image/svg+xmlPossíveis fundamentos teóricos-epistemológicos na literatura atual para a atuação do psicólogo escolarTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 1 POSSÍVEIS FUNDAMENTOS TEÓRICO-EPISTEMOLÓGICOS NA LITERATURA ATUAL PARA A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO ESCOLARPOSSIBLES FUNDAMENTOS TEÓRICO-EPISTEMOLÓGICOS EN LA LITERATURA ACTUAL PARA EL TRABAJO DE LOS PSICÓLOGOS ESCOLARESPOSSIBLE THEORETICAL-EPISTEMOLOGICAL FUNDAMENTALS IN CURRENT LITERATURE FOR THE WORK OF SCHOOL PSYCHOLOGISTSTatiani Justin Witt CARDOSO1RESUMO:A psicologia escolar no Brasil vem se ampliando. Logo, o objetivo geral foi buscar na literatura atual fundamentos teóricos-epistemológicos para a atuação em psicologia escolar. Esta pesquisa qualitativa buscou por estudos publicados nas bases de dados do Google Acadêmico e Scielo, sendo integrados 18 estudos. Os resultados apontam transformações constantemente recorrentes. A necessidade da adesão da Psicologia Histórico-Cultural, a qual requer do profissional, independente da abordagem que utilize para seus trabalhos individuais, em grupo e/ou institucional, adotar comprometimento contra ideologias e práticas que individualizam, e culpabilizam os atores envolvidos no contexto intra e extraescolar. A Abordagem Centrada na Pessoa enfoca a aceitação, a confiança, a avaliação de defeitos e as potencialidades, ao invés das deficiências. E, ao conceito de imaginação de Vigotski que decorre sobre se sentir inadaptado à realidade, impulsiona a buscar e criar melhores condições. Assim, ao interagir com os demais atores da escola, construa uma solução viável. PALAVRAS-CHAVE: Psicologia escolar. Teorias. Teorias atuais. RESUMEN: La psicología escolar en Brasil viene se ha expandido. Por lo tanto, el objetivo general de este trabajo fue buscar fundamentos teórico-epistemológicos para el desempeño en psicología escolar. Esta investigación cualitativa buscó estudios publicados en las bases de datos Google Académico y Scielo, siendo integrados 18 estudios. Los resultados punto los cambios recurrentes constantemente. La necesidad de adherirse a la Psicología Histórico-Cultural, que exige al profesional independientemente del enfoque que utilice para su trabajo individual, grupal y/o institucional, adoptar compromiso frente a ideologías y prácticas que individualizan y culpabilizan a estos o aquellos actores que intervienen en el contexto intra y extraescolar. El Enfoque Centrado en la Persona se enfoca en la aceptación l, confianza, la evaluación de defectos y fortalezas, en lugar de deficiencias. Y el concepto de imaginación de Vigotsky, que parte de sentirse inadaptado a la realidad, lo impulsa a buscar y crear mejores condiciones. Al interactuar de la escuela, construya una solución viable. PALABRAS CLAVE: Psicología escolar. Teorías. Teorías actuales.1Instituição de Ensino Dom Alberto (Dom Alberto), Santa Cruz do Sul RS Brasil. Especialista em Terapias Cognitivas Comportamentais. Graduação em Psicologia (UNICNEC). ORCID: https://orcid.org/0000-0002-4887-5987. E-mail: tatiani.justin@gmail.com
image/svg+xmlTatiani Justin Witt CARDOSOTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 2 ABSTRACT: School psychology in Brazil has been expanding. Therefore, the general objective of this work was to search in the current literature theoretical-epistemological foundations for working in school psychology. This qualitative search for studies published in the Google Scholar and Scielo databases, with 18 studies being integrated. The results point to constantly recurring transformations. They also point out the need for adherence to Historical-Cultural Psychology, which requires that the professional, regardless of the approach he uses for his individual, group and/or institutional work, adopt commitment against ideologies end practices that individualize, and blame these or context. The Person-Centered Approach focuses on acceptance, trust, assessment of defects and strengths, rather than deficiencies. And Vygotsky’s concept of imagination, which stems from feeling disconnected to reality, drives him to seek and create better conditions. So, when interacting with other actors in the school, they build a viable solution. KEYWORDS: School psychology. Theories. Current theories.IntroduçãoToda profissão se define por um conjunto de práticas, se colocando a atender as demandas com suas respectivas técnicas. Exigindo autorreflexão da sua atuação e responsabilidade individual e coletiva. O trabalho do Psicólogo deve visar à saúde e a qualidade de vida. Com análise crítica, histórica e social, buscando contínuo aprimoramento profissional. Contribuir para o campo científico e prático e acesso às informações à população referentes ao campo de conhecimentos e serviços (CFP, 2005). De acordo com Cassins et al.(2007), a psicologia escolar tem se fundamentado desde o século XIX, a partir da procura do serviço, de cidades da América e da Europa. Devido à expansão do ensino público nessas cidades, surgem problemas como abandono, negligência e delinquência, necessitando a avaliação e compreensão dessas dificuldades e suas causas, assim como a necessidade de propor e implantar soluções. No Brasil, a Lei nº 4.119 de 27 de agosto de 1962 (BRASIL, 1962) regulamenta a profissão de Psicólogo(a), celebrando neste ano de 2022, 60 anos dessa conquista. Em 1992, há 30 anos, após 30 anos regulamentada a profissão, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) detalha atribuições do psicólogo educacional os quais já estão envolvendo a todos os atores possíveis da instituição escolar com reflexão crítica do trabalho e das relações e o encaminhamento de questões que transcendam essas atribuições. Posto isso, foi regulamentada como especialidade a Psicologia Escolar/Educacional pelo CFP através da Resolução nº 013 de 01 de junho de 2007 (CFP, 2007). Também aprovado a presença do psicólogo e do serviço social nas escolas públicas pela Lei 13.935/2019 (BRASIL, 2019). A psicologia escolar no Brasil vem ampliando suas bases teóricas metodológicas e ganhando espaço (PEREIRA;
image/svg+xmlPossíveis fundamentos teóricos-epistemológicos na literatura atual para a atuação do psicólogo escolarTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 3 MENDES, 2020). Nesse sentido, imagina-se que possíveis fundamentos teóricos-epistemológicos podemos encontrar na literatura atual para a atuação na profissão de psicólogo escolar em conformidade com essas atribuições. Considerando as atribuições regulamentadas pelo CFP para a atuação do psicólogo escolar, pode-se propor que esse profissional necessite ter, em seu repertório teórico de conhecimentos sobre o desenvolvimento, a escola, o contexto e precisa ter, ainda, uma postura crítica em relação ao seu trabalho também na instituição escolar. Sendo assim, o objetivo geral desse trabalho foi buscar na literatura atual possíveis fundamentos teóricos-epistemológicos para a atuação do psicólogo escolar em conformidade com essas atribuições. Buscando, então, questões que atravessam o trabalho do psicólogo escolar, teorias, práticas, desafios e possibilidades. Apesar poder encontrar uma vasta quantidade de estudos em psicologia escolar, parte destes apontam necessidade de constante estudo e reflexão a respeito das abordagens teóricas-epistemológicas a serem efetivamente implantadas pelos psicólogos escolares. Logo, justifica-se esse estudo. MétodoEsta pesquisa qualitativa de natureza básica, com abordagem exploratória e procedimento técnico de pesquisa bibliográfica com análise de conteúdo buscou por estudos publicados nas bases de dados do Google Acadêmico e Scielo, cujos descritores utilizados foram “psicologia escolar e teorias”, “psicologia escolar e práticas”. Os filtros foram utilizados em artigos publicados em língua portuguesa, destacando os 10 mais relevantes e os 10 mais atuais. Foram selecionados os estudos que foram feitos nos últimos dez anos (de 2012 a 2022), sendo 18 estudos que apresentaram abordagens teóricas-epistemológicas a responder o questionamento do estudo em questão. Seus resultados foram apresentados em duas sessões: questões atuais que atravessam o trabalho do psicólogo escolar e bases teóricas atuais refletidas/sugeridas e/ou adotadas a nortear o trabalho do psicólogo escolar.
image/svg+xmlTatiani Justin Witt CARDOSOTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 4 Resultados e discussãoPsicologia escolarNos primórdios de 1930 a 1940, devido às práticas normalistas, evoluiu, a padronização, a aplicação e o aperfeiçoamento de testes à área escolar e/ou educacional. Posteriormente, a Psicologia escolar foi introduzida na graduação em psicologia (CASSINS, A. M. et al.,2007). Na década de 70, é publicada a Lei Federal 5.766/71 criando os conselhos de psicologia e o registro para a atuação como psicólogo (BRASIL, 1971). Em 1980, a psicologia escolar se desloca do enfoque clínico para uma concepção e prática preventiva. No ano de 1990 cria-se à Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional objetivando “o reconhecimento legal do psicólogo nas instituições de ensino, estimular e divulgar pesquisas nesta área, reciclar e atualizar os psicólogos e incentivar a melhoria dos serviços prestados por estes profissionais” (CASSINS, et al.2007, p. 21). Passando a reconhecer a psicologia educacional visando a pesquisa, e, a psicologia escolar visando a prática. Considerando que ambas se complementam e se apoiam. O serviço em psicologia, nesse contexto, objetiva um apoio ao desenvolvimento global da criança, atuando com os demais profissionais necessários do local e pais e, os próprios alunos. “Avaliação, diagnóstico, acompanhamento e orientação psicológica são aplicados dentro de um contexto institucional e não mais exclusivamente voltados ao aluno individualmente” (CASSINS et al., .2007, p. 21). Se necessário, realizam-se encaminhamentos clínicos. Ao psicólogo escolar/educacional abre possibilidades de atuar em espaços com propostas educacionais para além das escolas. Podendo atuar nas instituições formais ou informais que necessitam de compreensão e assessorias, como clínicas, serviços públicos e pesquisa (CFP, 1992) A função do psicólogo na escola é desenvolver, apoiar e promover instrumentos adequados que visem o aproveitamento acadêmico do aluno. Seus conhecimentos abrangem o desenvolvimento emocional, cognitivo e social. Esses profissionais compreendem os processos e estilos de aprendizagem, auxiliando no processo ensino/aprendizagem e manejo da turma. Dão apoio ao professor para desenvolver técnicas de inclusão e habilidades sociais, podendo desenvolver ações com os mais diversos indivíduos envolvidos nesse contexto: educadores; alunos; pais; diretores; técnicos e; pessoal administrativo (CASSINS et al.,2007). Cabe mencionar, também, que atuam “nas relações interpessoais e nos processos intrapessoais, referindo-se sempre as dimensões política, econômica, social e cultural” (CFP, 1992, p. 5).
image/svg+xmlPossíveis fundamentos teóricos-epistemológicos na literatura atual para a atuação do psicólogo escolarTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 5 As atividades do psicólogo nesse contexto se propõem a: assessorar a construção do Projeto Pedagógico da escola; prestar apoio ao resgate da autonomia do professor; articular a teoria da aprendizagem à prática; mobilizar a escola para propostas de utilizar recursos da comunidade; “Trabalhar com políticas públicas; Conscientizar pais e professores sobre necessidades básicas de crianças e adolescentes;[...] Pesquisar, desenvolver, aplicar e divulgar os conhecimentos relacionados com Psicologia Escolar/Educacional” (CASSINS et al., 2007, p. 24). O CFP (1992) detalha atribuições do psicólogo educacional, como: auxiliar no papel do educador de forma crítica e reflexiva; desenvolver trabalhos com educadores e alunos a superar entraves institucionais; desenvolver atividades com os atores da escola a identificar, resolver e prevenir questões psicossociais que causem entraves nas potencialidades e autorrealização; elaborar e executar procedimentos voltados a relação professor-aluno; buscar conhecimentos para construção do Projeto Pedagógico; centrar suas ações em processos de desenvolvimento, aprendizagem e relações interpessoais, avaliando e redirecionando os planos e práticas educacionais; desenvolver programas de orientação profissional, para desenvolver melhor aproveitamento e potencial através do conhecimento psicológico crítico do que se relaciona ao mundo do trabalho (CFP, 1992); diagnosticar dificuldades do aluno e encaminhar caso transcender as atribuições referidas (CFP, 1992) e; supervisionar, orientar e executar os trabalhos nessa área. Questões que atravessam o trabalho do psicólogo escolarA psicologia se movimenta com protagonismo social. O psicólogo necessita constantemente/historicamente clarificar seu papel. Do mesmo modo ocorre no contexto escolar. A expectativa dos atores do contexto escolar de resolução imediata da queixa, é apontada como um fator que gera um olhar de descrédito ao trabalho do psicólogo escolar e uma percepção pelo psicólogo de instituição fechada a mudanças. O trabalho de forma acelerada impossibilita criar formas alternativas para romper com as impotências. Nesse contexto, o trabalho do psicólogo acolhe imprevisibilidades. A análise coletiva das salas de aula e da escola, com experimentação a tempo menos acelerado (CREPOC, 2013). Guzzo (2016) relata questões como: a exclusão de alunos na rede pública de ensino; educação como mercadoria; escolas integrais que não funcionam por falta de estrutura; fracasso escolar de crianças e adolescentes; jovens evadindo para trabalhar; universitários não
image/svg+xmlTatiani Justin Witt CARDOSOTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 6 conseguindo permanecer nos cursos e não se titulando; professores trabalhando em situação de tensão e desgastes, físicos e psicológicos, sendo uma classe trabalhadora, estafada e doente. Bases teóricas psicológicas para o trabalho do psicólogo escolar. Esse profissional pode utilizar de conhecimentos do psicodrama, no representar papéis, permite vivenciar os dramas internos dos indivíduos, assim trabalhando com a possibilidade de reflexão sobre possíveis soluções para romper com padrões repetitivos de conduta da teoria comportamental, em que a aprendizagem é regulada pela situação, comportamento e suas consequências. O efeito sobre o aluno depende de suas características, sua história e ao momento do aprendizado. Utilizando-se de técnicas para clarificar e estabelecer limites e alterar comportamentos inadequados. No Behaviorismo, o planejamento pedagógico visa o reforço positivo (CASSINS et al.,2007). A neuropsicologia compreende o funcionamento do sistema nervoso. Com os conhecimentos necessários, o professor poderá potencializar a aprendizagem, superar que as relações e interações mostram as regras a governar o todo, não havendo um culpado ou responsável, mas envolvidos. Com a Psicanálise, o reconhecimento da individualidade de cada aluno. Considerando que o indivíduo participa das relações interpessoais e, dotado de um psiquismo, ocupa um lugar. Assim, o lugar do educador que quer educar, consiste em implicar os sujeitos. A Gestalt pedagogia coloca como unidade corpo, mente, alma e meio, as quais teriam influências mútuas. Buscando um equilíbrio da satisfação das necessidades, e, percebendo de forma adequada a si e a seu meio. Colocando como importante para o aprendizado, além dos aspectos cognitivos, as emoções (CASSINS et al.,2007). O que apontam os estudos atuais sobre as teorias-epistemológicas a nortear a prática do psicólogo na instituição escolar. Ao procurar estudos sobre as teorias-epistemológicas que norteiam o trabalho do psicólogo escolar, pode-se notar uma ampla variedade. Estudos sobre a história do surgimento, regulamentação, diversas teorias envolvendo a forma como pode ser compreendida e aplicada no contexto escolar, transformações, evoluções, dificuldades, atravessamentos, apontamentos e reflexões. A seguir, os resultados sobre as questões que atravessam o trabalho do psicólogo escolar e, após, as bases teóricas-epistemológicas.
