image/svg+xml
Possíveis fundamentos teóricos-epistemológicos na literatura atual para a atuação do psicólogo escolar
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 1
POSSÍVEIS FUNDAMENTOS TEÓRICO-EPISTEMOLÓGICOS NA LITERATURA
ATUAL PARA A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO ESCOLAR
POSSIBLES FUNDAMENTOS TEÓRICO-EPISTEMOLÓGICOS EN LA LITERATURA
ACTUAL PARA EL TRABAJO DE LOS PSICÓLOGOS ESCOLARES
POSSIBLE THEORETICAL-EPISTEMOLOGICAL FUNDAMENTALS IN CURRENT
LITERATURE FOR THE WORK OF SCHOOL PSYCHOLOGISTS
Tatiani Justin Witt CARDOSO
1
RESUMO:
A psicologia escolar no Brasil vem se ampliando. Logo, o objetivo geral foi buscar
na literatura atual fundamentos teóricos-epistemológicos para a atuação em psicologia escolar.
Esta pesquisa qualitativa buscou por estudos publicados nas bases de dados do Google
Acadêmico e Scielo, sendo integrados 18 estudos. Os resultados apontam transformações
constantemente recorrentes. A necessidade da adesão da Psicologia Histórico-Cultural, a qual
requer do profissional, independente da abordagem que utilize para seus trabalhos individuais,
em grupo e/ou institucional, adotar comprometimento contra ideologias e práticas que
individualizam, e culpabilizam os atores envolvidos no contexto intra e extraescolar. A
Abordagem Centrada na Pessoa enfoca a aceitação, a confiança, a avaliação de defeitos e as
potencialidades, ao invés das deficiências. E, ao conceito de imaginação de Vigotski que
decorre sobre se sentir inadaptado à realidade, impulsiona a buscar e criar melhores condições.
Assim, ao interagir com os demais atores da escola, construa uma solução viável.
PALAVRAS-CHAVE:
Psicologia escolar. Teorias. Teorias atuais.
RESUMEN
: La psicología escolar en Brasil viene se ha expandido. Por lo tanto, el objetivo
general de este trabajo fue buscar fundamentos teórico-epistemológicos para el desempeño en
psicología escolar. Esta investigación cualitativa buscó estudios publicados en las bases de
datos Google Académico y Scielo, siendo integrados 18 estudios. Los resultados punto los
cambios recurrentes constantemente. La necesidad de adherirse a la Psicología Histórico-
Cultural, que exige al profesional independientemente del enfoque que utilice para su trabajo
individual, grupal y/o institucional, adoptar compromiso frente a ideologías y prácticas que
individualizan y culpabilizan a estos o aquellos actores que intervienen en el contexto intra y
extraescolar. El Enfoque Centrado en la Persona se enfoca en la aceptación l, confianza, la
evaluación de defectos y fortalezas, en lugar de deficiencias. Y el concepto de imaginación de
Vigotsky, que parte de sentirse inadaptado a la realidad, lo impulsa a buscar y crear mejores
condiciones. Al interactuar de la escuela, construya una solución viable.
PALABRAS CLAVE
: Psicología escolar. Teorías. Teorías actuales.
1
Instituição de Ensino Dom Alberto (Dom Alberto), Santa Cruz do Sul
–
RS
–
Brasil. Especialista em Terapias
Cognitivas Comportamentais. Graduação em Psicologia (UNICNEC). ORCID: https://orcid.org/0000-0002-4887-
5987. E-mail: tatiani.justin@gmail.com
image/svg+xml
Tatiani Justin Witt CARDOSO
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 2
ABSTRACT:
School psychology in Brazil has been expanding. Therefore, the general objective
of this work was to search in the current literature theoretical-epistemological foundations for
working in school psychology. This qualitative search for studies published in the Google
Scholar and Scielo databases, with 18 studies being integrated. The results point to constantly
recurring transformations. They also point out the need for adherence to Historical-Cultural
Psychology, which requires that the professional, regardless of the approach he uses for his
individual, group and/or institutional work, adopt commitment against ideologies end practices
that individualize, and blame these or context. The Person-Centered Approach focuses on
acceptance, trust, assessment of defects and strengths, rather than deficiencies. And Vygotsky’s
concept of imagination, which stems from feeling disconnected to reality, drives him to seek
and create better conditions. So, when interacting with other actors in the school, they build a
viable solution.
KEYWORDS:
School psychology. Theories. Current theories.
Introdução
Toda profissão se define por um conjunto de práticas, se colocando a atender as
demandas com suas respectivas técnicas. Exigindo autorreflexão da sua atuação e
responsabilidade individual e coletiva. O trabalho do Psicólogo deve visar à saúde e a qualidade
de vida. Com análise crítica, histórica e social, buscando contínuo aprimoramento profissional.
Contribuir para o campo científico e prático e acesso às informações à população referentes ao
campo de conhecimentos e serviços (CFP, 2005).
De acordo com Cassins
et al.
(2007), a psicologia escolar tem se fundamentado desde o
século XIX, a partir da procura do serviço, de cidades da América e da Europa. Devido à
expansão do ensino público nessas cidades, surgem problemas como abandono, negligência e
delinquência, necessitando a avaliação e compreensão dessas dificuldades e suas causas, assim
como a necessidade de propor e implantar soluções.
No Brasil, a Lei nº 4.119 de 27 de agosto de 1962 (BRASIL, 1962) regulamenta a
profissão de Psicólogo(a), celebrando neste ano de 2022, 60 anos dessa conquista. Em 1992, há
30 anos, após 30 anos regulamentada a profissão, o Conselho Federal de Psicologia (CFP)
detalha atribuições do psicólogo educacional os quais já estão envolvendo a todos os atores
possíveis da instituição escolar com reflexão crítica do trabalho e das relações e o
encaminhamento de questões que transcendam essas atribuições. Posto isso, foi regulamentada
como especialidade a Psicologia Escolar/Educacional pelo CFP através da Resolução nº 013 de
01 de junho de 2007 (CFP, 2007). Também aprovado a presença do psicólogo e do serviço
social nas escolas públicas pela Lei 13.935/2019 (BRASIL, 2019). A psicologia escolar no
Brasil vem ampliando suas bases teóricas metodológicas e ganhando espaço (PEREIRA;
image/svg+xml
Possíveis fundamentos teóricos-epistemológicos na literatura atual para a atuação do psicólogo escolar
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 3
MENDES, 2020). Nesse sentido, imagina-se que possíveis fundamentos teóricos-
epistemológicos podemos encontrar na literatura atual para a atuação na profissão de psicólogo
escolar em conformidade com essas atribuições.
Considerando as atribuições regulamentadas pelo CFP para a atuação do psicólogo
escolar, pode-se propor que esse profissional necessite ter, em seu repertório teórico de
conhecimentos sobre o desenvolvimento, a escola, o contexto e precisa ter, ainda, uma postura
crítica em relação ao seu trabalho também na instituição escolar.
Sendo assim, o objetivo geral desse trabalho foi buscar na literatura atual possíveis
fundamentos teóricos-epistemológicos para a atuação do psicólogo escolar em conformidade
com essas atribuições. Buscando, então, questões que atravessam o trabalho do psicólogo
escolar, teorias, práticas, desafios e possibilidades.
Apesar poder encontrar uma vasta quantidade de estudos em psicologia escolar, parte
destes apontam necessidade de constante estudo e reflexão a respeito das abordagens teóricas-
epistemológicas a serem efetivamente implantadas pelos psicólogos escolares. Logo, justifica-
se esse estudo.
Método
Esta pesquisa qualitativa de natureza básica, com abordagem exploratória e
procedimento técnico de pesquisa bibliográfica com análise de conteúdo buscou por estudos
publicados nas bases de dados do Google Acadêmico e Scielo, cujos descritores utilizados
fo
ram “psicologia escolar e teorias”, “psicologia escolar e práticas”.
Os filtros foram utilizados
em artigos publicados em língua portuguesa, destacando os 10 mais relevantes e os 10 mais
atuais. Foram selecionados os estudos que foram feitos nos últimos dez anos (de 2012 a 2022),
sendo 18 estudos que apresentaram abordagens teóricas-epistemológicas a responder o
questionamento do estudo em questão. Seus resultados foram apresentados em duas sessões:
questões atuais que atravessam o trabalho do psicólogo escolar e bases teóricas atuais
refletidas/sugeridas e/ou adotadas a nortear o trabalho do psicólogo escolar.
image/svg+xml
Tatiani Justin Witt CARDOSO
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 4
Resultados e discussão
Psicologia escolar
Nos primórdios de 1930 a 1940, devido às práticas normalistas, evoluiu, a padronização,
a aplicação e o aperfeiçoamento de testes à área escolar e/ou educacional. Posteriormente, a
Psicologia escolar foi introduzida na graduação em psicologia (CASSINS, A. M.
et al.,
2007).
Na década de 70, é publicada a Lei Federal 5.766/71 criando os conselhos de psicologia e o
registro para a atuação como psicólogo (BRASIL, 1971). Em 1980, a psicologia escolar se
desloca do enfoque clínico para uma concepção e prática preventiva.
No ano de 1990 cria-se à Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional
objetivando “o reconhecimento legal do psicólogo nas instituições de ensino, estimular e
divulgar pesquisas nesta área, reciclar e atualizar os psicólogos e incentivar a melhoria dos
serviços prestados por estes profissionais” (CASSINS,
et al.
2007, p. 21). Passando a
reconhecer a psicologia educacional visando a pesquisa, e, a psicologia escolar visando a
prática. Considerando que ambas se complementam e se apoiam.
O serviço em psicologia, nesse contexto, objetiva um apoio ao desenvolvimento global
da criança, atuando com os demais profissionais necessários do local e pais e, os próprios
alunos. “Avaliação, diagnóstico, acompanhamento e orientação psicológica são aplicados
dentro de um contexto institucional e não mais exclusivamente voltados ao aluno
individualmente” (CASSINS
et al
., .2007, p. 21). Se necessário, realizam-se encaminhamentos
clínicos.
Ao psicólogo escolar/educacional abre possibilidades de atuar em espaços com
propostas educacionais para além das escolas. Podendo atuar nas instituições formais ou
informais que necessitam de compreensão e assessorias, como clínicas, serviços públicos e
pesquisa (CFP, 1992)
A função do psicólogo na escola é desenvolver, apoiar e promover instrumentos
adequados que visem o aproveitamento acadêmico do aluno. Seus conhecimentos abrangem o
desenvolvimento emocional, cognitivo e social. Esses profissionais compreendem os processos
e estilos de aprendizagem, auxiliando no processo ensino/aprendizagem e manejo da turma.
