https://periodicos.fclar.unesp.br/semaspas/issue/feedRevista Sem Aspas 2024-11-21T10:25:08-03:00Carlos Henrique Gilenosemaspas2017fclar@gmail.comOpen Journal Systems<p>A <strong>Revista Sem Aspas <em>(Sem Aspas Journal) </em></strong>é iniciativa dos discentes e docentes do curso de Ciências Sociais da Faculdade de Ciências e Letras (UNESP, campus de Araraquara). A sua primeira publicação impressa foi divulgada no primeiro semestre de 2012. Em 2017, a sua publicação tornou-se periódica eletrônica online ao ingressar na Plataforma SEER/OJS.</p> <p>A revista é publicada continuamente, sendo valorizados os trabalhos acadêmicos nas disciplinas ministradas, na iniciação científica, nos trabalhos de conclusão de curso e nos programas de pós-graduação.</p> <p>A <strong>Revista Sem Aspas</strong> é espaço primordial para a divulgação dos trabalhos de graduação e pós-graduação da Faculdade de Ciências e Letras e de outras instituições de ensino superior nacional e internacional. O Conselho Editorial e Científico aceita para avaliação trabalhos oriundos de pesquisas efetivadas no âmbito da Antropologia, Ciência Política e Sociologia. Os artigos sobre cultura e educação, entre outros, devem estar relacionados a uma daquelas três áreas tronco das Ciências Sociais.</p> <p>É contínuo o fluxo de avaliação dos artigos enviados à revista. O periódico está indexado nas bases de dados <em>Google Scholar</em>, <em>Livre (Periódicos de Livre Acesso)</em>, <em>Diadorim</em>,<em> JURN</em>, <em> Sumários.org</em>,<em> Portal de Periódicos CAPES</em>, <em>BASE (Bielefeld Academic Search Engine)</em>, <em>LATINDEX </em>e <em>ClustrMaps</em>. <em> </em>É filiado à <em>Associação Brasileira de Editores Científicos (ABEC)</em><em> </em>e identificado pelo prefixo DOI (Digital Object Identifier).</p> <p>Em 2021, a <strong>Revista Sem Aspas </strong>é periódico de Publicação Contínua.</p>https://periodicos.fclar.unesp.br/semaspas/article/view/17650Espaço e educação2023-07-14T16:42:32-03:00Guilherme Guerraguilhermeguerra@usp.com.brJuliana de Souza Silva juped@usp.br<p>O presente artigo analisa as concepções sobre o espaço educativo presentes nas proposições de três importantes autores: Johann Pestalozzi, Maria Montessori e Célestin Freinet. Uma vez que todos eles questionaram, em diferentes medidas, os modos de organização do espaço educativo, busca-se, com este texto, compreender e comparar seus objetivos educacionais e os modos como pensaram a manipulação do espaço escolar para alcançá-los. Partindo-se das contribuições de Pierre Bourdieu (2010), para quem o espaço funciona como um dos dispositivos de promoção da <em>violência simbólica</em>, pretende-se lançar luz à discussão sobre esta variável que é tão importante para o desenvolvimento do trabalho educativo, mas que nem sempre ocupa a devida atenção nas discussões acerca da educação.</p>2024-03-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Sem Aspas https://periodicos.fclar.unesp.br/semaspas/article/view/18864As instituições participativas no Brasil, seus desafios e a “exportação” de modelos para o exterior2024-04-16T15:12:13-03:00Inácio de Paula e Silvainacio.silva@unesp.br<p>Objetivou-se, neste trabalho, expor o recente paradigma de desmobilização das Instituições Participativas (IPs) no Brasil, ao mesmo tempo, em que se analisou como o Orçamento Participativo (OP), uma importante IP brasileira, teve seu modelo “exportado” para um país asiático: o Japão. As IPs, órgãos institucionalizados promotores da participação social, configuram-se como portadoras de um potencial ímpar para o fortalecimento democrático, conforme defendido por diversos autores mencionados nas referências deste trabalho. Através de pesquisa bibliográfica e documental, com ênfase no estudo de caso monográfico realizado pelo autor, evidenciou-se que o esforço ativo contra as IPs constitui um movimento consciente em direção ao enfraquecimento da democracia. Por outro lado, a difusão internacional do OP demonstra, como será abordado, a importância perene da referida experiência participativa criada no Brasil, posicionando o país como um “laboratório” de desenvolvimento de experiências participativas adotadas globalmente.</p>2024-11-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Sem Aspas https://periodicos.fclar.unesp.br/semaspas/article/view/19601Etapas do populismo na América Latina2024-09-23T09:36:00-03:00Matheus Silveira Limasilveira_lima@hotmail.com<p>O presente artigo apresenta três momentos marcantes do populismo, em que duas ideias merecem ser esclarecidas mais a fundo: o populismo se desenvolve na América Latina como possibilidade de modernização, tornada possível através da mudança de eixo dos mecanismos de dominação, do velho colonialismo europeu, para o capitalismo financeiro norte-americano. A outra questão diz respeito à correlação entre o populismo e o patrimonialismo, na medida em que ambos trazem progressos, mas se “congelam” e tornam-se empecilhos para novos avanços, especialmente no que diz respeito ao fortalecimento da sociedade civil organizada. Por isso, em grande medida, passam a receber uma leitura conceitual e acadêmica bastante negativa. Nesse sentido, entender o populismo é fazer permanentemente um movimento histórico, de idas e vindas, entre política e economia, para compreender a América Latina em suas especificidades, seus descarrilamentos e retomadas aceleradas de movimento em busca de um futuro idealizado.