriendo una gran habilidad para realizar con
rapidez su trabajo, concentrándose en los aspectos específicos de cada intervención, porque los
aspectos más generales los tendrá siempre presentes.
Esta intersección, ya era validad por Johnson, Adams Becker, Cummins, Estrada, Freeman
y Hall (2016), en el Informe sobre Educación Superior NMC Horizon Report, al resaltar que
debía englobar una solución potencial; donde las universidades deben estar bien preparadas
para desempeñar un papel importante en ayudar a los estudiantes a descubrir y aprovechar al
máximo las herramientas y los recursos digitales fiables, mientras satisfacen su curiosidad.
Es importante resaltar que estos criterios son generales, en casos específicos será necesario
adecuar o incluir otros. Por otra parte, se debe considerar la modalidad de las tecnologías, por
las características que se describieron en el apartado anterior. Se entrega como resultado de esta
fase el instrumento mostrado en la Tabla 1.
Macringer Omaña MONTERO, Enif Cothua GUANARE y Daphne Pérez JIMÉNEZ
RPGE Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 28, n. 00, e023042, 2024. e-ISSN: 1519-9029
DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v28i00.19909 15
Tabla 1 - Criterios de selección de tecnológicas educativas para instituciones universitarias
1.- Criterio de Funcionalidad
1
2
3
4
5
Grado de adaptación al contexto en el que se utilizará
Cubre las necesidades del área de formación
Ahorra recursos: espacio, personal y tiempo
Es viable en términos costo/beneficios.
Buen recurso para el aprendizaje y la enseñanza
2.- Criterios Pedagógicos
1
2
3
4
5
Coherente con el proyecto educativo, con las opciones metodológicas (papel
que el docente desea asumir), con los objetivos, contenidos, valores y
competencias.
Responde a características de los estudiantes, tales como capacidades, estilos
cognitivos, intereses, conocimientos previos, experiencia y habilidades
requeridas
Asegura la interacción del alumno con el recurso al considerar actividades
diversas, el aprendizaje es dirigido y se registra el progreso en dichas
actividades.
Desarrolla la autonomía, ofrece contenido atractivo e innovador, promueve la
competencia social del alumno (trabajo en equipo) y la motivación.
Presentación de contenidos de calidad, actualizado y objetivo
Facilita el plantear un instrumento válido y con mayor permanencia para su
utilización en el aula
Flexibilidad y adaptabilidad a la multiplicidad de conocimientos y a la
diversidad del alumnado
3.- Criterios Tecnológicos
1
2
3
4
5
Facilidad para aprender y sencillez de manejo.
Libre uso, sin costo de licencia
Capacidad de producir contenidos en múltiples formatos
Garantiza la privacidad de la información. Seguridad
Facilidad para aprender y sencillez de manejo.
Se utiliza con distintos dispositivos, con o sin conexión a internet
Robustez; estabilidad técnica: Se ejecuta sin fallos y con rapidez
Reproduce audio y video. Proporciona ayuda y soluciones ante problemas
comunes
Escala 1=no cumple. 2= cumple medianamente. 3= cumple. 4=. Buen cumplimiento y excelente cumplimiento
Fonte: Preparado por los autores
Criterios de elegibilidad de tecnologías educativas y recursos digitales en instituciones universitarias para mejorar la productividad docente
RPGE Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 28, n. 00, e023042, 2024. e-ISSN: 1519-9029
DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v28i00.19909 16
Conclusiones
Con el paso de los años se ha dado una rápida transformación en los patrones de
comportamiento en muchos ámbitos de la sociedad, incluyendo las universidades. Por esta
razón, las instituciones deben fomentar acciones que permitan a los docentes aprovechar las
numerosas oportunidades que brindan las tecnologías educativas para aumentar la motivación
de los estudiantes, promoviendo el trabajo colaborativo, explorando nuevas opciones como
simulaciones o inmersión, fomentando la interactividad y creando comunidades virtuales.
Especialmente en el contexto de la pandemia, es esencial disponer de estas herramientas para
asegurar la continuidad de los procesos educativos, ya sea de manera presencial, híbrida o
completamente virtual.
Los educadores son modelos de referencia para la siguiente generación, en este sentido
Redecker. (2020) en el contexto del Marco Europeo de Competencia Digital para los
Ciudadanos (DigComp), señala la relevancia de que los docentes estén capacitados en la
competencia digital que todos los ciudadanos necesitan para poder participar de forma activa
en una sociedad digital.
El objeto de seleccionar una tecnología o recurso digital no siempre debe entenderse de
la misma forma, aunque afirmamos que debe haber un elemento común e indispensable en
todas aquellas que estén destinadas al aprendizaje. De allí que antes de tomar una decisión o
asumir una postura se consideró relevante analizar distintos enfoques, en variados momentos,
para ofrecer a las instituciones un marco que facilite la futura selección de herramientas
tecnológicas y recursos digitales a ser puestos al servicio de los docentes para mejorar su
productividad.
Se debe tener presente, que la tecnología puede potenciar la tarea docente si se elige y se
utiliza de forma adecuada, pero también puede limitarla si las actividades formativas se someten
a los requerimientos tecnológicos. Existen numerosas herramientas que pueden resultar muy
útiles para el desarrollo de la enseñanza en nea, por lo que es necesario que los docentes
dispongan de criterios para elegir, priorizando criterios pedagógicos por encima de los
tecnológicos. Como apoyo a esta tarea se entrega el instrumento “Criterios de selección de
tecnológicas educativas para instituciones universitarias.