image/svg+xmlPossíveis fundamentos teóricos-epistemológicos na literatura atual para a atuação do psicólogo escolarTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 7 Resultados ligados a questões atuais que atravessam o trabalho do psicólogo escolarPode-se perceber, nos achados, questões que atravessam o trabalho do psicólogo escolar que já vem sendo acompanhado pelo percurso histórico. A patologização e a inefetividade da inclusão quando não se tem êxito em trabalhar de forma a reconhecer as peculiaridades de dificuldades e ou deficiências do aluno e questões econômicas e culturais (SOUZA; MACEDO, 2012). Pereira e Silva (2022) apontam para a inclusão e tratam de práticas que podem ser discriminatórias. Couto (2022) traz questões ligadas a inclusão de aluno com autismo, como, também, o tópico da medicação de forma indiscriminada a queixa escolar, trazendo consequências negativas (MININ; LIMA, 2017). Dificuldades de se desprender do fazer clínico (FEITOSA; ARAÚJO, 2018), com práticas individualizantes (CAVALCANTE; AQUININO, 2019), falta de clareza no agir (PIENIAK; FACCI; BARRETO, 2021), automutilação e bullying são identificados como grandes problemas, dignos de atenção nas escolas por Almeida et al.(2018) e já apontados por CREPOC (2013). Tabela 1 Resultado dos achados das principais contribuições para o estudo em questão ligadas a questões que atravessam o trabalho do psicólogo escolar Autor, anoTítulo do trabalhoPrincipais contribuições para o estudo em questão Souza; Macedo, 2012 Avaliação da aprendizagem e inclusão escolar: a singularidade a serviço da coletividade Está se esperando igualdade de quem apresenta peculiaridades; Diferenças a qual se deve atenção na escola não se refere a laudos, mas todas as diferenças econômicas, culturais dentre outras que acabam por serem elementos geradores de queixas escolares contorcidas de sua origem; É preciso reconhecer a diversidade; A aprendizagem e desenvolvimento precisa mediação pela sua potência e não o que falta. Dias; Patias; Abaid, 2014 Psicologia Escolar e possibilidades na atuação do psicólogo: Algumas reflexões Prática com os diversos atores internos e externos a escola, englobando seus fatores objetivos, subjetivos e intrassubjetivos. Minin; Lima, 2017 Psicologia escolar: breve histórico na construção de perspectivas críticas no Brasil Dificuldades psicofísicas, psicogenéticas, deficiências intelectuais, vida em situação precária causando prejuízo emocional e cognitivo e consequentemente no aprendizado, pelo nível social e cultural sendo patologizada e medicada de forma indiscriminada ao se considerar como queixa escolar vem trazendo consequências negativas. Almeida et al., 2018 Automutilação e bullying são identificados como um grande problema digno de atenção nas escolas, ambos se apresentam
image/svg+xmlTatiani Justin Witt CARDOSOTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 8 A prática da automutilação na adolescência: o olhar da psicologia escolar/ educacional. como uma forma disfuncional de lidar com o afeto e com os problemas, assim propostas metodológicas como palestras abordando a construção da identidade, estimulando-os para uma forma mais assertiva de expressar seus sentimentos, podem colaborar; Assim como, um espaço reconhecidamente que forneça acolhimento, escuta e metodologia adequada estando aberto ao que os alunos considerarem o melhor momento a procurar ajuda, ao invés de patologização do aluno. Feitosa; Araújo, 2018 O papel do psicólogo na educação profissional e tecnológica: contribuições da Psicologia Escolar. Dificuldades de se desprender do olhar e fazer clínico nas escolas; Albuquerque; Aquino, 2018 Psicologia Escolar e Relação Família-Escola: Um Levantamento da Literatura. Os trabalhos realizados ainda não estão voltados à mediação da relação família-escola; Andrada et al., 2019 Possibilidades de Intervenção do Psicólogo Escolar na Educação Inclusiva. Necessidade de um trabalho que rompa com os estigmas da incapacidade e falta de evolução do aluno com deficiência; Cavalcante; Aquino, 2019 Favorecedoras ao Contexto Escolar: Discutindo Formação e Atuação de Psicólogos escolares Ainda há presença de práticas individualizantes; Falta de formação na graduação sobre psicologia escolar até alguns anos atras; Profissional sem formação especializada na área de psicologia escolar. Gouvêa; Gomes, 2021 Presença-ausência de considerações críticas sobre medicalização escolar em periódicos de psicologia e educação (2010-2015). Aumento expressivo de estudos com presença de considerações críticas envolvendo a medicalização e a queixa escolar. Pieniak; Facci; Barreto, 2021 Estágio em psicologia escolar e educacional: teoria e prática em um serviço-escola Perspectiva tradicional e crítica, no encontro com a desigualdade, discriminação e rótulo ligado as queixas escolares; Falta de clareza do agir do profissional. Pereira; Silva, 2022 Psicólogo (a) escolar na educação inclusiva: contribuições e perspectivas da profissão no Brasil. Inclusão; Práticas discriminatórias. Toledo, 2022 Construção de práticas inventivas em psicologia escolar: um relato de uma intervenção na escola. Com o Covid, dificuldade com projetos entre os professores; Dificuldade de manuseio das tecnológicas; E dificuldade de adesão dos atores familiares e alunos. Mendonça; Libâneo, 2022 Luto; Questões de gênero;
image/svg+xmlPossíveis fundamentos teóricos-epistemológicos na literatura atual para a atuação do psicólogo escolarTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 9 Investigando o processo criativo de Haiao Miyazaki em oficinas com adolescentes. Expressões de sentimentos. Pott; Neves; Souza, 2022 Contribuições da imaginação ao processo de desenvolvimento e a educação: uma análise a partir da psicologia histórico-cultural. Falta de atratividades percebida pelos professores sobre sua profissão; Altos índices de adoecimentos dos professores, assim como abandono da profissão. Coutto, 2022 Psicologia escolar e inclusão de crianças com TEA Inclusão de alunos autistas; Expectativa da escola em relação a família; Falta de comunicação das instituições no que se refere a essa expectativa em relação a família; Perspectivas do aluno com autismo; E, perspectivas da psicologia escolar na inclusão do aluno autista. Mautoni, 2022 A patologização da educação: a práxis do psicólogo no contexto educacional diante das dificuldades escolares Necessidade de substituir patologização por integração e humanismo. Guaragna; Asbahr, 2022 Queixas escolares e outros fenômenos das escolas a partir da psicologia Histórico-Cultural: um estudo de metapesquisa Possíveis atravessamentos com a ideologia neoliberal, estudos apontando como ataque ao ideal escolar; Fonte: Elaborada pela autora No trabalho de Pott, Neves e Souza (2022) foi apontado a falta de atratividades percebida pelos professores sobre sua profissão e os altos índices de adoecimento dos professores, assim como do abandono da profissão. Como apontados por Guzzo (2016). Guaragna e Asbahr (2022), há possíveis atravessamentos com a ideologia neoliberal, posto que existem estudos apontando este como ataque ao ideal escolar. Assim como já trazia Gozzo (2016), a educação, nessa toada, é vista como mercadoria. Questões de luto, gênero e expressões dos sentimentos trazidos por Guaragna e Asbahr (2022). Com o Covid, a dificuldade com projetos entre os professores; de manuseio das tecnologias; e de adesão dos atores familiares e alunos às questões de aprendizagem foi um problemática em evidência.