Dão apoio ao professor para desenvolver técnicas de inclusão e habilidades sociais, podendo
desenvolver ações com os mais diversos indivíduos envolvidos nesse contexto: educadores;
alunos; pais; diretores; técnicos e; pessoal administrativo (CASSINS
et al.,
2007). Cabe
mencionar, também, que atuam
“nas relações interpessoais e nos processos intrapessoais,
referindo-se sempre as dimensões política, econômica, social e c
ultural” (CFP, 1992, p. 5).
image/svg+xml
Possíveis fundamentos teóricos-epistemológicos na literatura atual para a atuação do psicólogo escolar
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 5
As atividades do psicólogo nesse contexto se propõem a: assessorar a construção do
Projeto Pedagógico da escola; prestar apoio ao resgate da autonomia do professor; articular a
teoria da aprendizagem à prática; mobilizar a escola para propostas de utilizar recursos da
comunidade; “Trabalhar com políticas públicas; Conscientizar pais e professores sobre
necessidades básicas de crianças e adolescentes;[...] Pesquisar, desenvolver, aplicar e divulgar
os conhecimentos relacionados c
om Psicologia Escolar/Educacional” (CASSINS
et al
., 2007,
p. 24).
O CFP (1992) detalha atribuições do psicólogo educacional, como: auxiliar no papel do
educador de forma crítica e reflexiva; desenvolver trabalhos com educadores e alunos a superar
entraves institucionais; desenvolver atividades com os atores da escola a identificar, resolver e
prevenir questões psicossociais que causem entraves nas potencialidades e autorrealização;
elaborar e executar procedimentos voltados a relação professor-aluno; buscar conhecimentos
para construção do Projeto Pedagógico; centrar suas ações em processos de desenvolvimento,
aprendizagem e relações interpessoais, avaliando e redirecionando os planos e práticas
educacionais; desenvolver programas de orientação profissional, para desenvolver melhor
aproveitamento e potencial através do conhecimento psicológico crítico do que se relaciona ao
mundo do trabalho (CFP, 1992); diagnosticar dificuldades do aluno e encaminhar caso
transcender as atribuições referidas (CFP, 1992) e; supervisionar, orientar e executar os
trabalhos nessa área.
Questões que atravessam o trabalho do psicólogo escolar
A psicologia se movimenta com protagonismo social. O psicólogo necessita
constantemente/historicamente clarificar seu papel. Do mesmo modo ocorre no contexto
escolar. A expectativa dos atores do contexto escolar de resolução imediata da queixa, é
apontada como um fator que gera um olhar de descrédito ao trabalho do psicólogo escolar e
uma percepção pelo psicólogo de instituição fechada a mudanças. O trabalho de forma
acelerada impossibilita criar formas alternativas para romper com as impotências. Nesse
contexto, o trabalho do psicólogo acolhe imprevisibilidades. A análise coletiva das salas de aula
e da escola, com experimentação a tempo menos acelerado (CREPOC, 2013).
Guzzo (2016) relata questões como: a exclusão de alunos na rede pública de ensino;
educação como mercadoria; escolas integrais que não funcionam por falta de estrutura; fracasso
escolar de crianças e adolescentes; jovens evadindo para trabalhar; universitários não
image/svg+xml
Tatiani Justin Witt CARDOSO
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 6
conseguindo permanecer nos cursos e não se titulando; professores trabalhando em situação de
tensão e desgastes, físicos e psicológicos, sendo uma classe trabalhadora, estafada e doente.
Bases teóricas psicológicas para o trabalho do psicólogo escolar.
Esse profissional pode utilizar de conhecimentos do psicodrama, no representar papéis,
permite vivenciar os dramas internos dos indivíduos, assim trabalhando com a possibilidade de
reflexão sobre possíveis soluções para romper com padrões repetitivos de conduta da teoria
comportamental, em que a aprendizagem é regulada pela situação, comportamento e suas
consequências. O efeito sobre o aluno depende de suas características, sua história e ao
momento do aprendizado. Utilizando-se de técnicas para clarificar e estabelecer limites e alterar
comportamentos inadequados. No Behaviorismo, o planejamento pedagógico visa o reforço
positivo (CASSINS
et al.,
2007).
A neuropsicologia compreende o funcionamento do sistema nervoso. Com os
conhecimentos necessários, o professor poderá potencializar a aprendizagem, superar que as
relações e interações mostram as regras a governar o todo, não havendo um culpado ou
responsável, mas envolvidos.
Com a Psicanálise, o reconhecimento da individualidade de cada aluno. Considerando
que o indivíduo participa das relações interpessoais e, dotado de um psiquismo, ocupa um lugar.
Assim, o lugar do educador que quer educar, consiste em implicar os sujeitos. A Gestalt
pedagogia coloca como unidade corpo, mente, alma e meio, as quais teriam influências mútuas.
Buscando um equilíbrio da satisfação das necessidades, e, percebendo de forma adequada a si
e a seu meio. Colocando como importante para o aprendizado, além dos aspectos cognitivos,
as emoções (CASSINS
et al.,
2007).
O que apontam os estudos atuais sobre as teorias-epistemológicas a nortear a prática do
psicólogo na instituição escolar.
Ao procurar estudos sobre as teorias-epistemológicas que norteiam o trabalho do psicólogo
escolar, pode-se notar uma ampla variedade. Estudos sobre a história do surgimento,
regulamentação, diversas teorias envolvendo a forma como pode ser compreendida e aplicada
no contexto escolar, transformações, evoluções, dificuldades, atravessamentos, apontamentos
e reflexões. A seguir, os resultados sobre as questões que atravessam o trabalho do psicólogo
escolar e, após, as bases teóricas-epistemológicas.
image/svg+xml
Possíveis fundamentos teóricos-epistemológicos na literatura atual para a atuação do psicólogo escolar
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 7
Resultados ligados a questões atuais que atravessam o trabalho do psicólogo escolar
Pode-se perceber, nos achados, questões que atravessam o trabalho do psicólogo escolar
que já vem sendo acompanhado pelo percurso histórico. A patologização e a inefetividade da
inclusão quando não se tem êxito em trabalhar de forma a reconhecer as peculiaridades de
dificuldades e ou deficiências do aluno e questões econômicas e culturais (SOUZA; MACEDO,
2012). Pereira e Silva (2022) apontam para a inclusão e tratam de práticas que podem ser
discriminatórias. Couto (2022) traz questões ligadas a inclusão de aluno com autismo, como,
também, o tópico da medicação de forma indiscriminada a queixa escolar, trazendo
consequências negativas (MININ; LIMA, 2017).
Dificuldades de se desprender do fazer clínico (FEITOSA; ARAÚJO, 2018), com práticas
individualizantes (CAVALCANTE; AQUININO, 2019), falta de clareza no agir (PIENIAK;
FACCI; BARRETO, 2021), automutilação e bullying são identificados como grandes
problemas, dignos de atenção nas escolas por Almeida
et al.
(2018) e já apontados por CREPOC
(2013).
Tabela 1
–
Resultado dos achados das principais contribuições para o estudo em questão
ligadas a questões que atravessam o trabalho do psicólogo escolar
Autor, ano
Título do trabalho
Principais contribuições para o estudo em questão
Souza;
Macedo, 2012
Avaliação da aprendizagem e
inclusão escolar: a
singularidade a serviço da
coletividade
Está se esperando igualdade de quem apresenta
peculiaridades;
Diferenças a qual se deve atenção na escola não se refere a
laudos, mas todas as diferenças econômicas, culturais dentre
outras que acabam por serem elementos geradores de queixas
escolares contorcidas de sua origem;
É preciso reconhecer a diversidade;
A aprendizagem e desenvolvimento precisa mediação pela
sua potência e não o que falta.
Dias; Patias;
Abaid, 2014
Psicologia Escolar e
possibilidades na atuação do
psicólogo: Algumas reflexões
Prática com os diversos atores internos e externos a escola,
englobando seus fatores objetivos, subjetivos e
intrassubjetivos.
Minin; Lima,
2017
Psicologia escolar: breve
histórico na construção de
perspectivas críticas no Brasil
Dificuldades psicofísicas, psicogenéticas, deficiências
intelectuais, vida em situação precária causando prejuízo
emocional e cognitivo e consequentemente no aprendizado,
pelo nível social e cultural sendo patologizada e medicada de
forma indiscriminada ao se considerar como queixa escolar
vem trazendo consequências negativas.
Almeida
et al
.,
2018
Automutilação e bullying são identificados como um grande
problema digno de atenção nas escolas, ambos se apresentam
image/svg+xml
Tatiani Justin Witt CARDOSO
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 8
A prática da automutilação na
adolescência: o olhar da
psicologia escolar/ educacional.
como uma forma disfuncional de lidar com o afeto e com os
problemas, assim propostas metodológicas como palestras
abordando a construção da identidade, estimulando-os para
uma forma mais assertiva de expressar seus sentimentos,
podem colaborar;
Assim como, um espaço reconhecidamente que forneça
acolhimento, escuta e metodologia adequada estando aberto
ao que os alunos considerarem o melhor momento a procurar
ajuda, ao invés de patologização do aluno.
Feitosa;
Araújo, 2018
O papel do psicólogo na
educação profissional e
tecnológica: contribuições da
Psicologia Escolar.
Dificuldades de se desprender do olhar e fazer clínico nas
escolas;
Albuquerque;
Aquino, 2018
Psicologia Escolar e Relação
Família-Escola: Um
Levantamento da Literatura.
Os trabalhos realizados ainda não estão voltados à mediação
da relação família-escola;
Andrada
et al
.,
2019
Possibilidades de Intervenção
do Psicólogo Escolar na
Educação Inclusiva.
Necessidade de um trabalho que rompa com os estigmas da
incapacidade e falta de evolução do aluno com deficiência;
Cavalcante;
Aquino, 2019
Favorecedoras ao Contexto
Escolar: Discutindo Formação
e Atuação de Psicólogos
escolares
Ainda há presença de práticas individualizantes;
Falta de formação na graduação sobre psicologia escolar até
alguns anos atras;
Profissional sem formação especializada na área de
psicologia escolar.
Gouvêa;
Gomes, 2021
Presença-ausência de
considerações críticas sobre
medicalização escolar em
periódicos de psicologia e
educação (2010-2015).
Aumento expressivo de estudos com presença de
considerações críticas envolvendo a medicalização e a queixa
escolar.
Pieniak; Facci;
Barreto, 2021
Estágio em psicologia escolar e
educacional: teoria e prática em
um serviço-escola
Perspectiva tradicional e crítica, no encontro com a
desigualdade, discriminação e rótulo ligado as queixas
escolares;
Falta de clareza do agir do profissional.
Pereira; Silva,
2022
Psicólogo (a) escolar na
educação inclusiva:
contribuições e perspectivas da
profissão no Brasil.
Inclusão;
Práticas discriminatórias.
Toledo, 2022
Construção de práticas
inventivas em psicologia
escolar: um relato de uma
intervenção na escola.
Com o Covid, dificuldade com projetos entre os professores;
Dificuldade de manuseio das tecnológicas;
E dificuldade de adesão dos atores familiares e alunos.
