Rev. Sem Aspas, Araraquara, v. 12, n. 00, e023002, 2023. e-ISSN: 2358-4238
DOI: https://doi.org/10.29373/sas.v12i00.17787 1
HUMANISMO INUMANO: DESCONSTRUÇÃO RIZOMÁTICA A PARTIR DA
DECOLONIALIDADE PLANETÁRIA - COMPLEXIDADE
HUMANISMO INHUMANO: DECONSTRUCCIÓN RIZOMÁTICA DESDE LA
DECOLONIALIDAD PLANETARIA - COMPLEJIDAD
INHUMAN HUMANISM: RHIZOMATIC DECONSTRUCTION FROM PLANETARY
DECOLONIALITY - COMPLEXITY
Milagros Elena RODRÍGUEZ 1
e-mail: melenamate@hotmail.com
Como referenciar este artigo:
RODRÍGUEZ, M. E. Humanismo inumano: Desconstrução
rizomática a partir da decolonialidade planetária - complexidade.
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ISSN: 2358-4238. DOI:
https://doi.org/10.29373/sas.v12i00.17787
| Apresentado em: 10/03/2023
| Revisões requeridas em: 22/05/2023
| Aprovado em: 15/07/2023
| Publicado em: 07/08/2023
Editor:
Prof. Dr. Carlos Henrique Gileno
Editor Executivo Adjunto:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
Universidade do Oriente (UDO), Avenida Universitária, Cumaná Sucre Venezuela. Professora-Pesquisadora.
Humanismo inumano: Desconstrução rizomática a partir da decolonialidade planetária - complexidade
Rev. Sem Aspas, Araraquara, v. 12, n. 00, e023002, 2023. e-ISSN: 2358-4238
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RESUMO: Resgatamo-nos e reconhecemos o dano criado à terra em que a assumimos como
complexus. Como objetivo complexo analisamos o humanismo como inumano em uma
desconstrução rizomática na decolonialidade planetária a complexidade, como um
transmétodo. É uma investigação onde a natureza da vida é recuperada. O transmétodo em suas
reconstruções e conclusões nos leva à reforma do pensamento do humanismo nefasto, com o
mote da pesquisa: Nunca humanistas, sempre planetários decoloniais em des-vinculações e re-
vinculações complexas de pensar e agir. Se não houver uma des-vinculação entre humanismo
e colonialidade, nunca poderemos religar essências libertadoras. Unimo-nos por exercícios
decoloniais complexos planetários em instituições de ensino e comunidades. Somos afligidos
pela dor na humanidade, diante de todos somos cristãos, não religiosos, pelo reconhecimento
de Jesus Cristo como o filho de Deus que foi crucificado e ressuscitou para que ganhássemos
uma vida eterna, com outro corpo em uma nova terra.
PALAVRAS-CHAVE: Humanismo. Inumano. Decolonialidade Planetária. Pensamento
complexo. Des-vínculo.
RESUMEN: Nos redimimos y reconocemos el daño creado a la tierra en la asumimos como
un complexus. Como objetivo complejo analizamos el humanismo como inhumano en una
deconstrucción rizomática en la decolonialidad planetaria complejidad, como transmétodo.
Se trata de una indagación donde se recobra la naturaleza de la vida. El transmétodo en sus
reconstrucciones y conclusiones nos lleva a la reforma del pensamiento del nefasto humanismo,
con el lema de la pesquisa: Jamás humanistas, siempre decoloniales planetarios en des-ligajes
y re-ligajes pensando y accionando complejo. Si no existe des-ligaje del humanismo y
colonialidad, jamás podremos re-ligar a esencias liberadoras. Aunamos por ejercicios
decoloniales planetario-complejos en las instituciones educativas y comunidades. Nos duele el
dolor en la humanidad, ante todos somos cristianos, no religiosos, por reconocimiento de
Jesucristo como el hijo de Dios que fue crucificado y resucitó por nosotros para ganarnos una
vida eterna, con otro cuerpo en una tierra nueva.
PALABRAS CLAVE: Humanismo. Inhumano. Decolonialidad planetaria. Pensamiento
complejo. Des-lijage.
ABSTRACT: We rescue ourselves and recognize the harm created to the earth as we embrace
it as a complex whole. As a problematic objective, we analyze humanism as inhuman in a
rhizomatic deconstruction in planetary decoloniality - complexity, as a trans method. This
investigation seeks to reclaim the nature of life. The trans method, in its reconstructions and
conclusions, leads us to reform the thinking of harmful humanism, with the research motto:
Never humanists, always planetary decolonial in complex disconnections and reconnections of
thinking and acting. We can never reconnect with liberating essences without disconnection
between humanism and coloniality. We unite through complex planetary decolonial exercises
in educational institutions and communities. We are afflicted by the pain in humanity, and in
all this, we are Christians, not religious, recognizing Jesus Christ as the Son of God who was
crucified and resurrected to grant us eternal life with another body on a new earth.
KEYWORDS: Humanism. Inhuman. Planetary decoloniality. Complex thinking. Des-sanding.
Milagros Elena RODRÍGUEZ
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Peter Sloterdijk: Auto experimentos, testes voluntários de intoxicação e
constituição psicoimune da natureza humana (VÁSQUEZ ROCCA, 2013, p.
47, tradução nossa).
Sei que minha razão, meu espírito me abre para o mundo, a realidade, a vida,
e sei ao mesmo tempo que estou preso e por seus limites, e que o mundo, a
realidade, a vida que conheço cobre o desconhecido.
Convivo cada vez mais com a consciência e o sentimento da presença do
desconhecido no conhecido, do enigma no insignificante, do mistério em
todas as coisas e, principalmente, dos avanços do mistério em todos os
avanços do conhecimento (MORIN, 2017, p. 15, tradução nossa).
Rizoma Introito. Seções provocativas de investigação e desconstrução rizomática como
um transmétodo de pesquisa
A natureza humana violadas repetidas vezes, com ou sem o consentimento do chamado
ser humano; tantas vezes humilhado, denegrido, ofendido e destruído. Muitas vezes em silêncio
suportando o que pareceo ter retorno. Se o que se estuda muito nas universidades do planeta:
o projeto chamado humanismo em sua expressão máxima triunfante em seu objetivo;
atualmente carregada na colonialidade global. Salve aqueles que podem, se é o ditado daqueles
que não reconhecem Deus em seus corações, como uma das consequências desse projeto. Que
são desumanos, ou seja, para não confundir desumanos afirmamos que é sinônimo de: feroz,
cruel, sanguinário, ímpio, atroz, impiedoso e brutal; mais adiante qualificaremos porque tudo
isso é atribuído ao humanismo em todas as suas caracterizações.
Em sentido genérico, o humanismo foi uma corrente filosófica, artística e cultural
germinada na Europa nos séculos XIV e XV, chama-se humanista a qualquer sistema que
afirme a ilustre dignidade humana, o caráter racional e a finalidade do homem, que acentue sua
autonomia, sua liberdade e sua capacidade de transformação da história e da sociedade; em que
a verdade reside no homem e sua transcendência de alma e espírito não é reconhecida. Deus
não tem outro lugar senão o mau uso da religião com um deus imposto. Não fazemos um passeio
pelo humanismo, muito menos pelo antigo, sabemos por exemplo com Enrique Dussel, quando
humanismo helênico, que o autor entende o grego pré-clássico, clássico e helenístico (DUSSEL,
1975) que "o humanismo sofístico é aristocrático e não antropocêntrico, como a maioria dos
historiadores afirmam. [...] É um movimento que desconfia do antropocentrismo das
autoridades, das massas e daqueles que acreditam que podem fazer um julgamento" (DUSSEL,
1975, p. 69, tradução nossa).
Claro que não é o humanismo dos séculos mencionados, não é o que prevalece. Um
pesquisador que marca a história da terra com o humanismo é Martin Heidegger, vejamos o que
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acontece a partir de seus desígnios, com eles chegamos do humanismo à colonialidade global
como manifestação de depreciação do ser humano, e abuso de sua condição humana. Na Carta
sobre o Humanismo (HEIDEGGER, 1959), que teve sua origem em uma carta endereçada em
1946 a Jean Beaufretn em Paris, uma resposta de Heidegger à carta de seu aluno francês
Beaufretn, na qual ele lhe pergunta: Como dar um novo sentido ao Humanismo? Esta carta foi
então ampliada e publicada pela primeira vez em 1947 como um apêndice da obra Platons
Lehre von der Wahrheit de Martin Heidegger. Atualmente a obra Carta sobre o humanismo,
com o título Brief über den Humanismus, faz parte do nono volume da obra completa de
Heidegger.
Do que trata a Carta do Humanismo de Martin Heidegger? O autor ateu, que apoia o
nazismo, nega ir além do físico, em busca de Deus, do metafísico e propõe em contraste com o
conceito de pátria, não como a Terra de que trata Edgar Morín, nem a nação de onde vem; mas
como o ser-aqui que é o Dasein: a história do ser. E propõe que o homem, no sentido
modernista, pode viver no exílio, isto é, longe de sua história de ser, distante de sua pátria;
Banido da metafísica, o banimento é o abandono do ser da entidade.
O que Heidegger queria propor? Ele propõe o ser humano em si mesmo, autossuficiente
e transformador de si mesmo, isto é, "o homem pode ser um pastor do ser. Este é o "verdadeiro
humanismo" de Heidegger. Chamado a habitar na proximidade do ser" (MORENO CLAROS,
2013, p. 327, tradução nossa). Segundo Heidegger, a natureza do ser é a pura convivência; nem
se torna de Deus nem transcende Sua alma e espírito. Ao ser falta essência, não é abstrato, mas
aberto, temporal e histórico. Contradiz que a alma e o espírito são energias que não morrem.
Heidegger emite que a verdade encontrada é o não-escondido, o não-oculto que é aletheia, que
é gerado a partir do próprio ser. Evidentemente, nega a existência de Deus e a transcendência
do ser humano.
Embora se diga que "Heidegger não trabalhou o conceito de humanismo: o único ensaio
sobre esse assunto é sua carta sobre o humanismo. Neste ensaio, Heidegger vai à essência do
problema. E não toma o conceito de uma perspectiva cultural" (CORTÉS, 2006, p. 1, tradução
nossa). É claro que Heidegger impacta o planeta com sua famosa carta, pois a metafísica da
época era usada como imposição das religiões e se aproveita para supostamente libertar o ser
humano, separando-o da ideia de que um além. E concentra-se apenas nele está naquele
momento e de alguma forma restringe a na transcendência e o uso de Deus como castigo.
Que ele não é o Deus das Sagradas Escrituras, que tem sido vilipendiado e abusado com as
religiões. Heidegger dá um impulso e impõe um novo humanismo, que afinal é o reducionismo
Milagros Elena RODRÍGUEZ
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do ser humano e de sua concepção. O fracasso do humanismo em todos os sentidos
analisaremos à luz da decolonialidade planetária complexidade.
Nas linhas de pesquisa: transepistemologias de conhecimento-conhecimento e
transmetodologias transcomplexas, e decolonialidade-complexidade planetária em religação,
vamos como objetivo complexo de investigação analisar o humanismo como desumano em uma
desconstrução rizomática na decolonialidade planetária complexidade. Onde emitimos a
máxima: Nunca humanistas, sempre cristãos, decoloniais planetários em des-vinculações e re-
vinculações complexas de pensar e agir.
Queremos desmistificar as falhas da decolonialidade, ou seja, não cair no estrabismo do
projeto transmodernista, que endossa projetos no planeta disfarçados de decoloniais e são outros
projetos coloniais com novos instrumentos de evitação: defeitos como sátiras na interpretação
da decolonialidade (RODRÍGUEZ, 2022). Queremos denotar a intenção do que concebemos
como decolonialidade planetária; que não é comunismo; que não é ateísmo, nenhuma dessas
conceituações pertence à sua concepção aberta e clara: a libertação da humanidade em toda a
sua complexidade e natureza de vida.
A investigação é realizada para além das metodologias, em transmetodologias,
planetárias decoloniais, complexas e transdisciplinares, que visam complicar à luz de certezas,
em arquipélagos de certezas no mar de incertezas, que se revelam na decolonialidade e se
entrelaçam com os saberes alheios à colonialidade; considerando que "se o conhecimento é um
instrumento imperial de colonização, uma das tarefas urgentes que temos pela frente é
descolonizar o conhecimento" (QUIJANO, 1989, p. 10, tradução nossa). Não usamos Deus por
motivos religiosos, mas cristãos, nos redimimos no resgate do sentimento e da libertação
ontoepistemológica do sujeito investigador. Não estamos num inquérito colonial.
Descolonizamos o uso de Deus em religiões opressoras e muitas ligadas à colonialidade global
para acabar com a humanidade.
Os transmétodos, para além dos métodos, sem derrubá-los, mas descolonizá-los, são
legados das transmetodologias decoloniais planetárias - complexas, entre elas a desconstrução
que tem uma formidável capacidade criativa de descobrir na decolonialidade planetária, é ir
para uma criticidade anti-método que é profundamente transcomplexa no olhar anti-
eurocêntrico (RODRÍGUEZ, 2019a); e os disfarces da decolonialidade.
Acreditamos na decolonialidade planetária como um processo libertador; não estamos
pensando na opressão: a colonialidade global como digna; O que dizemos é que em meio ao
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processo descolonial planetário na prática ocorrem ofertas enganosas em países que levam à
colonialidade mais refinada, afinal.
Temos insistido nas linhas de pesquisa a necessidade urgente de rearticulação como
prática emergente do pensamento filosófico transmoderno (RODRÍGUEZ, 2019b); mas, assim
como a Santa Palavra de Deus nos diz que nenhum vinho novo é colocado em odres velhos, é
imperativo desapegar-se dos velhos vícios opressivos da colonialidade global; O que é des-
vinculação, então? São desafios em todos os níveis: epistêmico, ético, político e humano. Na
epistêmica, a crescente complexidade dos problemas fundamentais da humanidade exige, cada
vez mais, des-vincular-se dos saberes impostos de diferentes disciplinas que não se inter-
relacionam, desconstruí-las e estabelecer redes entre elas por meio de ataques transdisciplinares
(RODRÍGUEZ, 2019b).
A decolonialidade planetária não é a prova da ruína e da morte que evita o castrista-
comunista que cavalga na Venezuela, onde reformar o pensamento e agir em direção à
decolonialidade planetária em respeito à vida é urgente em todos os tipos de colonialidade
global no meu país; ocorre que incluindo os dos últimos 22 (vinte) anos com novos instrumentos
de evasão e ruína, em todos os sentidos; oferecendo uma falsa liberação. Elas precisam ser
superadas, e isso não pode ser feito com as mesmas ideias reducionistas e mentes colonizadas
que dividem nosso país, dividem famílias e irmãos, massacram crianças em mortes por
desnutrição, falta de ilusão e respeito à sua condição humana e distribuem o país como bolos
em uma festa injusta que degrada a vida do venezuelano (RODRÍGUEZ; FORTUNATO,
2022b).
A desconstrução rizomática (RODRIGUEZ, 2019a) como um transmétodo para cumprir
o objetivo complexo mencionado A desconstrução rizomática irá para a exploração na
exterioridade da modernidade-pós-modernidade-colonialidade; o outro revestido de
humanismo (DUSSEL, 2001); deixando de lado o debate qualitativo-quantitativo-sociocrítico
na pesquisa reducionista, ele se apresenta como um processo complexo e transdisciplinar de
construção e reconstrução (RODRÍGUEZ, 2019a). Na reconstrução, nos dois últimos rizomas
a complexidade e a decolonialidade planetária na concepção complexa do ser humano fazem
uma cena de re-vinculação, sempre nos desprendendo de qualquer manifestação do humanismo.
Por que a pesquisa é rizomática? Adquirimos o nome de rizoma da Biologia
(DELEUZE; GUATTARI, 1980), em seu texto: Capitalismo e esquizofrenia, esses escritores
dedicam todo um estudo aos rizomas, mas o mostramos como uma indagação rupturante em
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antagonismo com as categorizações imutáveis da colonialidade: introdução, metodologia,
resultados e conclusões (RODRÍGUEZ, 2022a).
É como é que complexidade e rizoma andam de acordo; onde "o rizoma como caso de
sistema complexo" (INGALA, 2008, p. 258, tradução nossa) porque estes consentem com
constantes rupturas significantes para incluir essências execradas e as mesmas colonizadas e
imputadas reducionalmente nos defeitos que arrastam a re-ligagem sem des-vinculação na
decolonialidade, como o humanismo. Continuamos com o transmétodo e a desconstrução.
Desconstrução do rizoma. A inumanidade a partir das concepções do humanismo
Que relação tem a colonização, a colonialidade com o humanismo? Por que
relacionamos a crítica com a decolonialidade planetária e com a complexidade? Começo a
resposta afirmando na colonização, que "não é evangelização, nem empreendimento
filantrópico, nem vontade de empurrar para trás as fronteiras da ignorância, da doença, da
tirania" (CÉSAIRE, 2006, p. 14, tradução nossa) e, como consequência, "a distância da
colonização para a civilização é infinita" (CÉSAIRE, 2006, p. 14); é uma piada de mau gosto
pensar em civilização sob o massacre e encobrimento do outro (DUSSEL, 2008). Em qualquer
parte do planeta, de todas as aventuras coloniais, injustas e abusivas "nenhum valor humano
pôde ser resgatado" (CÉSAIRE, 2006, p. 14, tradução nossa). A colonização para Aimé Césaire
"desciviliza" o colonizador (CÉSAIRE, 2006, p. 15, tradução nossa). Essas análises são feitas
em De Oto (2014) na obra intitulada: Humanismo crítico e espectralidade.
Notas de dois textos de Aimé Césaire, muito bem explicadas Alejandro De Oto afirma
que a "verdade do colonialismo é muito mais dura, dura e cruel. Mas é um ato consciente,
porque sabemos, e embora daí não se possa esperar uma política emancipatória, a
legitimidade do império e seus valores é posta em xeque" (DE OTO, 2014, p. 41, tradução
nossa). Sendo a colonialidade uma continuação do colonialismo e a marca atual com a
colonialidade global, explicita-se que o colonialismo, a colonialidade, o humanismo e a
colonialidade global são eixos constitutivos da mesma crueldade: a dominação e a evasão, o
abuso da natureza humana e o massacre da humanidade.
Portanto, pensar o humanismo a partir da criticidade que advém da decolonialidade
planeta-complexa é um exercício de libertação de primeira ordem, sem qualquer preeminência
no planeta, nem mesmo dos mesmos opressores que acabam oprimidos no estilo freiriano. Sem
dúvida, "a colonialidade é um fenômeno histórico muito mais complexo que se estende ao nosso
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presente e remete a um padrão de poder que opera por meio da naturalização de hierarquias
territoriais, raciais, culturais e epistêmicas" (RESTREPO; ROJAS, 2010, p. 15, tradução nossa),
esse padrão de poder torna-se muito intencional de ter aceitado e manifestado no ser humano
todo o fazer e poder, sem esperar transcendência ou redenção; Deus fora da equação das
ciências, fora das ciências filosóficas e, portanto, divorciar a filosofia e a teologia. Deus morreu,
como o mataram em suas obras, Deus não existe como os outros existiram. Um erro que leva à
impudência de acreditar hoje que você pode criar um super-homem que pode se salvar.