image/svg+xmlTatiani Justin Witt CARDOSOTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 10 Bases teóricas atuais refletidas/sugeridas e/ou adotadas a nortear o trabalho do psicólogo escolarSouza e Macedo (2012) fazem uma análise sobre inclusão versus exclusão, trazendo teorias críticas sobre individualidade e contexto sócio-histórico-cultural. Apontam para a necessidade de permanente reflexão sobre as formas do fazer para que as formas de inclusão não acabem excluindo. Indicam, ainda, que se está esperando igualdade de quem apresenta peculiaridades. Os autoras colocam que as diferenças não se referem apenas aos que vêm com laudos, mas sim às singularidades de toda ordem, como as distinções econômicas, culturais, sociais, dentre outras, que acabam por serem elementos geradores de queixas escolares contorcidas de sua origem. Logo, fica claro que é preciso reconhecer a diversidade e que a aprendizagem e o desenvolvimento precisam de mediação pela sua potência e não pelo que falta. No que se refere ao reconhecimento da individualidade, Cassins et al.(2007) apontam para a psicanálise como cumpridora desse papel. Tabela 2 Resultado dos achados das principais contribuições para o estudo em questão ligadas a bases teóricas atuais refletidas/sugeridas e/ou adotadas a nortear o trabalho do psicólogo escolar Autor, anoTítulo do trabalhoPrincipais contribuições para o estudo em questão Souza; Macedo, 2012 Avaliação da aprendizagem e inclusão escolar: a singularidade a serviço da coletividade Teorias críticas sobre individualidade e contexto sócio histórico cultural; Formas não refletidas de inclusão podem acabar excluindo, necessitando assim constante reflexão nas formas do fazer; Dias; Patias; Abaid, 2014 Psicologia Escolar e possibilidades na atuação do psicólogo: Algumas reflexões Considerando necessário conhecer a realidade histórica cultural e política; Deve incluir conhecimentos de domínios da educação, sociologia e filosofia; Que o psicólogo não deva ter um saber pronto, mas ao interagir com os demais atores da escola construa uma solução viável. Minin; Lima, 2017 Psicologia escolar: breve histórico na construção de perspectivas críticas no Brasil Com novas perspectivas surgindo como através da teoria histórico-crítica que explica o fracasso escolar considerando todos os fatores, práticas e processos possíveis intra e extraescolar inter-relacionados, considerando que ambos se influenciam e são interinfluenciados. Aponta uma nova postura se consolidando. Uma postura que além de considerar esses aspectos todos assume o papel de mediar e mobilizar o que for necessário para que as transformações aconteçam. Almeida et al., 2018
image/svg+xmlPossíveis fundamentos teóricos-epistemológicos na literatura atual para a atuação do psicólogo escolarTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 11 A prática da automutilação na adolescência: o olhar da psicologia escolar/ educacional. O trabalho do psicólogo escolar com o público de automutilação e bullying sugerido ser por prevenção e promoção de saúde. Feitosa; Araújo, 2018 O papel do psicólogo na educação profissional e tecnológica: contribuições da Psicologia Escolar. Busca por formação complementar tem conduzido os profissionais para uma transformação na sua forma de trabalho na direção da psicologia escolar crítica, passando a traçar suas práticas mais voltadas a todos da comunidade acadêmica, redefinindo a escuta propondo intervenções preventiva e institucional. Albuquerque; Aquino, 2018 Psicologia Escolar e Relação Família-Escola: Um Levantamento da Literatura. Os autores evidenciam que a psicologia escolar ainda caminha no sentindo de implementar a escuta e ações na direção da psicologia crítica. Andrada et al., 2019 Possibilidades de Intervenção do Psicólogo Escolar na Educação Inclusiva. Práticas efetivas a inclusão na perspectiva da psicologia Histórico-Cultural; O psicólogo na escola pode explorar o potencial desses alunos e assim melhorar o aprendizado e o desenvolvimento; E, trabalhar a comunidade escolar para a efetiva inclusão através de mudanças na forma de ver e agir em relação as diferenças. Cavalcante; Aquino, 2019 Favorecedoras ao Contexto Escolar: Discutindo Formação e Atuação de Psicólogos escolares Ações teórico-pedagógicas e de suporte emocional a favorecer a aprendizagem e o desenvolvimento dos alunos; Profissionais apresentaram transição para um novo paradigma na forma de trabalho que leva em consideração a instituição com trabalho preventivo considerando as relações. Pereira; Mendes, 2020 As contribuições da abordagem centrada na pessoa na educação e na atuação do psicólogo escolar Abordagem Centrada na Pessoa (ACT) da psicologia humanista destaca-se conceitos como aceitação e confiança para o trabalho do psicólogo escolar; Uma psicologia escolar mais preventiva e relacional; O trabalho através da ACT conduz a uma participação reflexiva da conduta do educador, a perceber o aluno como ser humano composto de defeitos e potencialidades, e com isso o processo de ensino aprendizagem ocorra de forma mais efetiva; Propõe que relacionamentos positivos produzem conexões verdadeiras, que a aprendizagem ocorre pelo significado e a experiência, com apoio, carinho, confiança e comunicação, a qualidade de vida e o bem-estar como necessários para o crescimento pessoal; assim, ao considerar que cada pessoa possui potencialidade, o professor necessita ser apenas um facilitador para a aprendizagem, desenvolvendo alunos autônomos. Gouvêa; Gomes, 2021 Presença-ausência de considerações críticas sobre medicalização escolar em periódicos de psicologia e educação (2010-2015). A Psicologia Histórico-Cultural engloba uma postura crítica. A crítica é entendida pelos autores como uma postura comprometida contra ideologias e práticas que individualizam e culpam esses ou aqueles atores envolvidos no contexto intra e extraescolar; comprometida a favor de olhar os diferentes pontos de vista dos fenômenos; propõe
image/svg+xmlTatiani Justin Witt CARDOSOTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 12 entender o desenvolvimento do indivíduo como um processo ativo dentro de um contexto social e histórico; Compreensões históricas e culturais, propondo discursos e práticas menos patologizantes; Entendendo que cabe aos atores da escola promover a superação das desigualdades e a compreensão das complexidades; Pieniak; Facci; Barreto, 2021 Estágio em psicologia escolar e educacional: teoria e prática em um serviço-escola Necessidade de comprometimento dos formadores, com posicionamento crítico, visto que resultados apontaram para o discente adotando perspectiva de orientadores, apontando assim também para a necessidade de a formação do profissional ser presencial; No que se refere a indissolubilidade marxista da teoria e a prática sendo que tudo nunca se repete por completo, necessitando de reflexão sobre as variáveis, de modo a ver o mundo de forma mais ampla e mais profunda. Pereira; Silva, 2022 Psicólogo (a) escolar na educação inclusiva: contribuições e perspectivas da profissão no Brasil. Construção de espaço seguro, indivíduos humanizados e livres de preconceito; Avaliação de pontos fortes e necessidades dos alunos que apresentam deficiências para intervenções em inclusão escolar e superação da exclusão; Diálogos e mediação das relações. Toledo, 2022 Construção de práticas inventivas em psicologia escolar: um relato de uma intervenção na escola. Produção de saberes e práticas criativas e inventivas; Otimização de potencialidades do grupo; Ampliação do olhar dos envolvidos frente aos desafios resultando na construção de possibilidades; Reconhecer potencias e fragilidades para construção colaborativa em conjunto. Mendonça; Libâneo, 2022 Investigando o processo criativo de Haiao Miyazaki em oficinas com adolescentes. Processo criativo e inventivo favorecendo expressão e pensamento crítico em adolescentes; Mediação estética conforme realidades e interesses; Arte a ressignificar e sensibilizar os estudantes. Pott; Neves; Souza, 2022 Contribuições da imaginação ao processo de desenvolvimento e a educação: uma análise a partir da psicologia histórico-cultural. O contexto social como promotor de desenvolvimento; O coletivo como disseminador de normas e valores, complexificando no avanço da escolarização; Um conceito de Vigotski, a imaginação a apropriar e transformar a realidade, sente inadaptado à realidade, o que impulsiona a buscar e criar melhores condições; Vínculo entre imaginação e educação pelos conceitos abstratos requerer imaginação para apropriação, quanto mais complexos, mais imaginação requer; Imaginação a visualização de horizontes; Reflexões quanto ao uso da imaginação em trabalhos com adolescentes e formação de professores. Couto, 2022 Psicologia escolar e inclusão de crianças com TEA Amadurecimento emocional de Winnicott para compreensão de alunos autistas e prover espaços que facilitem o desenvolvimento na escola
image/svg+xmlPossíveis fundamentos teóricos-epistemológicos na literatura atual para a atuação do psicólogo escolarTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 13 Mautoni, 2022 A patologização da educação: a práxis do psicólogo no contexto educacional diante das dificuldades escolares Pedagogia Libertadora de Paulo Freire; Psicologia da Libertação de Ignácio Martín-Baró; Abrir espaço na gestão pública para matriciamento das equipes, como na saúde também na educação; Integração e humanismo. Guaragna; Asbahr, 2022 Queixas escolares e outros fenômenos das escolas a partir da psicologia Histórico-Cultural: um estudo de metapesquisa O uso da Psicologia Histórico-Cultural fundamentando a defesa de que a queixa escolar no âmbito individual e biológico é potencialmente produzida socialmente; Possíveis atravessamentos com a ideologia neoliberal, estudos apontando como ataque ao ideal escolar; Fonte: Elaborada pela autora Dias, Patias e Abaid (2014) propõem uma reflexão sobre a atuação em psicologia escolar. Discorrem sobre as regulamentações e os estudos sobre a prática da psicologia escolar no Brasil, trazendo estudos sobre a prática com os diversos atores internos e externos a escola, englobando seus fatores objetivos, subjetivos e intrassubjetivos. Consideram necessário conhecer a realidade histórica cultural e política, bem como creem que essa área deve incluir conhecimentos de domínios da educação, sociologia e filosofia. Destarte, não é função do psicólogo ter um saber pronto, mas, ao interagir com os demais atores da escola, cabe a ele construir uma solução viável. O levantamento bibliográfico de Minin e Lima (2017) apresenta um breve histórico das teorias que vêm explicando o fracasso escolar e novas perspectivas. Passando por explicações voltados a dificuldades psicofísicas, psicogenéticas, patologização, deficiências intelectuais, vida em situação precária, nível social e cultural, causando prejuízo emocional e cognitivo, e, consequentemente no aprendizado. Em decorrência da patologização e medicalização de forma indiscriminada do que se considerava queixa escolar, emergindo consequências negativas, novas perspectivas vão surgindo como a teoria histórico-crítica. O trabalho baseado nessa teoria leva em consideração todos os fatores, práticas e processos possíveis intra e extraescolar inter-relacionados, considerando que ambos se influenciam e são interinfluenciados. Aponta uma nova postura que vem se consolidando, percebida pelos estudos publicados na direção da teoria crítica. Uma postura que, além de considerar esses aspectos todos, assume o papel de mediar e mobilizar o que for necessário para que as transformações aconteçam (MININ; LIMA, 2017). Almeida et al. 2018 fazem uma revisão bibliográfica narrativa a fim de apresentar contribuições possíveis da psicologia escolar para a automutilação nas escolas. Apesar de não ter identificado muitas pesquisas envolvendo automutilação ligada ao trabalho do psicólogo escolar, traz pontos relevantes ao trabalho do psicólogo na escola para essa problemática.
image/svg+xmlTatiani Justin Witt CARDOSOTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 14 Detalham diversos fatores de risco em que automutilação pode estar associada como características pessoais, psiquiátricas, ligadas a infância, sociais, familiares e bullying, que também se mostra como um grande problema, digno de atenção nas escolas. Ambos se apresentam como formas disfuncionais de lidar com o afeto e com os problemas. Nesse sentido, encontram-se propostas metodológicas como palestras abordando a construção da identidade, estimulando-os para uma forma mais assertiva de expressar seus sentimentos. Apresentam uma proposta para que se tenha um espaço que, reconhecidamente, forneça acolhimento, escuta e metodologia adequada, estando aberto ao que os alunos considerarem o melhor momento a procurar ajuda, ao invés da patologização do aluno. Propõem que o trabalho do psicólogo escolar com esse público ocorra por prevenção e promoção de saúde (ALMEIDA et al., 2018). Um estudo qualitativo de Feitosa e Araújo (2018) sobre o trabalho de psicólogos escolares com onze psicólogos encontrados entre quatorze unidades acadêmicas do Instituto Federal permitiu identificar dificuldades de se depreender do olhar e do fazer clínico nas escolas. Contudo, apontou que a busca por formação complementar tem conduzido esses profissionais para uma transformação na sua forma de trabalho na direção da psicologia escolar crítica, passando a traçar suas práticas mais voltadas à comunidade acadêmica, redefinindo a escuta, e propondo intervenções preventivas e institucionais. Ainda em 2018, um estudo de Albuquerque e Aquino, por meio de levantamento da literatura sobre psicologia escolar, revelou a escassez de estudos envolvendo família e escola. Observou que os trabalhos realizados ainda não estão voltados à mediação da relação família-escola. Os autores evidenciam, então, que a psicologia escolar ainda caminha no sentindo de implementar a escuta e ações na direção da psicologia crítica. Andrada et al. (2019), em pesquisa qualitativa bibliográfica, fazem um mapeamento e uma análise crítica dos trabalhos voltados a inclusão. Relatam ter encontrado poucos estudos e dentre os que encontraram, indicam para a necessidade de um trabalho que rompa com os estigmas da incapacidade e com a falta de evolução do aluno com deficiência. Consideram, ainda, que a inclusão do psicólogo na escola pode realizar a mediação a fim de explorar o potencial desses alunos e, assim, melhorar o aprendizado e o desenvolvimento, como também trabalhar com a comunidade escolar para a efetiva inclusão através de mudanças na forma de ver e agir em relação as diferenças. Cavalcante e Aquino (2019), com uma análise de entrevistas com 55 psicólogos escolares, relataram ações teórico-pedagógicas, e, de suporte emocional a favorecer a aprendizagem e o desenvolvimento dos alunos. Os entrevistados, apesar de ainda apresentar