Mendonça;
Libâneo, 2022
Luto;
Questões de gênero;
image/svg+xml
Possíveis fundamentos teóricos-epistemológicos na literatura atual para a atuação do psicólogo escolar
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 9
Investigando o processo
criativo de Haiao Miyazaki em
oficinas com adolescentes.
Expressões de sentimentos.
Pott; Neves;
Souza, 2022
Contribuições da imaginação
ao processo de
desenvolvimento e a educação:
uma análise a partir da
psicologia histórico-cultural.
Falta de atratividades percebida pelos professores sobre sua
profissão;
Altos índices de adoecimentos dos professores, assim como
abandono da profissão.
Coutto, 2022
Psicologia escolar e inclusão de
crianças com TEA
Inclusão de alunos autistas;
Expectativa da escola em relação a família;
Falta de comunicação das instituições no que se refere a essa
expectativa em relação a família;
Perspectivas do aluno com autismo;
E, perspectivas da psicologia escolar na inclusão do aluno
autista.
Mautoni, 2022
A patologização da educação: a
práxis do psicólogo no contexto
educacional diante das
dificuldades escolares
Necessidade de substituir patologização por integração e
humanismo.
Guaragna;
Asbahr, 2022
Queixas escolares e outros
fenômenos das escolas a partir
da psicologia Histórico-
Cultural: um estudo de
metapesquisa
Possíveis atravessamentos com a ideologia neoliberal,
estudos apontando como ataque ao ideal escolar;
Fonte: Elaborada pela autora
No trabalho de Pott, Neves e Souza (2022) foi apontado a falta de atratividades percebida
pelos professores sobre sua profissão e os altos índices de adoecimento dos professores, assim
como do abandono da profissão. Como apontados por Guzzo (2016). Guaragna e Asbahr
(2022), há possíveis atravessamentos com a ideologia neoliberal, posto que existem estudos
apontando este como ataque ao ideal escolar. Assim como já trazia Gozzo (2016), a educação,
nessa toada, é vista como mercadoria.
Questões de luto, gênero e expressões dos sentimentos trazidos por Guaragna e Asbahr
(2022). Com o Covid, a dificuldade com projetos entre os professores; de manuseio das
tecnologias; e de adesão dos atores familiares e alunos às questões de aprendizagem foi um
problemática em evidência.
image/svg+xml
Tatiani Justin Witt CARDOSO
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 10
Bases teóricas atuais refletidas/sugeridas e/ou adotadas a nortear o trabalho do psicólogo
escolar
Souza e Macedo (2012) fazem uma análise sobre inclusão versus exclusão, trazendo teorias
críticas sobre individualidade e contexto sócio-histórico-cultural. Apontam para a necessidade
de permanente reflexão sobre as formas do fazer para que as formas de inclusão não acabem
excluindo. Indicam, ainda, que se está esperando igualdade de quem apresenta peculiaridades.
Os autoras colocam que as diferenças não se referem apenas aos que vêm com laudos, mas sim
às singularidades de toda ordem, como as distinções econômicas, culturais, sociais, dentre
outras, que acabam por serem elementos geradores de queixas escolares contorcidas de sua
origem. Logo, fica claro que é preciso reconhecer a diversidade e que a aprendizagem e o
desenvolvimento precisam de mediação pela sua potência e não pelo que falta. No que se refere
ao reconhecimento da individualidade, Cassins
et al.
(2007) apontam para a psicanálise como
cumpridora desse papel.
Tabela 2
–
Resultado dos achados das principais contribuições para o estudo em questão
ligadas a bases teóricas atuais refletidas/sugeridas e/ou adotadas a nortear o trabalho do
psicólogo escolar
Autor, ano
Título do trabalho
Principais contribuições para o estudo em questão
Souza;
Macedo, 2012
Avaliação da aprendizagem e
inclusão escolar: a
singularidade a serviço da
coletividade
Teorias críticas sobre individualidade e contexto sócio
histórico cultural;
Formas não refletidas de inclusão podem acabar excluindo,
necessitando assim constante reflexão nas formas do fazer;
Dias; Patias;
Abaid, 2014
Psicologia Escolar e
possibilidades na atuação do
psicólogo: Algumas reflexões
Considerando necessário conhecer a realidade histórica
cultural e política;
Deve incluir conhecimentos de domínios da educação,
sociologia e filosofia;
Que o psicólogo não deva ter um saber pronto, mas ao
interagir com os demais atores da escola construa uma
solução viável.
Minin; Lima,
2017
Psicologia escolar: breve
histórico na construção de
perspectivas críticas no Brasil
Com novas perspectivas surgindo como através da teoria
histórico-crítica que explica o fracasso escolar considerando
todos os fatores, práticas e processos possíveis intra e
extraescolar inter-relacionados, considerando que ambos se
influenciam e são interinfluenciados. Aponta uma nova
postura se consolidando. Uma postura que além de
considerar esses aspectos todos assume o papel de mediar e
mobilizar o que for necessário para que as transformações
aconteçam.
Almeida
et al
.,
2018
image/svg+xml
Possíveis fundamentos teóricos-epistemológicos na literatura atual para a atuação do psicólogo escolar
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 11
A prática da automutilação na
adolescência: o olhar da
psicologia escolar/ educacional.
O trabalho do psicólogo escolar com o público de
automutilação e bullying sugerido ser por prevenção e
promoção de saúde.
Feitosa;
Araújo, 2018
O papel do psicólogo na
educação profissional e
tecnológica: contribuições da
Psicologia Escolar.
Busca por formação complementar tem conduzido os
profissionais para uma transformação na sua forma de
trabalho na direção da psicologia escolar crítica, passando a
traçar suas práticas mais voltadas a todos da comunidade
acadêmica, redefinindo a escuta propondo intervenções
preventiva e institucional.
Albuquerque;
Aquino, 2018
Psicologia Escolar e Relação
Família-Escola: Um
Levantamento da Literatura.
Os autores evidenciam que a psicologia escolar ainda
caminha no sentindo de implementar a escuta e ações na
direção da psicologia crítica.
Andrada
et al.
,
2019
Possibilidades de Intervenção
do Psicólogo Escolar na
Educação Inclusiva.
Práticas efetivas a inclusão na perspectiva da psicologia
Histórico-Cultural;
O psicólogo na escola pode explorar o potencial desses
alunos e assim melhorar o aprendizado e o desenvolvimento;
E, trabalhar a comunidade escolar para a efetiva inclusão
através de mudanças na forma de ver e agir em relação as
diferenças.
Cavalcante;
Aquino, 2019
Favorecedoras ao Contexto
Escolar: Discutindo Formação
e Atuação de Psicólogos
escolares
Ações teórico-pedagógicas e de suporte emocional a
favorecer a aprendizagem e o desenvolvimento dos alunos;
Profissionais apresentaram transição para um novo
paradigma na forma de trabalho que leva em consideração a
instituição com trabalho preventivo considerando as
relações.
Pereira;
Mendes, 2020
As contribuições da abordagem
centrada na pessoa na educação
e na atuação do psicólogo
escolar
Abordagem Centrada na Pessoa (ACT) da psicologia
humanista destaca-se conceitos como aceitação e confiança
para o trabalho do psicólogo escolar;
Uma psicologia escolar mais preventiva e relacional;
O trabalho através da ACT conduz a uma participação
reflexiva da conduta do educador, a perceber o aluno como
ser humano composto de defeitos e potencialidades, e com
isso o processo de ensino aprendizagem ocorra de forma mais
efetiva;
Propõe que relacionamentos positivos produzem conexões
verdadeiras, que a aprendizagem ocorre pelo significado e a
experiência, com apoio, carinho, confiança e comunicação, a
qualidade de vida e o bem-estar como necessários para o
crescimento pessoal; assim, ao considerar que cada pessoa
possui potencialidade, o professor necessita ser apenas um
facilitador para a aprendizagem, desenvolvendo alunos
autônomos.
Gouvêa;
Gomes, 2021
Presença-ausência de
considerações críticas sobre
medicalização escolar em
periódicos de psicologia e
educação (2010-2015).
A Psicologia Histórico-Cultural engloba uma postura crítica.
A crítica é entendida pelos autores como uma postura
comprometida contra ideologias e práticas que
individualizam e culpam esses ou aqueles atores envolvidos
no contexto intra e extraescolar; comprometida a favor de
olhar os diferentes pontos de vista dos fenômenos; propõe
image/svg+xml
Tatiani Justin Witt CARDOSO
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 12
entender o desenvolvimento do indivíduo como um processo
ativo dentro de um contexto social e histórico;
Compreensões históricas e culturais, propondo discursos e
práticas menos patologizantes;
Entendendo que cabe aos atores da escola promover a
superação das desigualdades e a compreensão das
complexidades;
Pieniak; Facci;
Barreto, 2021
Estágio em psicologia escolar e
educacional: teoria e prática em
um serviço-escola
Necessidade de comprometimento dos formadores, com
posicionamento crítico, visto que resultados apontaram para
o discente adotando perspectiva de orientadores, apontando
assim também para a necessidade de a formação do
profissional ser presencial;
No que se refere a indissolubilidade marxista da teoria e a
prática sendo que tudo nunca se repete por completo,
necessitando de reflexão sobre as variáveis, de modo a ver o
mundo de forma mais ampla e mais profunda.
Pereira; Silva,
2022
Psicólogo (a) escolar na
educação inclusiva:
contribuições e perspectivas da
profissão no Brasil.
Construção de espaço seguro, indivíduos humanizados e
livres de preconceito;
Avaliação de pontos fortes e necessidades dos alunos que
apresentam deficiências para intervenções em inclusão
escolar e superação da exclusão;
Diálogos e mediação das relações.
Toledo, 2022
Construção de práticas
inventivas em psicologia
escolar: um relato de uma
intervenção na escola.
Produção de saberes e práticas criativas e inventivas;
Otimização de potencialidades do grupo;
Ampliação do olhar dos envolvidos frente aos desafios
resultando na construção de possibilidades;
Reconhecer potencias e fragilidades para construção
colaborativa em conjunto.
Mendonça;
Libâneo, 2022
Investigando o processo
criativo de Haiao Miyazaki em
oficinas com adolescentes.
Processo criativo e inventivo favorecendo expressão e
pensamento crítico em adolescentes;
Mediação estética conforme realidades e interesses;
Arte a ressignificar e sensibilizar os estudantes.
Pott; Neves;
Souza, 2022
Contribuições da imaginação
ao processo de
desenvolvimento e a educação:
uma análise a partir da
psicologia histórico-cultural.
O contexto social como promotor de desenvolvimento;
O coletivo como disseminador de normas e valores,
complexificando no avanço da escolarização;
Um conceito de Vigotski, a imaginação a apropriar e
transformar a realidade, sente inadaptado à realidade, o que
impulsiona a buscar e criar melhores condições;
Vínculo entre imaginação e educação pelos conceitos
abstratos requerer imaginação para apropriação, quanto mais
complexos, mais imaginação requer;
Imaginação a visualização de horizontes;
Reflexões quanto ao uso da imaginação em trabalhos com
adolescentes e formação de professores.