Esse projeto colonial global vem possibilitando a transcrição de relações de
"dominação; esse padrão de poder garante não apenas a exploração pelo capital de alguns seres
humanos por outros em escala mundial, mas também a subalternização e a obliteração dos
saberes, experiências e modos de vida daqueles que são assim dominados e explorados"
(RESTREPO; ROJAS, 2010, p. 15, tradução nossa). É por isso que, agora, a ciência sai da
equação do poder e do autoritarismo e é subalternizada aos que dirigem a colonialidade global,
por exemplo: os resultados da Biologia são negados, a destruição da família é incitada, com
gêneros transferidos para a sexualidade e a idolatria é impressa em escala planetária, chegando
à pedofilia e outros sinais da máquina chamada humanismo, evocação da colonialidade.
Como autor liberto em meus sentirpensar e subjetividades, o mais um objeto
passivo, mas um ser humano ativo na indagação, gostaria de esclarecer que a figura de Deus,
do cristianismo evangélico, daqueles que creem em Jesus Cristo como o homem libertador da
história da terra que deu sua vida por nossa salvação e transcendeu nossa alma e espírito; não é
o deus usado na evasão da Igreja Católica que manipula a figura de Deus; e que por exemplo
acontece que "o colonizador europeu e que traz consigo como consequência a representação do
outro não cristão como um ser a quem é necessário evangelizar, seja árabe, negro, oriental ou
índio americano" (ABATE, 2016, p. 182, tradução nossa). É claro que se apresentam como
cristãos civilizadores, que massacram, escondem, denigrem, invadem em nome de seu deus,
que representam em infinitas imagens e sua superioridade imposta.
Aqui, Deus conosco, Deus no mundo, Deus nosso criador se apresenta como Deus que
fala nas Sagradas Escrituras e o privilégio de conhecer a Deus nos leva a nos religarmos em
tempos de crise (RODRÍGUEZ, 2023), assim "é uma responsabilidade, como a reprovação ao
nome de Deus, a separação do ser humano, o abuso nas religiões de evasão colonial tem
comprometido a complexa compreensão do ser humano: natureza-corpo-mente-alma-espírito-
Deus" (RODRÍGUEZ, 2023, p. 90, tradução nossa); em que resgatamos nossa complexidade
do corpo com a alma, o espírito e Deus; Claro que, com a natureza, não podemos esquecer que
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uma das terríveis consequências do humanismo é que o espírito foi negado pela dominação
hegemônica reducionista do fundamento do conhecimento; O espírito sopra onde, quando e
como quer, e nos faz entrar em relação com um novo grau de contexto que se manifesta em nós
na consciência, que é designada consciência mística (PANIKKAR, 2005).
Sendo o humanismo um projeto de modernidade-pós-modernidade é um projeto de
colonialidade global, que agora se pretende manifestar com o pós-humanismo ou
transumanismo com as contribuições do Norte e dos tiranos que dirigem o planeta e o precipício
da vida. Globalismo com uma tremenda recessão, a necessidade de unir as religiões como um
movimento ecumênico internacional serão passos para o cumprimento da palavra de Deus; onde
sabemos que tais uniões não são acordadas por vontade, mas por conveniência; sim, segundo
as Sagradas Escrituras, sabemos que Jesus Cristo é a verdade e a vida. Na carta sobre o
humanismo pode-se dizer que a partir dele é possível falar de um pós-humanismo, pois a tarefa
de buscar o ser e dar sentido ao Dasein, ao ser do homem de outro modo aberto na/pela
linguagem (CORTÉS, 2006).
No entanto, esse não é o acordo de destruição da humanidade. "Sendo, portanto, filhos
de Deus, não devemos pensar que a natureza divina é como ouro, prata ou pedra, esculpida pela
arte e pelo pensamento humanos" (ATOS 17:29, tradução nossa). O desprezo por Deus, o
desprezo por aqueles que vão contra a violação da natureza da vida, o uso da religião como
portadora da verdade, mas apenas em seus representantes, o em Deus, não devemos esquecer
que:
Nas origens do mundo moderno, a principal formação ideológica europeia é o
humanismo, um programa cultural da burguesia, em cujas formas e conteúdos
foram desenhadas as características físicas, morais e espirituais do arquétipo
masculino-branco-europeu-cristão, modelo que fundamenta científica,
religiosa e moralmente sua supremacia sobre o outro o-homem-não-branco-
não-europeu-não-cristão (ABATE, 2016, p. 182, tradução nossa).
Cristão não crendo em Deus, mas em si mesmo; contradição entre seus próprios
fundamentos. Sem dúvida, aquela burguesia a que Sandro Abate se refere, em sua obra
mencionada, foi condenada por sua própria ignorância: "você é de seu pai, o diabo, e quer fazer
os desejos de seu pai. Ele foi um assassino desde o início, e ele não se posicionou na verdade
porque não verdade nele. Quando fala uma mentira, fala da sua própria natureza, porque é
mentiroso e pai da mentira" (JOÃO 8:44, tradução nossa). E isso, eles a impregnaram em suas
histórias de vida; muitos apoiaram o nazismo, o massacre da história na Alemanha, a tortura e
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morte de milhões de judeus; E em suas vidas, muitos acabam cometendo suicídio por sua
própria luxúria.
Erich Fromm contradiz a definição de Raimon Panikkar do que é o ser humano em sua
intuição cosmoteândrica como as três dimensões da realidade (PANIKKAR, 1999) e afirma
que "as fontes das normas de conduta ética devem ser encontradas na própria natureza do
homem [uma vez que] as normas morais são baseadas nas qualidades inerentes ao homem"
(FROMM, 2010, p. 19, tradução nossa). Mas isso tem sido um tapa na cara das próprias ações
do ser humano, que ao destruir sua natureza, contada em Gênesis antes de Adão, então agora a
terra geme e as consequências desastrosas sobre o meio ambiente o ser humano não pode parar.
O humanismo, modelo de incivilização, que fomos desconstruindo, nos encoraja a
pensar no desespero, desde que aqueles que não têm a fé da salvação de Jesus Cristo "Cada um
por si! É o pensamento daqueles que, sem ter Deus em seus sentimentos, com Ele e no mundo,
sentem-se desprotegidos do sistema e arrancados da vida no planeta" (RODRÍGUEZ;
MIRABAL, 2020, p. 295, tradução nossa). Entre tantos abusos à humanidade a sociedade de
consumo que enaltece o corpo transformado, além de sua natureza de criação que a partir da
antropologia da obsolescência humana podemos estudar o hiperconsumo, a tecnofilia e a
velocidade mercantil (POLO BLANCO, 2018).
Podemos nos perguntar: depois de ter liberado enormes forças criativas e desencadeado
forças destrutivas sem precedentes, ele caminha para sua autodestruição ou sua metamorfose?
(MORÍN; KERN, 1993). Respondemos que certamente não é possível: o humanismo cristão, o
humanismo marxista, o humanismo existencialista, o humanismo racionalista, todos têm o
defeito do eurocentrismo, como concepção e abordagem cultural da evolução social que
considera "a Europa e sua cultura como centro e motor da civilização, tem sua origem e
fundamento ideológico no conglomerado constituído pelo humanismo como programa cultural,
o capitalismo como modelo econômico e o colonialismo como projeto político" (ABATE, 2016,
p. 183, tradução nossa). E que se juntou ao Norte para acabar com a natureza da vida.
quem busque resgatar o humanismo do cristianismo, por exemplo, na investigação
intitulada: a crise do humanismo: uma revisão e reabilitação dos pressupostos do humanismo
cristão frente aos desafios do anti-humanismo contemporâneo (RIVAS GARCÍA, 2019). É de
cuidado delicado conhecer a intencionalidade do humanismo para si; porque se afirma que "o
humanismo cristão é o resultado da confluência entre as duas tradições que compõem a face do
Ocidente (Israel e Atenas)" (RIVAS GARCÍA, 2019, p. 1, tradução nossa). Onde o humanismo
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quer se limitar; que em si mesma é excessiva, e que a confluência das religiões não tornaria
menos nocivas as consequências de pensar o homem como a verdade e não como seu criador.
O pós-humanismo não é um humanismo (DE FREITAS, 2020), se mais um plano
fracassado, não nos esqueçamos que em 1997 Peter Sloterdijk em seu livro intitulado: Regras
para o parque humano. Uma resposta à Carta sobre o Humanismo de Heidegger cunha o termo
antropotecnia (SLOTERDIJK, 2001). Assim, vemos que o pós-humanismo ou transumanismo,
é apresentado como uma resposta à crise e esgotamento do humanismo, mas no âmbito do
próprio humanismo; como a pós-modernidade como um cone de modernidade com a mesma
intenção colonialidade.
Sabe-se que "a obra do filósofo alemão Peter Sloterdijk, tem sido considerada como o
gatilho dessa perspectiva, do ponto de vista das ideias; " a manipulação genética da prole é
defendida e apoiada como caminho para melhorar o ser humano" (RIVAS GARCÍA, 2019, p.
10, tradução nossa). Esse pós-humanismo, ou transumanismo, não é apenas mais um
humanismo (DE FREITAS, 2020)? Claro que sim, já o explicitamos.
Na violação da vida e na responsabilidade por ela nas mãos do próprio ser humano, que
se declara segundo o humanismo sem transcendência de seu louvor e espírito, vemos, por
exemplo, que talvez os transgênicos, suas graves consequências na violação da natureza da vida
não tenham sido suficientes para saber que violar a natureza do ser humano é catastrófico. Sem
dúvida, qualquer caminho com humanismo é um desastre para a humanidade, sabendo que "a
cultura humanista falhou e o potencial bárbaro da civilização cresce mais a cada dia" (RIVAS
GARCÍA, 2019, p. 1, tradução nossa). Não em o, Edgar Morín clama pela recivilização da
humanidade. Um cidadão planetário profundamente antropoético, que supõe "a decisão
consciente e clara: assumir a condição humana indivíduo-sociedade-espécie na complexidade
de nossa era, para alcançar a humanidade [...] assumir o destino humano em suas antinomias e
sua plenitude" (MORÍN, 1999, p. 101, tradução nossa).
As consequências na educação do humanismo têm sido catastróficas com as
competências que tornam o ser desumano, incompetente para defender a própria vida; por isso,
o cubano e colombiano Alexander Ortiz Ocaña afirma que há uma armadilha na pretensão e na
intenção humanista da pedagogia (ORTIZ OCAÑA, 2021). Aqui nesta entrevista o autor
continua corroborando o que tem dito em muitas obras de que a doutrinalidade é a face oculta
da formação (ORTIZ OCAÑA, 2021). Nas linhas de pesquisa do autor continuamos com as
consequências desastrosas na formação do humanismo; e a Educação Decolonial Planetária
Complexa como essência libertadora na vida do ser humano, em futuras indagações.
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Reconstrução de rizomas. Decolonialidade planetária e complexidade na concepção
complexa do ser humano
Na reconstrução da pesquisa, e não do humanismo, porque não acreditamos em
nenhuma possibilidade de respeito à vida em qualquer manifestação ou projeto que se baseie
no humanismo, a desconstruímos; Exortamos à consciência da identidade humana através da
diversidade de culturas, religiões e modos de ser na aceitação do outro em nós e vice-versa, "é
o reconhecimento de que podemos nos aproximar de Deus com liberdade e confiança"
(EFESIOS 3: 12, tradução nossa). Recuperando com ela, essa parte da identidade está na
trindade de Panikkar (1999): Deus-homem-cosmos, e que "Jesus Cristo é a luz do planeta"
(EFÉSIOS 5:8, tradução nossa). É o reconhecimento do indivíduo-sociedade e da espécie
naquela trindade onde nenhuma das duas (as tríades) se desune.
Lembramos no des-vínculo que ninguém joga vinho novo em odre velho (SANTA
BIBLIA UNDAS, 1960); com isso queremos dizer que quando adotamos posições
ultrapassadas, que provaram sua ineficiência e crueldade na história, seja pela colonialidade ou
por nos sentirmos minimizados e pensarmos que o Ocidente ou o Norte são superiores, em
todos os sentidos. Estamos a viver as consequências nas nossas vidas e nos sistemas educativos.
Creio que devemos refletir sobre a nossa humanidade, sobre o sentimento de bondade,
solidariedade e natureza da vida; o que é certamente complexo. Tudo isso, podemos fazer na
decolonialidade planetária, que não escapa à des-vinculação e à re-vinculação; ele também tem
sido usado para contornar.
Com tudo isso, na Terra insistimos em projetos decoloniais planetários que respeitem a
complexidade da vida, com uma ecosofia profunda que "vai muito além da visão da Terra como
um ser vivo; ela nos revela a matéria como um fator do real tão essencial quanto a consciência
ou o que costumamos chamar de divino" (PANIKKAR, 2005, p. 202, tradução nossa). Sim,
estamos impregnados do seu amor amado Deus, e pensamos que a sua sabedoria nos ilumina e
nos mostra o caminho, o caminho da salvação que é Jesus Cristo.
Na construção do conhecimento-saber, nessa união inominável nas universidades, nas
comunidades na pós-graduação "é essencial colapsar as forças da razão e da ciência, construir
outras formas de conhecimento, conhecimento, sabedoria do coração que permitam a
reapropriação e reconstrução do mundo e tenham a vida e a felicidade como horizontes"
(GUERRERO, 2010, p. 11, tradução nossa). Sim, que o humanismo seja derrotado com
solidariedade, amor e tolerância; com aquele príncipe da paz que nos diz que vale a pena lutar;
Jesus Cristo nos amando e morrendo por nós.
Milagros Elena RODRÍGUEZ
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Compaixão diante da dor na decolonialidade-complexidade planetária, quão
alienígena ela é? (RODRÍGUEZ, 2023), rezamos para que não usemos mais esse sentimento
como outro, mas que sob a consciência de que viemos para servir, que estamos unidos
univelmente no mesmo amor final, entendemos que:
A compaixão leva à inserção do ser humano na natureza, ao reconhecimento
da nossa ecodependência, ao cuidado com a terra; sem reconhecimento do
pluriverso cultural, étnico, religioso e da biodiversidade. A compaixão deve
levar ao diálogo entre tradições culturais, religiosas, étnicas, filosóficas,
espirituais e morais (RODRÍGUEZ, 2023, p. 1, tradução nossa).
A Terra grita, e nos perguntamos: ainda podemos prolongar a vida no planeta? E se
soubermos que estamos no dever antropoético de empreender um caminho que nos dignifique
diante do mundo e de Deus Criador e Senhor das Sociedades Bíblicas Unidas (1960), "agora,
então, se vocês realmente ouvirem a minha voz e guardarem a minha aliança, vocês serão meu
tesouro especial entre todos os povos, pois o meu é toda a terra; e sereis para mim um reino de
sacerdotes e uma nação santa" (EXÓDO 19: 5-6, tradução nossa).
A espiritualidade desempenha um papel essencial em levar compaixão às instituições
educacionais, que podem ser ensinadas, quem somos nós como seres humanos, qual é o papel
em nossa humanidade? (RODRIGUES, 2023). Devemos nos impregnar dessa educação
libertadora, atendendo às melhores essências do ser humano; à sua educabilidade e para
provocar o amor e a solidariedade. Estar impregnado de uma máxima que não podemos deixar
de colocar em ação: "não há compaixão sem uma espiritualidade libertadora. A espiritualidade
é uma das dimensões fundamentais do ser humano, que constitui o alimento da compaixão; uma
espiritualidade que nos liberta do medo, do ódio, do egoísmo, da arrogância" (TAMAYO, 2020,
p. 99, tradução nossa).
Voltando-se para a natureza, o social, o espiritual; reconhecer nossa finitude neste corpo
e a transcendência de nossa alma e espírito; conhecendo-nos indizíveis em seu amor querido
Deus, com a ecologia espiritual como parte da ecosofia, voltamos com "sabedoria na arte de
habitar o planeta, indo à filosofia antiga que dita que a razão não está localizada apenas na
mente; mas na alma e no espírito" (RODRÍGUEZ, 2023, p. 90, tradução nossa). Por isso,
devemos analisar, nas necessidades do planeta, na crise moral, na maior urgência da
desumanidade, "o privilégio de conhecer a Deus com reconexões em tempos de crise, [...] Deus-
ser humano, natureza-ser humano" (RODRÍGUEZ, 2023, p. 90, tradução nossa), de volta à sua
unidade por natureza da criação de Deus.
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De acordo com a complexidade e o reconhecimento da natureza da vida, tomaremos "da
consciência da finitude humana no cosmos, o que nos leva a conceber que, pela primeira vez
em sua história, a humanidade deve definir os limites de sua expansão material e,
correspondentemente, empreender seu desenvolvimento psíquico e moral, mental" (MORÍN,
2006, p. 181, tradução nossa). E unido ao espiritual, à transcendência do ser humano, ao
reconhecimento de sua finitude em seu fazer, e que dentro dele não está a verdade; a humildade
de que tanto precisávamos na crise do humanismo. Reconheçamos que o podemos voltar e
fazer no meio da terra; na medida do possível; deixando o indizível e o grande poder de Deus
que transcende nossa alma e espírito.
Considerando a decolonialidade planetária como reconstrutiva na investigação,
juntamente com sua forma apódica de preparar o terreno para o exercício da complexidade,
quero esclarecer com Walter Mignolo, que o pensamento decolonial, que naturalmente subverte
a modernidade-pós-modernidade-colonialidade, "não é mais esquerda, mas outra coisa: é o
desprendimento da episteme política moderna, articulada como direita, centro e esquerda; é
abertura para outra coisa, em movimento, buscando na diferença" (MIGNOLO, 2008, p. 255,
tradução nossa). Trata-se de outras coisas é a libertação do planeta em todos os sentidos, de
qualquer desvio; em que porque é planetária, como lhe chama o autor: decolonialidade
planetária: é a libertação até dos próprios opressores; não é socialismo disfarçado de
comunismo, não é castrismo, não é um sistema opressor que denigre a vida.
O fracasso de muitos projetos de descolonização impostos como pensamentos únicos
acarreta consigo seu declínio; porque a diversidade é o maior patrimônio comum da
humanidade em pensamentos complexos. "Toda sociedade envolve indivíduos que são
geneticamente, intelectualmente, psicologicamente e afetivamente muito diversos e, portanto,
aptos a ter pontos de vista muito variados" (MORÍN, 2001, p. 31, tradução nossa).
Na conformação da nossa natureza humana, na educação, nas ciências, na construção
do conhecimento-saber, o que se sabia desde a filosofia antiga deve ser feito para transcender,
"uma certa trindade é uma constante humana: em quase todas as tradições da humanidade
parece que se descobriu que a realidade é trina [...] são precisamente aquilo a que aqui
chamamos Deus, Homem e Cosmos". (PANIKKAR, 2006, p. 106, tradução nossa).
Portanto, a ecosofia é aquela sabedoria que vem de Deus que nos faz sentir que a terra
também é um sujeito, nossa terra-pátria que nos alimenta, acolhe e protege; é uma dimensão
constitutiva e conclusiva do contexto do planeta, não em vão a Terra se acomodou e viu que
era bom Deus criar Adão e Eva; essa sabedoria "vai muito além da visão da Terra como um ser
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vivo; Ela nos revela a matéria como um fator do real tão essencial quanto a consciência ou o
que costumamos chamar de divino" (PANIKKAR, 2005, p. 202, tradução nossa).
Raimón Panikkar nos resgata com sua aceitação de Deus conosco que em Deus está a
nossa existência, de Deus no mundo e com o mundo; Deus-Ser humano em perfeita união
através de Seu Espírito Santo. Edgar Morín imprime como "a confere ser e existência a
entidades noológicas imaginárias (deuses, espíritos, et similia)" (MORÍN, 2001, p. 121-123,
tradução nossa). Deixa então compreendida a tremenda ignorância do humanismo moderno, de
Heidegger, por exemplo, deixando a verdade dentro de nós e a dependência apenas de nós como
centro da terra; é uma ignorância da natureza da vida, da complexidade dos sistemas e uma
aberração para nossa alma e espírito sem a qual o corpo não existe; nem sem Deus, nosso
criador.