Macringer Omaña MONTERO, Enif Cothua GUANARE y Daphne Pérez JIMÉNEZ
RPGE Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 28, n. 00, e023042, 2024. e-ISSN: 1519-9029
DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v28i00.19909 17
REFERÊNCIAS
DELGADO, E.; MORALES, M.; CARMONA, N.; VARGAS, A. (compiladores). Procesos
de enseñanza y aprendizaje en contextos sociales y educativos. Madrid: Dykinson, 2019.
ARIAS, F. El Proyecto de Investigación: Introducción a la metodología científica. 6. ed.
Caracas: Editorial Episteme, 2012.
CABELLO, P.; OCHOA, J.; FELMER, P. Tecnologías digitales como recurso pedagógico y
su integración curricular en la formación inicial docente en Chile. Revista Pensamiento
educativo, v. 57, n. 1, 2020. ISSN 0717-1013. Versión online ISSN 0719-0409.
GALVIS, A.; DUART, J. Uso transformador de tecnologías digitales en educación
superior: Casos de éxito en instituciones de la Red Universitaria para la Educación con
Tecnología (RedUnete). Bogotá: Editorial Universidad Cooperativa de Colombia, 2020.
GARCÍA, B. Evaluación de recursos tecnológicos didácticos mediante e-rúbricas. RED-
Revista de Educación a Distancia, n. 49, art. 13, 30 abr. 2016. DOI: 10.6018/red/49/13.
GARCÍA RUIZ, M. R.; BUENESTADO, M.; RAMÍREZ MONTOYA, M. S. Evaluación de
la Competencia Digital Docente: instrumentos, resultados y propuestas. Educación XX1:
revista de la Facultad de Educación, 2023. Disponible en:
https://redined.educacion.gob.es/xmlui/handle/11162/240006. Consultado el: 11 dic. 2024.
GRANGEL, R.; CAMPOS, C.; REBOLLO, I.; REMOLAR, S.; PALOMERO. Metodología
para seleccionar tecnologías Web 2.0 para la docencia. In: Actas Simposio-Taller JENUI
2012, Universitat Oberta de Catalunya, 2012. Disponible en:
http://hdl.handle.net/2099/15097. Consultado el: 11 dez. 2024.
INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGÍAS EDUCATIVAS Y DE FORMACIÓN DEL
PROFESORADO (INTEF). Portal Educación digital de calidad. 2020. Disponible en:
https://intef.es/recursos-educativos/educacion-digital-de-calidad/. Consultado el: 11 dic. 2024.
INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGÍAS EDUCATIVAS Y DE FORMACIÓN DEL
PROFESORADO (INTEF). Evaluar Recursos Educativos: Norma 71362:2020. 2020.
Disponible en: https://intef.es/recursos-educativos/educacion-digital-de-calidad/une-71362/.
Consultado el: 11 dic. 2024.
JOHNSON, L.; ADAMS BECKER, S.; CUMMINS, M.; ESTRADA, V.; FREEMAN, A.;
HALL, C. NMC Informe Horizon 2016 Edición Superior de Educación. Austin: The New
Media Consortium, 2016.
LIMÓN, C. Tecnología y habilidades para sistemas educativos en un mundo en evolución
continua. In: GRANADOS, O. (coord.). La Educación del Mañana: ¿Inercia o
Transformación? Madrid: Consejo Asesor de la OEI, 2020.
LÓPEZ, E. Las tecnologías de la información y la comunicación en la praxis
universitaria. Barcelona: Ediciones Octaedro, S.L., 2020.
Criterios de elegibilidad de tecnologías educativas y recursos digitales en instituciones universitarias para mejorar la productividad docente
RPGE Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 28, n. 00, e023042, 2024. e-ISSN: 1519-9029
DOI: https://doi.org/10.22633/rpge.v28i00.19909 18
MAR, C.; BARBOSA, A.; MOLAR, J. Metodología de la investigación: Métodos y
Técnicas. México: Grupo editorial Patria, 2020.
MORENO, I. La utilización de medios y recursos didácticos en el aula. Universidad
Complutense de Madrid, 2004. Disponible en: https://educrea.cl/la-utilizacion-de-medios-y-
recursos-didacticos-en-el-aula/. Consultado el: 11 dic. 2024.
OMAÑA, M. Incorporación de tecnologías educativas y recursos digitales como
estrategia de enseñanza innovadoras de aprendizaje activo en modelos educativos por
competencias, renovando la práctica docente en instituciones universitarias. [S. L.],
2021.
PERE MARQUÉS. Selección De Materiales Didácticos Y Diseño De Intervenciones
Educativas. Departamento de Pedagogía Aplicada, Facultad de Educación, UAB, 2005.
Disponible en: http://www.peremarques.net/orienta.htm. Consultado el: 11 dic. 2024.
REDECKER, C. Marco Europeo para la Competencia Digital de los Educadores:
DigCompEdu. Trad. Fundación Universia y Ministerio de Educación y Formación Profesional
de España. Madrid: Secretaría General Técnica del Ministerio de Educación y Formación
Profesional de España, 2020. (Original publicado en 2017).
ROMERO, M. Herramientas y recursos imprescindibles para la docencia no presencial. In:
SANGRÁ, A. (coord.). Decálogo para la mejora de la Docencia online: Propuestas para
educar en contextos presenciales Discontinuos. Barcelona: Editorial UOC, 2020.
UNIVERSIDAD EAFIT DE COLOMBIA. Proyecto educativo. Portal Universitario.
Disponible en: https://www.eafit.edu.co/institucional/pei/Documents/PEI-EAFIT-2020.pdf.
Consultado el: 11 dic. 2024.
VÁZQUEZ, C. Pautas para el análisis y selección de materiales curriculares vinculados con
las tecnologías educativas. In: Medios, Recursos Didácticos y Tecnología Educativa.
Madrid: UNED, 2021.