Couto, 2022
Psicologia escolar e inclusão de
crianças com TEA
Amadurecimento emocional de Winnicott para compreensão
de alunos autistas e prover espaços que facilitem o
desenvolvimento na escola
image/svg+xml
Possíveis fundamentos teóricos-epistemológicos na literatura atual para a atuação do psicólogo escolar
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 13
Mautoni, 2022
A patologização da educação: a
práxis do psicólogo no contexto
educacional diante das
dificuldades escolares
Pedagogia Libertadora de Paulo Freire;
Psicologia da Libertação de Ignácio Martín-Baró;
Abrir espaço na gestão pública para matriciamento das
equipes, como na saúde também na educação;
Integração e humanismo.
Guaragna;
Asbahr, 2022
Queixas escolares e outros
fenômenos das escolas a partir
da psicologia Histórico-
Cultural: um estudo de
metapesquisa
O uso da Psicologia Histórico-Cultural fundamentando a
defesa de que a queixa escolar no âmbito individual e
biológico é potencialmente produzida socialmente;
Possíveis atravessamentos com a ideologia neoliberal,
estudos apontando como ataque ao ideal escolar;
Fonte: Elaborada pela autora
Dias, Patias e Abaid (2014) propõem uma reflexão sobre a atuação em psicologia
escolar. Discorrem sobre as regulamentações e os estudos sobre a prática da psicologia escolar
no Brasil, trazendo estudos sobre a prática com os diversos atores internos e externos a escola,
englobando seus fatores objetivos, subjetivos e intrassubjetivos. Consideram necessário
conhecer a realidade histórica cultural e política, bem como creem que essa área deve incluir
conhecimentos de domínios da educação, sociologia e filosofia. Destarte, não é função do
psicólogo ter um saber pronto, mas, ao interagir com os demais atores da escola, cabe a ele
construir uma solução viável.
O levantamento bibliográfico de Minin e Lima (2017) apresenta um breve histórico das
teorias que vêm explicando o fracasso escolar e novas perspectivas. Passando por explicações
voltados a dificuldades psicofísicas, psicogenéticas, patologização, deficiências intelectuais,
vida em situação precária, nível social e cultural, causando prejuízo emocional e cognitivo, e,
consequentemente no aprendizado. Em decorrência da patologização e medicalização de forma
indiscriminada do que se considerava queixa escolar, emergindo consequências negativas,
novas perspectivas vão surgindo como a teoria histórico-crítica.
O trabalho baseado nessa teoria leva em consideração todos os fatores, práticas e
processos possíveis intra e extraescolar inter-relacionados, considerando que ambos se
influenciam e são interinfluenciados. Aponta uma nova postura que vem se consolidando,
percebida pelos estudos publicados na direção da teoria crítica. Uma postura que, além de
considerar esses aspectos todos, assume o papel de mediar e mobilizar o que for necessário para
que as transformações aconteçam (MININ; LIMA, 2017).
Almeida
et al
. 2018 fazem uma revisão bibliográfica narrativa a fim de apresentar
contribuições possíveis da psicologia escolar para a automutilação nas escolas. Apesar de não
ter identificado muitas pesquisas envolvendo automutilação ligada ao trabalho do psicólogo
escolar, traz pontos relevantes ao trabalho do psicólogo na escola para essa problemática.
image/svg+xml
Tatiani Justin Witt CARDOSO
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 14
Detalham diversos fatores de risco em que automutilação pode estar associada como
características pessoais, psiquiátricas, ligadas a infância, sociais, familiares e bullying, que
também se mostra como um grande problema, digno de atenção nas escolas. Ambos se
apresentam como formas disfuncionais de lidar com o afeto e com os problemas.
Nesse sentido, encontram-se propostas metodológicas como palestras abordando a
construção da identidade, estimulando-os para uma forma mais assertiva de expressar seus
sentimentos. Apresentam uma proposta para que se tenha um espaço que, reconhecidamente,
forneça acolhimento, escuta e metodologia adequada, estando aberto ao que os alunos
considerarem o melhor momento a procurar ajuda, ao invés da patologização do aluno.
Propõem que o trabalho do psicólogo escolar com esse público ocorra por prevenção e
promoção de saúde (ALMEIDA
et al
., 2018).
Um estudo qualitativo de Feitosa e Araújo (2018) sobre o trabalho de psicólogos
escolares com onze psicólogos encontrados entre quatorze unidades acadêmicas do Instituto
Federal permitiu identificar dificuldades de se depreender do olhar e do fazer clínico nas
escolas. Contudo, apontou que a busca por formação complementar tem conduzido esses
profissionais para uma transformação na sua forma de trabalho na direção da psicologia escolar
crítica, passando a traçar suas práticas mais voltadas à comunidade acadêmica, redefinindo a
escuta, e propondo intervenções preventivas e institucionais.
Ainda em 2018, um estudo de Albuquerque e Aquino, por meio de levantamento da
literatura sobre psicologia escolar, revelou a escassez de estudos envolvendo família e escola.
Observou que os trabalhos realizados ainda não estão voltados à mediação da relação família-
escola. Os autores evidenciam, então, que a psicologia escolar ainda caminha no sentindo de
implementar a escuta e ações na direção da psicologia crítica.
Andrada
et al
. (2019), em pesquisa qualitativa bibliográfica, fazem um mapeamento e
uma análise crítica dos trabalhos voltados a inclusão. Relatam ter encontrado poucos estudos e
dentre os que encontraram, indicam para a necessidade de um trabalho que rompa com os
estigmas da incapacidade e com a falta de evolução do aluno com deficiência. Consideram,
ainda, que a inclusão do psicólogo na escola pode realizar a mediação a fim de explorar o
potencial desses alunos e, assim, melhorar o aprendizado e o desenvolvimento, como também
trabalhar com a comunidade escolar para a efetiva inclusão através de mudanças na forma de
ver e agir em relação as diferenças.
Cavalcante e Aquino (2019), com uma análise de entrevistas com 55 psicólogos
escolares, relataram ações teórico-pedagógicas, e, de suporte emocional a favorecer a
aprendizagem e o desenvolvimento dos alunos. Os entrevistados, apesar de ainda apresentar
image/svg+xml
Possíveis fundamentos teóricos-epistemológicos na literatura atual para a atuação do psicólogo escolar
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 15
práticas individualizantes, demonstraram transição para um novo paradigma na forma de
trabalho, que leva em consideração a instituição, com trabalho preventivo considerando as
relações. O estudo também sugeriu a falta de formação na graduação sobre psicologia escolar
e profissionais sem formação especializada na área de psicologia escolar.
Uma revisão de literatura sobre a Abordagem Centrada na Pessoa (ACT) da psicologia
humanista realizada por Pereira e Mendes (2020) destacou a importância de vários conceitos
como a aceitação e a confiança para o trabalho do psicólogo escolar. Esse estudo mostra,
também, a caracterização de uma psicologia escolar mais preventiva e relacional. Os autores
propõem que o trabalho através dessa abordagem conduz a uma participação reflexiva da
conduta do educador, através de receber o aluno como ser humano, contendo defeitos e
potencialidades. Com isso, o processo de ensino aprendizagem deve ocorrer de forma mais
efetiva.
Conforme os autores, essa teoria propõe que relacionamentos positivos produzem
conexões verdadeiras que a aprendizagem ocorre pelo significado e a experiência, com apoio,
carinho, confiança e comunicação. Considerando a qualidade de vida e o bem-estar como
necessários para o crescimento pessoal, cada pessoa possui potencialidade, e, o professor
necessita ser apenas um facilitador para a aprendizagem, desenvolvendo alunos autônomos
(PEREIRA; MENDES, 2020).
Gouvêa e Gomes (2021), por sua vez, realizam uma pesquisa quanti-qualitativa com
revisão bibliográfica, sobre a presença ou a ausência de considerações críticas nas pesquisas
envolvendo a medicalização escolar, dividida em dois momentos, sendo um de 2010 a 2012 e
outro de 2013 a 2015. Os autores embasam sua pesquisa em uma postura encontrada na teoria
da Psicologia Histórico-Cultural.
A Psicologia Histórico-Cultural, conforme Gouvêa e Gomes (2021, p. 225), engloba
uma postura crítica, entendendo a criticidade
“como a adoção de uma postura teórico
-filosófica
e prática comprometida com a transformação social”.
Isto é, como uma postura comprometida
contra ideologias e práticas que individualizam e culpam esses ou aqueles atores envolvidos no
contexto intra e extraescolar, uma postura comprometida a favor de olhar os diferentes pontos
de vista dos fenômenos. Assim, se propõe entender o desenvolvimento do indivíduo como um
processo ativo dentro de um contexto social e histórico. Teorias críticas voltadas à psicologia e
educação podem ser encontradas desde o final da década de 70 (GOUVÊA; GOMES, 2021).
Colocam os autores, adiante, que dentre os artigos que apresentaram ausência crítica,
percebeu-se que foi utilizado para a pesquisa mais testes e escalas padronizadas, demostrando
image/svg+xml
Tatiani Justin Witt CARDOSO
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 16
o uso de testagem para o desempenho, desconsiderando-se fatores sociais, econômicos,
culturais, dentre outros, que podem desfavorecer a inclusão (GOUVÊA; GOMES, 2021).
Além disso, as maiorias dos artigos críticos, encontrados pelos autores, provêm de
compreensões históricas e culturais, também propondo discursos e práticas menos
patologizantes e entendendo que cabe aos atores da escola promover a superação das
desigualdades e a compreensão das complexidades. Os dados da pesquisa mostram um aumento
expressivo em estudos com presença de considerações críticas envolvendo a medicalização e a
queixa escolar (GOUVÊA; GOMES, 2021).
Pereira e Silva (2022, p. 09), em seu estudo teórico documental crítico-reflexivo sobre
contribuições do psicólogo escolar para intervenções em inclusão e superação da exclusão,
apontam a necessidade de avaliação de pontos fortes e necessidades dos alunos que apresentam
deficiências, assim como diálogos e mediação das relações a fim de não estabelecer
“intervenções de caráter
corretivo e/ou de adaptação comportamental”.
O relato de Toledo (2022) sobre práticas de estagiários de psicologia possibilitou refletir
sobre produção de saberes e práticas criativas e inventivas. Há, também, a ampliação do olhar
frente aos desafios resultam na construção de possibilidades e no reconhecimento de potenciais
e fragilidades para a construção colaborativa em conjunto, assim, otimizando potencialidades
dos grupos.
No relato de estágio em psicologia, com fundamentação histórico-cultural, Mendonça e
Libâneo (2022), abordam uma forma de trabalho através do processo criativo de Miyazaki. Esse
processo criativo e inventivo pode favorecer a expressão e o pensamento crítico em
adolescentes. A mediação também identificada pelos autores como estética leva em
consideração realidades e interesses, a arte de ressignificar e sensibilizar os estudantes.