Essas realidades de complexidade da vida não são possíveis sob o projeto humanista, o
humanista destrói a natureza porque acredita ser o centro da terra, deve conquistá-la em sua
própria ignorância:
Devemos abandonar a visão de um homem que possui e possui a natureza, não
porque ela levou à violência destrutiva e danos irreparáveis à complexidade
viva, mas também porque essas violências e danos retroagem de forma nociva
e violenta na própria esfera humana (MORÍN, 2002, p. 495, tradução nossa).
Dessa forma, persistir por teimosia ou domínio é pensar então que não saímos por causa
de nossa própria luxúria. É hora de pensar nas melhores essências do ser humano, que podem
ser transcendidas e provocadas em um exercício de consciência-consciência, uma vez que "o
mito bárbaro da conquista da natureza, longe de humanizar a natureza, instrumentaliza-a e
degrada seu degradador" (MORÍN, 2002, p. 495, tradução nossa). Nós nos redimimos na vida
diante de nossa magnífica criação; além das competições desumanas, a ânsia por dinheiro e
danos à vida.
Queremos ratificar que a ecosofia nos encoraja a pensar também em meio à
Pachamama, nas raízes autóctones de nossas civilizações planetárias e seu impacto na
civilização da terra. Devemos considerar que mesmo no Sul não conseguimos consolidar uma
epistemologia do Sul, que seja decolonial, própria e que atenda à vida dos antepassados da
história (SANTOS, 2009, 2022). Vale a pena nos perguntarmos, se no sul global, como
metáfora de Boaventura Do Santos, dos excluídos do planeta: quanto de nossa interioridade
estamos convencidos de nosso valor, ou somos facilitadores de sistemas disfarçados de
libertadores, estamos realmente empoderados? Quanto fizeram os portadores das
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epistemologias do Sul para salvaguardar nosso conhecimento, para promovê-lo a partir da
complexidade do conhecimento do planeta, de nossas potencialidades? (RODRÍGUEZ, 2022a).
Não esqueçamos que ecologizar o conhecimento, pensar em civilizações enterradas, é
divorciar-se do pensamento abissal, "ecologia do conhecimento implica uma ruptura radical
com os modos ocidentais modernos de pensar e agir" (SANTOS, 2014, p. 40, tradução nossa).
Respondemos às perguntas anteriores, reconhecemos os esforços, mas não dizemos por
nada nas perguntas anteriores nos sentimos empoderados do que é nosso, imagino na primeira
pessoa, o que a maioria sente que ainda somos considerados inferiores e duplamente culpados
de sermos dobrados como afirma Enrique Dussel na dupla culpa irrisória, injusta e desrespeitosa
de nossa humanidade, mas que tem dado resultados para a evasão, da qual fomos acusados:
inferiores e tendo resistido ao massacre (DUSSEL, 2008).
O complexo planetário decolonial da história, Edgar Morín nos uma tremenda
responsabilidade em nosso processo de reivindicação no Sul, imagine como ele nos considera
em nosso valor, que nos solicita buscar a arte de habitar o planeta a sabedoria que é ecosofia,
nos expressa em sua obra intitulada: Em seu trabalho intitulado "Para um Pensamento do Sul",
Morín afirma:
O pensamento sulista é chamado a reproblematizar a sabedoria. [...] a nova
sabedoria deve buscar o "dialógico" diálogo permanente,
complementaridade no antagonismo entre razão e paixão [...] a missão do
pensamento sulista seria recuperar o concreto, a existência, a afetividade que
existe em nossas vidas. Recuperar o singular, [...] mas integrá-lo no universal
concreto que liga a unidade à diversidade. Recuperando o contexto e o global
(MORÍN, 2018, p. 302, tradução nossa).
Edgar Morín continua a falar das deficiências da ciência colonial, ao colocar o ser
humano à conquista e com ela ao massacre "que o dinamismo científico-técnico-econômico
levou ao aparecimento de novos perigos para toda a humanidade, com a proliferação de armas
nucleares, a degradação da biosfera e as policrises planetárias" (MORÍN, 2018, p. 298, tradução
nossa). Isso nos diz que um dos ofícios da decolonialidade planetária não é apenas desvendar e
salvaguardar o que está escondido e enterrado no planeta, mas enfrentar as consequências
desastrosas na fatalidade das ciências coloniais; em muitas concepções e nas ões daqueles
que dirigem a colonialidade global. "A ciência e a tecnologia geram e governam, como deuses,
um mundo de objetos" (MORÍN, 1981, p. 412, tradução nossa).
Entre essas consequências está o pensamento fatalista reducionista do ser humano,
descolando-se das falsas realidades, das crenças impostas ao que somos e nosso papel na terra
é uma tarefa gigantesca. Se não houver des-vinculação, nunca poderemos voltar a ligar-nos às
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essências libertadoras. Unimo-nos pelo exercício decolonial planetário-complexo nas
instituições de ensino, nas comunidades com um exercício aberto de pensar o saber sábio, mas
também o conhecimento solidário da dor do próximo. Somos sofridos pela dor na humanidade,
antes de sermos todos cristãos pelo reconhecimento de Jesus Cristo como o filho de Deus que
foi crucificado e ressuscitou para que ganhássemos uma vida eterna, com outro corpo em uma
nova terra.
Recuperar a complexidade da vida, pensar complexo-questionador-inconformado-não-
ditador é urgente, pensar o indizível; considerar o terceiro incluído entre dois pressupostos que
são complementares, para diminuir o pensamento abismal. Conceituacomo complexo aquele
antagônico que não viola a natureza da vida; o diálogo como medida de compreensão dialógico-
dialética.
A consideração da terra como sistema é um imperativo, em que uma parte afeta a outra,
que o pensamento na reforma do mutilador é essencial. Não somos únicos, nem um nós
prejudicando um que não somos, porque foi exatamente isso que aconteceu somos realmente
nós, mas nem todos gostaram. Somos a vida de todos. O princípio eco-auto-relacional e
pensamento ecologizado é "um pensamento permanentemente dotado de uma visão eco-auto-
relacional" (MORÍN, 2001, p. 113, tradução nossa).
Procuremos um pensamento planetário decolonial complexo que siga os princípios da
complexidade, no Método II: vida da vida, de Edgar Morín, que dizem ser sete princípios
norteadores do pensamento complexo: o princípio sistêmico e organizacional, referente à
problematização das emergências do planeta, e diante do qual da antropoética devemos partir
para a ação responsável, sabendo que "a organização de um todo produz novas qualidades ou
propriedades em relação às partes consideradas isoladamente" (MORÍN, 1994, p. 69, tradução
nossa). O princípio hologramático que relaciona as partes com o todo e o todo com as partes
(MORÍN, 2002), sabendo que "cada indivíduo singular contém de forma hologramática o todo
do qual faz parte e que ao mesmo tempo faz parte dele" (MORÍN, 1999, p. 6, tradução nossa).
Com esse princípio devemos estar atentos para pensar que a realidade não é feita de partes,
como conjecturam os reducionistas, nem de totalidades, como afirmam os holistas (MORÍN,
1994).
Também o princípio do loop retroativo que faz um feedback das respostas das partes
com o todo; O princípio do loop recursivo, que permite a reforma do pensamento, que deve
consistir em distinguir, mas sem desunir e ao mesmo tempo re-vincular, mas uma vez des-
vinculado, será então um pensamento que complementa o isolado com o todo, ou o que é o
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mesmo, as partes com o contexto (MORÍN, 2000). E o princípio da autonomia/dependência ou
também chamado de auto-eco-organização, minimamente no que diz respeito às suas condições
socioculturais de produção ou emergência em conhecimento, que dão particularidade sem negar
a diversidade; Sempre pensando no patrimônio cultural mais importante da humanidade: a
diversidade.
Outra essência do pensamento complexo é o princípio dialógico à complexidade supõe
características da treliça, desordem, ambiguidade e incerteza, com essa dialogicidade busca-se
uma convivência entre essas características e a realidade em que vivemos, sem minimizar ou
aceitar superioridades para construir conhecimento-conhecimento com os arquipélagos da
certeza sabendo como diz Edgar Morín que navegamos em um mar de incertezas que é o
indizível, ao qual atribuímos a Deus todo o seu conhecimento.
Da mesma forma, esse diálogo é especial quando pensamos no decolonial Boaventura
Do Santos com sua ecologia de saberes que "promove uma autêntica articulação dialógica entre
saberes considerados ocidentais, científicos e modernos, e saberes considerados tradicionais,
nativos e locais, sem desacreditar os saberes científicos" (SANTOS, 2018, p. 253, tradução
nossa).
É claro que o pensamento dialógico tende a nos conscientizar de que o conhecimento-
saber é consequência de uma dinâmica constante, que deriva de um diálogo contínuo entre o
ser humano e o habitat, sustentado pela incerteza (MORÍN, 1994). Enquanto, o princípio da
reintrodução do conhecedor em todo conhecimento-conhecimento, é um princípio estratégico
e gerador onde se estabelece que uma objetividade relativa, que nunca é totalmente objetiva;
carrega a ilusão e o risco (MORÍN, 2002). Mais uma vez deixamos a verdade absoluta para
Jesus Cristo e seu legado, emitido nas Sagradas Escrituras.
E parar de idealizar como nos diz Edgar Morín em O Método I: A Natureza da Natureza,
com ações que são modos fundamentais de simplificar ou mutilar o pensamento, tais como:
idealizar, racionalizar e normalizar (MORÍN, 1981). Continuamos a ponderar em nossa reforma
do pensar e do agir, em todas as des-vinculações e re-vinculações, como se começássemos no
Gênesis.
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Rizoma conclusivo. Nunca humanistas, sempre cristãos, decoloniais planetários em des-
vinculações e re-vinculações complexas de pensar e agir
Como objetivo complexo de investigação analisamos o humanismo, declarando-o
plenamente justificado como desumano numa desconstrução rizomática na decolonialidade
planetária complexidade; não acreditamos em uma posição possível digna da vida que parta
daquilo que sustenta o humanismo. Onde emitimos a máxima: Nunca humanistas, sempre
decolonos planetários em des-vinculações e religações complexas de pensar e agir. Note-se
que nos voltamos para os transmétodos. Pois, segundo o Método I: A Natureza da Natureza
urge um conhecimento cuja elucidação não seja amputação e cuja ação não seja manobra,
evasão, o importante é colocar o problema de um novo método (MORÍN, 1981). Diante disso,
denominamo-los de transmétodos e carrega consigo as essências dos 5 (cinco) métodos
morinianos, atendendo à máxima de que: a decolonialidade planetária é apódica de
complexidade em qualquer de suas manifestações (RODRÍGUEZ, 2021).
Ao contrário do que pensam alguns decoloniais, no meu pensamento decolonial
planetário penso que qualquer humanismo é um fracasso. Mesmo quando pensamos em
reformulá-lo para um humanismo latino-americano, suas bases estão podres, basta o sinal de
fracasso em qualquer de suas manifestações; para ver detalhes deste lado do planeta,
recomendamos que você re-visite, des-vincule e re-vincule os resultados do humanismo latino-
americano e caribenho da segunda metade do século XX (CALVO-GÓMEZ, 2021).
Sem dúvida, Martin Heidegger e o fim do humanismo (CARREÑO, 2011) é vivido na
Europa, mas também no Norte, e "o fracasso do projeto esclarecido é evidente: no meio do
processo de elaboração dos direitos humanos nos encontramos com uma Europa em ruínas e
diante do espetáculo da catástrofe humana realizada com os mais sofisticados meios racionais
colocados a serviço do extermínio e da aniquilação em massa" (CARREÑO, 2011, p. 59,
tradução nossa). em 2023 é sem dúvida mais evidente a derrota de si mesmos com toda
vociferação e contaminação do planeta com o projeto do humanismo. Sem dúvida, Política e
humanismo sobre o fracasso do pensamento político (FLORES CORRALES, 2013), podemos
vê-lo com um estudo bastante acadêmico nesse autor.
Não estamos ditando o que está em evidência diante do planeta e suas consequências;
fazemos o nosso caminho caminhando. Queríamos viajar à luz da decolonialidade planetária-
complexidade, do humanismo sem preferência, mas do humanismo desumano cheio da redução
do ser humano; do distanciamento. É importante, à luz dos novos tentáculos da colonialidade
global que se avizinham, poder pensar sobre nossa ação ética diante dela, e em todas as posições
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de onde temos nossas trincheiras, estar atentos à violação da vida, à sua natureza: o perigo da
extinção da terra.
Nunca humanistas, sempre cristãos, decoloniais planetários em desvinculações e
religações o pensamento e a ação complexa são uma subversão, um grito de socorro, uma des-
vinculação e uma re-vinculação em direção às essências libertadoras da humanidade; O que
eu disse aqui ecosoficamente complexo possivelmente muitos sabem disso a partir de suas
pesquisas. Mas então perguntamos: por que não se dissociam dos pensamentos mutiladores do
humanismo e das ações que ameaçam a vida? A quem devem em suas práticas? Por que as
crianças ainda são usadas na educação para promover ataques à família e à vida? Sem eles são
chamados de cientistas; E você conhece os resultados da genética, irrefutáveis, as
consequências desumanas dos transgênicos, o que eles jogam ao apoiar governos de Estados e
aqueles que dirigem a colonialidade global para acabar com a vida no planeta? Eles ainda acham
que têm a verdade e podem se salvar?
Agradecimentos e dedicação na liberação transmetódica do sujeito de pesquisa
Pensando com as linhas de investigação e nossa humildade de não buscar nada
definitivo, sabendo que a verdade é sustentada por Deus amado, que Jesus Cristo é a verdade e
a vida, contribuímos para reivindicar a natureza da vida; despedimo-nos com a evolução do
Primeiro e Segundo Mandamentos de DEUS, quando um intérprete da Lei lhe perguntou ao
Mestre: Qual é o principal mandamento da Lei? Respondeu-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de
todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. O Segundo Mandamento
é assim: Amarás o teu próximo como a ti mesmo (MATEUS 22:34-39). Obrigado querido Pai,
seu amor é tudo.
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Milagros Elena RODRÍGUEZ
Rev. Sem Aspas, Araraquara, v. 12, n. 00, e023002, 2023. e-ISSN: 2358-4238
DOI: https://doi.org/10.29373/sas.v12i00.17787 25
CRediT Author Statement (Declaração de Crédito do Autor)
Reconhecimentos: A todos os seres humanos cristãos de coração e de ação.
Financiamento: Sem financiamento, realizado no quadro consciente de um investigador da
Universidade de Oriente.
Conflitos de interesse: Não há conflitos de interesse.
Aprovação ética: Ser respeitoso com a natureza da vida, pesquisa ética em todos os
sentidos.
Disponibilidade de dados e materiais: Disponibilidade total.
Contribuição dos autores: Milagros Elena RODRÍGUEZ é responsável pela pesquisa,
análise e redação do artigo.
Processamento e editoração: Editora Ibero-Americana de Educação.
Revisão, formatação, normalização e tradução.
Rev. Sem Aspas, Araraquara, v. 12, n. 00, e023002, 2023. e-ISSN: 2358-4238
DOI: https://doi.org/10.29373/sas.v12i00.17787 1
HUMANISMO INHUMANO: DECONSTRUCCIÓN RIZOMÁTICA DESDE LA
DECOLONIALIDAD PLANETARIA - COMPLEJIDAD
HUMANISMO INHUMANO: DESCONSTRUÇÃO RIZOMÁTICA DA
DECOLONIALIDADE PLANETÁRIA - COMPLEXIDADE
INHUMAN HUMANISM: RHIZOMATIC DECONSTRUCTION FROM PLANETARY
DECOLONIALITY - COMPLEXITY
Milagros Elena RODRÍGUEZ 1
e-mail: melenamate@hotmail.com
Cómo hacer referencia a este artículo:
RODRÍGUEZ, M. E. Humanismo inhumano: Deconstrucción
rizomática desde la decolonialidad planetaria - complejidad.
Rev. Sem Aspas, Araraquara, v. 12, n. 00, e023002, 2023. e-
ISSN: 2358-4238. DOI:
https://doi.org/10.29373/sas.v12i00.17787
| Presentado en: 10/03/2023
| Revisiones requeridas en: 22/05/2023
| Aprobado en: 15/07/2023
| Publicado en: 07/08/2023
Editor:
Prof. Dr. Carlos Henrique Gileno
Editor Adjunto Ejecutivo:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
Universidad de Oriente (UDO), Avenida Universidad, Cumaná Sucre Venezuela. Docente-Investigadora
Titular. E-mail: melenamate@hotmail.com
Humanismo inhumano: Deconstrucción rizomática desde la decolonialidad planetaria - complejidad
Rev. Sem Aspas, Araraquara, v. 12, n. 00, e023002, 2023. e-ISSN: 2358-4238
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RESUMEN: Nos redimimos y reconocemos el daño creado a la tierra en la asumimos como
un complexus. Como objetivo complejo analizamos el humanismo como inhumano en una
deconstrucción rizomática en la decolonialidad planetaria complejidad, como transmétodo.
Se trata de una indagación donde se recobra la naturaleza de la vida. El transmétodo en sus
reconstrucciones y conclusiones nos lleva a la reforma del pensamiento del nefasto humanismo,
con el lema de la pesquisa: Jamás humanistas, siempre decoloniales planetarios en des-ligajes
y re-ligajes pensando y accionando complejo. Si no existe des-ligaje del humanismo y
colonialidad, jamás podremos re-ligar a esencias liberadoras. Aunamos por ejercicios
decoloniales planetario-complejos en las instituciones educativas y comunidades. Nos duele el
dolor en la humanidad, ante todos somos cristianos, no religiosos, por reconocimiento de
Jesucristo como el hijo de Dios que fue crucificado y resucitó por nosotros para ganarnos una
vida eterna, con otro cuerpo en una tierra nueva.
PALABRAS CLAVE: Humanismo. Inhumano. Decolonialidad planetaria. Pensamiento
complejo. Des-lijage.
RESUMO: Nós nos redimimos e reconhecemos os danos causados à terra na qual a assumimos
como complexus. Como objetivo complexo, analisamos o humanismo como inumano em uma
desconstrução rizomática na decolonialidade planetária - a complexidade, como transmétodo.
É uma investigação onde se recupera a natureza da vida. O transmétodo em suas reconstruções
e conclusões nos conduz à reforma do pensamento do humanismo desastroso, tendo como mote
da pesquisa: Nunca humanistas, sempre planetários decoloniais em desconexões e religações
pensando e agindo complexos. Se não houver desvinculação do humanismo e da colonialidade,
nunca seremos capazes de religar as essências libertadoras. Nos unimos por exercícios
descoloniais de complexos planetários em instituições e comunidades educacionais. A dor na
humanidade nos fere, antes de tudo somos cristãos, não religiosos, pelo reconhecimento de
Jesus Cristo como o filho de Deus que foi crucificado e ressuscitou para nós ganharmos a vida
eterna, com outro corpo em uma nova terra.
PALAVRAS-CHAVE: Use Humanismo. Desumano. decolonialidade planetária. Pensamento
complexo. Des-lixar.