image/svg+xmlPossíveis fundamentos teóricos-epistemológicos na literatura atual para a atuação do psicólogo escolarTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 15 práticas individualizantes, demonstraram transição para um novo paradigma na forma de trabalho, que leva em consideração a instituição, com trabalho preventivo considerando as relações. O estudo também sugeriu a falta de formação na graduação sobre psicologia escolar e profissionais sem formação especializada na área de psicologia escolar. Uma revisão de literatura sobre a Abordagem Centrada na Pessoa (ACT) da psicologia humanista realizada por Pereira e Mendes (2020) destacou a importância de vários conceitos como a aceitação e a confiança para o trabalho do psicólogo escolar. Esse estudo mostra, também, a caracterização de uma psicologia escolar mais preventiva e relacional. Os autores propõem que o trabalho através dessa abordagem conduz a uma participação reflexiva da conduta do educador, através de receber o aluno como ser humano, contendo defeitos e potencialidades. Com isso, o processo de ensino aprendizagem deve ocorrer de forma mais efetiva. Conforme os autores, essa teoria propõe que relacionamentos positivos produzem conexões verdadeiras que a aprendizagem ocorre pelo significado e a experiência, com apoio, carinho, confiança e comunicação. Considerando a qualidade de vida e o bem-estar como necessários para o crescimento pessoal, cada pessoa possui potencialidade, e, o professor necessita ser apenas um facilitador para a aprendizagem, desenvolvendo alunos autônomos (PEREIRA; MENDES, 2020). Gouvêa e Gomes (2021), por sua vez, realizam uma pesquisa quanti-qualitativa com revisão bibliográfica, sobre a presença ou a ausência de considerações críticas nas pesquisas envolvendo a medicalização escolar, dividida em dois momentos, sendo um de 2010 a 2012 e outro de 2013 a 2015. Os autores embasam sua pesquisa em uma postura encontrada na teoria da Psicologia Histórico-Cultural. A Psicologia Histórico-Cultural, conforme Gouvêa e Gomes (2021, p. 225), engloba uma postura crítica, entendendo a criticidade “como a adoção de uma postura teórico-filosófica e prática comprometida com a transformação social”. Isto é, como uma postura comprometida contra ideologias e práticas que individualizam e culpam esses ou aqueles atores envolvidos no contexto intra e extraescolar, uma postura comprometida a favor de olhar os diferentes pontos de vista dos fenômenos. Assim, se propõe entender o desenvolvimento do indivíduo como um processo ativo dentro de um contexto social e histórico. Teorias críticas voltadas à psicologia e educação podem ser encontradas desde o final da década de 70 (GOUVÊA; GOMES, 2021). Colocam os autores, adiante, que dentre os artigos que apresentaram ausência crítica, percebeu-se que foi utilizado para a pesquisa mais testes e escalas padronizadas, demostrando
image/svg+xmlTatiani Justin Witt CARDOSOTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 16 o uso de testagem para o desempenho, desconsiderando-se fatores sociais, econômicos, culturais, dentre outros, que podem desfavorecer a inclusão (GOUVÊA; GOMES, 2021). Além disso, as maiorias dos artigos críticos, encontrados pelos autores, provêm de compreensões históricas e culturais, também propondo discursos e práticas menos patologizantes e entendendo que cabe aos atores da escola promover a superação das desigualdades e a compreensão das complexidades. Os dados da pesquisa mostram um aumento expressivo em estudos com presença de considerações críticas envolvendo a medicalização e a queixa escolar (GOUVÊA; GOMES, 2021). Pereira e Silva (2022, p. 09), em seu estudo teórico documental crítico-reflexivo sobre contribuições do psicólogo escolar para intervenções em inclusão e superação da exclusão, apontam a necessidade de avaliação de pontos fortes e necessidades dos alunos que apresentam deficiências, assim como diálogos e mediação das relações a fim de não estabelecer “intervenções de carátercorretivo e/ou de adaptação comportamental”. O relato de Toledo (2022) sobre práticas de estagiários de psicologia possibilitou refletir sobre produção de saberes e práticas criativas e inventivas. Há, também, a ampliação do olhar frente aos desafios resultam na construção de possibilidades e no reconhecimento de potenciais e fragilidades para a construção colaborativa em conjunto, assim, otimizando potencialidades dos grupos. No relato de estágio em psicologia, com fundamentação histórico-cultural, Mendonça e Libâneo (2022), abordam uma forma de trabalho através do processo criativo de Miyazaki. Esse processo criativo e inventivo pode favorecer a expressão e o pensamento crítico em adolescentes. A mediação também identificada pelos autores como estética leva em consideração realidades e interesses, a arte de ressignificar e sensibilizar os estudantes. Pott, Neves e Souza (2022), ao seu modo, teorizam sobre o conceito de imaginação de Vigotski. Compreendem a imaginação como forma de se apropriar e transformar a realidade. Apontam o vínculo entre imaginação e educação pelos conceitos abstratos requerer imaginação para apropriação, que quanto mais complexos, mais imaginação requerem. Os autores consideram, também, a imaginação a abranger a visualização de horizontes dentro do contexto social promotor de desenvolvimento, assim o coletivo pode ser disseminador de normas e valores, complexificando no avanço da escolarização. E, assim, indicam a possibilidade de incorporar o uso da imaginação em trabalhos com adolescentes e na formação de professores. Couto (2022), a partir do questionamento da possibilidade de inclusão de crianças com autismo na escola, aborda o amadurecimento emocional de Winnicott, conceito que aponta como favorecedor da compreensão de alunos autistas e auxilia a prover espaços que facilitem
image/svg+xmlPossíveis fundamentos teóricos-epistemológicos na literatura atual para a atuação do psicólogo escolarTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 17 o seu desenvolvimento no contexto escolar. A partir desse conceito, sua experiencia de estágio profissionalizante e o acompanhamento psicoeducacional de alunos com autismo possibilitou ver as potencialidades e a efetividade do profissional psicólogo escolar mediando o processo de inclusão com demais atores do contexto escolar. Mautoni (2022, p. 15), em seu estudo de Mestrado em educação, levanta questionamentos do fazer do psicólogo escolar relacionando a atravessamentos desse contexto como: falta de clareza na atuação; dificuldade no estabelecimento do seu papel na escola, “e os limites de uma educação para a consciência crítica e emancipadora dos sujeitos”. Buscando, assim, a prática desse profissional diante das dificuldades escolares com suporte teórico-metodológico da “teoria da Pedagogia Libertadora de Paulo Freire e a Psicologia da Libertação de Ignácio Martín-Baró” (MAUTONI, 2022, p. 15). O percurso do estudo alavancou apontamentos, como para abrir espaço como na gestão pública, para capacitação das equipes, assim como ocorre na saúde, seria fundamental, também, implantar na educação. E, ainda, a necessidade de substituir a patologização. Destarte, a partir do exposto, sugerem um olhar voltado à integração e ao humanismo. Investigação sobre concepções teóricas em um estágio em psicologia escolar apontaram: perspectiva tradicional e crítica, no encontro com a desigualdade, discriminação e rótulo ligado as queixas escolares; para falta de clareza do agir do profissional, aponta-se o comprometimento dos formadores de posicionamento crítico, visto que resultados apontaram para o discente adotando perspectiva de orientadores, apontando para a necessidade de a formação do profissional ser presencial; no que se refere a indissolubilidade marxista da teoria e a prática, sendo que tudo nunca se repete por completo, necessitando de reflexão sobre as variáveis, de modo a ver o mundo de forma mais ampla e mais profunda (PIENIAK; FACCI; BARRETO, 2021). Guaragna e Asbahr (2022) realizam um levantamento bibliográfico sobre as queixas escolares e suas implicações, apontando o uso da Psicologia Histórico-Cultural nas pesquisas, a fundamentar a defesa, de que a queixa escolar no âmbito individual e biológico, seria potencialmente produzida socialmente. Destacam possíveis atravessamentos com a ideologia neoliberal em ataque ao ideal escolar, que, sem a devida reflexão pode estar favorecendo atores e situações em detrimento de outras que apresentariam mais conformidade com o que se tem verificado e construído para uma prática efetiva no contexto escolar. Neste caso, podemos considerar como prática efetiva a que se desenvolva no sentido da equidade.
image/svg+xmlTatiani Justin Witt CARDOSOTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 18 Considerações finaisA Psicologia escolar já vem se estruturando há tempos. Uma quantia considerável de estudos que podem ser encontrados publicados envolvendo a profissão do psicólogo escolar. Estudos concernentes às necessidades que são encontradas a partir das transformações da sociedade e que, consequentemente, atingem as instituições escolares trazendo desafios cada vez mais complexos à escola e à relação com possíveis contribuições da psicologia escolar a esses desafios. Podemos encontrar no percorrer dos anos, também, orientações técnicas, regulamentação e lei para adesão em escolas públicas. No entanto, os resultados da pesquisa possibilitam enfatizar que as transformações podem ser constantemente recorrentes. Logo, como apontam os estudos, a Psicologia Histórico-Cultural requer do profissional que se insira nesse contexto, independente da abordagem que utilize para seus trabalhos individuais, em grupo e/ou institucionais. O profissional, também, deve adotar uma postura comprometida contra ideologias e práticas que individualizam e culpam esses ou aqueles atores envolvidos no contexto intra e extraescolar. Adotar uma postura comprometida a favor de olhar os diferentes pontos de vista dos fenômenos. Propõe, ainda, entender o desenvolvimento do indivíduo como um processo ativo dentro de um contexto social e histórico (GOUVÊA; GOMES, 2021). A Abordagem Centrada na Pessoa enfoca a aceitação e confiança, convoca a perceber o aluno composto de defeitos e potencialidades, propõe que relacionamentos positivos produzem conexões verdadeiras, que a aprendizagem ocorre pelo significado e pela experiência, com apoio, carinho, confiança e comunicação, a qualidade de vida e o bem-estar como necessários para o crescimento pessoal. Pontuou-se, também, que o psicólogo não deve ter um saber pronto, mas, ao interagir com os demais atores da escola, possa construir soluções viáveis a depender do contexto, bem como fazer a avaliação dos pontos fortes e das capacidades ao invés das deficiências. Deve, ainda, considerar o social, o histórico, o cultural e o político, planejando e produzindo fazeres a mediar os processos. Com destaque, também, ao conceito de imaginação de Vigotski que decorre sobre se sentir inadaptado à realidade, o movimento que impulsiona a buscar e criar melhores condições, que instiga a imaginação e a visualização de horizontes. Podemos, de igual modo, sublinhar a sugestão de Pott, Neves e Souza (2022) na utilização desse conceito para trabalhos com adolescentes e professores devido à falta de atratividades percebida pelos professores sobre sua profissão e sobre altos índices de adoecimentos dos professores, assim como abandono da
image/svg+xmlPossíveis fundamentos teóricos-epistemológicos na literatura atual para a atuação do psicólogo escolarTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 19 profissão. Os autores apontam, também, para um vínculo entre imaginação e educação pelos conceitos abstratos, que demandam imaginação para apropriação; logo, quanto mais complexos, mais imaginação se requer. Apesar de praticamente todos os estudos contemplarem, de alguma forma, o posicionamento em relação ao que vem se construindo como uma teoria a nortear a práxis, o fazer do psicólogo escolar, baseado na integração teoria e prática ligada a um posicionamento Histórico-Cultural-Social-Político/ Crítico, sendo, coerentes com o que o CFP orienta e com os apontamentos das cartilhas produzidas até então, ainda são encontradas dificuldades relacionadas ao fazer clínico, à mediação de família e escola, à falta de clareza do agir do psicólogo. Assim, podem indicar, como já apontados pelos estudos mencionados, à necessidade de formação especializada, destacando, por fim, a necessidade trazida por Pieniak, Facci e Barreto (2021) de a formação ser presencial e os discentes, por sua vez, críticos. REFERÊNCIASALBUQUERQUE, J. A.; AQUINO, F. S. B. Psicologia Escolar e Relação Família-Escola: Um Levantamento da Literatura. Psico-USF, Bragança Paulista, v. 23, n. 2, p. 307-318, abr./jun. 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pusf/a/JcrPZFsFbGymphzJ59tbHTF/?lang=pt. Acesso em: 24 jul. 2021. ALMEIDA, R. S. et al.A prática da automutilação na adolescência: O olhar da psicologia escolar educacional. Cadernos de graduação: Ciências Humanas e Sociais, Alagoas, v. 4, n. 3, p. 147-160, maio 2018. Disponível em: https://periodicos.set.edu.br/fitshumanas/article/view/5322. Acesso em: 24 jul. 2021. ANDRADA, P. C. et al. Possibilidades de intervenção do psicólogo escolar na educação inclusiva. Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia, v. 11, n. 1, p. 123-141, 2019. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-82202018000100010&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 24 jul. 2021. BRASIL. Lei n. 4.119, de 27 de agosto de 1962. Dispõe sobre os cursos de formação em psicologia e regulamenta a profissão de psicólogo. Brasília, DF: Presidência da República, 1962. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1950-1969/l4119.htm. Acesso em: 24 set. 2022. BRASIL. Lei n. 5.766, de 20 de dezembro de 1971. Cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Psicologia e dá outras providências. Brasília, DF:Presidência da República, 1971. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5766.htm. Acesso em: 08 ago. 2021. BRASIL. Lei n. 13.935, de 11 de dezembro de 2019. Dispõe sobre a prestação de serviços de psicologia e de serviço social nas redes públicas de educação básica. Brasília, DF:
image/svg+xmlTatiani Justin Witt CARDOSOTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 20 Presidência da República, 2019. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13935.htm. Acesso em: 08 ago. 2021. CASSINS, A. M. et al. Manual de Psicologia Escolar/Educacional. Curitiba: Gráfica e Editora Unificado, 2007. Disponível em: https://crppr.org.br/wp-content/uploads/2019/05/157.pdf. Acesso em: 24 jul. 2021. CAVALCANTE, L. A.; AQUINO, F. S. B. Práticas Favorecedoras ao Contexto Escolar: Discutindo formação e atuação de psicólogos escolares. Psico-USF, Bragança Paulista, v. 24, n. 1, p. 119-130, jan./mar. 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pusf/a/QfVbj36QsW37WJhPPk8YwFy/?lang=pt. Acesso em: 24 jul. 2021. Conselho Federal de Psicologia - CFP. Atribuições Profissionais do Psicólogo no Brasil: Contribuição do Conselho Federal de Psicologia ao Ministério do Trabalho para integrar o catálogo brasileiro de ocupações enviada em 17 de outubro de 1992. Disponível em: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2008/08/atr_prof_psicologo.pdf. Acesso em 24 de julho de 2021. Conselho Federal de Psicologia - CFP. Resolução CFP n. 010/05. Aprova o Código de Ética Profissional do Psicólogo. Brasília, DF: CPF, 2005. Disponível em: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/codigo-de-etica-psicologia.pdf. Acesso em: 24 de julho de 2021. Conselho Federal de Psicologia - CFP. Resolução n. 013/2007. Institui a Consolidação das Resoluções relativas ao Título Profissional de Especialista em Psicologia e dispõe sobre normas e procedimentos para seu registro. Brasília, DF: CFP, 2007. Disponível em: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2008/08/Resolucao_CFP_nx_013-2007.pdf. Acesso em: 24 jul. 2021. Conselho Federal de Psicologia - CFP. Referências Técnicas para a Atuação de Psicólogas (os) na Educação Básica. Brasília, DF: CFP, 2013. Disponível em: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2013/04/Referências-Técnicas-para-Atuação-de-Psicologas-os-na-educação-básica.pdf. Acesso em: 24 jul. 2021. COUTO, C. A. F. Psicologia Escolar e a Inclusão de crianças com TEA na Educação Infantil. 2022. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Psicologia) Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2022. Disponível em: https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/34483/1/PsicologiaEscolarInclus%c3%a3o.pdf. Acesso em: 23 set. 2022. DIAS, A. C. G.; PATIAS, N. D.; ABAID, J. L. W. Psicologia Escolar e possibilidades na atuação do psicólogo: Algumas reflexões. Revista Quadrimestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, São Paulo, v. 18, n. 1, p. 105-111, jan./abr. 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pee/a/kFwV6k4ThTqNSNpp6NYmPft/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 24 jul. 2021. FEITOSA, L. R. C.; ARAÙJO, C. M. M. O papel do psicólogo na educação profissional e tecnológica: Contribuições da Psicologia Escolar. Estudos de Psicologia, Campinas, v. 35, n.