Pott, Neves e Souza (2022), ao seu modo, teorizam sobre o conceito de imaginação de
Vigotski. Compreendem a imaginação como forma de se apropriar e transformar a realidade.
Apontam o vínculo entre imaginação e educação pelos conceitos abstratos requerer imaginação
para apropriação, que quanto mais complexos, mais imaginação requerem. Os autores
consideram, também, a imaginação a abranger a visualização de horizontes dentro do contexto
social promotor de desenvolvimento, assim o coletivo pode ser disseminador de normas e
valores, complexificando no avanço da escolarização. E, assim, indicam a possibilidade de
incorporar o uso da imaginação em trabalhos com adolescentes e na formação de professores.
Couto (2022), a partir do questionamento da possibilidade de inclusão de crianças com
autismo na escola, aborda o amadurecimento emocional de Winnicott, conceito que aponta
como favorecedor da compreensão de alunos autistas e auxilia a prover espaços que facilitem
image/svg+xml
Possíveis fundamentos teóricos-epistemológicos na literatura atual para a atuação do psicólogo escolar
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 17
o seu desenvolvimento no contexto escolar. A partir desse conceito, sua experiencia de estágio
profissionalizante e o acompanhamento psicoeducacional de alunos com autismo possibilitou
ver as potencialidades e a efetividade do profissional psicólogo escolar mediando o processo
de inclusão com demais atores do contexto escolar.
Mautoni (2022, p. 15), em seu estudo de Mestrado em educação, levanta
questionamentos do fazer do psicólogo escolar relacionando a atravessamentos desse contexto
como: falta de clareza na atuação; dificuldade no estabelecimento do seu papel na escola, “e os
limites de uma educação para a consciência c
rítica e emancipadora dos sujeitos”. Buscando
,
assim, a prática desse profissional diante das dificuldades escolares com suporte teórico-
metodológico da “teoria da Pedagogia Libertadora de Paulo Freire e a Psicologia da Libertação
de Ignácio Martín-
Baró” (
MAUTONI, 2022, p. 15). O percurso do estudo alavancou
apontamentos, como para abrir espaço como na gestão pública, para capacitação das equipes,
assim como ocorre na saúde, seria fundamental, também, implantar na educação. E, ainda, a
necessidade de substituir a patologização. Destarte, a partir do exposto, sugerem um olhar
voltado à integração e ao humanismo
.
Investigação sobre concepções teóricas em um estágio em psicologia escolar apontaram:
perspectiva tradicional e crítica, no encontro com a desigualdade, discriminação e rótulo ligado
as queixas escolares; para falta de clareza do agir do profissional, aponta-se o comprometimento
dos formadores de posicionamento crítico, visto que resultados apontaram para o discente
adotando perspectiva de orientadores, apontando para a necessidade de a formação do
profissional ser presencial; no que se refere a indissolubilidade marxista da teoria e a prática,
sendo que tudo nunca se repete por completo, necessitando de reflexão sobre as variáveis, de
modo a ver o mundo de forma mais ampla e mais profunda (PIENIAK; FACCI; BARRETO,
2021).
Guaragna e Asbahr (2022) realizam um levantamento bibliográfico sobre as queixas
escolares e suas implicações, apontando o uso da Psicologia Histórico-Cultural nas pesquisas,
a fundamentar a defesa, de que a queixa escolar no âmbito individual e biológico, seria
potencialmente produzida socialmente. Destacam possíveis atravessamentos com a ideologia
neoliberal em ataque ao ideal escolar, que, sem a devida reflexão pode estar favorecendo atores
e situações em detrimento de outras que apresentariam mais conformidade com o que se tem
verificado e construído para uma prática efetiva no contexto escolar. Neste caso, podemos
considerar como prática efetiva a que se desenvolva no sentido da equidade.
image/svg+xml
Tatiani Justin Witt CARDOSO
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 18
Considerações finais
A Psicologia escolar já vem se estruturando há tempos. Uma quantia considerável de
estudos que podem ser encontrados publicados envolvendo a profissão do psicólogo escolar.
Estudos concernentes às necessidades que são encontradas a partir das transformações da
sociedade e que, consequentemente, atingem as instituições escolares trazendo desafios cada
vez mais complexos à escola e à relação com possíveis contribuições da psicologia escolar a
esses desafios. Podemos encontrar no percorrer dos anos, também, orientações técnicas,
regulamentação e lei para adesão em escolas públicas.
No entanto, os resultados da pesquisa possibilitam enfatizar que as transformações
podem ser constantemente recorrentes. Logo, como apontam os estudos, a Psicologia Histórico-
Cultural requer do profissional que se insira nesse contexto, independente da abordagem que
utilize para seus trabalhos individuais, em grupo e/ou institucionais. O profissional, também,
deve adotar uma postura comprometida contra ideologias e práticas que individualizam e
culpam esses ou aqueles atores envolvidos no contexto intra e extraescolar. Adotar uma postura
comprometida a favor de olhar os diferentes pontos de vista dos fenômenos. Propõe, ainda,
entender o desenvolvimento do indivíduo como um processo ativo dentro de um contexto social
e histórico (GOUVÊA; GOMES, 2021).
A Abordagem Centrada na Pessoa enfoca a aceitação e confiança, convoca a perceber o
aluno composto de defeitos e potencialidades, propõe que relacionamentos positivos produzem
conexões verdadeiras, que a aprendizagem ocorre pelo significado e pela experiência, com
apoio, carinho, confiança e comunicação, a qualidade de vida e o bem-estar como necessários
para o crescimento pessoal.
Pontuou-se, também, que o psicólogo não deve ter um saber pronto, mas, ao interagir
com os demais atores da escola, possa construir soluções viáveis a depender do contexto, bem
como fazer a avaliação dos pontos fortes e das capacidades ao invés das deficiências. Deve,
ainda, considerar o social, o histórico, o cultural e o político, planejando e produzindo fazeres
a mediar os processos.
Com destaque, também, ao conceito de imaginação de Vigotski que decorre sobre se
sentir inadaptado à realidade, o movimento que impulsiona a buscar e criar melhores condições,
que instiga a imaginação e a visualização de horizontes. Podemos, de igual modo, sublinhar a
sugestão de Pott, Neves e Souza (2022) na utilização desse conceito para trabalhos com
adolescentes e professores devido à falta de atratividades percebida pelos professores sobre sua
profissão e sobre altos índices de adoecimentos dos professores, assim como abandono da
image/svg+xml
Possíveis fundamentos teóricos-epistemológicos na literatura atual para a atuação do psicólogo escolar
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 19
profissão. Os autores apontam, também, para um vínculo entre imaginação e educação pelos
conceitos abstratos, que demandam imaginação para apropriação; logo, quanto mais
complexos, mais imaginação se requer.
Apesar de praticamente todos os estudos contemplarem, de alguma forma, o
posicionamento em relação ao que vem se construindo como uma teoria a nortear a práxis, o
fazer do psicólogo escolar, baseado na integração teoria e prática ligada a um posicionamento
Histórico-Cultural-Social-Político/ Crítico, sendo, coerentes com o que o CFP orienta e com os
apontamentos das cartilhas produzidas até então, ainda são encontradas dificuldades
relacionadas ao fazer clínico, à mediação de família e escola, à falta de clareza do agir do
psicólogo. Assim, podem indicar, como já apontados pelos estudos mencionados, à necessidade
de formação especializada, destacando, por fim, a necessidade trazida por Pieniak, Facci e
Barreto (2021) de a formação ser presencial e os discentes, por sua vez, críticos.
REFERÊNCIAS
ALBUQUERQUE, J. A.; AQUINO, F. S. B. Psicologia Escolar e Relação Família-Escola:
Um Levantamento da Literatura.
Psico-USF
, Bragança Paulista, v. 23, n. 2, p. 307-318,
abr./jun. 2018. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/pusf/a/JcrPZFsFbGymphzJ59tbHTF/?lang=pt. Acesso em: 24 jul.
2021.
ALMEIDA, R. S.
et al.
A prática da automutilação na adolescência: O olhar da psicologia
escolar educacional.
Cadernos de graduação: Ciências Humanas e Sociais
, Alagoas, v. 4,
n. 3, p. 147-160, maio 2018. Disponível em:
https://periodicos.set.edu.br/fitshumanas/article/view/5322. Acesso em: 24 jul. 2021.
ANDRADA, P. C.
et al.
Possibilidades de intervenção do psicólogo escolar na educação
inclusiva.
Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia
, v. 11, n. 1, p. 123-141, 2019.
Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-
82202018000100010&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 24 jul. 2021.
BRASIL.
Lei n. 4.119, de 27 de agosto de 1962
. Dispõe sobre os cursos de formação em
psicologia e regulamenta a profissão de psicólogo. Brasília, DF: Presidência da República,
1962. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1950-1969/l4119.htm.
Acesso em: 24 set. 2022.
BRASIL.
Lei n. 5.766, de 20 de dezembro de 1971
. Cria o Conselho Federal e os Conselhos
Regionais de Psicologia e dá outras providências. Brasília, DF:
Presidência da República,
1971. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5766.htm. Acesso em: 08
ago. 2021.
BRASIL.
Lei n. 13.935, de 11 de dezembro de 2019
. Dispõe sobre a prestação de serviços
de psicologia e de serviço social nas redes públicas de educação básica. Brasília, DF:
image/svg+xml
Tatiani Justin Witt CARDOSO
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 20
Presidência da República, 2019. Disponível em:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13935.htm. Acesso em: 08
ago. 2021.
CASSINS, A. M.
et al
.
Manual de Psicologia Escolar/Educacional
. Curitiba: Gráfica e
Editora Unificado, 2007. Disponível em: https://crppr.org.br/wp-
content/uploads/2019/05/157.pdf. Acesso em: 24 jul. 2021.
CAVALCANTE, L. A.; AQUINO, F. S. B. Práticas Favorecedoras ao Contexto Escolar:
Discutindo formação e atuação de psicólogos escolares.
Psico-USF
, Bragança Paulista, v. 24,
n. 1, p. 119-130, jan./mar. 2019. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/pusf/a/QfVbj36QsW37WJhPPk8YwFy/?lang=pt. Acesso em: 24 jul.
2021.
Conselho Federal de Psicologia - CFP.
Atribuições Profissionais do Psicólogo no Brasil
:
Contribuição do Conselho Federal de Psicologia ao Ministério do Trabalho para integrar o
catálogo brasileiro de ocupações
–
enviada em 17 de outubro de 1992. Disponível em:
https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2008/08/atr_prof_psicologo.pdf. Acesso em 24 de
julho de 2021.
Conselho Federal de Psicologia - CFP.
Resolução CFP n. 010/05
. Aprova o Código de Ética
Profissional do Psicólogo. Brasília, DF: CPF, 2005. Disponível em: https://site.cfp.org.br/wp-
content/uploads/2012/07/codigo-de-etica-psicologia.pdf. Acesso em: 24 de julho de 2021.