</p>2024-11-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Sem Aspas https://periodicos.fclar.unesp.br/semaspas/article/view/19011Capitalismo, natureza e COVID-192024-09-18T16:27:59-03:00Letícia Lucianoleticia.luciano@unesp.br<p>O século XXI é caracterizado por desafios ambientais significativos. As crises sociais, decorrentes ou amplificadas por esses problemas, oferecem um retrato das complexidades de nossa época. Este artigo analisa como as esferas do meio natural e social estão interligadas, refutando a antiga concepção de uma “sociedade separada da natureza”, uma vez que ambas se retroalimentam mutuamente. A pandemia da COVID-19 é um exemplo da crise biológica inserida em uma crise social mais abrangente: a crise do capitalismo. Tanto as questões ecológicas quanto as sociais resultam da interação complexa entre sociedade e natureza.</p> <p> </p>2024-11-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Sem Aspas https://periodicos.fclar.unesp.br/semaspas/article/view/18587Verdade, símbolo e pós-colonialidade2024-09-18T16:28:27-03:00Juan Felipe do Prado Alvesjuan-felipe1999@hotmail.com<p class="Resumo">Os estudos denominados pós-coloniais desempenharam um papel significativo nas ciências sociais ao introduzirem uma perspectiva inovadora sobre o desenvolvimento e as interações entre culturas. A presente pesquisa tem como objetivo principal apresentar as particularidades desses estudos, destacando seus propósitos e as influências acadêmicas oriundas do chamado pós-estruturalismo. Para isso, serão discutidas as contribuições teóricas de Michel Foucault e Pierre Bourdieu no que diz respeito ao desenvolvimento das ciências humanas no contexto da modernidade, bem como a forma como suas ideias fomentaram o surgimento dos estudos pós-coloniais.</p>2024-11-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Sem Aspas https://periodicos.fclar.unesp.br/semaspas/article/view/19760Poder local e modernização2024-11-21T10:25:08-03:00Bruno Camargosbruno.camargos23@gmail.com<p>Este artigo analisa duas obras clássicas da literatura sociológica brasileira sobre o poder local: “Coronelismo, Enxada e Voto” (1949) de Victor Nunes Leal e “Mandonismo local na vida política brasileira e outros ensaios” (1976) de Maria Isaura Pereira de Queiroz. A partir da análise desses ensaios e de suas revisões críticas selecionadas previamente, buscou-se discutir os distanciamentos e as aproximações da discussão destes autores sobre o poder local ao longo da história brasileira, assim como os limites e as possibilidades de sua contribuição para a discussão sociológica sobre o poder local contemporâneo. Foi observado que essas obras oferecem um arcabouço teórico-metodológico sólido para a compreensão do poder político local, fundamentado na perspectiva da totalidade. No entanto, diante das transformações sociais, urbanas e midiáticas recentes, há necessidade de recontextualizar e revisar criticamente esses estudos clássicos para melhor abordar as questões contemporâneas relacionadas ao poder local no Brasil.</p>2024-12-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Sem Aspas https://periodicos.fclar.unesp.br/semaspas/article/view/19798As instituições participativas no atual governo Lula2024-11-13T14:07:19-03:00Gabriel Rodrigues Bogdan gabriel.r.bogdan@unesp.br<p>O artigo analisa a retomada das Instituições Participativas (IPs) no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, considerando o contexto de desmonte ocorrido nas gestões anteriores. A pesquisa qualitativa utiliza <em>process tracing</em>, especificamente, <em>Causal Process Observations</em> (ou CPOs) para investigar o papel atual dos Conselhos e Conferências Nacionais. Dados coletados em sites ministeriais, normas legislativas e notícias revelam que 65,8% dos ministérios possuem IPs, destacando-se Direitos Humanos, Meio Ambiente e Saúde. O estudo aponta o crescimento dos conselhos consultivos, mas ressalta sua vulnerabilidade à agenda do Executivo. Em contraste, há um esforço para ampliar a participação por meio de conferências, com 23 eventos já realizados ou programados até 2025. A análise conclui que, embora em fase de reconstrução, o governo busca fortalecer a política participativa como estratégia de legitimidade democrática, utilizando ferramentas digitais e promovendo maior interação entre Estado e sociedade civil.</p>2024-12-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Sem Aspas https://periodicos.fclar.unesp.br/semaspas/article/view/19153Virada ontológico-libertária no pensamento político decolonial planetário2024-11-13T14:28:05-03:00Milagros Elena Rodríguezmelenamate@hotmail.com<p>Na presente investigação transmetódica rizomática, com o transparadigma complexo, cumpre-se o complexo objetivo de pesquisa de analisar a virada ontológico-anarquista (ou libertária) no pensamento político decolonial planetário. Fazemo-lo a partir de transmétodos, desta vez da desconstrução rizomática, na sua desconstrução ou decolonialidade da crise e depois na reconstrução. No quadro disruptivo, sem preeminência, a bandeira do anarquismo é a libertação, pelo que a sua ação política desenvolve a consciência planetária. A democracia no projecto descolonial planetário é a procura da felicidade humana e, portanto, da libertação; o que não significa devassidão; pois bem, nas leis dos Estados temos estatutos a cumprir; sua essência é trabalhar com ações para salvaguardar a vida em todos os sentidos.</p>2024-12-19T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Sem Aspas