image/svg+xmlPossíveis fundamentos teóricos-epistemológicos na literatura atual para a atuação do psicólogo escolarTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 21 2, p. 181-191, abr./jun. 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/estpsi/a/cv45KVLKRKJLx6r435MtrBN/abstract/?lang=pt. Acesso em: 24 jul. 2021. GOUVÊA, E.; GOMES, C. A. V. Presença-ausência de considerações críticas sobre medicalização escolar em periódicos de psicologia e educação (2010-2015). Psicología, Conocimiento y Sociedad, v. 11, n. 1, p. 222-243, maio/jul. 2021. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1250531. Acesso em: 24 jul. 2021. GUARAGNA, C. S.; ASBAHR, F. S. F. Queixas escolares e outros fenômenos das escolas a partir da psicologia Histórico-Cultural: Um estudo de metapesquisa. Teoria e Prática da Educação, v. 25, n. 1, p. 118-134, 2022. Disponível em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/TeorPratEduc/article/view/61560. Acesso em: 23 set. 2022. GUZZO, R. S. L. Risco e proteção: Análise crítica de indicadores para uma intervenção preventiva na escola. In: VIANNA, M. N.; FRANSCISCHINI, R. (org.). Psicologia escolar: Que fazer é esse? Brasília, DF: CFP, 2016. Disponível em: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2016/08/CFP_Livro_PsinaEd_web.pdf. Acesso em: 24 jul. 2021. MAUTONI, M. A. A. G. A patologização da educação: A práxis do psicólogo no contexto educacional diante das dificuldades escolares. 2022. Dissertação (Mestrado em Educação) Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, 2022. Disponível em: http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/9234/1/Maria%20Aparecida%20de%20Assis%20Gaudereto%20Mautoni.pdf. Acesso em: 23 set. 2022. MENDONÇA, G. M. R.; LIBÂNEO, L. C. Investigando o processo criativo de Hayao Miyazaki em oficina com adolescentes. Boletim Interfaces da Psicologia da UFRuralRJ, v. 6, p. 01-10, 2022. Disponível em: http://costalima.ufrrj.br/index.php/bipsi/article/view/1019/1194. Acesso em: 23 set. 2022. MININ, J. C.; LIMA, V. A. A. Psicologia escolar: Breve histórico na construção de perspectivas críticas no Brasil. Saberes da Amazônia,Porto Velho, v. 3, n. 6, p. 101-118, jan./jun. 2017. Disponível em: http://www.fcr.edu.br/ojs/index.php/saberesamazonia/article/view/215. Acesso em: 24 jul. 2021. PEREIRA, M. D.; SILVA, J. P. Psicóloga(o) Escolar na Educação Inclusiva: Contribuições e Perspectivas da Profissão no Brasil. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 42, n. esp., e263525, p. 1-15, 2022. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pcp/a/cjfshVkNBtBbHNtbWjcK36t/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 23 set. 2022. PEREIRA, R. R.; MENDES, D. F. As contribuições da abordagem centrada na pessoa na educação e na atuação do psicólogo escolar. Revista Saúde e Educação, Coromandel, v. 5, n. 2, p. 49-65, jul./dez. 2020. Disponível em: https://ojs.fccvirtual.com.br/index.php/REVISTA-SAUDE/article/view/492. Acesso em: 24 jul. 2021. PIENIAK, J.; FACCI, M. G. D.; BARRETO, M. A. Estágio em psicologia escolar e educacional: Teoria e prática em um serviço-escola. Psicologia Escolar e Educacional, v. 25,
image/svg+xmlTatiani Justin Witt CARDOSOTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 22 e228828, dez. 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pee/a/h6mZGDc7x9grPmVy6cH3WCt/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 23 set. 2022. POTT, E. T. B.; NEVES, M. A. P.; SOUZA, V. L T. Contribuições da imaginação ao processo de desenvolvimento e à educação: Uma análise a partir da psicologia histórico-cultural. Psicologia Escolar e Educacional, v. 26, e223597, 2022. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pee/a/t7YJR7HfYs9JnsdfGDkZLyb/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 23 set. 2022. SOUZA, A. M. L.; MACEDO, M. D. C. S. R. Avaliação da aprendizagem e inclusão escolar: A singularidade a serviço da coletividade. Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, São Paulo, v. 16, n. 2, p. 283-290, jul./dez. 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pee/a/VqKsyywwZvf4p5rdvrCvvSJ/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 24 jul. 2021. TOLEDO, R. Construção de práticas inventivas em psicologia escolar: Um relato de uma intervenção na escola. DOXA: Revista Brasileira de Psicologia e Educação, Araraquara, v. 23, n. 00, e022005, 2022. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/doxa/article/view/15321. Acesso em: 23 set. 2022.
image/svg+xmlPossíveis fundamentos teóricos-epistemológicos na literatura atual para a atuação do psicólogo escolarTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 23 Como referenciar este artigoCARDOSO, T. J. W. Possíveis fundamentos teóricos na literatura atual para a atuação do psicólogo escolar. Temas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022. e-ISSN 2526-3471. DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 Submetido em: 26/07/2022 Revisões requeridas em: 18/09/2022 Aprovado em: 04/10/2022 Publicado em: 30/11/2022 Processamento e editoração: Editora Ibero-Americana de Educação.Revisão, formatação, normalização e tradução.
image/svg+xmlPossible theoretical-epistemological fundamentals in current literature for the work of school psychologistsTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 1 POSSIBLE THEORETICAL-EPISTEMOLOGICAL FUNDAMENTALS IN CURRENT LITERATURE FOR THE WORK OF SCHOOL PSYCHOLOGISTS POSSÍVEIS FUNDAMENTOS TEÓRICO-EPISTEMOLÓGICOS NA LITERATURA ATUAL PARA A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO ESCOLARPOSSIBLES FUNDAMENTOS TEÓRICO-EPISTEMOLÓGICOS EN LA LITERATURA ACTUAL PARA EL TRABAJO DE LOS PSICÓLOGOS ESCOLARESTatiani Justin Witt CARDOSO1ABSTRACT: School psychology in Brazil has been expanding. Therefore, the general objective of this work was to search in the current literature theoretical-epistemological foundations for working in school psychology. This qualitative search for studies published in the Google Scholar and Scielo databases, with 18 studies being integrated. The results point to constantly recurring transformations. They also point out the need for adherence to Historical-Cultural Psychology, which requires that the professional, regardless of the approach he uses for his individual, group and/or institutional work, adopt commitment against ideologies end practices that individualize, and blame these or context. The Person-Centered Approach focuses on acceptance, trust, assessment of defects and strengths, rather than deficiencies. And Vygotsky’s concept of imagination, which stems from feeling disconnected to reality, drives him to seek and create better conditions. So, when interacting with other actors in the school, they build a viable solution. KEYWORDS: School psychology. Theories. Current theories. RESUMO:A psicologia escolar no Brasil vem se ampliando. Logo, o objetivo geral foi buscar na literatura atual fundamentos teóricos-epistemológicos para a atuação em psicologia escolar. Esta pesquisa qualitativa buscou por estudos publicados nas bases de dados do Google Acadêmico e Scielo, sendo integrados 18 estudos. Os resultados apontam transformações constantemente recorrentes. A necessidade da adesão da Psicologia Histórico-Cultural, a qual requer do profissional, independente da abordagem que utilize para seus trabalhos individuais, em grupo e/ou institucional, adotar comprometimento contra ideologias e práticas que individualizam, e culpabilizam os atores envolvidos no contexto intra e extraescolar. A Abordagem Centrada na Pessoa enfoca a aceitação, a confiança, a avaliação de defeitos e as potencialidades, ao invés das deficiências. E, ao conceito de imaginação de Vygotsky que decorre sobre se sentir inadaptado à realidade, impulsiona a buscar e criar melhores condições. Assim, ao interagir com os demais atores da escola, construa uma solução viável. PALAVRAS-CHAVE: Psicologia escolar. Teorias. Teorias atuais. 1Educational Institution Dom Alberto (Dom Alberto), Santa Cruz do Sul RS Brazil. Specialist in Behavioral Cognitive Therapies. Degree in Psychology (UNICNEC). ORCID: https://orcid.org/0000-0002-4887-5987. E-mail: tatiani.justin@gmail.com
image/svg+xmlTatiani Justin Witt CARDOSOTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 2 RESUMEN: La psicología escolar en Brasil viene se ha expandido. Por lo tanto, el objetivo general de este trabajo fue buscar fundamentos teórico-epistemológicos para el desempeño en psicología escolar. Esta investigación cualitativa buscó estudios publicados en las bases de datos Google Académico y Scielo, siendo integrados 18 estudios. Los resultados punto los cambios recurrentes constantemente. La necesidad de adherirse a la Psicología Histórico-Cultural, que exige al profesional independientemente del enfoque que utilice para su trabajo individual, grupal y/o institucional, adoptar compromiso frente a ideologías y prácticas que individualizan y culpabilizan a estos o aquellos actores que intervienen en el contexto intra y extraescolar. El Enfoque Centrado en la Persona se enfoca en la aceptación l, confianza, la evaluación de defectos y fortalezas, en lugar de deficiencias. Y el concepto de imaginación de Vigotsky, que parte de sentirse inadaptado a la realidad, lo impulsa a buscar y crear mejores condiciones. Al interactuar de la escuela, construya una solución viable. PALABRAS CLAVE: Psicología escolar. Teorías. Teorías actuales.IntroductionEvery profession is defined by a set of practices, putting itself to meet the demands with their respective techniques. Demanding self-reflection of their performance and individual and collective responsibility. The psychologist's work should aim at health and quality of life. With critical, historical and social analysis, seeking continuous professional improvement. Contribute to the scientific and practical field and access to information to the population regarding the field of knowledge and services (CFP, 2005). According to Cassinset al.(2007), school psychology has been based since the 19th century, from the search for service, from cities in America and Europe. Due to the expansion of public education in these cities, problems arise such as abandonment, neglect and delinquency, requiring the evaluation and understanding of these difficulties and their causes, such as the need to propose and implement solutions. In Brazil, Law No. 4,119 of August 27, 1962 (BRASIL, 1962) regulates the profession of Psychologist, celebrating this year 2022, 60 years of this achievement. In 1992, 30 years ago, after 30 years of regulated profession, the Federal Council of Psychology (CFP) details attributions of the educational psychologist who are already involving all possible actors of the school institution with critical reflection of work and relationships and the referral of issues that transcend these attributions. That said, school/educational psychology was regulated as a specialty by the CFP through Resolution No. 013 of June 1, 2007 (CFP, 2007). The presence of psychologists and social services in public schools was also approved by Law 13,935/2019 (BRASIL, 2019). School psychology in Brazil has been expanding its methodological theoretical bases and gaining space (PEREIRA; MENDES, 2020). In this sense, it is imagined
image/svg+xmlPossible theoretical-epistemological fundamentals in current literature for the work of school psychologistsTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 3 that possible theoretical-epistemological foundations can be found in the current literature for the performance in the profession of school psychologist in accordance with these attributions. Considering the attributions regulated by the CFP for the work of the school psychologist, it can be proposed that this professional needs to have, in his theoretical repertoire of knowledge about development, the school, the context and must also have a critical attitude in relation to his work also in the school institution. Thus, the general objective of this work was to seek in the current literature possible theoretical-epistemological foundations for the performance of the school psychologist in accordance with these attributions. Seeking, then, questions that cross the work of the school psychologist, theories, practices, challenges and possibilities. Although it can find a vast number of studies in school psychology, some of these point to the need for constant study and reflection on the theoretical-epistemological approaches to be effectively implemented by school psychologists. Therefore, this study is justified. MethodThis qualitative research of basic nature, with exploratory approach and technical procedure of bibliographic research with content analysis sought by studies published in the databases of Google Scholar and Scielo, which descriptors used were "school psychology and theories", "school psychology and practices". The filters were used in articles published in Portuguese, highlighting the 10 most relevant and the 10 most current. We selected the studies that were made in the last ten years (from 2012 to 2022), and 18 studies that presented theoretical-epistemological approaches to answer the question of the study in question. Results and discussionSchool psychologyIn the early 1930s to 1940s, due to normal practices, the standardization, application and improvement of tests to the school and/or educational area evolved. Later, school psychology was introduced in psychology undergraduate studies (CASSINS, A. M. et al.,2007). In the 1970s, Federal Law 5,766/71 was published, creating psychology advice and registration for acting as a psychologist (BRASIL, 1971). In 1980, school psychology shifts from the clinical approach to a preventive conception and practice.