ABSTRACT: We redeem ourselves and acknowledge the damage created to the earth in which
we assume it as a complexus. As a complex objective, we analyze humanism as inhuman in a
rhizomatic deconstruction in planetary decoloniality - complexity, as a transmethod. It is an
inquiry where the nature of life is recovered. The transmethod in its reconstructions and
conclusions leads us to the reform of the thought of the disastrous humanism, with the motto of
the research: Never humanists, always decolonial planetary in disconnections and re-
connections thinking and acting complex. If there is no disengagement from humanism and
coloniality, we will never be able to re-link liberating essences. We unite by planetary-complex
decolonial exercises in educational institutions and communities. The pain in humanity hurts
us, before all we are Christians, not religious, by recognition of Jesus Christ as the son of God
who was crucified and rose again for us to gain eternal life, with another body on a new earth.
KEYWORDS: Humanism. Inhuman. Planetary decoloniality. Complex thinking. Des-sanding.
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Rev. Sem Aspas, Araraquara, v. 12, n. 00, e023002, 2023. e-ISSN: 2358-4238
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Peter Sloterdijk: Experimentos con uno mismo, ensayos de intoxicación
voluntaria y constitución psico-inmunitaria de la naturaleza humana
(VÁSQUEZ ROCCA, 2013, p. 47).
que mi razón, mi espíritu me abren al mundo, la realidad, la vida, y al
mismo tiempo que me encierran en y por sus límites, y que el mundo, la
realidad, la vida que conozco recubre lo desconocido.
Vivo cada vez más con la conciencia y el sentimiento de la presencia de lo
desconocido en lo conocido, del enigma en lo insignificante, del misterio en
todas las cosas y, especialmente, de los avances del misterio en todos los
avances del conocimiento (MORIN, 2017, p. 15).
Rizoma Introito. Incisos provocativos de investigar y la deconstrucción rizomática como
transmétodo de investigación
La naturaleza humana violada una y otra vez, con consentimiento o no del llamado ser
humano; tantas veces vejada, denigrada, ofendida y destruida. Muchas veces en silencio
aguantando lo que parece no tener regreso. Si aquello que se estudia mucho en las universidades
del planeta: el proyecto llamado humanismo en su máxima expresión triunfante en su objetivo;
llevado actualmente en la colonialidad global. Salvase quien pueda, si es el decir de los que, sin
reconocer a Dios en su corazón, como una de las consecuencias de dicho proyecto. Que son
inhumanas, o sea para no confundir inhumano le afirmamos que es sinónimo de: feroz, cruel,
sanguinario, impío, atroz, desalmado y brutal; más adelante vamos a calificar porque todo esto
se le atribuye al humanismo en todas sus caracterizaciones.
En sentido genérico, el humanismo fue una corriente filosófica, artística y cultural
germinado en la Europa de los siglos XIV y XV, se dice humanista a cualquier sistema que
afirme la ilustre dignidad humana, el carácter racional y de fin del hombre, que acentúa su
autonomía, su libertad y su capacidad de transformación de la historia y la sociedad; en la que
la verdad reside en el hombre y no se reconoce su transcendencia del alma y espíritu. Dios no
tiene cabida, más que la mala utilización de la religión con un dios impuesto. No hacemos un
recorrido del humanismo, ni mucho menos el antiguo, sabemos por ejemplo con Enrique
Dussel, en cuando el humanismo helénico, que el autor comprende lo griego preclásico, clásico
y helenístico (DUSSEL, 1975) que el “humanismo sofista es aristocrático y no antropocéntrico,
como lo pretenden la mayoría de los historiadores. […] es un movimiento que desconfía del
antropocentrismo de las autoridades, de la masa y de los que creen poder emitir un juicio”
(DUSSEL, 1975, p. 69).
Desde luego, no es el humanismo de los siglos mencionados, no es el que prevalece. Un
investigador que marca la historia de la tierra con el humanismo es Martin Heidegger, veamos
Humanismo inhumano: Deconstrucción rizomática desde la decolonialidad planetaria - complejidad
Rev. Sem Aspas, Araraquara, v. 12, n. 00, e023002, 2023. e-ISSN: 2358-4238
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que pasa desde sus designios, con ellos llegamos del humanismo a la colonialidad global como
manifestación de denigración del ser humano, y del abuso a su condición humana. En la Carta
sobre el humanismo, que tuvo su origen en una carta dirigida en 1946 a Jean Beaufretn en París,
es una respuesta de Heidegger a la carta de su alumno francés Beaufretn, en la que le pregunta:
¿Cómo dar un nuevo sentido al Humanismo? Luego dicha carta es aumentada y publicada por
primera vez en 1947 en forma de apéndice a la obra Platons Lehre von der Wahrheit por Martin
Heidegger. Actualmente la obra Carta sobre el humanismo, con el título Brief über den
Humanismus, forma parte del volumen noveno de las obras completas de Heidegger.
¿De qué trata la Carta del humanismo de Martin Heidegger? El autor ateo, que apoyo
el nazismo, niega el ir más allá de lo físico, en squeda de Dios, de lo metafísico y propone
en contraposición al concepto de patria, no como la Tierra de la que trata Edgar Morín, ni de la
nación de donde se proviene; sino como el ser-aquí que es el Dasein: la historia del ser. Y
propone que el hombre, en el sentido modernista puede vivir desterrado, es decir, alejado de su
historia del ser, distanciado de su patria; desterrado de la metafísica, el desterramiento es el
abandono del ser de lo ente.
¿Qué quiso proponer Heidegger? Propone el ser humano en mismo, autosuficiente y
transformador de mismo, esto es “el hombre puede ser pastor del ser. Este es el “verdadero
humanismo” de Heidegger. Llamado a morar en la proximidad del ser” (MORENO CLAROS,
2013, p. 327). De acuerdo con Heidegger la naturaleza del ser es pura coexistencia; ni deviene
de Dios ni transciende su alma y espíritu. El ser carece de esencia, no es muestra abstracta sino
abierta, temporal e histórica. Contradice que el alma y espíritu son energías que no mueren.
Heidegger emite que la verdad se encuentra es lo no-escondido, lo no-oculto que es la aletheia,
que se genera a partir del ser mismo. Desde luego, niega la existencia de Dios y la
transcendencia del ser humano.
Aun que se dice que “Heidegger no trabajó el concepto de humanismo: el único ensayo
sobre este tema es su carta sobre el humanismo. En este ensayo Heidegger va a la esencia del
problema. Y además no toma el concepto desde una perspectiva cultural” (CORTÉS, 2006, p.
1). Desde luego, Heidegger impacta al planeta con su famosa carta, pues la metafísica en ese
tiempo se usaba como la imposición de las religiones y aprovecha para supuestamente liberar
al ser humano, separándolo de la idea de que existe un más allá. Y lo concentra sólo en él está
allí en ese momento y coarta de alguna manera la fe en la transcendencia y el uso de dios como
castigo. Que no es el Dios de las Sagradas Escrituras, que ha sido vituperado y mal usado con
las religiones. Heidegger da una estocada e impone un nuevo humanismo, que al fin y al cabo
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Rev. Sem Aspas, Araraquara, v. 12, n. 00, e023002, 2023. e-ISSN: 2358-4238
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es el reduccionismo del ser humano y su concepción. Del fracaso del humanismo en todo
sentido analizaremos a la luz de la decolonialidad planetaria complejidad.
En las líneas de investigación: transepistemologías de los conocimientos-saberes y
transmetodologías transcomplejas, y Decolonialidad planetaria-complejidad en re-ligaje;
vamos como objetivo complejo de indagación a analizar el humanismo como inhumano en una
deconstrucción rizomática en la decolonialidad planetaria complejidad. Donde emitimos la
máxima: Jamás humanistas, siempre cristianos, decoloniales planetario en des-ligajes y re-
ligajes pensando y accionando complejo.
Queremos desmitificar las taras de la decolonialidad, es decir no caer en el estrabismo
del proyecto transmodernista, que avala proyectos en el planeta disfrazados de decoloniales y
son otros proyectos coloniales con nuevos instrumentos de soslayación: taras como sátiras en
la interpretación de la decolonialidad (RODRÍGUEZ, 2022). Queremos denotar la intención
de lo que concebimos como decolonialidad planetaria; que no es comunismo; que no es ateísmo,
nada de esas conceptualizaciones pertenencia a su concepción abierta y clara: la liberación de
la humanidad en toda su complejidad y naturaleza de la vida.
La indagación se realiza más allá de las metodologías, en transmetodologías,
decoloniales planetarias, complejas y transdisciplinares, tienen como fin complejizar a la luz de
las certidumbres, en archipiélagos de certeza en el mar de incertidumbre, que se develan en la
decolonialidad y entramar con el conocimiento des-ligado de la colonialidad; atendiendo que
“si el conocimiento es un instrumento imperial de colonización, una de las tareas urgentes que
tenemos por delante es descolonizar el conocimiento” (QUIJANO, 1989, p. 10). Dios no lo
usamos por motivos religiosos sino cristianos; nos redimimos en recobrar el sentipensar y la
liberación ontoepistemológica del sujeto investigador. No estamos en una indagación colonial.
Decolonizamos el uso de Dios en religiones opresivas y muchas unidas a la colonialidad global
para acabar con la humanidad.
Los transmétodos, más allá de los métodos, sin derribarlos sino descolonizándolos, son
herencias de transmetodologías decoloniales planetaria - complejas, entre ellos la
deconstrucción que tiene una formidable capacidad creativa para averiguar en la decolonialidad
planetaria, es ir a una criticidad anti-método que es profundamente transcompleja en la mirada
antieurocentrista (RODRÍGUEZ, 2019a); y de los disfraces de decolonialidad.
Creemos en la decolonialidad planetaria como proceso liberador; no estamos pensando
en la opresión: la colonialidad global como digno; lo que decimos que en medio del proceso
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decolonial planetario en la práctica ocurren ofertas engañosas en los países que lleva a la más
refinada colonialidad, al fin y al cabo.
Hemos venido insistiendo en las líneas de investigación la urgente necesidad de re-ligar
como práctica emergente del pensamiento filosófico transmoderno (RODRÍGUEZ, 2019b);
pero, así como la Sagrada Palabra de Dios nos dice que no se coloca vino nuevo en odres viejos,
es imperativo el des-ligarse de los viejos vicios opresivos de la colonialidad global; ¿Qué es
des-ligarse entonces? Se trata de desafíos en todos los órdenes: epistémico, ético, político y
humano. En lo epistémico, la complejidad creciente de los problemas fundamentales de la
humanidad exige, cada vez más, des-ligarse de conocimientos impuestos de distintas disciplinas
que no se interrelacionan, para deconstruirlos y conseguir entramados entre ellos a través de
acometidas transdisciplinarios (RODRÍGUEZ, 2019b).
Decolonialidad planetaria no es el ensayo de ruina y muerte soslayantes Castrista-
Comunista que cabalga en Venezuela, donde reformar el pensamiento y accionar hacia la
decolonialidad planetaria en el respeto por la vida es urgente en todos los tipos de colonialidad
global en mi país; ocurre que incluyendo los de los últimos veinte (22) años con novedosos
instrumentos de soslayación y ruina, en todo sentido; ofertando una falsa liberación. Ellos hay
que superarlos, y no se puede hacer con las mismas ideas reduccionistas y las mentes
colonizadas que parten nuestro país, dividen las familias y los hermanos, masacran niños en
muertes por desnutrición, falta de ilusión y respeto a su condición humana y al país reparten
como tortas en un festín injusto que degrada la vida del venezolano (RODRÍGUEZ;
FORTUNATO, 2022b).
La deconstrucción rizomática (RODRIGUEZ, 2019a) como transmétodo cumplir el
objetivo complejo mencionado la deconstrucción rizomática se ira a la exploración en la
exterioridad de la modernidad-postmodernidad-colonialidad; el otro encubierto con el
humanismo (DUSSEL, 2001); dejando de lado el debate cualitativo-cuantitativo-sociocrítico en
las investigaciones reduccionistas se va como un proceso complejo y transdisciplinario de
construcción y reconstrucción (RODRÍGUEZ, 2019a). En la reconstrucción, en los dos últimos
rizomas complejidad y decolonialidad planetaria en la concepción compleja del ser humano
hacen escena re-ligadora, siempre des-ligándonos de cualquier manifestación de humanismo.
¿Por qué es rizomática la investigación? Adquirimos el nombre de rizoma de la Biología
(DELEUZE; GUATTARI, 1980), en su texto: Capitalismo y esquizofrenia, dichos escritores
consagran todo un estudio a los rizomas; pero lo evidenciamos como una indagación rupturante
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en antagonismo con las categorizaciones inmutables de la colonialidad: introducción,
metodología, resultados y conclusiones (RODRÍGUEZ, 2022a).
Es tal cual que van en concordancia complejidad y rizoma; donde “el rizoma como un
caso de sistema complejo” (INGALA, 2008, p. 258) pues estos consienten con constantes
rupturas asignificantes incluir esencias execradas y las mismas colonizadas e imputadas
reduccionistamente en las taras que arrastra el religaje sin des-ligaje en la decolonialidad, como
el humanismo. Seguimos con el transmétodo y la deconstrucción.
Rizoma deconstrucción. Inhumanidad desde las concepciones del humanismo
¿Qué relación tiene colonización, colonialidad con humanismo?, ¿por qué relacionamos
la crítica con la decolonialidad planetaria, y con la complejidad? La respuesta la comienzo
manifestando en la colonización, que “no es evangelización, ni empresa filantrópica, ni
voluntad de hacer retroceder las fronteras de la ignorancia, de la enfermedad, de la tiranía”
(CÉSAIRE, 2006, p. 14) y como consecuencia “la distancia de la colonización a la civilización
es infinita” (CÉSAIRE, 2006, p. 14); es un chiste de mal gusto pensar en civilización bajo la
masacre y el encubrimiento del otro (DUSSEL, 2008). En cualquier parte del planeta, de todas
las aventuras coloniales, injustas y abusivas “no se podría rescatar un solo valor humano”
(CÉSAIRE, 2006, p. 14). La colonización para Aimé Césaire “desciviliza” al colonizador
(CÉSAIRE, 2006, p. 15). Estos análisis se hacen en De Oto (2014).
En la obra titulada: Humanismo crítico y espectralidad. Notas a partir de dos textos de
Aimé Césaire, muy bien explicado Alejandro De Otro afirma que la “verdad del colonialismo
es mucho más dura, descarnada y cruel. Pero es un acto consciente, porque ya se sabe, y si bien
no se puede esperar a partir de esto una política emancipatoria, la legitimidad del imperio y sus
valores queda en entredicho” (DE OTO, 2014, p. 41). Ahora siendo la colonialidad
continuación del colonialismo y la marca actual con la colonialidad global queda explicitado
que colonialismo, colonialidad, humanismo y colonialidad global son ejes constitutivos de la
misma crueldad: la dominación y la soslayación, el abuso de la naturaleza humana y la masacre
de la humanidad.
Por ello, pensar el humanismo desde la criticidad que deviene de la decolonialidad
planetaria-complejidad es un ejercicio de liberación de primer orden, sin ninguna preeminencia
en el planeta, ni siquiera de los mismos opresores que culminan oprimidos al estilo Freiriano.
Sin duda, “la colonialidad es un fenómeno histórico mucho más complejo que se extiende hasta
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nuestro presente y se refiere a un patrón de poder que opera a través de la naturalización de
jerarquías territoriales, raciales, culturales y epistémicas” (RESTREPO; ROJAS, 2010, p. 15),
ese patrón de poder deviene en mucha intencionalidad de haber aceptado y manifestado en el
ser humano todo el hacer y poder, sin esperar transcendencia ni redención; Dios fuera de la
ecuación de las ciencias, fuera de la filosofía las ciencias, y por ende el divorcio filosofía y
teología. Dios ha muerto, como lo mataron en sus obras, Dios no existe como lo hicieron otros.
Error que lleva a la desfachatez de creer hoy a que se puede crear un per hombre que se
puede salvar a sí mismo.
Este proyecto colonial global ha estado viabilizando la transcripción de relaciones de
“dominación; este patrón de poder no sólo garantiza la explotación por el capital de unos seres
humanos por otros a escala mundial, sino también la subalternización y obliteración de los
conocimientos, experiencias y formas de vida de quienes son así dominados y explotados”
(RESTREPO; ROJAS, 2010, p. 15). Es por ello, que ahora la ciencia sale de la ecuación de
poder y autoritarismo y es subalternizada a los que dirigen la colonialidad global, por ejemplo:
se niegan los resultados de la Biología se incita a la destrucción de la familia, con los géneros
trasladados a la sexualidad y se imprime la idominia a escala planetaria, llegando a la pedofilia
y demás mostros de la máquina llamada humanismo, evocación de la colonialidad.
Como autora liberada en mi sentipensar y subjetividades, ya no objeto pasivo, sino ser
humano activo en la indagación quisiera aclarar que la figura de Dios, del cristianismo
evangélico, de los que creemos en Jesucristo como el hombre liberador de la historia de la tierra
que dio su vida por nuestra salvación y transcendía de nuestra alma y espíritu; no es el dios
usado en la soslayación de la Iglesia Católica que manipula la figura de Dios; y que por ejemplo
ocurre que al colonizador europeo y que trae aparejada como consecuencia la representación
del otro no cristiano como un ser al que es necesario evangelizar, ya sea el árabe, el negro, el
oriental o el indio americano” (ABATE, 2016, p. 182). Desde luego, ellos se presentan como
los cristianos civilizadores, que masacran, ocultan, denigran, invaden en nombre de su dios, al
que ellos representan en infinitas imágenes y su superioridad impuesta.
Acá, Dios con nosotros, Dios en el mundo, Dios nuestro creador se presenta como Dios
que habla en las Sagradas Escrituras y el privilegio de conocer a Dios nos lleva a re-ligajes en
tiempos de crisis (RODRÍGUEZ, 2023); es así como “es una responsabilidad, en tanto el
vituperio al nombre de Dios, la separación del ser humano, el abuso en religiones soslayadoras
coloniales ha comprometido la comprensión compleja del ser humano: naturaleza-cuerpo-
mente-alma-espíritu-Dios (RODRÍGUEZ, 2023, p. 90); en la que rescatamos nuestra
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complejidad del cuerpo con el alma, espíritu y Dios; desde luego con la naturaleza, no podemos
olvidar que una de las consecuencias terribles del humanismo es que el espíritu fue negado por
el dominio hegemónico reduccionista de cimentación del conocimiento; el espíritu sopla donde,
cuando y como quiere, y nos hace entrar en relación con un nuevo grado de contexto que en
nosotros se manifiesta en la consciencia, lo que se designa la consciencia mística (PANIKKAR,
2005).
El humanismo siendo un proyecto de la modernidad-postmodernidad lo es de la
colonialidad global, que ahora se pretende manifestar con el posthumanismo o transhumanismo
con los aportes del Norte y los tiranos que dirigen al planeta y al despeñadero de la vida.
Globalismo con una recesión tremenda, la necesidad de unir a las religiones como movimiento
ecuménico internacional serán pasos para el cumplimiento de la palabra de Dios; donde
sabemos que dichas uniones no son acordadas por voluntad sino por conveniencia; de acuerdo
con las Sagradas Escrituras sabemos que Jesucristo es la verdad y la vida. En la carta sobre el
humanismo se podría decir que a partir de ella es posible hablar de un post-humanismo, porque
no se ha abandonado la tarea de buscar al ser y de darle un sentido al Dasein, al ser del hombre
desde otra vía abierta en/por el lenguaje (CORTÉS, 2007).