Conselho Federal de Psicologia - CFP.
Resolução n. 013/2007
. Institui a Consolidação das
Resoluções relativas ao Título Profissional de Especialista em Psicologia e dispõe sobre
normas e procedimentos para seu registro. Brasília, DF: CFP, 2007. Disponível em:
https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2008/08/Resolucao_CFP_nx_013-2007.pdf. Acesso
em: 24 jul. 2021.
Conselho Federal de Psicologia - CFP.
Referências Técnicas para a Atuação de Psicólogas
(os) na Educação Básica
. Brasília, DF: CFP, 2013. Disponível em: https://site.cfp.org.br/wp-
content/uploads/2013/04/Referências-Técnicas-para-Atuação-de-Psicologas-os-na-educação-
básica.pdf. Acesso em: 24 jul. 2021.
COUTO, C. A. F.
Psicologia Escolar e a Inclusão de crianças com TEA na Educação
Infantil
. 2022. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Psicologia)
–
Universidade
Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2022. Disponível em:
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/34483/1/PsicologiaEscolarInclus%c3%a3o.pdf
. Acesso em: 23 set. 2022.
DIAS, A. C. G.; PATIAS, N. D.; ABAID, J. L. W. Psicologia Escolar e possibilidades na
atuação do psicólogo: Algumas reflexões.
Revista Quadrimestral da Associação Brasileira
de Psicologia Escolar e Educacional
, São Paulo, v. 18, n. 1, p. 105-111, jan./abr. 2014.
Disponível em:
https://www.scielo.br/j/pee/a/kFwV6k4ThTqNSNpp6NYmPft/?format=pdf&lang=pt. Acesso
em: 24 jul. 2021.
FEITOSA, L. R. C.; ARAÙJO, C. M. M. O papel do psicólogo na educação profissional e
tecnológica: Contribuições da Psicologia Escolar.
Estudos de Psicologia
, Campinas, v. 35, n.
image/svg+xml
Possíveis fundamentos teóricos-epistemológicos na literatura atual para a atuação do psicólogo escolar
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 21
2, p. 181-191, abr./jun. 2018. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/estpsi/a/cv45KVLKRKJLx6r435MtrBN/abstract/?lang=pt. Acesso
em: 24 jul. 2021.
GOUVÊA, E.; GOMES, C. A. V. Presença-ausência de considerações críticas sobre
medicalização escolar em periódicos de psicologia e educação (2010-2015).
Psicología,
Conocimiento y Sociedad
, v. 11, n. 1, p. 222-243, maio/jul. 2021. Disponível em:
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1250531. Acesso em: 24 jul. 2021.
GUARAGNA, C. S.; ASBAHR, F. S. F. Queixas escolares e outros fenômenos das escolas a
partir da psicologia Histórico-Cultural: Um estudo de metapesquisa.
Teoria e Prática da
Educação
, v. 25, n. 1, p. 118-134, 2022. Disponível em:
https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/TeorPratEduc/article/view/61560. Acesso em: 23 set.
2022.
GUZZO, R. S. L. Risco e proteção: Análise crítica de indicadores para uma intervenção
preventiva na escola.
In
: VIANNA, M. N.; FRANSCISCHINI, R. (org.).
Psicologia escolar
:
Que fazer é esse? Brasília, DF: CFP, 2016. Disponível em: https://site.cfp.org.br/wp-
content/uploads/2016/08/CFP_Livro_PsinaEd_web.pdf. Acesso em: 24 jul. 2021.
MAUTONI, M. A. A. G.
A patologização da educação
: A práxis do psicólogo no contexto
educacional diante das dificuldades escolares. 2022. Dissertação (Mestrado em Educação)
–
Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, 2022. Disponível em:
http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/9234/1/Maria%20Aparecida%20de%20Assis%20Gau
dereto%20Mautoni.pdf. Acesso em: 23 set. 2022.
MENDONÇA, G. M. R.; LIBÂNEO, L. C. Investigando o processo criativo de Hayao
Miyazaki em oficina com adolescentes.
Boletim Interfaces da Psicologia da UFRuralRJ
, v.
6, p. 01-10, 2022. Disponível em:
http://costalima.ufrrj.br/index.php/bipsi/article/view/1019/1194. Acesso em: 23 set. 2022.
MININ, J. C.; LIMA, V. A. A. Psicologia escolar: Breve histórico na construção de
perspectivas críticas no Brasil.
Saberes da Amazônia,
Porto Velho, v. 3, n. 6, p. 101-118,
jan./jun. 2017. Disponível em:
http://www.fcr.edu.br/ojs/index.php/saberesamazonia/article/view/215. Acesso em: 24 jul.
2021.
PEREIRA, M. D.; SILVA, J. P. Psicóloga(o) Escolar na Educação Inclusiva: Contribuições e
Perspectivas da Profissão no Brasil.
Psicologia: Ciência e Profissão
, v. 42, n. esp., e263525,
p. 1-15, 2022. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/pcp/a/cjfshVkNBtBbHNtbWjcK36t/?format=pdf&lang=pt. Acesso
em: 23 set. 2022.
PEREIRA, R. R.; MENDES, D. F. As contribuições da abordagem centrada na pessoa na
educação e na atuação do psicólogo escolar.
Revista Saúde e Educação
, Coromandel, v. 5, n.
2, p. 49-65, jul./dez. 2020. Disponível em: https://ojs.fccvirtual.com.br/index.php/REVISTA-
SAUDE/article/view/492. Acesso em: 24 jul. 2021.
PIENIAK, J.; FACCI, M. G. D.; BARRETO, M. A. Estágio em psicologia escolar e
educacional: Teoria e prática em um serviço-escola.
Psicologia Escolar e Educacional
, v. 25,
image/svg+xml
Tatiani Justin Witt CARDOSO
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 22
e228828, dez. 2021. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/pee/a/h6mZGDc7x9grPmVy6cH3WCt/?format=pdf&lang=pt. Acesso
em: 23 set. 2022.
POTT, E. T. B.; NEVES, M. A. P.; SOUZA, V. L T. Contribuições da imaginação ao
processo de desenvolvimento e à educação: Uma análise a partir da psicologia histórico-
cultural.
Psicologia Escolar e Educacional
, v. 26, e223597, 2022. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/pee/a/t7YJR7HfYs9JnsdfGDkZLyb/?format=pdf&lang=pt. Acesso
em: 23 set. 2022.
SOUZA, A. M. L.; MACEDO, M. D. C. S. R. Avaliação da aprendizagem e inclusão escolar:
A singularidade a serviço da coletividade.
Revista Semestral da Associação Brasileira de
Psicologia Escolar e Educacional
, São Paulo, v. 16, n. 2, p. 283-290, jul./dez. 2012.
Disponível em:
https://www.scielo.br/j/pee/a/VqKsyywwZvf4p5rdvrCvvSJ/?format=pdf&lang=pt. Acesso
em: 24 jul. 2021.
TOLEDO, R. Construção de práticas inventivas em psicologia escolar: Um relato de uma
intervenção na escola.
DOXA: Revista Brasileira de Psicologia e Educação
, Araraquara, v.
23, n. 00, e022005, 2022. Disponível em:
https://periodicos.fclar.unesp.br/doxa/article/view/15321. Acesso em: 23 set. 2022.
image/svg+xml
Possíveis fundamentos teóricos-epistemológicos na literatura atual para a atuação do psicólogo escolar
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 23
Como referenciar este artigo
CARDOSO, T. J. W. Possíveis fundamentos teóricos na literatura atual para a atuação do
psicólogo escolar.
Temas em Educ. e Saúde
, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022. e-ISSN
2526-3471. DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802
Submetido em
: 26/07/2022
Revisões requeridas em
: 18/09/2022
Aprovado em
: 04/10/2022
Publicado em
: 30/11/2022
Processamento e editoração: Editora Ibero-Americana de Educação.
Revisão, formatação, normalização e tradução.
image/svg+xml
Possible theoretical-epistemological fundamentals in current literature for the work of school psychologists
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 1
POSSIBLE THEORETICAL-EPISTEMOLOGICAL FUNDAMENTALS IN
CURRENT LITERATURE FOR THE WORK OF SCHOOL PSYCHOLOGISTS
POSSÍVEIS FUNDAMENTOS TEÓRICO-EPISTEMOLÓGICOS NA LITERATURA
ATUAL PARA A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO ESCOLAR
POSSIBLES FUNDAMENTOS TEÓRICO-EPISTEMOLÓGICOS EN LA LITERATURA
ACTUAL PARA EL TRABAJO DE LOS PSICÓLOGOS ESCOLARES
Tatiani Justin Witt CARDOSO
1
ABSTRACT:
School psychology in Brazil has been expanding. Therefore, the general
objective of this work was to search in the current literature theoretical-epistemological
foundations for working in school psychology. This qualitative search for studies published in
the Google Scholar and Scielo databases, with 18 studies being integrated. The results point to
constantly recurring transformations. They also point out the need for adherence to Historical-
Cultural Psychology, which requires that the professional, regardless of the approach he uses
for his individual, group and/or institutional work, adopt commitment against ideologies end
practices that individualize, and blame these or context. The Person-Centered Approach focuses
on acceptance, trust, assessment of defects and strengths, rather than deficiencies. And
Vygotsky’s concept of imagination, which stems from feeling disconnected to reality, drives
him to seek and create better conditions. So, when interacting with other actors in the school,
they build a viable solution.
KEYWORDS:
School psychology. Theories. Current theories.
RESUMO:
A psicologia escolar no Brasil vem se ampliando. Logo, o objetivo geral foi buscar
na literatura atual fundamentos teóricos-epistemológicos para a atuação em psicologia
escolar. Esta pesquisa qualitativa buscou por estudos publicados nas bases de dados do Google
Acadêmico e Scielo, sendo integrados 18 estudos. Os resultados apontam transformações
constantemente recorrentes. A necessidade da adesão da Psicologia Histórico-Cultural, a qual
requer do profissional, independente da abordagem que utilize para seus trabalhos individuais,
em grupo e/ou institucional, adotar comprometimento contra ideologias e práticas que
individualizam, e culpabilizam os atores envolvidos no contexto intra e extraescolar. A
Abordagem Centrada na Pessoa enfoca a aceitação, a confiança, a avaliação de defeitos e as
potencialidades, ao invés das deficiências. E, ao conceito de imaginação de Vygotsky que
decorre sobre se sentir inadaptado à realidade, impulsiona a buscar e criar melhores
condições. Assim, ao interagir com os demais atores da escola, construa uma solução viável.
PALAVRAS-CHAVE:
Psicologia escolar. Teorias. Teorias atuais.