image/svg+xmlTatiani Justin Witt CARDOSOTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 4 In 1990, the Brazilian Association of School and Educational Psychology was created aiming at "the legal recognition of psychologists in educational institutions, stimulating and disseminating research in this area, recycling and updating psychologists and encouraging the improvement of the services provided by these professionals" (CASSINS, et al.2007, p. 21, our translation). Starting to recognize educational psychology aiming at research, and school psychology aimed at practice. Whereas both complement each other and support each other. The service in psychology, in this context, aims to support the overall development of the child, working with the other necessary professionals of the place and parents and, the students themselves. "Evaluation, diagnosis, follow-up and psychological guidance are applied within an institutional context and no longer exclusively aimed at the individual student" (CASSINS et al., .2007, p. 21, our translation). If necessary, clinical referrals are made. The school/educational psychologist opens possibilities to act in spaces with educational proposals beyond schools. Being able to act in formal or formal institutions that need understanding and advice, such as clinics, public services and research (CFP, 1992) The role of the psychologist in the school is to develop, support and promote appropriate instruments aimed at the academic achievement of the student. His knowledge covers emotional, cognitive and social development. These professionals support the learning processes and styles, assisting in the teaching/learning process and management of the class. They give the teacher a job to develop inclusion techniques and social skills, and to develop actions with the most diverse individuals involved in this context: educators; students; parents; principals; technicians and; administrative staff (CASSINS et al.,2007). It is also worth mentioning that they act "in interpersonal relationships and intrapersonal processes, always referring to the political, economic, social and cultural dimensions" (CFP, 1992, p. 5, our translation). The psychologist's activities in this context are proposed to: assist the construction of the pedagogical project of the school; provide support to the rescue of the teacher's autonomy; articulate the theory of learning to practice; mobilize the school for proposals to use community resources; "Working with public policies; Raise awareness among parents and teachers about the basic needs of children and adolescents; [...] Research, develop, apply and disseminate knowledge related to School/Educational Psychology" (CASSINS et al., 2007, p. 24, our translation). The CFP (1992) details attributions of the educational psychologist, such as: assisting in the role of the educator in a critical and reflexive way; develop work with educators and students to overcome institutional obstacles; develop activities with school actors to identify,
image/svg+xmlPossible theoretical-epistemological fundamentals in current literature for the work of school psychologistsTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 5 solve and prevent psychosocial issues that cause obstacles in potentialities and self-realization; elaborate and execute procedures aimed at the teacher-student relationship; seek knowledge for the construction of the Pedagogical Project; focus its actions on processes of development, learning and interpersonal relationships, evaluating and redirecting educational plans and practices; develop professional guidance programs to develop better utilization and potential through critical psychological knowledge of what relates to the world of work (CFP, 1992); diagnose student difficulties and forward if it transcends the attributions mentioned (CFP, 1992) and; supervise, guide and carry out the work in this area. Questions that go through the work of the school psychologistPsychology moves with social protagonism. The psychologist constantly needs/historically clarifies his role. It is likewise in the school context. The expectation of the actors in the school context of immediate resolution of the complaint is pointed out as a factor that generates a look of discredit to the work of the school psychologist and a perception by the psychologist of an institution closed to changes. Working in an accelerated way makes it impossible to create alternative ways to break with impotence. In this context, the psychologist's work welcomes unpredictability. The collective analysis of classrooms and school, with less accelerated time experimentation (CREPOC, 2013). Guzzo (2016) reports issues such as: the exclusion of students in the public school system; education as a commodity; integral schools that do not work due to lack of structure; school failure of children and adolescents; young people escaping to work; university students not being able to stay in the courses and not getting a degree; teachers working in a situation of tension and wear, physical and psychological, being a working class, bored and sick. Psychological theoretical bases for the work of the school psychologist. This professional can use knowledge of psychodrama, in representing roles, allows to experience the internal dramas of individuals, thus working with the possibility of reflection on possible solutions to break with repetitive patterns of behavior theory, in which learning is regulated by the situation, behavior and its consequences. The effect on the student depends on their characteristics, their history and the moment of learning. Using techniques to clarify and establish limits and change inappropriate behaviors. In Behaviorism, pedagogical planning aims at positive reinforcement (CASSINS et al.,2007).
image/svg+xmlTatiani Justin Witt CARDOSOTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 6 Neuropsychology understands the functioning of the nervous system. With the necessary knowledge, the teacher can enhance learning, overcome that relationships and interactions show the rules to govern the whole, with no culprit or responsible, but involved. With Psychoanalysis, the recognition of the individuality of each student. Whereas the individual participates in interpersonal relationships and, endowed with a psyche, occupies a place. Thus, the place of the educator who wants to educate, is to implicate the subjects. Gestalt pedagogy places as unity body, mind, soul and medium, which would have mutual influences. Seeking a balance of satisfaction of needs, and, perceiving appropriately to themselves and their environment. Placing emotions as important for learning, in addition to cognitive aspects (CASSINS et al.,2007). What point the current studies on the theories-epistemological to guide the practice of the psychologist in the school institution. When looking for studies on the epistemological theories that guide the work of the school psychologist, a wide variety can be noted. Studies on the history of emergence, regulation, various theories involving how it can be understood and applied in the school context, transformations, evolutions, difficulties, crossings, notes and reflections. Next, the results on the issues that cross the work of the school psychologist and, after, the theoretical-epistemological bases. Results related to current issues that cross the work of the school psychologistIt can be seen, in the findings, questions that cross the work of the school psychologist who has already been accompanied by the historical path. The pathologizing and ineffectiveness of inclusion when it is not successful in working in order to recognize the peculiarities of difficulties and/or deficiencies of the student and economic and cultural issues (SOUZA; MACEDO, 2012). Pereira e Silva (2022) points to inclusion and deals with practices that may be discriminatory. Couto (2022) brings questions related to the inclusion of students with autism, also the topic of medication indiscriminately the school complaint, bringing negative consequences (MININ; LIMA, 2017). Difficulties in detaching from clinical making (FEITOSA; ARAÚJO, 2018), with individualizing practices (CAVALCANTE; AQUININO, 2019), fhigh in clarity in action (PIENIAK; FACCI; BARRETO, 2021), utomutilation and bullying are identifiedas major
image/svg+xmlPossible theoretical-epistemological fundamentals in current literature for the work of school psychologistsTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 7 problems, worthy of attention in schools by Almeida et al.(2018) and already appointed by CREPOC (2013). Table 1 - Result of the findings of the main contributions to the study in question related to issues that cross the work of the school psychologist Author, yearJob titleMain contributions to the study in question Souza; Macedo, 2012 Evaluation of learning and school inclusion: the singularity at the service of the collective Equality is expected from those who have peculiarities; Differences that should be paid in school does not refer to reports, but all economic and cultural differences, among others, which end up being elements that generate twisted school complaints of their origin; Diversity must be recognized; Learning and development need mediation by its power and not what is missing. Dias; Patias; Abaid, 2014 School Psychology and possibilities in the psychologist's performance: Some reflections Practice with the various internal and external actors to the school, encompassing its objective, subjective and intrasubjective factors. Minin; Lima, 2017 School psychology: brief history in the construction of critical perspectives in Brazil Psychophysical, psychogenetic difficulties, intellectual disabilities, life in a precarious situation causing emotional and cognitive impairment and consequently in learning, by the social and cultural level being pathologized and medicated indiscriminately when considering as school complaint s. Almeida et al., 2018 The practice of self-mutilation in adolescence: the look of school/educational psychology. Self-mutilation and bullying are identified as a major problem worthy of attention in schools, both present as a dysfunctional way of dealing with affection and problems, so methodological proposals such as lectures addressing the construction of identity, stimulating them to a more assertive way of expressing their feelings, can collaborate; As well as, a space recognized that provides adequate reception, listening and methodology being open to what students consider the best time to seek help, rather than pathologizing of the student. Feitosa; Araújo, 2018 The role of psychologists in professional and technological education: contributions of School Psychology. Difficulties in detaching from the gaze and clinical doing in schools; Albuquerque; Aquino, 2018 School Psychology and Family-School Relationship: A Survey of Literature. The work carried out is not yet focused on the mediation of the family-school relationship; Andrada et al., 2019 Need for a job that breaks with the stigmas of disability and lack of evolution of students with disabilities;
image/svg+xmlTatiani Justin Witt CARDOSOTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 8 Possibilities of Intervention of the School Psychologist in Inclusive Education. Cavalcante; Aquino, 2019 Favoring the School Context: Discussing the Training and Performance of School Psychologists There is still the presence of individualizing practices; Lack of graduation training on school psychology until a few years ago; Professional without specialized training in the area of school psychology. Gouvêa; Gomes, 2021 Presence-absence of critical considerations about school medicalization in psychology and education journals (2010-2015). Significant increase in studies with the presence of critical considerations involving medicalization and school complaints. Pieniak; Facci; Barreto, 2021 Internship in school and educational psychology: theory and practice in a school service Traditional and critical perspective, in the encounter with inequality, discrimination and label linked to school complaints; Lack of clarity of the professional's action. Pereira; Silva, 2022 A) school psychologist in inclusive education: contributions and perspectives of the profession in Brazil. Inclusion; Discriminatory practices. Toledo, 2022 Construction of inventive practices in school psychology: an account of an intervention in school. With Covid, difficulty with projects among teachers; Difficulty in handling the technological; And difficulty in the number of family actors and students. Mendonça; Libâneo, 2022 Investigating Haiao Miyazaki's creative process in workshops with teenagers. Mourning; Gender issues; Expressions of feelings. Pott; Neves; Souza, 2022 Contributions of imagination to the development process and education: an analysis from historical-cultural psychology. Lack of attractiveness perceived by teachers about their profession; High rates of teachers' illnesses, as well as abandonment of the profession. Coutto, 2022 School psychology and inclusion of children with ASD Inclusion of autistic students; Expectation of the school in relation to the family; Lack of communication of the institutions with regard to this expectation in relation to the family; Perspectives of students with autism; And, perspectives of school psychology in the inclusion of autistic students. Mautoni, 2022 The pathologizing of education: the praxis of the psychologist in the educational context in the face of Need to replace pathologizing with integration and humanism.
image/svg+xmlPossible theoretical-epistemological fundamentals in current literature for the work of school psychologistsTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 9 school difficulties Guaragna; Asbahr, 2022 School complaints and other phenomena of schools from historical-cultural psychology: a metaresearch study Possible crossings with neoliberal ideology, studies pointing to an attack on the school ideal; Source: Prepared by the author Pott, Neves e Souza (2022) pointed out the lack of attractiveness perceived by teachers about their profession and the high rates of illness of teachers, as well as the abandonment of the profession. As pointed out by Guzzo (2016). Guaragna and Asbahr (2022), there are possible crossings with neoliberal ideology, since there are studies pointing to this as an attack on the school ideal. As Gozzo (2016) already brought, education, in this act, is seen as a commodity. Issues of mourning, gender and expressions of the feelings brought by Guaragna and Asbahr (2022). Covid, the difficulty with projects among teachers; the handling of the technology; and the adhering of family actors and students to learning questions was a problem in evidence. Current theoretical bases reflected/suggested and/or adopted to guide the work of the school psychologist.Souza and Macedo (2012) analyze inclusion versus exclusion, bringing critical theories about individuality and socio-historical-cultural context. It points to the need for permanent reflection on the ways of doing so that the forms of inclusion do not end up in excluding. They also indicate that equality is expected from those who have peculiarities. The authors point out that the differences do not refer only to those who come with reports, but to the singularities of all order, such as economic, cultural, social distinctions, among others, which end up being elements that generate twisted school complaints of their origin. Therefore, it is clear that it is necessary to recognize the diversity and that learning and development need mediation for its power and not for what is missing. With regard to the recognition of individuality, Cassinset al.(2007) the point for psychoanalysis as fulfilling this role.
image/svg+xmlTatiani Justin Witt CARDOSOTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 10 Table 2 - Result of the findings of the main contributions to the study in question linked to current theoretical bases reflected/suggested and/or adopted to guide the work of the school psychologist Author, yearJob titleMain contributions to the study in question Souza; Macedo, 2012 Evaluation of learning and school inclusion: the singularity at the service of the collective Critical theories about individuality and socio-historical cultural context; Non-reflected forms of inclusion may end up excluding, thus requiring constant reflection in the ways of doing; Dias; Patias; Abaid, 2014 School Psychology and possibilities in the psychologist's performance: Some reflections Considering it necessary to know the historical cultural and political reality; It should include knowledge of the fields of education, sociology and philosophy; That the psychologist should not have a ready knowledge, but when interacting with the other actors of the school build a viable solution. Minin; Lima, 2017 School psychology: brief history in the construction of critical perspectives in Brazil With new perspectives emerging as through the historical-critical theory that explains school failure considering all factors, practices and possible interrelated intra- and extra-school processes, considering that both influence and are interinfluenced. It points to a new posture consolidating itself. A posture that, in addition to considering these aspects, all assumes the role of mediating and mobilizing what is necessary for transformations to happen. Almeida et al., 2018 The practice of self-mutilation in adolescence: the look of school/educational psychology. The work of the school psychologist with the public of self-mutilation and bullying suggested to be by prevention and health promotion. Feitosa; Araújo, 2018 The role of psychologists in professional and technological education: contributions of School Psychology. Search for complementary training has led professionals to a transformation in their way of working in the direction of critical school psychology, starting to trace their practices more focused on all of the academic community, redefining listening proposing preventive and institutional interventions. Albuquerque; Aquino, 2018 School Psychology and Family-School Relationship: A Survey of Literature. The authors show that school psychology still walks in the sense of implementing listening and actions in the direction of critical psychology. Andrada et al., 2019 Possibilities of Intervention of the School Psychologist in Inclusive Education. Effective practices to be included in the perspective of Historical-Cultural Psychology; The psychologist at school can explore the potential of these students and thus improve learning and development; And, work the school community for effective inclusion through changes in the way of seeing and acting in relation to differences.