Más, sin embargo, no es ese el acuerdo de destrucción de la humanidad. “Siendo, pues,
linaje de Dios, no debemos pensar que la naturaleza divina sea semejante a oro, plata o piedra,
esculpidos por el arte y el pensamiento humano” (HECHOS 17: 29). El desprecio a Dios, el
desprecio a quien va en contra de la violación de la naturaleza de la vida, la utilización de la
religión como portadora de verdad, pero sólo en sus representantes, no en Dios, no debemos
olvidar que:
En los orígenes del mundo moderno, la principal formación ideológica
europea es el humanismo, programa cultural de la burguesía, en cuyas formas
y contenidos se diseñaron las características tanto físicas como morales y
espirituales del arquetipo hombre-blanco-europeo-cristiano, modelo que
fundamenta científica, religiosa y moralmente su supremacía sobre el otro no
hombre-no blanco-no europeo-no cristiano (ABATE, 2016, p. 182).
Cristiano no creyente en Dios, sino en mismo; contradicción entre sus propios
fundamentos. Sin duda, esa burguesía a que refiere Sandro Abate, en su obra mencionada
estaban condenados por su propia ignorancia, “sois de vuestro padre el diablo y queréis hacer
los deseos de vuestro padre. Él fue un homicida desde el principio, y no se ha mantenido en la
verdad porque no hay verdad en él. Cuando habla mentira, habla de su propia naturaleza, porque
es mentiroso y el padre de la mentira” (JUAN 8: 44). Y ello, lo impregnaron en sus historias de
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vidas; muchos apoyaron al nazismo, a la masacre de la historia en Alemania, a la tortura y la
muerte de millones de Judíos; y en sus vidas, muchos terminan suicidados por su propia
concupiscencia.
Erich Fromm contradice la definición de lo que es el ser humano en Raimón Panikkar
en su intuición cosmoteándrica, como las tres dimensiones de la realidad (PANIKKAR, 1999)
y afirma que “las fuentes de las normas para una conducta ética han de encontrarse en la propia
naturaleza del hombre [ya que] las normas morales se basan en las cualidades inherentes al
hombre” (FROMM, 2010, p. 19). Pero ello, ha sido una cachetada en el propio accionar del ser
humano, que, al destruir su naturaleza, contada en el Génesis ante de Adan, entonces ahora la
tierra gime y las consecuencias nefastas sobre el ambiente el ser humano no las puede detener.
Humanismo modelo de incivilización, que hemos venido deconstruyendo incita a pensar
en la desesperación, en tanto quienes no tenga la fe de la salvación de Jesucristo “¡Sálvese quien
pueda! Es el pensar del que, sin tener a Dios en su sentir, con Él y en el mundo se siente
desprotegido del sistema y arrancado de la vida en el planeta” (RODRÍGUEZ; MIRABAL,
2020, p. 295). Entre tantos abusos a la humanidad la sociedad de consumo que hace elogio al
cuerpo transformado, más allá de su naturaleza de creación que desde la antropología de la
obsolescencia humana podemos estudiar el hiperconsumo, tecnofilia y velocidad mercantil
(POLO BLANCO, 2018).
Nos podemos preguntar: ¿tras haber liberado enormes fuerzas creativas y
desencadenado fuerzas destructivas inauditas va hacia su autodestrucción o hacia su
metamorfosis? (MORÍN; KERN, 1993). Nos respondemos que sin duda no es posible:
humanismo cristiano, humanismo marxista, humanismo existencialista, humanismo
racionalista, todos tienen la tara del eurocentrismo, como concepción y enfoque cultural de la
evolución social que considera a “Europa y su cultura como el centro y motor de la civilización,
tiene su origen y fundamento ideológico en el conglomerado constituido por el humanismo
como programa cultural, el capitalismo como modelo económico y el colonialismo como
proyecto político” (ABATE, 2016, p. 183). Y que se ha unido con el Norte para rematar la
naturaleza de la vida.
Hay quienes pretenden recuperar el humanismo desde el cristianismo, por ejemplo, en
la indagación titulada: la crisis del humanismo: una revisión y rehabilitación de los supuestos
del humanismo cristiano ante los desafíos del antihumanismo contemporáneo (RIVAS
GARCÍA, 2019). Es de delicado cuidado conociendo la intencionalidad del humanismo por
mismo; pues se plantea que “humanismo cristiano es el resultado de la confluencia entre esas
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dos tradiciones que configuran el rostro de occidente, (Israel y Atenas)” (RIVAS GARCÍA,
2019, p. 1). Donde se quiere autolimitar el humanismo; que en sí mismo es desmesurado, y que
la confluencia de religiones no haría menos dañino las consecuencias de pensarse el hombre
como la verdad y no en su creador.
El posthumanisno es un humanismo (DE FREITAS, 2020), si un plan fracasado más;
no olvidemos que en 1997 Peter Sloterdijk en su libro titulado: Normas para el parque humano.
Una respuesta a la Carta sobre el humanismo de Heidegger acuña el término de antropotécnica
(SLOTERDIJK, 2001). Así vemos que el posthumanismo o transhumanismo, se presenta como
respuesta a la crisis y agotamiento del humanismo, pero en marco del mismo humanismo; como
la postmodernidad como cono de la modernidad con la misma intención la colonialidad.
Es de saber que “la obra del filósofo alemán Peter Sloterdijk, ha sido considerada como
el detonante de esta perspectiva, desde el punto de vista de las ideas; “se defiende y apoya la
manipulación genética de la descendencia como el camino para mejorar al ser humano”
(RIVAS GARCÍA, 2019, p. 10). ¿No es acaso ese posthumanismo, o transhumanismo un
humanismo más (DE FREITAS, 2020)? Desde luego que sí, ya lo hemos explicitado.
En la violación de la vida y la responsabilidad de ella en manos del propio ser humano,
que se declara según el humanismo sin transcendencia de su alama y espíritu, vemos por
ejemplo que acaso los transgénicos, sus consecuencias graves en la violación de la naturaleza
de la vida no han sido suficientes para saber que violar la naturaleza del ser humano es
catastrófico, sin duda, cualquier camino con el humanismo es un desastre para la humanidad,
saber que “la cultura humanista ha fracasado y el potencial barbárico de la civilización está
creciendo más cada día” (RIVAS GARCÍA, 2019, p.1). No en vano Edgar Morín clama por la
recivilización de la humanidad. Un ciudadano planetario profundamente antropoético, la cual
supone “la decisión consciente y clara: de asumir la humana condición individuo-sociedad-
especie en la complejidad de nuestra era, de lograr la humanidad [] asumir el destino humano
en sus antinomias y su plenitud” (MORÍN, 1999, p. 101).
Las consecuencias en la educación del humanismo han sido catastróficas con las
competencias que vuelven al ser inhumano, incompetente para defender su propia vida; por eso
el cubano y colombiano Alexander Ortiz Ocaña afirma que hay una trampa en la pretensión y
en la intención humanista de la pedagogía (ORTIZ OCAÑA, 2021). Acá en esta entrevista sigue
el autor corroborando lo que ha dicho en muchas obras que la doctrinalidad es la cara oculta
de la formación (ORTIZ OCAÑA, 2021). En las líneas de investigación de la autora seguimos
con las consecuencias nefastas en la educación del humanismo; y la Educación Decolonial
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Planetaria Compleja como esencia liberadora en la vida del ser humano, en próximas
indagaciones.
Rizoma reconstrucción. Decolonialidad planetaria y complejidad en la concepción
compleja del ser humano
En la reconstrucción de la investigación, y no del humanismo, pues no creemos en
ninguna posibilidad de respeto por la vida en ninguna manifestación o proyecto que tenga por
base el humanismo, ya lo hemos deconstruido; urgimos de la toma de conciencia de la identidad
humana a través de la diversidad de las culturas, religiones y maneras de ser en la aceptación
del otro en nosotros y viceversa, “es el reconocer que podemos acercarnos a Dios con libertad
y confianza” (EFESIOS 3: 12). Recobrando con ello, que parte de la identidad está en la trinidad
de Panikkar (1999): Dios-hombre-cosmos, y que “Jesucristo es la luz del planeta” (EFESIOS
5: 8). Es el reconocimiento del individuo-sociedad y especie en esa trinidad donde ninguna de
la dos (las triadas) se desunen.
Recordamos en el des-ligaje que nadie echa vino nuevo en odre vieja (SANTA BIBLIA
UNDAS, 1960); con esto queremos decir que cuando hemos venido adoptando posturas
caducadas, que han probado su ineficiencia y crueldad en la historia, bien sea por colonialidad
o por sentirnos minimizados y pensar que lo de Occidente o el Norte es superior, en todo
sentido. Bueno vivimos las consecuencias de esa siembra en nuestras vidas, en los sistemas
educativos. Creo que debemos reflexionar en nuestra humanidad, en el sentipensar hacia la
bondad, la solidaridad y la naturaleza de la vida; que sin duda es compleja. Todo ello, lo
podemos hacer en la decolonialidad planetaria, que no se escapa del des-ligaje y re-ligaje; pues
ha sido también utilizada para soslayar.
En todo ello, en la tierra urgimos de proyectos decoloniales planetario que respeten la
complejidad de la vida, con una profunda ecosofía que “va mucho más allá de la visión de la
Tierra como un ser vivo; ella nos revela la materia como un factor de lo real tan esencial como
la consciencia o lo que solemos llamar divino” (PANIKKAR, 2005, p. 202). Si, nos
impregnamos de tu amor Dios amado, y pensamos que tu sabiduría nos alumbra y nos muestra
el camino, el camino de la salvación que es Jesucristo.
En la construcción del conocimientos-saberes, en esa unión indecible en las
universidades, en las comunidades en los postgrados “es imprescindible derrumbar las
fortalezas de la razón y de la ciencia, para construir formas otras de saber, un conocimiento,
una sabiduría del corazón que permitan la reapropiación y reconstrucción del mundo y tenga la
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vida y la felicidad como horizontes” (GUERRERO, 2010, p. 11). Si, que se derrote el
humanismo con solidaridad, con amor y tolerancia; con ese príncipe de paz que nos dice vale
la pena luchar; Jesucristo amándonos y muriendo por nosotros.
La compasión ante el dolor en la decolonialidad planetaria-complejidad, ¿qué tan
ajeno es? (RODRÍGUEZ, 2023), rogamos que no usemos más ese sentir como otro; sino que
bajo la consciencia de que venimos a servir, que estamos unitivamente unidos en el mismo fin
amor, comprendamos que:
La compasión lleva la inserción del ser humano en la naturaleza,
reconocimiento de nuestra eco-dependencia, el cuidado de la tierra; sin
reconocimiento del pluriverso cultural, étnico, religioso y de la biodiversidad.
La compasión debe llevar al diálogo entre las tradiciones culturales, religiosas,
étnicas, filosóficas, espirituales y morales (RODRÍGUEZ, 2023, p. 1).
La tierra clama, y nos preguntamos: ¿aún podemos prolongar la vida en el planeta? Lo
que si sabemos que estamos en el deber antropoético de emprender un camino que nos
dignifique ante el mundo y Dios Creador y Señor Sociedades Bíblicas Unidas (1960), “ahora
pues, si en verdad escucháis mi voz y guardáis mi pacto, seréis mi especial tesoro entre todos
los pueblos, porque mía es toda la tierra; y vosotros seréis para mí un reino de sacerdotes y una
nación santa” (EXÓDO 19: 5-6).
La espiritualidad juega un papel esencial para llevar a las instituciones educativas la
compasión, que se puede enseñar, ¿quiénes somos como seres humanos?, ¿cuál es el papel en
nuestra humanidad? (RODRIGUEZ, 2023). Debemos impregnarnos de esa educación
liberadora, ateniendo a las mejores esencias del ser humano; a su educabilidad y a provocar el
amor y la solidaridad. Estando impregnados de una máxima que no podemos dejar de poner en
la acción: “no hay compasión sin una espiritualidad liberadora. La espiritualidad es una de las
dimensiones fundamentales del ser humano, que constituye el alimento de la compasión; una
espiritualidad que nos libere del miedo, del odio, del egoísmo, de la prepotencia” (TAMAYO,
2020, p. 99).
Volviéndonos a la naturaleza, lo social, lo espiritual; reconociendo nuestra finitud en
este cuerpo y la transcendencia de nuestra alma y espíritu; sabiéndonos indecibles en tu amor
Dios amado, con la ecología espiritual como parte de la ecosofía, volvemos con “la sabiduría
en el arte de habitar en el planeta acudiendo a la filosofía antigua que dictamina que la razón
no sólo se ubica en la mente; sino en el alma y el espíritu” (RODRÍGUEZ, 2023, p. 90). Por
ello, debemos analizar, en las necesidades del planeta, en la crisis moral, en la mayor urgencia
de inhumanidad, “el privilegio de conocer a Dios con re-ligajes en tiempos de crisis, [] Dios-
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ser humano, naturaleza-Ser humano” (RODRÍGUEZ, 2023, p. 90), de vuelta a su unitividad
por naturaleza de creación de Dios.
En consonancia con la complejidad y el reconocimiento de la naturaleza de la vida,
vamos a la toma: “de conciencia de la finitud humana en el cosmos, que nos conduce a concebir
que, por primera vez en su historia, la humanidad debe definir los límites de su expansión
material y correlativamente emprender su desarrollo psíquico, moral, mental” (MORÍN, 2006,
p. 181). Y unitivo con lo espiritual, a la transcendencia del ser humano, el reconocimiento de
su finitud en su hacer, y que dentro de él no se encuentra la verdad; la humildad de la que tanto
nos hizo falta en la crisis del humanismo. Reconozcamos que no podemos volver atrás, y hacer
en medio de la tierra; hasta donde podamos; dejando lo indecible y el gran poder de Dios que
transciende nuestra alma y espíritu.
A propósito de la decolonialidad planetaria como reconstructiva en la indagación junto
a su apodíctica manera de hacer escenario para el ejercicio de la complejidad, quiero aclarar
con Walter Mignolo, que el pensamiento decolonial, que desde luego subvierte la modernidad-
postmodernidad-colonialidad, “ya no es izquierda, sino otra cosa: es desprendimiento de la
episteme política moderna, articulada como derecha, centro e izquierda; es apertura hacia otra
cosa, en marcha, buscándose en la diferencia” (MIGNOLO, 2008, p. 255). Se trata de otras
cosas es la liberación del planeta en todo sentido, desde cualquier soslayación; en la que, por
ser planetaria, como lo apellida la autora: decolonialidad planetaria: es la liberación incluso de
los mismos opresores; no es socialismo disfrazado de comunismo, no es castrismo, no es ningún
sistema opresor denigrante de la vida.
El fracaso de muchos proyectos de decolonización impuestos como pensamientos
únicos lleva consigo mismo ya su declinación; porque la diversidad es el mayor patrimonio
común de la humanidad en pensamientos complejos. “Toda sociedad comporta individuos
genética, intelectual, psicológica y afectivamente muy diversos, y por tanto aptos para tener
puntos de vista muy variados” (MORÍN, 2001, p. 31).
En la conformación de nuestra naturaleza humano, en la educación, en las ciencias, en
la construcción de los conocimientos-saberes se debe hacer transcender, lo que desde la filosofía
antigua ya se conocía, “una cierta trinidad es una constante humana: en casi todas las tradiciones
de la humanidad parece que se ha descubierto que la realidad es triuna [] son precisamente
lo que nosotros llamemos aquí Dios, Hombre y Cosmos” (PANIKKAR, 2006, p. 106).
Por ello, la ecosofía es aquella sabiduría que viene de Dios que nos hace sentir que la
tierra es también un sujeto, nuestra tierra-patria que nos alimenta, acoge y da protección; es una
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dimensión constitutiva y concluyente del contexto del planeta, no en vano es acomodada la
tierra y vio que era buena Dios para crear a Adán y a Eva; esta sabiduría “va mucho más allá
de la visión de la Tierra como un ser vivo; ella nos revela la materia como un factor de lo real
tan esencial como la consciencia o lo que solemos llamar divino” (PANIKKAR, 2005, p. 202).
Nos rescata Raimón Panikkar con su aceptación de Dios con nosotros que en Dios esta
nuestra existencia, de Dios en el mundo y con el mundo; Dios-Ser humano en unión perfecta
por medio de su Espíritu Santo. Edgar Morín imprime cómo la fe confiere ser y existencia a
las entidades noológicas imaginarias (dioses, espíritus, et similia)” (MORÍN, 1991, p. 121-123).
Deja entonces comprendido la tremenda ignorancia del humanismo moderno, del de Heidegger
por ejemplo al dejar la verdad dentro de nosotros y la dependencia sólo de nosotros como centro
de la tierra; es una ignorancia de la naturaleza de la vida, la complejidad de los sistemas, y una
aberración a nuestra alma y espíritu sin la cual es cuerpo no existe; tampoco sin Dios nuestro
creador.
Esas realidades de complejización de la vida no son posibles bajo el proyecto humanista,
el humanista destruye la naturaleza pues se cree centro de la tierra, la debe conquistar en su
propia ignorancia;
Debemos abandonar la visión de un hombre dueño y poseedor de la
naturaleza, no sólo porque ha conducido a violencias destructoras y daños
irreparables sobre la complejidad viviente, sino también porque estas
violencias y daños retroactúan de manera perjudicial y violenta sobre la esfera
humana misma (MORÍN, 2002, p. 495).
De esta manera persistir por tozudez o dominancia es pensar entonces que no hemos
dejado por la propia concupiscencia. Es hora de pensar en las mejores esencias del ser humano,
que se pueden hacer transcender y provocar en un ejercicio de concientización-concienciación
ya que el mito bárbaro de la conquista de la naturaleza, lejos de humanizar la naturaleza, la
instrumentaliza y degrada a su degradador” (MORÍN, 2002, p. 495). Nos redimimos en la vida
ante nuestra magnífica creación; más allá de las competencias inhumanas, el afán por el dinero
y el daño a la vida.
Queremos ratificar que la ecosofía incita a pensarnos también en medio de la
Pachamama, de las raíces autóctonas de nuestras civilizaciones planetarias y su incidencia en
la civilización de la tierra. Debemos considerar que aún en el Sur no hemos sabido consolidar
una epistemología del Sur, que sea decolonial, propia y que atienda a la vida de los ancestrales
de la historia (SANTOS, 2009, 2022). Vale la pena preguntarnos, si en el sur global como
metáfora de Boaventura Do Santos, de los excluidos del planeta: ¿Qué tanto desde nuestra
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interioridad estamos convencidos de nuestra valía, o somos facilitadores de sistemas
soslayadores disfrazados de liberadores, estamos realmente empoderados? ¿Qué tanto han
hecho los portadores de las epistemologías del Sur para salvaguardar nuestros saberes, para
promoverlos desde la complejización del conocer en el planeta, desde nuestras potencialidades?
(RODRÍGUEZ, 2022a). No olvidemos que ecologizar el saber, pensarse en las civilizaciones
soterradas, es divorciarse del pensamiento abismal, “a ecología de saberes implica una ruptura
radical con los modos occidentales modernos de pensar y actuar” (SANTOS, 2014, p. 40)
Respondemos las preguntas anteriores, reconocemos los esfuerzos, pero decimos para
nada en las preguntas anteriores nos sentimos empoderados de lo nuestro, me imagino en
primera persona, lo que sienten la mayoría que se consideran aun somos inferiores y doblemente
culpables de ser doblegados como lo afirma Enrique Dussel en la doble culpabilidad irrisoria,
injusta e irrespetuosa de nuestra humanidad, pero que ha dado resultados para la soslayación,
de la que nos han acusado: inferiores y habernos resistido a la masacre (DUSSEL, 2008).