1
Educational Institution Dom Alberto (Dom Alberto), Santa Cruz do Sul
–
RS
–
Brazil. Specialist in Behavioral
Cognitive Therapies. Degree in Psychology (UNICNEC). ORCID: https://orcid.org/0000-0002-4887-5987. E-
mail: tatiani.justin@gmail.com
image/svg+xml
Tatiani Justin Witt CARDOSO
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 2
RESUMEN
: La psicología escolar en Brasil viene se ha expandido. Por lo tanto, el objetivo
general de este trabajo fue buscar fundamentos teórico-epistemológicos para el desempeño en
psicología escolar. Esta investigación cualitativa buscó estudios publicados en las bases de
datos Google Académico y Scielo, siendo integrados 18 estudios. Los resultados punto los
cambios recurrentes constantemente. La necesidad de adherirse a la Psicología Histórico-
Cultural, que exige al profesional independientemente del enfoque que utilice para su trabajo
individual, grupal y/o institucional, adoptar compromiso frente a ideologías y prácticas que
individualizan y culpabilizan a estos o aquellos actores que intervienen en el contexto intra y
extraescolar. El Enfoque Centrado en la Persona se enfoca en la aceptación l, confianza, la
evaluación de defectos y fortalezas, en lugar de deficiencias. Y el concepto de imaginación de
Vigotsky, que parte de sentirse inadaptado a la realidad, lo impulsa a buscar y crear mejores
condiciones. Al interactuar de la escuela, construya una solución viable.
PALABRAS CLAVE
: Psicología escolar. Teorías. Teorías actuales.
Introduction
Every profession is defined by a set of practices, putting itself to meet the demands with
their respective techniques. Demanding self-reflection of their performance and individual and
collective responsibility. The psychologist's work should aim at health and quality of life. With
critical, historical and social analysis, seeking continuous professional improvement.
Contribute to the scientific and practical field and access to information to the population
regarding the field of knowledge and services (CFP, 2005).
According to Cassins
et al.
(2007), school psychology has been based since the 19th
century, from the search for service, from cities in America and Europe. Due to the expansion
of public education in these cities, problems arise such as abandonment, neglect and
delinquency, requiring the evaluation and understanding of these difficulties and their causes,
such as the need to propose and implement solutions.
In Brazil, Law No. 4,119 of August 27, 1962 (BRASIL, 1962) regulates the profession
of Psychologist, celebrating this year 2022, 60 years of this achievement. In 1992, 30 years ago,
after 30 years of regulated profession, the Federal Council of Psychology (CFP) details
attributions of the educational psychologist who are already involving all possible actors of the
school institution with critical reflection of work and relationships and the referral of issues that
transcend these attributions. That said, school/educational psychology was regulated as a
specialty by the CFP through Resolution No. 013 of June 1, 2007 (CFP, 2007). The presence
of psychologists and social services in public schools was also approved by Law 13,935/2019
(BRASIL, 2019). School psychology in Brazil has been expanding its methodological
theoretical bases and gaining space (PEREIRA; MENDES, 2020). In this sense, it is imagined
image/svg+xml
Possible theoretical-epistemological fundamentals in current literature for the work of school psychologists
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 3
that possible theoretical-epistemological foundations can be found in the current literature for
the performance in the profession of school psychologist in accordance with these attributions.
Considering the attributions regulated by the CFP for the work of the school
psychologist, it can be proposed that this professional needs to have, in his theoretical repertoire
of knowledge about development, the school, the context and must also have a critical attitude
in relation to his work also in the school institution.
Thus, the general objective of this work was to seek in the current literature possible
theoretical-epistemological foundations for the performance of the school psychologist in
accordance with these attributions. Seeking, then, questions that cross the work of the school
psychologist, theories, practices, challenges and possibilities.
Although it can find a vast number of studies in school psychology, some of these point
to the need for constant study and reflection on the theoretical-epistemological approaches to
be effectively implemented by school psychologists. Therefore, this study is justified.
Method
This qualitative research of basic nature, with exploratory approach and technical
procedure of bibliographic research with content analysis sought by studies published in the
databases of Google Scholar and Scielo, which descriptors used were "school psychology and
theories", "school psychology and practices". The filters were used in articles published in
Portuguese, highlighting the 10 most relevant and the 10 most current. We selected the studies
that were made in the last ten years (from 2012 to 2022), and 18 studies that presented
theoretical-epistemological approaches to answer the question of the study in question.
Results and discussion
School psychology
In the early 1930s to 1940s, due to normal practices, the standardization, application and
improvement of tests to the school and/or educational area evolved. Later, school psychology
was introduced in psychology undergraduate studies (CASSINS, A. M.
et al.,
2007). In the
1970s, Federal Law 5,766/71 was published, creating psychology advice and registration for
acting as a psychologist (BRASIL, 1971). In 1980, school psychology shifts from the clinical
approach to a preventive conception and practice.
image/svg+xml
Tatiani Justin Witt CARDOSO
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 4
In 1990, the Brazilian Association of School and Educational Psychology was created
aiming at "the legal recognition of psychologists in educational institutions, stimulating and
disseminating research in this area, recycling and updating psychologists and encouraging the
improvement of the services provided by these professionals" (CASSINS,
et al.
2007, p. 21,
our translation). Starting to recognize educational psychology aiming at research, and school
psychology aimed at practice. Whereas both complement each other and support each other.
The service in psychology, in this context, aims to support the overall development of
the child, working with the other necessary professionals of the place and parents and, the
students themselves. "Evaluation, diagnosis, follow-up and psychological guidance are applied
within an institutional context and no longer exclusively aimed at the individual student"
(CASSINS
et al
., .2007, p. 21, our translation). If necessary, clinical referrals are made.
The school/educational psychologist opens possibilities to act in spaces with educational
proposals beyond schools. Being able to act in formal or formal institutions that need
understanding and advice, such as clinics, public services and research (CFP, 1992)
The role of the psychologist in the school is to develop, support and promote appropriate
instruments aimed at the academic achievement of the student. His knowledge covers
emotional, cognitive and social development. These professionals support the learning
processes and styles, assisting in the teaching/learning process and management of the class.
They give the teacher a job to develop inclusion techniques and social skills, and to develop
actions with the most diverse individuals involved in this context: educators; students; parents;
principals; technicians and; administrative staff (CASSINS
et al.,
2007). It is also worth
mentioning that they act "in interpersonal relationships and intrapersonal processes, always
referring to the political, economic, social and cultural dimensions" (CFP, 1992, p. 5, our
translation).
The psychologist's activities in this context are proposed to: assist the construction of
the pedagogical project of the school; provide support to the rescue of the teacher's autonomy;
articulate the theory of learning to practice; mobilize the school for proposals to use community
resources; "Working with public policies; Raise awareness among parents and teachers about
the basic needs of children and adolescents; [...] Research, develop, apply and disseminate
knowledge related to School/Educational Psychology" (CASSINS
et al
., 2007, p. 24, our
translation).
The CFP (1992) details attributions of the educational psychologist, such as: assisting
in the role of the educator in a critical and reflexive way; develop work with educators and
students to overcome institutional obstacles; develop activities with school actors to identify,
image/svg+xml
Possible theoretical-epistemological fundamentals in current literature for the work of school psychologists
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 5
solve and prevent psychosocial issues that cause obstacles in potentialities and self-realization;
elaborate and execute procedures aimed at the teacher-student relationship; seek knowledge for
the construction of the Pedagogical Project; focus its actions on processes of development,
learning and interpersonal relationships, evaluating and redirecting educational plans and
practices; develop professional guidance programs to develop better utilization and potential
through critical psychological knowledge of what relates to the world of work (CFP, 1992);
diagnose student difficulties and forward if it transcends the attributions mentioned (CFP, 1992)
and; supervise, guide and carry out the work in this area.
Questions that go through the work of the school psychologist
Psychology moves with social protagonism. The psychologist constantly
needs/historically clarifies his role. It is likewise in the school context. The expectation of the
actors in the school context of immediate resolution of the complaint is pointed out as a factor
that generates a look of discredit to the work of the school psychologist and a perception by the
psychologist of an institution closed to changes. Working in an accelerated way makes it
impossible to create alternative ways to break with impotence. In this context, the psychologist's
work welcomes unpredictability. The collective analysis of classrooms and school, with less
accelerated time experimentation (CREPOC, 2013).
Guzzo (2016) reports issues such as: the exclusion of students in the public school
system; education as a commodity; integral schools that do not work due to lack of structure;
school failure of children and adolescents; young people escaping to work; university students
not being able to stay in the courses and not getting a degree; teachers working in a situation of
tension and wear, physical and psychological, being a working class, bored and sick.
Psychological theoretical bases for the work of the school psychologist.
This professional can use knowledge of psychodrama, in representing roles, allows to
experience the internal dramas of individuals, thus working with the possibility of reflection on
possible solutions to break with repetitive patterns of behavior theory, in which learning is
regulated by the situation, behavior and its consequences. The effect on the student depends on
their characteristics, their history and the moment of learning. Using techniques to clarify and
establish limits and change inappropriate behaviors. In Behaviorism, pedagogical planning
aims at positive reinforcement (CASSINS
et al.,
2007).
image/svg+xml
Tatiani Justin Witt CARDOSO
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 6
Neuropsychology understands the functioning of the nervous system. With the
necessary knowledge, the teacher can enhance learning, overcome that relationships and
interactions show the rules to govern the whole, with no culprit or responsible, but involved.
With Psychoanalysis, the recognition of the individuality of each student. Whereas the
individual participates in interpersonal relationships and, endowed with a psyche, occupies a
place. Thus, the place of the educator who wants to educate, is to implicate the subjects. Gestalt
pedagogy places as unity body, mind, soul and medium, which would have mutual influences.
Seeking a balance of satisfaction of needs, and, perceiving appropriately to themselves and their
environment. Placing emotions as important for learning, in addition to cognitive aspects
(CASSINS
et al.,
2007).
What point the current studies on the theories-epistemological to guide the practice of the
psychologist in the school institution.
When looking for studies on the epistemological theories that guide the work of the school
psychologist, a wide variety can be noted. Studies on the history of emergence, regulation,
various theories involving how it can be understood and applied in the school context,
transformations, evolutions, difficulties, crossings, notes and reflections. Next, the results on
the issues that cross the work of the school psychologist and, after, the theoretical-
epistemological bases.
Results related to current issues that cross the work of the school psychologist
It can be seen, in the findings, questions that cross the work of the school psychologist who
has already been accompanied by the historical path. The pathologizing and ineffectiveness of
inclusion when it is not successful in working in order to recognize the peculiarities of
difficulties and/or deficiencies of the student and economic and cultural issues (SOUZA;
MACEDO, 2012). Pereira e Silva (2022) points to inclusion and deals with practices that may
be discriminatory. Couto (2022) brings questions related to the inclusion of students with
autism, also the topic of medication indiscriminately the school complaint, bringing negative
consequences (MININ; LIMA, 2017).