image/svg+xmlPossible theoretical-epistemological fundamentals in current literature for the work of school psychologistsTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 11 Cavalcante; Aquino, 2019 Favoring the School Context: Discussing The Training and Performance of School Psychologists Theoretical-pedagogical and emotional support actions to favor the learning and development of students; Professionals presented a transition to a new paradigm in the way of work that takes into account the institution with preventive work considering relationships. Pereira; Mendes, 2020 The contributions of the person-centered approach in the education and performance of the school psychologist Person-Centered Approach (ACT) of humanist psychology stands out concepts such as acceptance and trust for the work of the school psychologist; A more preventive and relational school psychology; The work through the ACT leads to a reflexive participation of the educator's conduct, to perceive the student as a human being composed of defects and potentialities, and with this the process of teaching learning occurs more effectively; It proposes that positive relationships produce true connections, that learning occurs through meaning and experience, with support, affection, trust and communication, quality of life and well-being as necessary for personal growth; thus, when considering that each person has potential, the teacher needs to be only a facilitator for learning, developing autonomous students. Gouvêa; Gomes, 2021 Presence-absence of critical considerations about school medicalization in psychology and education journals (2010-2015). Historical-Cultural Psychology encompasses a critical posture. Criticism is understood by the authors as a compromised posture against ideologies and practices that individualize and blame these or those actors involved in the intra- and extra-school context; committed in favor of looking at the different points of view of phenomena; proposes to understand the development of the individual as an active process within a social and historical context; Historical and cultural understandings, proposing less pathologizing discourses and practices; Understanding that it is up to the school actors to promote the overcoming of inequalities and the understanding of complexities; Pieniak; Facci; Barreto, 2021 Internship in school and educational psychology: theory and practice in a school service Need for commitment of trainers, with critical positioning, since results pointed to the student adopting the perspective of advisors, thus also pointing to the need for the professional's training to be face-to-face; With regard to the Marxist indissolubility of theory and practice, everything is never completely repeated, requiring reflection on the variables, in order to see the world more broadly and deeper. Pereira; Silva, 2022 A) school psychologist in inclusive education: contributions and perspectives of the profession in Brazil. Construction of safe space, humanized individuals and free of prejudice; Evaluation of strengths and needs of students with disabilities for interventions in school inclusion and overcoming exclusion; Dialogues and mediation of relationships. Toledo, 2022 Construction of inventive practices in school psychology: an account of an intervention in school. Production of creative and inventive knowledge and practices; Optimization of group potentialities;
image/svg+xmlTatiani Justin Witt CARDOSOTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 12 Broadening the gaze of those involved in the face of challenges resulting in the construction of possibilities; Recognize potentials and weaknesses for collaborative construction together. Mendonça; Libâneo, 2022 Investigating Haiao Miyazaki's creative process in workshops with teenagers. Creative and inventive process favoring expression and critical thinking in adolescents; Aesthetic mediation according to realities and interests; Art to resignify and sensitize students. Pott; Neves; Souza, 2022 Contributions of imagination to the development process and education: an analysis from historical-cultural psychology. The social context as a promoter of development; The collective as disseminator of norms and values, complexing in the advancement of schooling; A Vygotsky concept, the imagination to appropriate and transform reality, feels not adapted to reality, which drives to seek and create better conditions; Link between imagination and education by abstract concepts require imagination for appropriation, the more complex, the more imagination requires; Imagination the visualization of horizons; Reflections on the use of imagination in work with adolescents and teacher education. Couto, 2022 School psychology and inclusion of children with ASD Winnicott's emotional maturation to understand autistic students and provide spaces that facilitate development at school Mautoni, 2022 The pathologizing of education: the praxis of the psychologist in the educational context in the face of school difficulties Pedagogy Liberating Paulo Freire; Liberation Psychology of Ignácio Martín-Baró; Make room in public management for matrix support of teams, as well as in health also in education; Integration and humanism. Guaragna; Asbahr, 2022 School complaints and other phenomena of schools from historical-cultural psychology: a metaresearch study The use of Historical-Cultural Psychology sustaining the defense that school complaint scans at the individual and biological level is potentially socially produced; Possible crossings with neoliberal ideology, studies pointing to an attack on the school ideal; Fonte: Elaborada pela autora Dias, Patias and Abaid (2014) proposes a reflection on the performance in school psychology. Disrush on the regulations and studies on the practice of school psychology in Brazil, bringing studies on the practice with the various internal and external actors to the school, encompassing its objective, subjective and intrasubjective factors. It considers it necessary to know the historical cultural and political reality, as well as believe that this area should include knowledge of fields of education, sociology and philosophy. Thus, it is not a function of the psychologist to have a ready knowledge, but when interacting with the other actors of the school, it is up to him to build a viable solution.
image/svg+xmlPossible theoretical-epistemological fundamentals in current literature for the work of school psychologistsTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 13 The bibliographic research of Minin and Lima (2017) presents a brief history of the theories that are explaining school failure and new perspectives. Going through explanations focused on psychophysical, psychogenetic, pathologizing, intellectual disabilities, life in a precarious situation, social and cultural level, causing emotional and cognitive impairment, and consequently in learning. Due to the pathologizing and medicalization indiscriminately of what was considered school complaint, emerging negative consequences, new perspectives emerge as the historical-critical theory. The work based on this theory takes into account all possible interrelated intra- and extra-school factors, practices and processes, considering that both influence and are interinfluenced. It points to a new posture that has been consolidating, perceived by published studies in the direction of critical theory. A posture that, in addition to considering all these aspects, assumes the role of mediating and mobilizing what is necessary for the transformations to happen (MININ; LIMA, 2017). Almeida et al. 2018 make a narrative bibliographic review in order to present possible contributions of school psychology to self-mutilation in schools. Although he did not identify many studies involving self-mutilation related to the work of the school psychologist, it brings relevant points to the psychologist's work at school for this problem. They detail several risk factors in which self-mutilation may be associated as personal, psychiatric, child, social, family and bullying characteristics, which also proves to be a major problem, worthy of attention in schools. Both present themselves as a dysfunctional way of dealing with affection and problems. In this sense, there are methodological proposals such as lectures addressing the construction of identity, stimulating them to a more assertive way of expressing their feelings. They present a proposal to have a space that, admittedly, provides adequate reception, listening and methodology, being open to what students consider the best time to seek help, rather than the pathologizing of the student. They propose that the work of the school psychologist with this public should be due to prevention and health promotion (ALMEIDA et al., 2018). A qualitative study by Feitosa e Araújo (2018) on the work of school psychologists with eleven psychologists found among fourteen academic units of the Federal Institute made it possible to identify difficulties in id clinical practice in schools. However, he pointed out that the search for complementary training has led these professionals to a transformation in their way of working in the direction of critical school psychology, tracing their practices more focused on the academic community, redefining listening, and proposing preventive interventions and institutions.
image/svg+xmlTatiani Justin Witt CARDOSOTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 14 Also in 2018, a study by Albuquerque and Aquino, through a survey of the literature on school psychology, revealed the scarcity of studies involving family and school. He observed that the work carried out is not yet focused on the mediation of the family-school relationship. The authors show, then, that school psychology still walks in the sense of implementing listening and actions in the direction of critical psychology. Andrada et al. (2019), in qualitative bibliographic research, it does in a mapping and a critical analysis of the works focused on inclusion. They report having found few studies and among those who found, indicate the need for a work that breaks with the stigmas of disability and the lack of evolution of students with disabilities. It also considers that the inclusion of the psychologist in the school can perform mediation in order to explore the potential of these students and, thus, improve learning and development, and also work with the school community for effective inclusion through changes in the way of seeing and acting in relation to differences. Cavalcante and Aquino (2019), with an analysis of interviews with 55 school psychologists, reported theoretical-pedagogical actions, and emotional support to favor the learning and development of students. The interviewees, despite still presenting individualizing practices, demonstrated a transition to a new paradigm in the form of work, which takes into account the institution, with preventive work considering the relationships. The study also suggested the lack of undergraduate training on school psychology and professionals without specialized training in the area of school psychology. A literature review on the Person-Centered Approach (ACT) of humanist psychology conducted by Pereira and Mendes (2020) highlighted the importance of several concepts such as acceptance and trust for the work of the school psychologist. This study also shows the characterization of a more preventive and relational school psychology. The authors propose that the work through this approach leads to a reflexive participation of the educator's conduct, through receiving the student as a human being, containing defects and potentialities. Thus, the learning teaching process should occur more effectively. According to the authors, this theory proposes that positive relationships produce true connections that learning occurs through meaning and experience, with support, affection, trust and communication. Considering quality of life and well-being as necessary for personal growth, the person has potentiality, and the teacher needs to be only a facilitator for learning, developing autonomous students (PEREIRA; MENDES, 2020). Gouvêa and Gomes (2021), in turn, conduct quantitative-qualitative research with bibliographic review, on the presence or absence of critical considerations in research involving
image/svg+xmlPossible theoretical-epistemological fundamentals in current literature for the work of school psychologistsTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 15 school medicalization, dividid in two moments, one from 2010 to 2012 and another from 2013 to 2015. The authors and built their research in a posture found in the theory of Historical-Cultural Psychology. Historical-Cultural Psychology, according to Gouvêa and Gomes (2021, p. 225, our translation), encompasses a critical stance, including criticality "as the adoption of a theoretical-philosophical and practical posture committed to social transformation". That is, with a compromised attitude against ideologies and practices that individualize and blame these or those actors involved in the intra- and extra-school context, a posture committed in favor of looking at the different points of view of the phenomena. Thus, it is necessary to understand the development of the individual as an active process within a social and historical context. Critical theories focused on psychology and education can be found since the late 1970s (GOUVÊA; GOMES, 2021). The authors put it before that among the articles that presented critical absence, it was noticed that more standardized tests and scales were used for the research, showing the use of testing for performance, disregarding social, economic and cultural factors, among others, which may favor inclusion (GOUVÊA; GOMES, 2021). Moreover, the majority of critical articles, found by the authors, come from historical and cultural understandings, and have proposed less pathologizing discourses and practices and that it is up to the school's actors to promote the overcoming of inequalities and the understanding of complexities. The research data show a significant increase in studies with the presence of critical considerations involving medicalization and school complaint (GOUVÊA; GOMES, 2021). Pereira e Silva (2022, p. 09, our translation), in his critical-reflective documentary theoretical study on contributions of the school psychologist to interventions in inclusion and overcoming exclusion, point out the need to assess strengths and needs of students with disabilities, such as dialogues and mediation of relationships in order not to establish "corrective and/or behavioral adaptation interventions". Toledo's (2022) report on psychology trainee practices made it possible to reflect on the production of creative and inventive knowledge and practices. There is also the misapplication of the look in front of the challenges results in the construction of possibilities and in the knowledge of potentials and weaknesses for collaborative construction together, thus optimizing the potentialities of the groups. In the report of internship in psychology, with historical-cultural foundation, Mendonça and Libâneo (2022), approach a way of working through Miyazaki's creative process. This
image/svg+xmlTatiani Justin Witt CARDOSOTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 16 creative and inventive process can favor expression and critical thinking in adolescents. Mediation also identified by the authors as aesthetic takes into account realities and interests, the art of resignifying and sensitizing students. Pott, Neves and Souza (2022), in their own way, theorize Vygotsky’s concept of imagination. They understand imagination as a way to appropriate and transform reality. They point out the link between imagination and education by abstract concepts requiring imagination for appropriation, which the more complex, the more imagination they require. The authors also consider the imagination to encompass the visualization of horizons within the social context promoting development, so the collective can be disseminated by norms and values, complexing in the advancement of schooling. Thus, they indicate the possibility of incorporating the use of imagination in work with adolescents and in teacher education. Couto (2022), from the questioning of the possibility of including children with autism in school, addresses Winnicott's emotional maturation, concept that points out as favoring the understanding of autistic students and helps to provide spaces that facilitate their development in the school context. From this concept, his experience of professionalizing internship and psychoeducational monitoring of students with autism made it possible to see the potentialities and effectiveness of the professional school psychologist mediating the inclusion process with other actors in the school context. Mautoni (2022, p. 15, our translation), in his master's study in education, raises questions about the school psychologist's practice relating to crossings of this context as: lack of clarity in the performance; difficulty in establishing their role in school, "and the limits of an education for the critical and emancipatory awareness of the subjects". Thus, seeking the practice of this professional in the face of school difficulties with theoretical and methodological support of the "theory of Pedagogy of Freedom from Paulo Freire and the Liberation Psychology of Ignácio Martín-Baró" (MAUTONI, 2022, p. 15). The course of the study has given notes, such as to make room as in public management, to train teams, as it occurs in health, it would also be essential to implement in education. And also, the need to replace pathologizing. Thus, from the above, suggest a look focused on integration and humanism. Research on theoretical conceptions in an internship in school psychology pointed out: traditional and critical perspective, in the encounter with inequality, discrimination and label linked to school complaints; for lack of clarity of the professional's action, the commitment of the trainers of critical positioning is pointed out, since the results pointed to the student adopting the perspective of advisors, pointing to the need for the professional's training to be face-to-
image/svg+xmlPossible theoretical-epistemological fundamentals in current literature for the work of school psychologistsTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 17 face; with regard to the Marxist indissolubility of theory and practice, and everything is never completely repeated, requiring reflection on the variables, in order to see the world more broadly and deeper (PIENIAK; FACCI; BARRETO, 2021). Guaragna and Asbahr (2022) conduct a bibliographic survey on school complaints and their implications, touting the use of Historical-Cultural Psychology in research, to support the defense, that the school complaint in the individual and biological sphere, would be potentially socially produced. They highlight possible crossings with the neoliberal ideology in attack on the school ideal, which, without due reflection, may be favoring actors and situations to the detriment of others that would present more conformity with what has been verified and built for an effective practice in the school context. In this case, we can consider it as an effective practice to develop in the sense of equity. Final considerationsSchool psychology has been structured for a long time. A considerable number of studies that can be found published involving the profession of the school psychologist. Studies concerning the needs that are encountered from the transformations of society and that, consequently, affect school institutions bringing increasingly complex challenges to school and the relationship with possible contributions of school psychology to these challenges. We can find in the years, too, technical guidelines, regulation and law in public schools. However, the results of the research make it possible to emphasize that transformations can be constantly recurrent. Therefore, as the studies point out, historical-cultural psychology requires the professional to be inserted in this context, regardless of the approach he uses for his individual work, in groups and/or institutes. The professional, too, should adopt a committed stance against ideologies and practices that individualize and blame these or those actors involved in the intra- and extra-school context. Adopt a committed posture in favor of looking at the different points of view of the phenomena. It also proposes to understand the development of the individual as an active process within a social and historical context (GOUVÊA; GOMES, 2021). A Person-Centered embroidery focuses on acceptance and trust, calls to perceive the student composed of defects and potentialities, proposes that positive relationships produce true connections, that learning occurs by meaning and by experience, with support, affection, trust and communication, quality of life and well-being as necessary for personal growth.