El decolonial planetario-complejo de la historia, Edgar Morín nos da una tremenda
responsabilidad en nuestro proceso de reivindicarnos en el Sur, imaginen como nos considera
en nuestra valía, que nos solícita que busquemos el arte de habitar en el planeta la sabiduría que
es la ecosofía, nos expresa en su obra titulada: Por un pensamiento del Sur, luego que
complejiza de todos los sures soslayados del planeta que
El pensamiento del Sur está llamado a reproblematizar la sabiduría. (…) la
nueva sabiduría debe buscar la «dialógica» diálogo permanente,
complementariedad en el antagonismo entre la razón y la pasión (…) la
misión del pensamiento del Sur sería recuperar lo concreto, la existencia, la
afectividad que hay en nuestras vidas. Recuperar lo singular, (…) sino
integrarlo en lo universal concreto que vincula la unidad con la diversidad.
Recuperar el contexto y lo global (MORÍN, 2018, p. 302).
Sigue hablando Edgar Morín de las carencias de la ciencia colonial, en poner al ser
humano a la conquista y con ello a la masacre “ese dinamismo científico-técnico-económico ha
propiciado la aparición de nuevos peligros para toda la humanidad, con la proliferación de
armas nucleares, la degradación de la biosfera y las policrisis planetarias” (MORÍN, 2018, p.
298). Esto nos dice que unos de los oficios de la decolonialidad planetaria no es sólo develar y
salvaguardar lo encubierto y soterrado en el planeta, sino atender las consecuencias nefastas en
la fatalidad de las ciencias coloniales; en muchas concepciones y el accionar de los que dirigen
la colonialidad global. “la ciencia y la técnica generan y gobiernan, como dioses, un mundo de
objetos” (MORÍN, 1981, p. 412).
Milagros Elena RODRÍGUEZ
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Entre estas consecuencias está el pensamiento reduccionista fatalista del ser humano,
des-ligarse de las falsas realidades, de las creencias impuestas sobre lo que somos y nuestro
papel en la tierra es una tarea gigantesca. Si no existe des-ligaje jamás podremos re-ligar a
esencias liberadoras. Aunamos por ejercicio decolonial planetario-complejo en las instituciones
educativas, en las comunidades con un ejercicio abierto en el pensar en el saber sabio, pero
también en el saber solidario del dolor de nuestros congéneres. Nos duele el dolor en la
humanidad, ante todos somos cristianos por reconocimiento de Jesucristo como el hijo de Dios
que fue crucificado y resucitó por nosotros para ganarnos una vida eterna, con otro cuerpo en
una tierra nueva.
Recobrar la complejidad de la vida, el pensar complejo-interpelador-inconforme-no
dictaminador es urgente, pensar lo indecible; el considerar el tercero incluido entre dos
supuestos que son complementarios, para disminuir el pensamiento abismal. Será
conceptualizar como compleja lo antagónico que no viole la naturaleza de la vida; el dialogo
como medida de comprensión dialógica-dialéctica.
La consideración de la tierra como un sistema es un imperativo, en que cualquiera de
sus partes afecta la otra, ese pensamiento en la reforma del mutilador es esencial. No somos
únicos, ni un nosotros dañando a un no somos; pues justo eso fue lo ocurrido somos nosotros
en verdad, pero no todos gozaban de ello; proyecto humanista en marca. El somos es vida de
todos. El principio eco-auto-relacional y el pensamiento ecologizado es “un pensamiento
dotado permanentemente de una visión eco-auto-relacional” (MORÍN, 2001, p. 113).
Busquemos un pensamiento decolonial planetario complejo que atenga los principios
de la complejidad, en el Método II: vida de la vida de Edgar Morín, que dicen son siete
principios orientadores de un pensamiento complejo: el principio sistémico y organizacional,
refiriéndose a problematizar las emergencias del planeta, y ante las que desde la antropoética
debemos ir a un accionar responsable, sabiendo que “la organización de un todo produce
cualidades o propiedades nuevas en relación con las partes consideradas de forma aislada”
(MORÍN, 1994, p. 69). El principio hologramático que relaciona las partes con el todo y el todo
con las partes (MORÍN, 2002), sabiendo que “cada individuo singular contiene de manera
holográmica el todo del cual hace parte y que al mismo tiempo hace parte de él” (MORÍN,
1999, p. 6). Con este principio debemos estar alertas a pensar que la realidad no está hecha de
partes, como lo conjeturan los reduccionistas, ni tampoco de totalidades, como aseveran los
holistas (MORÍN, 1994).
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También el principio del bucle retroactivo que realiza una retroalimentación de las
respuestas de las partes con el todo; el principio del bucle recursivo, que permite la reforma del
pensamiento, la cual debe consistir en distinguir, pero sin desunir y a la vez re-ligar, pero una
vez des-ligado, será entonces un pensamiento que complemente lo aislado con el todo, o lo que
es lo mismo, las partes con el contexto (MORÍN, 2000). Y el principio de
autonomía/dependencia o también denominado auto-eco-organización, mínimamente con
respecto a sus condiciones socioculturales de producción o emergencia en el conocer, que dan
particularidad sin negar la diversidad; siempre pensando en el patrimonio cultural más
importante de la humanidad: la diversidad.
Otra esencia del pensamiento complejo es el principio dialógico a complejidad supone
rasgos de lo entramado, desorden, ambigüedad e incertidumbre, con dicha dialogicidad se busca
una convivencia entre estos rasgos y la realidad en que vivimos, sin minimizar o aceptar
superioridades para construir conocimientos-saberes con los archipiélagos de certeza sabiendo
como dice Edgar Morín que navegamos en un mar de incertidumbre que es lo indecible, a lo
que atribuimos a Dios todo su conocer.
Así también, ese dialogo es especial cuando pensamos con el decolonial Boaventura Do
Santos con su ecología de saberes que “promueve una auténtica articulación dialógica entre los
conocimientos considerados occidentales, científicos y modernos, y los conocimientos
considerados tradicionales, nativos y locales, sin desacreditar el conocimiento científico”
(SANTOS, 2018, p. 253).
Desde luego, que pensar dialógico atiende a concientizarnos que los conocimientos-
saberes son consecuencias al estilo Moriniano-Freiriano de una dinámica constante, que se
deriva de un diálogo continuo entre los seres humanos y el hábitat, sujetado por la incertidumbre
(MORÍN, 1994). Mientras que, el principio de la reintroducción del cognoscente en todo
conocimiento-saber, es un principio estratégico y generativo donde se establece que existe una
objetividad relativa, que nunca es totalmente objetiva; lleva la ilusión y el riesgo (MORÍN,
2002). Nuevamente dejamos la verdad absoluta a Jesucristo y su legado, emitido en las Sagradas
Escrituras.
Y dejar de idealizar como nos dice Edgar Morín en El método I: La naturaleza de la
naturaleza, con acciones que son modos fundamentales del pensamiento simplificante o
mutilantes, tales como: idealizar, racionalizar y normalizar (MORÍN, 1981). Seguimos
cavilando en nuestra reforma del pensar y actuar, en todos los des-ligajes y re-ligajes como si
comenzáramos en el Génesis.
Milagros Elena RODRÍGUEZ
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Rizoma conclusivo. Jamás humanistas, siempre cristianos, decoloniales planetario en des-
ligajes y re-ligajes pensando y accionando complejo
Como objetivo complejo de indagación hemos analizado el humanismo, declarándolo y
plenamente justificado como inhumano en una deconstrucción rizomática en la decolonialidad
planetaria complejidad; no creemos una posible posición digna de la vida que parta de lo que
sustenta el humanismo. Donde emitimos la máxima: Jamás humanistas, siempre decoloniales
planetarios en des-ligajes y re-ligajes pensando y accionando complejo. Nótese que hemos
acudido a los transmétodos. Pues, según El método I: La naturaleza de la naturaleza urge un
conocimiento cuya dilucidación no sea amputación y cuya acción no sea maniobra, soslayación,
lo importante es plantear el problema de un método nuevo (MORÍN, 1981). Atendiendo a ello,
los denominamos transmétodos y lleva consigo las esencias de los cinco (5) métodos
Morinianos, atendiendo la máxima que: la decolonialidad planetaria es apodíctica de la
complejidad en cualquiera de sus manifestaciones (RODRÍGUEZ, 2021).
Contrario a lo que algunos decoloniales piensan, en mi pensamiento decolonial
planetario pienso que cualquier humanismo este fracasado. Aun cuando cavilemos en
reformularlo a un humanismo latinoamericano, sus bases están podridas, es suficiente la
muestra de fracaso en cualquier de sus manifestaciones; para ver detalles en este lado del
planeta, les recomendamos re-visitar, des-ligar y re-ligar los resultados del humanismo
latinoamericano y caribeño de la segunda mitad del siglo XX (CALVO-GÓMEZ, 2021).
Sin duda, Martin Heidegger y el final del humanismo (CARREÑO, 2011) se vive en
Europa, pero también en el Norte, y “el fracaso del proyecto ilustrado es evidente: en medio del
proceso de la redacción de los derechos humanos nos encontramos con una Europa en ruinas y
ante el espectáculo de la catástrofe humana realizada con los más sofisticados medios racionales
puestos al servicio del exterminio y la aniquilación masivos” (CARREÑO, 2011, p.59). Ya para
2023 sin duda es más evidente la derrota de mismos con toda vociferación y contaminación
del planeta con el proyecto del humanismo. Sin duda, Política y humanismo a propósito del
fracaso del pensamiento político (FLORES CORRALES, 2013), podemos visionarlo con un
estudio muy académico en dicho autor.
No estamos dictaminando lo que está en evidencia ante el planeta y sus consecuencias;
hacemos camino al andar. Hemos querido recorrer a la luz de la decolonialidad planetaria-
complejidad el humanismo sin prelativos sino el inhumano humanismo lleno de la reducción
del ser humano; de su distanciamiento. Es importante a la luz de los nuevos tentáculos de la
colonialidad global que se avizoran poder pensarnos en nuestro accionar ético ante ello, y en
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cada posición desde la que tenemos nuestras trincheras estar alertas a la violación de la vida, a
su naturaleza: el peligro de la extinción de la tierra.
Jamás humanistas, siempre cristianos, decoloniales planetario en des-ligajes y re-
ligajes pensando y accionando complejo es una subversión, un grito de auxilio, un des-ligaje y
un re-ligaje hacia esencias liberadoras de la humanidad; lo que acá he dicho complejizado
ecosóficamente posiblemente muchos lo conocen de sus investigaciones. Pero así las cosas
interpelemos: ¿por qué no se des-ligan de los pensamientos mutilantes del humanismo y de las
acciones que atentan contra la vida? ¿A quién se deben en sus prácticas? ¿Por qué aún en la
educación se usan los niños y niñas para promover el atentado contra la familia y la vida? Sin
se llaman científicos; y conocen los resultados de la genética, irrefutables, las consecuencias
inhumanas de los transgénicos, ¿a que juegan apoyando gobiernos de estados y los que dirigen
la colonialidad global para acabar con la vida en el planeta? ¿Todavía siguen pensando que
tienen la verdad y pueden salvarse a sí mismos?
Agradecimientos y dedicatoria en la liberación transmetódica del sujeto investigador
Al pensar con las líneas de investigación y nuestra humildad de no buscar nada
definitivo, sabiendo que la verdad la tiene Dios amado, que Jesucristo es la verdad y la vida
coadyuvamos en re-vindicar la naturaleza de la vida; nos despedimos con el devenir del Primer
y Segundo Mandamiento de DIOS, cuando un intérprete de la Ley le pregunto Maestro: ¿Cuál
es el principal mandamiento de la Ley? Él le respondió: Amarás al Señor tu Dios con todo tu
corazón y con toda tu alma y con toda tu mente. El Segundo Mandamiento es semejante a éste:
Amarás a tu prójimo como a ti mismo (MATEO 22: 34-39). Gracias Padre amado tu amor lo
es todo.
Milagros Elena RODRÍGUEZ
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Milagros Elena RODRÍGUEZ
Rev. Sem Aspas, Araraquara, v. 12, n. 00, e023002, 2023. e-ISSN: 2358-4238
DOI: https://doi.org/10.29373/sas.v12i00.17787 25
CRediT Author Statement
Reconocimientos: ¿Te gustaría agradecer a alguien o a alguna institución? A todos los seres
humanos cristianos de corazón y obras.
Financiación: ¿Existe una institución de acogida? ¿Cuál? Sin financiamiento, realizado en
el marco consciente de investigadora de la Universidad de Oriente
Conflictos de intereses: No hay conflictos de intereses.
Aprobación ética: ¿El trabajo respetó la ética durante la investigación? ¿Comité de ética?
Sé respeta la naturaleza de la vida, el investigar ético en todo sentido.
Disponibilidad de datos y material: totalmente.
Contribuciones de los autores: Milagros Elena RODRÍGUEZ es responsable de la
investigación, el análisis y la redacción del artículo.
Procesamiento y edición: Editora Iberoamericana de Educación - EIAE.
Corrección, formateo, normalización y traducción.
Rev. Sem Aspas, Araraquara, v. 12, n. 00, e023002, 2023. e-ISSN: 2358-4238
DOI: https://doi.org/10.29373/sas.v12i00.17787 1
INHUMAN HUMANISM: RHIZOMATIC DECONSTRUCTION FROM
PLANETARY DECOLONIALITY - COMPLEXITY
HUMANISMO INHUMANO: DECONSTRUCCIÓN RIZOMÁTICA DESDE LA
DECOLONIALIDAD PLANETARIA - COMPLEJIDAD
HUMANISMO INHUMANO: DECONSTRUCCIÓN RIZOMÁTICA DESDE LA
DECOLONIALIDAD PLANETARIA - COMPLEJIDAD
Milagros Elena RODRÍGUEZ 1
e-mail: melenamate@hotmail.com
How to reference this paper:
RODRÍGUEZ, M. E. Inhuman humanism: Rhizomatic
deconstruction from planetary decoloniality - complexity. Rev.
Sem Aspas, Araraquara, v. 12, n. 00, e023002, 2023. e-ISSN:
2358-4238. DOI: https://doi.org/10.29373/sas.v12i00.17787
| Submitted: 10/03/2023
| Revisions required: 22/05/2023
| Approved: 15/07/2023
| Published: 07/08/2023
Editor:
Prof. Dr. Carlos Henrique Gileno
Editor Adjunto Executivo:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
University of the East (UDO), University Avenue, Cumaná Sucre Venezuela. Professor-Researcher.
Inhuman humanism: Rhizomatic deconstruction from planetary decoloniality - complexity
Rev. Sem Aspas, Araraquara, v. 12, n. 00, e023002, 2023. e-ISSN: 2358-4238
DOI: https://doi.org/10.29373/sas.v12i00.17787 2
ABSTRACT: We rescue ourselves and recognize the harm created to the earth as we embrace
it as a complex whole. As a problematic objective, we analyze humanism as inhuman in a
rhizomatic deconstruction in planetary decoloniality - complexity, as a trans method. This
investigation seeks to reclaim the nature of life. The trans method, in its reconstructions and
conclusions, leads us to reform the thinking of harmful humanism, with the research motto:
Never humanists, always planetary decolonial in complex disconnections and reconnections of
thinking and acting. We can never reconnect with liberating essences without disconnection
between humanism and coloniality. We unite through complex planetary decolonial exercises
in educational institutions and communities. We are afflicted by the pain in humanity, and in
all this, we are Christians, not religious, recognizing Jesus Christ as the Son of God who was
crucified and resurrected to grant us eternal life with another body on a new earth.
KEYWORDS: Humanism. Inhuman. Planetary decoloniality. Complex thinking. Des-sanding.
RESUMO: Resgatamo-nos e reconhecemos o dano criado à terra em que a assumimos como
complexus. Como objetivo complexo analisamos o humanismo como inumano em uma
desconstrução rizomática na decolonialidade planetária a complexidade, como um
transmétodo. É uma investigação onde a natureza da vida é recuperada. O transmétodo em suas
reconstruções e conclusões nos leva à reforma do pensamento do humanismo nefasto, com o
mote da pesquisa: Nunca humanistas, sempre planetários decoloniais em des-vinculações e re-
vinculações complexas de pensar e agir. Se não houver uma des-vinculação entre humanismo
e colonialidade, nunca poderemos religar essências libertadoras. Unimo-nos por exercícios
decoloniais complexos planetários em instituições de ensino e comunidades. Somos afligidos
pela dor na humanidade, diante de todos somos cristãos, não religiosos, pelo reconhecimento
de Jesus Cristo como o filho de Deus que foi crucificado e ressuscitou para que ganhássemos
uma vida eterna, com outro corpo em uma nova terra.
PALAVRAS-CHAVE: Humanismo. Inumano. Decolonialidade Planetária. Pensamento
complexo. Des-vínculo.
RESUMEN: Nos redimimos y reconocemos el daño creado a la tierra en la asumimos como
un complexus. Como objetivo complejo analizamos el humanismo como inhumano en una
deconstrucción rizomática en la decolonialidad planetaria complejidad, como transmétodo.
Se trata de una indagación donde se recobra la naturaleza de la vida. El transmétodo en sus
reconstrucciones y conclusiones nos lleva a la reforma del pensamiento del nefasto humanismo,
con el lema de la pesquisa: Jamás humanistas, siempre decoloniales planetarios en des-ligajes
y re-ligajes pensando y accionando complejo. Si no existe des-ligaje del humanismo y
colonialidad, jamás podremos re-ligar a esencias liberadoras. Aunamos por ejercicios
decoloniales planetario-complejos en las instituciones educativas y comunidades. Nos duele el
dolor en la humanidad, ante todos somos cristianos, no religiosos, por reconocimiento de
Jesucristo como el hijo de Dios que fue crucificado y resucitó por nosotros para ganarnos una
vida eterna, con otro cuerpo en una tierra nueva.
PALABRAS CLAVE: Humanismo. Inhumano. Decolonialidad planetaria. Pensamiento
complejo. Des-lijage.
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Rev. Sem Aspas, Araraquara, v. 12, n. 00, e023002, 2023. e-ISSN: 2358-4238
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Peter Sloterdijk: Auto-experiments, voluntary tests of intoxication, and the
psychoimmune constitution of human nature (VÁSQUEZ ROCCA, 2013, p.
47, our translation).
I know that my reason, my spirit opens me to the world, reality, and life, and
at the same time, I know that its limits bind me and that the world, truth, and
life I know cover the unknown. I increasingly live with the consciousness and
feeling of the presence of the unknown in the known, of the enigma in the
insignificant, of the mystery in all things, and especially of the advances of
the puzzle in all knowledge passages (MORIN, 2017, p. 15, our translation).
Rhizome Introitus. Provocative sections of investigation and rhizomatic deconstruction
as a trans method of research
Human nature is violated repeatedly, with or without the consent of the so-called human
being, so often humiliated, denigrated, offended, and destroyed. Often silently enduring what
seems to have no return. If what is extensively studied in the universities of the planet: the
project called humanism in its triumphant maximum expression in its objective; currently
burdened in global coloniality. Save those who can, if it is the dictum of those who do not
recognize God in their hearts, as one of the consequences of this project. They are inhumane,
that is to say, not to confuse inhumanely, which we affirm is synonymous with: ferocious, cruel,
bloodthirsty, impious, atrocious, merciless, and brutal; further on, we will qualify why all this
is attributed to humanism in all its characterizations.
In a generic sense, humanism was a philosophical, artistic, and cultural current
germinating in Europe in the 14th and 15th centuries. It is called humanist to any system that
affirms the illustrious dignity of human beings, the rational character, and the purpose of man,
accentuating his autonomy, his freedom, and his capacity for transforming history and society,
in which truth resides in man, and his transcendence of soul and spirit is not recognized. God
has no place other than the misuse of religion with an imposed god. We do not take a tour of
humanism, much less the ancient one. We know, for example, with Enrique Dussel, when he
speaks of Hellenic humanism, that the author understands the pre-classical, classical, and
Hellenistic Greek (DUSSEL, 1975) as "sophistic humanism is aristocratic and not
anthropocentric, as most historians affirm. [...] It is a movement that distrusts the
anthropocentrism of authorities, masses, and those who believe they can pass judgment"
(DUSSEL, 1975, p. 69, our translation).
Of course, it is not the humanism of the mentioned centuries; it is not what prevails.
Martin Heidegger is a researcher who marks the earth's history with humanism. Let us see what
happens from his designs; with them, we arrive at global coloniality as a manifestation of the
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depreciation of the human being and the abuse of his human condition. In the "Letter on
Humanism," (HEIDEGGER, 1959), which originated from a letter addressed in 1946 to Jean
Beaufretn in Paris, there is a response from Heidegger to the letter from his French student
Beaufretn, in which he asks him: How to give a new sense to humanism? This letter was
expanded and first published in 1947 as an appendix to Martin Heidegger's work "Platons Lehre
von der Wahrheit." The work "Letter on Humanism," with the title "Brief über den
Humanismus," is part of the ninth volume of Heidegger's complete works.
What does Martin Heidegger's "Letter on Humanism" address? The atheist author, who
supported Nazism, denies going beyond the physical in search of God, the metaphysical, and
proposes, in contrast to the concept of homeland, not as the Earth that Edgar Morin talks about,
nor the nation from which one comes; but as the "Dasein," the being-here: the history of being.
And he proposes that man, in the modernist sense, can live in exile, far from his account of
being, distant from his homeland; Banished from metaphysics, the banishment is the
abandonment of the being of the entity.
What did Heidegger want to propose? He proposed that the human being, in and of
itself, is self-sufficient and transformative of itself; that is, "man can be a shepherd of being.
This is Heidegger's 'true humanism,' called to dwell in proximity to being" (MORENO
CLAROS, 2013, p. 327, our translation). According to Heidegger, the nature of being is pure
coexistence; it neither originates from God nor transcends its soul and spirit. Being lacks
essence; it is not abstract but open, temporal, and historical. He contradicts the notion that the
soul and spirit are energies that do not die. Heidegger posits that truth is the unconscious,
unhidden Aletheia generated from being itself. He denies the existence of God and the
transcendence of the human being.
Although it is said that "Heidegger did not work on the concept of humanism: the only
essay on this subject is his letter on humanism. In this essay, Heidegger goes to the essence of
the problem. And he does not take the concept from a cultural perspective" (CORTÉS, 2006,
p. 1, our translation). It is clear that Heidegger impacts the planet with his famous letter because
the metaphysics of the time was used as a religious imposition, and he takes advantage of it to
supposedly liberate the human being, separating it from the idea that there is something beyond.
He focuses solely on the human being and somehow restricts faith in transcendence and the use
of God as punishment. He is not the God of the Holy Scriptures, who has been vilified and
abused by religions. Heidegger gives an impulse and imposes a new humanism, ultimately
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reducing the human being and its conception. The failure of humanism in all aspects will be
analyzed in light of planetary decoloniality - complexity.
In the lines of research: trans-epistemologies of knowledge-knowledge and trans-
complex transmethodologies, and planetary decoloniality in reconnection, our complex
objective of investigation is to analyze humanism as inhumane through a rhizomatic
deconstruction in planetary decoloniality - complexity. Where we emit the maxim: Never
humanists, always Christian, planetary decolonial in complex disconnections and
reconnections of thought and action.
We want to demystify the flaws of decoloniality, that is, not fall into the strabismus of
the trans-modernist project, which endorses projects on the planet disguised as decolonial but
is other colonial projects with new avoidance tools: flaws like satires in the interpretation of
decoloniality (RODRÍGUEZ, 2022). We want to denote the intention of what we conceive as
planetary decoloniality; it is not communism or atheism; none of these conceptualizations
belong to its open and transparent conception: the liberation of humanity in all its complexity
and nature of life.
The investigation is carried out beyond methodologies, in planetary decolonial,
complex, and transdisciplinary transmethodologies, aimed at complicating in the light of
certainties, in archipelagos of locks in the sea of uncertainties, which are revealed in
decoloniality and interweave with knowledge outside of coloniality; considering that "if
knowledge is an imperial instrument of colonization, one of the urgent tasks we have ahead is
to decolonize knowledge" (QUIJANO, 1989, p. 10, our translation). We do not use God for
religious reasons, but as Christians, we redeem ourselves by rescuing the investigating subject's
feelings and epistemological liberation. We are not in a colonial inquisition. We decolonize the
use of God in oppressive religions and many linked to global coloniality to end with humanity.
Trans methods, beyond methods, without overthrowing them, but decolonizing them,
are legacies of planetary decolonial transmethodologies - complexity, among them,
deconstruction, which has a formidable creative capacity to discover in planetary decoloniality,
it is going towards an anti-method criticality that is deeply transcomplex in its anti-eurocentric
gaze (RODRÍGUEZ, 2019a). And the disguises of decoloniality.
We believe in planetary decoloniality as a liberating process; we are not thinking of
oppression: global coloniality as dignified; what we say is that amidst the planetary decolonial
process in practice, there are deceptive offers in countries that lead to a more refined coloniality,
after all.
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We have insisted on the lines of research on the urgent need for articulation as an
emerging practice of transmodern philosophical thought (RODRÍGUEZ, 2019b). Just as the
Holy Word of God tells us that no new wine is poured into old wineskins, it is imperative to
detach from the old oppressive vices of global coloniality; what is detachment, then? They are
challenges at all levels: epistemic, ethical, political, and human. In the epistemic sense, the
growing complexity of humanity's fundamental problems demands increasingly detaching from
imposed knowledge from different disciplines that do not interrelate, deconstructing them, and
establishing networks between them through transdisciplinary attacks (RODRÍGUEZ, 2019b).
Planetary decoloniality is not proof of ruin and death that the Castro-communist avoids
while riding in Venezuela, where reforming thought and action towards planetary decoloniality
in respect for life is urgent in all types of global coloniality in my country; it turns out that,
including the last 22 (twenty) years with new instruments of evasion and ruin, in all senses;
offering false liberation. They need to be overcome, and this cannot be done with the same
reductionist ideas and colonized minds that divide our country, divide families and brothers,
massacre children in deaths from malnutrition, lack of hope, and respect for their human
condition and distribute the country like cakes at an unjust party that degrades the life of
Venezuelans (RODRÍGUEZ; FORTUNATO, 2022b).
The rhizomatic deconstruction (RODRIGUEZ, 2019a) is a trans method to fulfill the
mentioned complex objective. The rhizomatic investigation goes towards the exploration of the
exteriority of modernity-postmodernity-coloniality; the other dressed in humanism (DUSSEL,
2001); leaving aside the qualitative-quantitative-sociocritical debate in reductionist research, it
presents itself as a complex and transdisciplinary process of construction and reconstruction
(RODRÍGUEZ, 2019a). In the reconstruction, in the last two rhizomes, complexity and
planetary decoloniality in the complex conception of the human being make a scene of
reconnection, constantly detaching ourselves from any manifestation of humanism.
Why is the research rhizomatic? We acquire the name rhizome from Biology
(DELEUZE; GUATTARI, 1980), in their text: Capitalism and Schizophrenia, these writers
dedicate an entire study to rhizomes, but we present it as a disruptive inquiry in antagonism
with the immutable categorizations of coloniality: introduction, methodology, results, and
conclusions (RODRÍGUEZ, 2022a).
It is how complexity and rhizome go hand in hand, where "the rhizome as a case of a
complex system" (INGALA, 2008, p. 258, our translation) because they allow for constant
significant ruptures to include execrated essences and the same colonized and educationally
Milagros Elena RODRÍGUEZ
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imputed in the defects that drag the re-tying without detachment in decoloniality, like
humanism. We continue with the trans method and deconstruction.
Deconstruction of the rhizome. Inhumanity from the conceptions of humanism
What is the relationship between colonization, coloniality, and humanism? Why do we
relate criticism to planetary decoloniality and complexity? I begin the answer by affirming that
colonization is "not evangelization, nor philanthropic endeavor, nor the will to push back the
frontiers of ignorance, disease, tyranny" (CÉSAIRE, 2006, p. 14, our translation) and, as a
consequence, "the distance from colonization to civilization is infinite" (CÉSAIRE, 2006, p.
14, our translation); it is a tasteless joke to think of civilization under the massacre and
concealment of the other (DUSSEL, 2008). In any part of the planet, in all colonial adventures,
unjust and abusive, "no human value could be redeemed" (CÉSAIRE, 2006, p. 14, our
translation). Colonization for Aimé Césaire "de-civilizes" the colonizer (CÉSAIRE, 2006, p.
15). these analyses are made by De Oto (2014) in the work entitled: Critical Humanism and
Spectrality. Notes Starting with Two Texts of Aimé Césaire.
Notes from two texts by Aimé Césaire, explained by Alejandro De Oto, he affirms that
the "truth of colonialism is much harsher, hard, and cruel. But it is a conscious act because we
already know, and although one cannot expect an emancipatory policy from there, the
legitimacy of the empire and its values is called into question" (DE OTO, 2014, p. 41, our
translation). Being coloniality a continuation of colonialism and the current mark with global
coloniality, it is explicit that colonialism, coloniality, humanism, and global coloniality are
constitutive axes of the same cruelty: domination and evasion, abuse of human nature, and
massacre of humanity.
Therefore, thinking humanism from the criticality that arises from planetary-complex
decoloniality is an exercise of first-order liberation, with no preeminence on the planet, not even
from the same oppressors who end up oppressed in the Freirian style. Without a doubt,
"coloniality is a much more complex historical phenomenon that extends to our present and
refers to a pattern of power that operates through the naturalization of territorial, racial, cultural,
and epistemic hierarchies" (RESTREPO; ROJAS, 2010, p. 15, our translation), this pattern of
power becomes very intentional in having accepted and manifested in the human being all the
doing and control, without expecting transcendence or redemption; God is out of the equation
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of the sciences, out of the philosophical sciences, and therefore, divorcing philosophy and
theology. God is dead, as they killed Him in their works; God does not exist as others did. A
mistake that leads to the impudence of believing today that you can create a superman who can
save himself.
This global colonial project has been enabling the transcription of relations of
"domination; this pattern of power not only guarantees the exploitation by capital of some
human beings by others on a global scale but also the subalternation and obliteration of
knowledge, experiences, and ways of life of those who are thus dominated and exploited"
(RESTREPO; ROJAS, 2010, p. 15, our translation). That is why, now, science is taken out of
the equation of power and authoritarianism and is subalternized to those who direct global
coloniality; for example, the results of Biology are denied, the destruction of the family is
incited, with genders transferred to sexuality, and idolatry is printed on a planetary scale,
reaching pedophilia and other signs of the machine called humanism, an evocation of
coloniality.
As a liberated author in my "feel-thoughts" and subjectivities, no longer a passive object
but an active human being in inquiry, I would like to clarify that the figure of God, of
evangelical Christianity, of those who believe in Jesus Christ as the liberating man of the history
of the earth who gave His life for our salvation and transcended our soul and spirit; is not the
God used in the evasion of the Catholic Church that manipulates the figure of God; and for
example, it happens that "the European colonizer and that brings with it as a consequence the
representation of the non-Christian other as a being who needs to be evangelized, be it Arab,
Black, Oriental or American Indian" (ABATE, 2016, p. 182). They present themselves as
civilizing Christians who massacre, hide, denigrate, and invade in the name of their God, whom
they represent in infinite images and their imposed superiority.
Here, God with us, God in the world, God our creator presents Himself as God who
speaks in the Holy Scriptures, and the privilege of knowing God leads us to re-establish
ourselves in times of crisis (RODRÍGUEZ, 2023), thus "it is a responsibility, as a disapproval
of the name of God, the separation of the human being, the abuse in the religions of colonial
evasion has compromised the complex understanding of the human being: nature-body-mind-
soul-spirit-God" (RODRÍGUEZ, 2023, p. 90, our translation); in which we rescue our
complexity of body with soul, spirit, and God; Of course, with nature, we cannot forget that one
of the terrible consequences of humanism is that the heart has been denied by the reductionist
hegemonic domination of the foundation of knowledge; The spirit blows where, when, and how
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it wants, and it makes us enter into relation with a new degree of context that manifests in us in
consciousness, which is designated mystical consciousness (PANIKKAR, 2005).
As humanism is a project of modernity-post-modernity, it is a project of global
coloniality, which now seeks to manifest itself through post-humanism or transhumanism, with
contributions from the North and the tyrants who lead the planet towards the precipice of life.
Globalism amidst a tremendous recession, the necessity of uniting religions as an international
ecumenical movement will be steps towards fulfilling the word of God. We know such unions
are not formed by choice but for convenience. Yes, according to the Sacred Scriptures, we know
that Jesus Christ is the truth and the life. In the discourse about humanism, it can be said that
it becomes possible to discuss post-humanism as the task of seeking to be and giving meaning
to Dasein, the being of man otherwise open in/by language (CORTÉS, 2006).
However, this is not the agreement of humanity's destruction. "Being then God's
offspring, we ought not to think that the divine being is like gold or silver or stone, an image
formed by the art and imagination of man" (ATOS 17:29, our translation). The disdain for God,
the disregard for those who oppose the violation of the nature of life, the use of religion as a
bearer of truth but only through its representatives, not in God. We must not forget that:
At the origins of the modern world, the leading European ideological
formation is humanism, a cultural program of the bourgeoisie, in whose forms
and contents the physical, moral, and spiritual characteristics of the white-
European-Christian male archetype were drawn, a model that scientifically,
religiously, and morally underpins its supremacy over the other, the non-
human, non-white, non-European, non-Christian (ABATE, 2016, p. 182, our
translation).
Christians but not believe in God but in themselves, a contradiction in their foundations.
Without a doubt, the bourgeoisie Sandro Abate refers to in his mentioned work has been
condemned by their ignorance: "You are of your father the devil, and your will is to do your
father's desires. He was a murderer from the beginning and did not stand in the truth because
there was no truth in him. When he lies, he speaks out of his character, for he is a liar and the
father of lies" (JOÃO 8:44, our translation). And they have imbued this into their life stories,
many supported Nazism, the massacre of history in Germany, the torture and death of millions
of Jews. In their lives, many commit suicide due to their indulgence.
Erich Fromm contradicts Raimon Panikkar's definition of what a human being is in his
cosmotheandric intuition as the three dimensions of reality (PANIKKAR, 1999) and asserts that
"the sources of ethical norms must be found in the very nature of man [since] moral norms are
based on qualities inherent to man" (FROMM, 2010, p. 19, our translation). However, this has
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been a slap in the face of human actions, as by destroying their nature, as told in Genesis before
Adam, now the earth groans, and the disastrous consequences on the environment are
unstoppable.
Humanism, a model of incivility that we have been deconstructing, encourages us to
think of despair since those who do not have faith in salvation through Jesus Christ think,
"Every man for himself! It is the thought of those who, without God in their feelings, with Him
and in the world, feel unprotected by the system and robbed of life on the planet"
(RODRÍGUEZ; MIRABAL, 2020, p. 295, our translation). Among so many abuses of
humanity, the consumer society that exalts the transformed body beyond its nature of creation
can be studied through the anthropology of human obsolescence, hyperconsumption,
technophilia, and commercial speed (POLO BLANCO, 2018).
After unleashing enormous creative forces and triggering unprecedented destructive
forces, is humanity heading toward self-destruction or metamorphosis? (MORÍN; KERN,
1993). We respond that it certainly seems possible: Christian humanism, Marxist humanism,
existentialist humanism, and rationalist humanism all have the defect of Eurocentrism as a
conception and cultural approach to social evolution that considers "Europe and its culture as
the center and engine of civilization, with its origin and ideological foundation in the
conglomerate, constituted by humanism as a cultural program, capitalism as an economic
model, and colonialism as a political project" (ABATE, 2016, p. 183, our translation). This
collaboration with the North has led to the destruction of the nature of life.
Some seek to rescue humanism from Christianity, for example, in the investigation
entitled: the crisis of humanism: a review and Rehabilitation of the Assumptions of Christian
Humanism in the face of contemporary anti-humanism (RIVAS GARCÍA, 2019). t is of delicate
care to know the intentionality of humanism for itself; because it is affirmed that "Christian
humanism is the result of the confluence between the two traditions that make up the face of
the West (Israel and Athens)" (RIVAS GARCÍA, 2019, p. 1, our translation). Humanism wants
to limit itself, which is excessive, and the confluence of religions would not make the
consequences of thinking of man as the truth and not his creator any less harmful.
Post-Humanism is not a Humanism (DE FREITAS, 2020); it is yet another failed plan;
let us not forget that in 1997, Peter Sloterdijk, in his book titled Rules for the Human Zoo: A
Response to the Letter on Humanism" coined the term "anthropotechnics" (SLOTERDIJK,
2001, our translation). Thus, we see that post-humanism or transhumanism is presented as a
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response to the crisis and exhaustion of humanism, but within the scope of humanism itself,
just as post-modernity is a cone of modernity with the same colonial intent.
It is known that "the work of German philosopher Peter Sloterdijk has been considered
as the trigger of this perspective, from the point of view of ideas; genetic manipulation of
offspring is advocated and supported as a way to improve the human being" (RIVAS GARCÍA,
2019, p. 10, our translation). Is this post-humanism, or transhumanism, just another form of
humanism (DE FREITAS, 2020)? Yes, we have already made that clear.
In the violation of life and the responsibility for it in the hands of human beings
themselves, who declare themselves according to humanism without transcendence of their
praise and spirit, we see, for example, that perhaps transgenics and their severe consequences
in violating the nature of life have not been enough to realize that breaking the heart of human
beings is catastrophic. Without a doubt, any path with humanism is a disaster for humanity,
knowing that "humanist culture has failed and the barbaric potential of civilization grows every
day" (RIVAS GARCÍA, 2019, p. 1, our translation). It is no wonder that Edgar Morin calls for
the re-civilization of humanity. A deeply anthropometrical planetary citizen implies "the
conscious and clear decision: to assume the human conditionindividual-society-speciesin
the complexity of our era, to achieve humanity [...] to assume human destiny in its antinomies
and its fullness" (MORÍN, 1999, p. 101, our translation).
The consequences of humanism in education have been catastrophic with the
competencies that make the human being inhuman, incapable of defending their own life;
therefore, the Cuban and Colombian Alexander Ortiz Ocaña affirms that there is a trap in the
pretension and intention of humanism in pedagogy (ORTIZ OCAÑA, 2021). In this interview,
the author continues to corroborate what he has said in many works, that doctrinality is the
hidden face of formation (ORTIZ OCAÑA, 2021). In the author's lines of research, we continue
with the disastrous consequences of humanism in education; and the Complex Planetary
Decolonial Education as a liberating essence in human life in future inquiries.