image/svg+xmlTatiani Justin Witt CARDOSOTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 18 It was also pointed out that the psychologist should not have a ready knowledge, but, when interacting with the other actors of the school, can build viable solutions depending on the context, as well as make the value of strengths and abilities instead of disabilities. It should also be the case, the historical, the cultural and the political contexts, planning and producing to mediate the processes. Also highlighted by Vygotsky's concept of imagination that arises about feeling not adapted to reality, the movement that drives to seek and create better conditions, which instigates the imagination and the visualization of horizons. We can also emphasize the suggestion of Pott, Neves and Souza (2022) in the use of this concept for work with adolescents and teachers due to the lack of attractiveness perceived by teachers about their profession and about high rates of teachers' illnesses, as well as abandonment of the profession. The authors also point to a link between imagination and education by abstract concepts, which demand imagination for appropriation; therefore, the more complex, the more imagination is required. Although virtually all studies contemplate, in some way, the positioning in relation to what has been constructed as a theory to guide praxis, the doing of the school psychologist, based on the integration theory and practice linked to a Historical-Cultural-Social-Political/Critical positioning, that it, consistent with what the CFP guides and with the notes of the booklets produced until then, still are difficulties encountered related to clinical practice, family and school mediation, lack of clarity of the psychologist's action. Thus, they can indicate, as already pointed out by the mentioned studies, the need for specialized training, finally, sating the need brought by Pieniak, Facci and Barreto (2021) for the education to be face-to-face and the students to be critical thinkers. REFERENCESALBUQUERQUE, J. A.; AQUINO, F. S. B. Psicologia Escolar e Relação Família-Escola: Um Levantamento da Literatura. Psico-USF,Bragança Paulista, v. 23, n. 2, p. 307-318, abr./jun. 2018. Available: https://www.scielo.br/j/pusf/a/JcrPZFsFbGymphzJ59tbHTF/?lang=pt. Access: 24 July 2021. ALMEIDA, R. S. et al.A prática da automutilação na adolescência: O olhar da psicologia escolar educacional. Cadernos de graduação: Ciências Humanas e Sociais, Alagoas, v. 4, n. 3, p. 147-160, maio 2018. Available: https://periodicos.set.edu.br/fitshumanas/article/view/5322. Access: 24 July 2021. ANDRADA, P. C. et al. Possibilidades de intervenção do psicólogo escolar na educação inclusiva. Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia, v. 11, n. 1, p. 123-141, 2019.
image/svg+xmlPossible theoretical-epistemological fundamentals in current literature for the work of school psychologistsTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 19 Available: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-82202018000100010&lng=pt&nrm=iso. Access: 24 July 2021. BRASIL. Lei n. 4.119, de 27 de agosto de 1962. Dispõe sobre os cursos de formação em psicologia e regulamenta a profissão de psicólogo. Brasília, DF: Presidência da República, 1962. Available: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1950-1969/l4119.htm. Access: 24 Sept. 2022. BRASIL. Lei n. 5.766, de 20 de dezembro de 1971. Cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Psicologia e dá outras providências. Brasília, DF:Presidência da República, 1971. Available: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5766.htm. Access: 08 Aug. 2021. BRASIL. Lei n. 13.935, de 11 de dezembro de 2019. Dispõe sobre a prestação de serviços de psicologia e de serviço social nas redes públicas de educação básica. Brasília, DF: Presidência da República, 2019. Available: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13935.htm. Access: 08 Aug. 2021. CASSINS, A. M. et al. Manual de Psicologia Escolar/Educacional. Curitiba: Gráfica e Editora Unificado, 2007. Available: https://crppr.org.br/wp-content/uploads/2019/05/157.pdf. Access: 24 July 2021. CAVALCANTE, L. A.; AQUINO, F. S. B. Práticas Favorecedoras ao Contexto Escolar: Discutindo formação e atuação de psicólogos escolares. Psico-USF, Bragança Paulista, v. 24, n. 1, p. 119-130, jan./mar. 2019. Available: https://www.scielo.br/j/pusf/a/QfVbj36QsW37WJhPPk8YwFy/?lang=pt. Access: 24 July 2021. Conselho Federal de Psicologia - CFP. Atribuições Profissionais do Psicólogo no Brasil: Contribuição do Conselho Federal de Psicologia ao Ministério do Trabalho para integrar o catálogo brasileiro de ocupações enviada em 17 de outubro de 1992. Available: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2008/08/atr_prof_psicologo.pdf. Access 24 July 2021. Conselho Federal de Psicologia - CFP. Resolução CFP n. 010/05. Aprova o Código de Ética Profissional do Psicólogo. Brasília, DF: CPF, 2005. Available: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/codigo-de-etica-psicologia.pdf. Access: 24 July 2021. Conselho Federal de Psicologia - CFP. Referências Técnicas para a Atuação de Psicólogas (os) na Educação Básica. Brasília, DF: CFP, 2013. Available: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2013/04/Referências-Técnicas-para-Atuação-de-Psicologas-os-na-educação-básica.pdf. Access: 24 July 2021. Conselho Federal de Psicologia - CFP. Resolução n. 013/2007. Institui a Consolidação das Resoluções relativas ao Título Profissional de Especialista em Psicologia e dispõe sobre normas e procedimentos para seu registro. Brasília, DF: CFP, 2007. Available: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2008/08/Resolucao_CFP_nx_013-2007.pdf. Access: 24 July 2021. COUTO, C. A. F. Psicologia Escolar e a Inclusão de crianças com TEA na Educação Infantil. 2022. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Psicologia) Universidade
image/svg+xmlTatiani Justin Witt CARDOSOTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 20 Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2022. Available: https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/34483/1/PsicologiaEscolarInclus%c3%a3o.pdf. Access: 23 Sept. 2022. DIAS, A. C. G.; PATIAS, N. D.; ABAID, J. L. W. Psicologia Escolar e possibilidades na atuação do psicólogo: Algumas reflexões. Revista Quadrimestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, São Paulo, v. 18, n. 1, p. 105-111, jan./abr. 2014. Available: https://www.scielo.br/j/pee/a/kFwV6k4ThTqNSNpp6NYmPft/?format=pdf&lang=pt. Access: 24 July 2021. FEITOSA, L. R. C.; ARAÙJO, C. M. M. O papel do psicólogo na educação profissional e tecnológica: Contribuições da Psicologia Escolar. Estudos de Psicologia, Campinas, v. 35, n. 2, p. 181-191, abr./jun. 2018. Available: https://www.scielo.br/j/estpsi/a/cv45KVLKRKJLx6r435MtrBN/abstract/?lang=pt. Access: 24 July 2021. GOUVÊA, E.; GOMES, C. A. V. Presença-ausência de considerações críticas sobre medicalização escolar em periódicos de psicologia e educação (2010-2015). Psicología, Conocimiento y Sociedad, v. 11, n. 1, p. 222-243, maio/jul. 2021. Available: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1250531. Access: 24 July 2021. GUARAGNA, C. S.; ASBAHR, F. S. F. Queixas escolares e outros fenômenos das escolas a partir da psicologia Histórico-Cultural: Um estudo de metapesquisa. Teoria e Prática da Educação, v. 25, n. 1, p. 118-134, 2022. Available: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/TeorPratEduc/article/view/61560. Access: 23 Sept. 2022. GUZZO, R. S. L. Risco e proteção: Análise crítica de indicadores para uma intervenção preventiva na escola. In: VIANNA, M. N.; FRANSCISCHINI, R. (org.). Psicologia escolar: Que fazer é esse? Brasília, DF: CFP, 2016. Available: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2016/08/CFP_Livro_PsinaEd_web.pdf. Access: 24 July 2021. MAUTONI, M. A. A. G. A patologização da educação: A práxis do psicólogo no contexto educacional diante das dificuldades escolares. 2022. Dissertação (Mestrado em Educação) Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, 2022. Available: http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/9234/1/Maria%20Aparecida%20de%20Assis%20Gaudereto%20Mautoni.pdf. Access: 23 Sept. 2022. MENDONÇA, G. M. R.; LIBÂNEO, L. C. Investigando o processo criativo de Hayao Miyazaki em oficina com adolescentes. Boletim Interfaces da Psicologia da UFRuralRJ, v. 6, p. 01-10, 2022. Available: http://costalima.ufrrj.br/index.php/bipsi/article/view/1019/1194. Access: 23 Sept. 2022. MININ, J. C.; LIMA, V. A. A. Psicologia escolar: Breve histórico na construção de perspectivas críticas no Brasil. Saberes da Amazônia,Porto Velho, v. 3, n. 6, p. 101-118, jan./jun. 2017. Available: http://www.fcr.edu.br/ojs/index.php/saberesamazonia/article/view/215. Access: 24 July 2021.
image/svg+xmlPossible theoretical-epistemological fundamentals in current literature for the work of school psychologistsTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 21 PEREIRA, M. D.; SILVA, J. P. Psicóloga(o) Escolar na Educação Inclusiva: Contribuições e Perspectivas da Profissão no Brasil. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 42, n. esp., e263525, p. 1-15, 2022. Available: https://www.scielo.br/j/pcp/a/cjfshVkNBtBbHNtbWjcK36t/?format=pdf&lang=pt. Access: 23 Sept. 2022. PEREIRA, R. R.; MENDES, D. F. As contribuições da abordagem centrada na pessoa na educação e na atuação do psicólogo escolar. Revista Saúde e Educação, Coromandel, v. 5, n. 2, p. 49-65, jul./dez. 2020. Available: https://ojs.fccvirtual.com.br/index.php/REVISTA-SAUDE/article/view/492. Access: 24 July 2021. PIENIAK, J.; FACCI, M. G. D.; BARRETO, M. A. Estágio em psicologia escolar e educacional: Teoria e prática em um serviço-escola. Psicologia Escolar e Educacional, v. 25, e228828, dez. 2021. Available: https://www.scielo.br/j/pee/a/h6mZGDc7x9grPmVy6cH3WCt/?format=pdf&lang=pt. Access: 23 Sept. 2022. POTT, E. T. B.; NEVES, M. A. P.; SOUZA, V. L T. Contribuições da imaginação ao processo de desenvolvimento e à educação: Uma análise a partir da psicologia histórico-cultural. Psicologia Escolar e Educacional, v. 26, e223597, 2022. Available: https://www.scielo.br/j/pee/a/t7YJR7HfYs9JnsdfGDkZLyb/?format=pdf&lang=pt. Access: 23 Sept. 2022. SOUZA, A. M. L.; MACEDO, M. D. C. S. R. Avaliação da aprendizagem e inclusão escolar: A singularidade a serviço da coletividade. Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, São Paulo, v. 16, n. 2, p. 283-290, jul./dez. 2012. Available: https://www.scielo.br/j/pee/a/VqKsyywwZvf4p5rdvrCvvSJ/?format=pdf&lang=pt. Access: 24 July 2021. TOLEDO, R. Construção de práticas inventivas em psicologia escolar: Um relato de uma intervenção na escola. DOXA: Revista Brasileira de Psicologia e Educação, Araraquara, v. 23, n. 00, e022005, 2022. Available: https://periodicos.fclar.unesp.br/doxa/article/view/15321. Access: 23 Sept. 2022.
image/svg+xmlTatiani Justin Witt CARDOSOTemas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471 DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 22 How to refer to this articleCARDOSO, T. J. W. Possible theoretical-epistemological fundamentals in current literature for the work of school psychologists. Temas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022. e-ISSN 2526-3471. DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 Submitted: 26/07/2022 Revisions required: 18/09/2022 Approved: 04/10/2022 Published: 30/11/2022 Processing and publication by the Editora Ibero-Americana de Educação. Correction, formatting, standardization and translation.