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Reconstructing rhizomes. Planetary decoloniality and complexity in the complex
conception of the human being
In the reconstruction of research, and not of humanism, because we do not believe in
any possibility of respecting life in any manifestation or project based on humanism, we have
already deconstructed it; we urge consciousness of human identity through the diversity of
cultures, religions, and ways of being in accepting the other in ourselves and vice versa, "it is
the recognition that we can approach God with freedom and confidence" (EFESIOS 3: 12, our
translation). Recovering with it, this part of identity lies in Panikkar's trinity (1999): God-man-
cosmos, and that "Jesus Christ is the light of the planet" (EFÉSIOS 5:8, our translation). It is
the recognition of individual-society and species in that trinity where none of the two (the triads)
is unbound.
Let us remember in the disconnection that no one puts new wine into old wineskins
(SANTA BIBLIA UNDAS, 1960); with this, we mean that when we adopt outdated positions
that have proven their inefficiency and cruelty in history, either due to coloniality or by feeling
belittled and thinking that the West or the North is superior in every way. We are living the
consequences of that sowing in our lives, in the educational systems. Let us reflect on our
humanity, the feeling of goodness, solidarity, and the nature of life, which is undoubtedly
complex. All of this, we can do in planetary decoloniality, which does not escape disconnection
and reconnection; it has also been used to bypass them.
On Earth, we insist on planetary decolonial projects that respect the complexity of life,
with a deep ecosophy that "goes far beyond the vision of the Earth as a living being; it reveals
to us matter as a factor of reality as essential as consciousness or what we usually call divine"
(PANIKKAR, 2005, p. 202, our translation). Yes, we are imbued with the love of our beloved
God, and we believe that His wisdom illuminates us and shows us the path of salvation, which
is Jesus Christ.
In the construction of knowledge-wisdom, in this nameless union in universities, in
communities in post-graduate studies, "it is essential to collapse the forces of reason and
science, to build other forms of knowledge, the wisdom of the heart that allows the
reappropriation and reconstruction of the world and have life and happiness as horizons"
(GUERRERO, 2010, p. 11, our translation). Yes, let humanism be defeated with solidarity,
love, and tolerance; with that prince of peace who tells us it is worth fighting; Jesus Christ
loving us and dying for us.
Milagros Elena RODRÍGUEZ
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Compassion in the face of pain in planetary decoloniality-complexity, how alien it is?
(RODRÍGUEZ, 2023), we pray that we no longer use this feeling as something other, but under
the consciousness that we came to serve, that we are united unitively in the same final love, we
understand that:
Compassion leads to the insertion of human beings into nature, to the
recognition of our eco-dependence, and to caring for the Earth without
mention of the cultural, ethnic, religious, and biodiversity universe.
Compassion must lead to dialogue between cultural, religious, ethnic,
philosophical, spiritual, and moral traditions (RODRÍGUEZ, 2023, p. 1, our
translation).
The Earth cries out, and we ask ourselves: can we still prolong life on the planet? And
if we know that we are in the anthropological duty to undertake a path that dignifies us in front
of the world and God the Creator and Lord of the United Bible Societies (1960), "Now
therefore, if you will indeed obey my voice and keep my covenant, you shall be my treasured
possession among all peoples, for all the earth is mine; and you shall be to me a kingdom of
priests and a holy nation" (EXÓDO 19: 5-6, our translation).
Spirituality is essential in bringing compassion to educational institutions, where we can
teach who we are and what our part is in our humanity (RODRIGUES, 2023). e must be imbued
with this liberating education, attending to the best essences of the human being and their
educability and provoking love and solidarity. To be imbued with a maxim we cannot fail to
put into action: "There is no compassion without a liberating spirituality. Spirituality is one of
the fundamental dimensions of the human being, which constitutes the food of compassion; a
spirituality that liberates us from fear, hatred, selfishness, arrogance" (TAMAYO, 2020, p. 99,
our translation).
Turning to nature, the social, the spiritual; recognizing our finitude in this body and the
transcendence of our soul and spirit; knowing ourselves as ineffable in the beloved God's love,
with spiritual ecology as part of ecosophy, we return with "wisdom in the art of inhabiting the
planet, turning to the ancient philosophy that dictates reason is not solely located in mind, but
in the soul and spirit" (RODRÍGUEZ, 2023, p. 90, our translation). Therefore, we must analyze,
amidst the planet's needs, the moral crisis, and the urgency of inhumanity, "the privilege of
knowing God with reconnections in times of crisis, [...] God-being human, nature-being human"
(RODRÍGUEZ, 2023, p. 90, our translation), returning to their unity due to God's nature of
creation.
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Considering the complexity and recognition of the nature of life, we shall take from "the
consciousness of human finitude in the cosmos, which leads us to conceive that, for the first
time in its history, humanity must define the limits of its material expansion and,
correspondingly, undertake its psychic and moral, mental development" (MORÍN, 2006, p. 181,
our translation). Unified with the spiritual, the transcendence of the human being, the
recognition of their finitude in their actions, and that truth is not within them; the humility we
so desperately needed in the crisis of humanism. Let us acknowledge that we cannot control
and achieve everything on Earth; to the best of our abilities, leaving God's ineffable and
incredible power that transcends our soul and spirit.
Considering planetary decoloniality as reconstructive in investigation, together with its
apodic form of preparing the ground for exercising complexity, I wish to clarify with Walter
Mignolo that decolonial thought, which naturally subverts modernity-postmodernity-
coloniality, "is no longer left-wing, but something else: it is the detachment from the modern
political episteme, articulated as the right, center, and left; it is an opening to something else,
in motion, seeking in difference" (MIGNOLO, 2008, p. 255, our translation). This concerns
other things, the liberation of the planet in all senses from any deviation, which, because it is
planetary, as the author calls it: planetary decoloniality: is the liberation even of the oppressors
themselves; it is not socialism disguised as communism, it is not casteism, it is not an oppressive
system that denigrates life.
The failure of many decolonization projects imposed as single thoughts carries with it
their decline, because diversity is the most significant common heritage of humanity in complex
thinking. "Every society involves individuals who are genetically, intellectually,
psychologically, and effectively very diverse and, therefore, capable of having very varied
points of view" (MORÍN, 2001, p. 31, our translation).
In shaping our human nature, in education, in sciences, in the construction of
knowledge-wisdom, what has been known since ancient philosophy must be done to transcend,
"a certain trinity is a human constant: in almost all traditions of humanity, it seems that it has
been discovered that reality is trine [...] they are precisely what we call here God, Man, and
Cosmos" (PANIKKAR, 2006, p. 106, our translation).
Therefore, ecosophy is wisdom from God, which makes us feel that the Earth is also a
subject, our homeland that nurtures, welcomes, and protects us. It is a constitutive and
conclusive dimension of the planet's context; not in vain did Earth accommodate and see that it
was good for God to create Adam and Eve. This wisdom "goes far beyond the view of the Earth
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as a living being; it reveals to us matter as a factor of reality as essential as consciousness or
what we commonly call divine" (PANIKKAR, 2005, p. 202, our translation).
Raimón Panikkar rescues us with his acceptance of God with us, that in God lies our
existence, of God in the world and with the world; God-Human being in perfect union through
His Holy Spirit. Edgar Morín emphasizes that "faith confers being and existence to noological
imaginary entities (gods, spirits, et similia)" (MORÍN, 2001, p. 121-123, our translation). his
clarifies the tremendous ignorance of modern humanism, exemplified by Heidegger, leaving
truth within ourselves and relying solely on ourselves as the center of the Earth; it is an
ignorance of the nature of life, the complexity of systems, and an aberration for our soul and
spirit without which the body does not exist; nor does it exist without God, our creator.
These realities of life's complexity are impossible under the humanist project; humanists
destroy nature because they believe themselves to be the center of the Earth and seek to conquer
it in their ignorance:
We must abandon the view of man possessing and owning nature, not only
because it has led to destructive violence and irreparable damage to living
complexity, but also because these violence and damages reverberate
harmfully and violently within the human sphere (MORÍN, 2002, p. 495, our
translation).
Persisting out of stubbornness or dominance is to think that we have not evolved beyond
our lust. It is time to contemplate the best essences of the human being, which can be
transcended and provoked through an exercise of consciousness-awareness, as "the barbaric
myth of conquering nature, far from humanizing nature, instrumentalizes it and degrades its
degrader" (MORÍN, 2002, p. 495, our translation). We redeem ourselves in life in the face of
our magnificent creation, beyond inhumane competitions, the craving for money, and harm to
life.
We want to reaffirm that ecosophy encourages us to also think in connection with
Pachamama, with the indigenous roots of our planetary civilizations and their impact on the
society of the Earth. We must consider that even in the Global South, we have not been able to
consolidate a Southern epistemology that is decolonial, authentic, and in tune with the ancestors'
lives (SANTOS, 2009, 2022). We should question ourselves, if in the global South, as a
metaphor of Boaventura Do Santos, the excluded ones of the planet, how convinced are we of
our value, or are we facilitators of systems disguised as liberators? Are we truly empowered?
How much have the bearers of Southern epistemologies done to safeguard our knowledge and
promote it from the complexity of planetary expertise and our potentialities? (RODRÍGUEZ,
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2022a). Let us not forget that decolonizing knowledge, thinking about buried civilizations, is
to divorce oneself from abyssal thinking, "the ecology of knowledge implies a radical rupture
with modern Western ways of thinking and acting" (SANTOS, 2014, p. 40, our translation).
We respond to the previous questions, acknowledging the efforts, but we cannot deny
that in the past, we have felt disempowered in our own right. I imagine in the first person what
the majority feels that we are still considered inferior and doubly guilty of being subdued
as Enrique Dussel states in the double frivolous, unjust, and disrespectful guilt of our humanity,
but it has yielded results for evasion, of which we were accused: inferior and having resisted
the massacre (DUSSEL, 2008).
The decolonial planetary complexity of history, as Edgar Morín expresses, places a
tremendous responsibility on us in our reclamation process in the Global South. He values us
and urges us to seek the art of inhabiting the planet, the wisdom that is ecosophy. In his work
titled "Para um Pensamento do Sul," Morín states:
The Southern thought is called to re-problematize wisdom. [...] the new
wisdom must seek the 'dialogic' - permanent dialogue, complementarity in
antagonism - between reason and passion [...]. The mission of Southern
thought would be to recover the concrete, the existence, and the affectivity
that exists in our lives. To recover the singular, [...] but to integrate it into the
concrete universal that links unity to diversity. Recovering context and the
global (MORÍN, 2018, p. 302, our translation).
Morín continues to discuss the deficiencies of colonial science, which places humans at
the forefront of conquest and massacre. "The scientific-technical-economic dynamism has led
to the emergence of new dangers for all humanity, with the proliferation of nuclear weapons,
the degradation of the biosphere, and planetary polycrises" (MORÍN, 2018, p. 298, our
translation). This suggests that one of the tasks of planetary decoloniality is not only to uncover
and safeguard what is hidden and buried on the planet but also to confront the disastrous
consequences of colonial sciences and the beliefs and actions of those who perpetuate global
coloniality. "Science and technology generate and govern, like gods, a world of objects"
(MORÍN, 1981, p. 412, our translation).
Among these consequences is the fatalistic reductionist thinking of the human being,
detaching ourselves from false realities and imposed beliefs about who we are and our role on
Earth. Overcoming this is a gigantic task. Without detachment, we can never reattach ourselves
to liberating essences. We come together through the planetary-complex decolonial exercise in
educational institutions, in communities, with an open practice of thinking-wise knowledge and
an empathetic understanding of others' pain. We suffer from the pain in humanity before being
Milagros Elena RODRÍGUEZ
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Christians, recognizing Jesus Christ as the Son of God who was crucified and resurrected to
grant us eternal life, with a new body on a new Earth.
Recovering the complexity of life, thinking complex-questioning-unconformed-non-
dictatorial is urgent; contemplating the ineffable and considering the third included between
two complementary assumptions to diminish abyssal thinking. We will conceptualize as
complex that which is antagonistic but does not violate the nature of life; dialogue as a measure
of dialogical-dialectical understanding.
Considering the Earth as a system is imperative, where one part affects the other, and
reforming the mutilator's thinking is essential. We are not isolated individuals, nor are we
harming one another because we are all interconnected. The humanist project has left its mark,
but not everyone has embraced it. We are part of each other's lives. The eco-auto-relational
principle and ecological thinking are "a thought permanently endowed with an eco-auto-
relational vision" (MORÍN, 2001, p. 113, our translation).
Let us seek a complex decolonial planetary thought that follows the principles of
complexity, as presented in Edgar Morin's Method II: Life of Life. This method proposes seven
guiding principles of complex thinking. The first is the systemic and organizational principle,
which concerns the problematization of planetary emergencies. We should approach this
principle from an anthropological standpoint before taking responsible action. As Morin stated,
"the organization of a whole produces new qualities or properties about the parts considered in
isolation" (MORÍN, 1994, p. 69, our translation). The second principle is the hologrammatic
one, which relates the parts to the whole and the whole to the elements (MORÍN, 2002). Morin
further emphasizes that "each individual contains the whole to which it belongs in a
hologrammatic manner and, simultaneously, is part of it" (MORÍN, 1999, p. 6, our translation).
With this principle, we must understand that reality is not solely composed of isolated parts, as
the reductionists conjecture, nor only of totalities, as the holists assert (MORÍN, 1994).
Also, the principle of the feedback loop, which provides feedback from the parts to the
whole; the direction of the recursive loop, which allows for the reformulation of thought,
consisting of distinguishing without disconnecting and, at the same time, re-linking, so that
once divorced, it becomes a thought that complements the isolated with the whole, or what is
the same, the parts with the context (MORÍN, 2000). And the principle of
autonomy/dependence, also known as self-eco-organization, at least concerning its
sociocultural conditions of production or emergence in knowledge, gives particularity without
denying diversity, always keeping in mind humanity's most important cultural heritage: variety.
Inhuman humanism: Rhizomatic deconstruction from planetary decoloniality - complexity
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Another essence of complex thinking is the dialogic principle, complexity implies
characteristics of lattice, disorder, ambiguity, and uncertainty, and with this dialogic approach,
we seek to coexist with these characteristics and the reality in which we live without minimizing
or accepting superiorities to build knowledge - knowledge with the archipelagos of certainty,
as Edgar Morín says, navigating in a sea of uncertainties that is the unspeakable, to which we
attribute all its ability to God.
Similarly, this dialogue is particularly relevant when we think of the decolonial
approach of Boaventura Do Santos with his ecology of knowledge that "promotes an authentic
dialogic articulation between knowledge considered Western, scientific, and modern, and
knowledge considered traditional, native, and local, without discrediting scientific knowledge"
(SANTOS, 2018, p. 253, our translation).
Dialogic thinking tends to make us aware that knowledge results from a constant
dynamic derived from an ongoing dialogue between human beings and the habitat, sustained
by uncertainty (MORÍN, 1994). Meanwhile, the principle of reintroducing the knower into all
knowledge is a strategic and generative principle where it is established that there is relative
objectivity, which is never entirely objective; it carries the illusion and risk (MORÍN, 2002).
Once again, we leave absolute truth to Jesus Christ and His legacy, as conveyed in the Holy
Scriptures.
And to stop idealizing, as Edgar Morín tells us in "O Método I: A Natureza da Natureza,"
with actions that are fundamental ways of simplifying or mutilating thought, such as idealizing,
rationalizing, and normalizing (MORÍN, 1981). We continue to reflect on our reform of
thinking and acting, in all the disconnections and reconnections, as if we were starting from
Genesis.
Conclusive rhizome. Never humanists, always Christians, planetary decolonial in complex
disconnections and reconnections of thinking and acting
As a complex objective of the investigation, we analyze humanism, declaring it fully
justified as inhuman in a rhizomatic deconstruction in planetary decoloniality - complexity; we
do not believe in a possible life-affirming position that stems from what sustains humanism.
Hence, we put forth the maxim: Never humanists, always planetary decolonial in complex
disconnections and reconnections of thinking and acting. It is worth noting that we turn to the
trans methods. According to "Método I: A Natureza da Natureza" there is an urgent need for
knowledge that does not involve amputation in its elucidation and maneuvering in its action;
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the key is to pose the problem of a new method (MORÍN, 1981). In light of this, we call them
trans methods, and they carry within them the essences of the 5 (five) Morinian methods,
adhering to the maxim that planetary decoloniality is an apodeictic element of complexity in
any of its manifestations (RODRÍGUEZ, 2021).
Contrary to the views of some decolonial, in my planetary decolonial thought, any form
of humanism is a failure. Even when we consider reformulating it into a Latin American
humanism, its foundations are rotten; look at the signs of failure in any of its manifestations; to
delve into details on this side of the planet, we recommend revisiting, disconnecting, and
reconnecting the outcomes of Latin American and Caribbean humanism in the second half of
the 20th century (CALVO-GÓMEZ, 2021).
Undoubtedly, Martin Heidegger and the end of humanism (CARREÑO, 2011) is
experienced in Europe, but also in the North, and "the failure of the enlightened project is
evident: amid the elaboration of human rights, we find a Europe in ruins and facing the spectacle
of human catastrophe realized with the most sophisticated rational means at the service of
extermination and mass annihilation" (CARREÑO, 2011, p. 59, our translation). By 2023, the
defeat of themselves with all their vociferation and contamination of the planet with the
humanism project is undoubtedly more evident. Undoubtedly, Politics and humanism on the
failure of political thought (FLORES CORRALES, 2013), as we can see in a thorough
academic study by this author.
We are not dictating what is evident in front of the planet and its consequences; we make
our way as we walk. We wanted to travel in the light of planetary decoloniality-complexity, of
humanism without preference, but of inhuman humanism full of the reduction of the human
being, of distancing. It is crucial, in light of the new tentacles of global coloniality that approach,
to be able to think about our ethical action in the face of it, and in all the positions from where
we have our trenches, to be attentive to the violation of life, to its nature: the danger of the
extinction of the Earth.
Never humanists, always Christians, planetary decolonial in disconnections and
reconnections of complex thinking and action, are a subversion, a cry for help, a disconnection
and reconnection towards the liberating essences of humanity; what I have said here
ecosophically complex, possibly many know this from their research. But then we ask: why
don't they dissociate themselves from the mutilating thoughts of humanism and the actions that
threaten life? To whom do they owe in their practices? Why are children still used in education
to promote attacks on family and life? Even without them being called scientists, do you know
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the irrefutable results of genetics, the inhuman consequences of transgenics, what they throw
their support behind governments of states and those who drive global coloniality to end life on
the planet? Do they still believe they have the truth and can save themselves?
Thanks and dedication to the trans methodic liberation of the research subject
Thinking with the lines of investigation and our humility not to seek anything definitive,
knowing that beloved God sustains the truth, that Jesus Christ is the truth and the life, we
contribute to reclaiming the nature of life. We bid farewell with the evolution of the First and
Second Commandments of GOD when an interpreter of the Law asked the Master: "Teacher,
which is the greatest commandment in the Law?" Jesus replied: "'Love the Lord your God with
all your heart and soul and with all your mind.' This is the first and greatest commandment. And
the second is like it: 'Love your neighbor as yourself'" (MATEUS 22: 34-39, our translation).
Thank you, dear Father; your love is everything.
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CRediT Author Statement
Acknowledgments: To all the Christian-hearted and action-oriented human beings.
Funding: No funding was conducted within the conscious framework of a researcher
from the University of Oriente.
Conflicts of interest: There are no conflicts of interest.
Ethical approval: Respecting the nature of life and conducting ethical research in all
aspects.
Availability of data and materials: Fully available.
Author's contribution: Milagros Elena RODRÍGUEZ is responsible for the research,
analysis and writing of the article.
Processing and editing: Editora Ibero-Americana de Educação.
Proofreading, formatting, normalization and translation.