Difficulties in detaching from clinical making (FEITOSA; ARAÚJO, 2018), with
individualizing practices (CAVALCANTE; AQUININO, 2019), fhigh in clarity in action
(PIENIAK; FACCI; BARRETO, 2021), utomutilation and bullying are identifiedas major
image/svg+xml
Possible theoretical-epistemological fundamentals in current literature for the work of school psychologists
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 7
problems, worthy of attention in schools by Almeida
et al.
(2018) and already appointed by
CREPOC (2013).
Table 1 -
Result of the findings of the main contributions to the study in question related to
issues that cross the work of the school psychologist
Author, year
Job title
Main contributions to the study in question
Souza;
Macedo, 2012
Evaluation of learning and
school inclusion: the singularity
at the service of the collective
Equality is expected from those who have peculiarities;
Differences that should be paid in school does not refer to
reports, but all economic and cultural differences, among
others, which end up being elements that generate twisted
school complaints of their origin;
Diversity must be recognized;
Learning and development need mediation by its power and
not what is missing.
Dias; Patias;
Abaid, 2014
School Psychology and
possibilities in the
psychologist's performance:
Some reflections
Practice with the various internal and external actors to the
school, encompassing its objective, subjective and
intrasubjective factors.
Minin; Lima,
2017
School psychology: brief
history in the construction of
critical perspectives in Brazil
Psychophysical, psychogenetic difficulties, intellectual
disabilities, life in a precarious situation causing emotional
and cognitive impairment and consequently in learning, by
the social and cultural level being pathologized and
medicated indiscriminately when considering as school
complaint s.
Almeida
et al
.,
2018
The practice of self-mutilation
in adolescence: the look of
school/educational psychology.
Self-mutilation and bullying are identified as a major
problem worthy of attention in schools, both present as a
dysfunctional way of dealing with affection and problems, so
methodological proposals such as lectures addressing the
construction of identity, stimulating them to a more assertive
way of expressing their feelings, can collaborate;
As well as, a space recognized that provides adequate
reception, listening and methodology being open to what
students consider the best time to seek help, rather than
pathologizing of the student.
Feitosa;
Araújo, 2018
The role of psychologists in
professional and technological
education: contributions of
School Psychology.
Difficulties in detaching from the gaze and clinical doing in
schools;
Albuquerque;
Aquino, 2018
School Psychology and Family-
School Relationship: A Survey
of Literature.
The work carried out is not yet focused on the mediation of
the family-school relationship;
Andrada
et al
.,
2019
Need for a job that breaks with the stigmas of disability and
lack of evolution of students with disabilities;
image/svg+xml
Tatiani Justin Witt CARDOSO
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 8
Possibilities of Intervention of
the School Psychologist in
Inclusive Education.
Cavalcante;
Aquino, 2019
Favoring the School Context:
Discussing the Training and
Performance of School
Psychologists
There is still the presence of individualizing practices;
Lack of graduation training on school psychology until a few
years ago;
Professional without specialized training in the area of school
psychology.
Gouvêa;
Gomes, 2021
Presence-absence of critical
considerations about school
medicalization in psychology
and education journals (2010-
2015).
Significant increase in studies with the presence of critical
considerations involving medicalization and school
complaints.
Pieniak; Facci;
Barreto, 2021
Internship in school and
educational psychology: theory
and practice in a school service
Traditional and critical perspective, in the encounter with
inequality, discrimination and label linked to school
complaints;
Lack of clarity of the professional's action.
Pereira; Silva,
2022
A) school psychologist in
inclusive education:
contributions and perspectives
of the profession in Brazil.
Inclusion;
Discriminatory practices.
Toledo, 2022
Construction of inventive
practices in school psychology:
an account of an intervention in
school.
With Covid, difficulty with projects among teachers;
Difficulty in handling the technological;
And difficulty in the number of family actors and students.
Mendonça;
Libâneo, 2022
Investigating Haiao Miyazaki's
creative process in workshops
with teenagers.
Mourning;
Gender issues;
Expressions of feelings.
Pott; Neves;
Souza, 2022
Contributions of imagination to
the development process and
education: an analysis from
historical-cultural psychology.
Lack of attractiveness perceived by teachers about their
profession;
High rates of teachers' illnesses, as well as abandonment of
the profession.
Coutto, 2022
School psychology and
inclusion of children with ASD
Inclusion of autistic students;
Expectation of the school in relation to the family;
Lack of communication of the institutions with regard to this
expectation in relation to the family;
Perspectives of students with autism;
And, perspectives of school psychology in the inclusion of
autistic students.
Mautoni, 2022
The pathologizing of education:
the praxis of the psychologist in
the educational context in the
face of
Need to replace pathologizing with integration and
humanism.
image/svg+xml
Possible theoretical-epistemological fundamentals in current literature for the work of school psychologists
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 9
school difficulties
Guaragna;
Asbahr, 2022
School complaints and other
phenomena of schools from
historical-cultural psychology:
a metaresearch study
Possible crossings with neoliberal ideology, studies pointing
to an attack on the school ideal;
Source: Prepared by the author
Pott, Neves e Souza (2022) pointed out the lack of attractiveness perceived by teachers
about their profession and the high rates of illness of teachers, as well as the abandonment of
the profession. As pointed out by Guzzo (2016). Guaragna and Asbahr (2022), there are
possible crossings with neoliberal ideology, since there are studies pointing to this as an attack
on the school ideal. As Gozzo (2016) already brought, education, in this act, is seen as a
commodity.
Issues of mourning, gender and expressions of the feelings brought by Guaragna and
Asbahr (2022). Covid, the difficulty with projects among teachers; the handling of the
technology; and the adhering of family actors and students to learning questions was a problem
in evidence.
Current theoretical bases reflected/suggested and/or adopted to guide the work of the
school psychologist.
Souza and Macedo (2012) analyze inclusion versus exclusion, bringing critical theories
about individuality and socio-historical-cultural context. It points to the need for permanent
reflection on the ways of doing so that the forms of inclusion do not end up in excluding. They
also indicate that equality is expected from those who have peculiarities. The authors point out
that the differences do not refer only to those who come with reports, but to the singularities of
all order, such as economic, cultural, social distinctions, among others, which end up being
elements that generate twisted school complaints of their origin. Therefore, it is clear that it is
necessary to recognize the diversity and that learning and development need mediation for its
power and not for what is missing. With regard to the recognition of individuality, Cassins
et
al.
(2007) the point for psychoanalysis as fulfilling this role.
image/svg+xml
Tatiani Justin Witt CARDOSO
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 10
Table 2 -
Result of the findings of the main contributions to the study in question linked to
current theoretical bases reflected/suggested and/or adopted to guide the work of the school
psychologist
Author, year
Job title
Main contributions to the study in question
Souza;
Macedo, 2012
Evaluation of learning and
school inclusion: the singularity
at the service of the collective
Critical theories about individuality and socio-historical
cultural context;
Non-reflected forms of inclusion may end up excluding, thus
requiring constant reflection in the ways of doing;
Dias; Patias;
Abaid, 2014
School Psychology and
possibilities in the
psychologist's performance:
Some reflections
Considering it necessary to know the historical cultural and
political reality;
It should include knowledge of the fields of education,
sociology and philosophy;
That the psychologist should not have a ready knowledge,
but when interacting with the other actors of the school build
a viable solution.
Minin; Lima,
2017
School psychology: brief
history in the construction of
critical perspectives in Brazil
With new perspectives emerging as through the historical-
critical theory that explains school failure considering all
factors, practices and possible interrelated intra- and extra-
school processes, considering that both influence and are
interinfluenced. It points to a new posture consolidating
itself. A posture that, in addition to considering these aspects,
all assumes the role of mediating and mobilizing what is
necessary for transformations to happen.
Almeida
et al
.,
2018
The practice of self-mutilation
in adolescence: the look of
school/educational psychology.
The work of the school psychologist with the public of self-
mutilation and bullying suggested to be by prevention and
health promotion.
Feitosa;
Araújo, 2018
The role of psychologists in
professional and technological
education: contributions of
School Psychology.
Search for complementary training has led professionals to a
transformation in their way of working in the direction of
critical school psychology, starting to trace their practices
more focused on all of the academic community, redefining
listening proposing preventive and institutional
interventions.
Albuquerque;
Aquino, 2018
School Psychology and Family-
School Relationship: A Survey
of Literature.
The authors show that school psychology still walks in the
sense of implementing listening and actions in the direction
of critical psychology.
Andrada
et al.
,
2019
Possibilities of Intervention of
the School Psychologist in
Inclusive Education.
Effective practices to be included in the perspective of
Historical-Cultural Psychology;
The psychologist at school can explore the potential of these
students and thus improve learning and development;
And, work the school community for effective inclusion
through changes in the way of seeing and acting in relation
to differences.
image/svg+xml
Possible theoretical-epistemological fundamentals in current literature for the work of school psychologists
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 11
Cavalcante;
Aquino, 2019
Favoring the School Context:
Discussing The Training and
Performance of School
Psychologists
Theoretical-pedagogical and emotional support actions to
favor the learning and development of students;
Professionals presented a transition to a new paradigm in the
way of work that takes into account the institution with
preventive work considering relationships.
Pereira;
Mendes, 2020
The contributions of the
person-centered approach in the
education and performance of
the school psychologist
Person-Centered Approach (ACT) of humanist psychology
stands out concepts such as acceptance and trust for the work
of the school psychologist;
A more preventive and relational school psychology;
The work through the ACT leads to a reflexive participation
of the educator's conduct, to perceive the student as a human
being composed of defects and potentialities, and with this
the process of teaching learning occurs more effectively;
It proposes that positive relationships produce true
connections, that learning occurs through meaning and
experience, with support, affection, trust and
communication, quality of life and well-being as necessary
for personal growth; thus, when considering that each person
has potential, the teacher needs to be only a facilitator for
learning, developing autonomous students.
Gouvêa;
Gomes, 2021
Presence-absence of critical
considerations about school
medicalization in psychology
and education journals (2010-
2015).
Historical-Cultural Psychology encompasses a critical
posture. Criticism is understood by the authors as a
compromised posture against ideologies and practices that
individualize and blame these or those actors involved in the
intra- and extra-school context; committed in favor of
looking at the different points of view of phenomena;
proposes to understand the development of the individual as
an active process within a social and historical context;
Historical and cultural understandings, proposing less
pathologizing discourses and practices;
Understanding that it is up to the school actors to promote the
overcoming of inequalities and the understanding of
complexities;
Pieniak; Facci;
Barreto, 2021
Internship in school and
educational psychology: theory
and practice in a school service
Need for commitment of trainers, with critical positioning,
since results pointed to the student adopting the perspective
of advisors, thus also pointing to the need for the
professional's training to be face-to-face;
With regard to the Marxist indissolubility of theory and
practice, everything is never completely repeated, requiring
reflection on the variables, in order to see the world more
broadly and deeper.
Pereira; Silva,
2022
A) school psychologist in
inclusive education:
contributions and perspectives
of the profession in Brazil.
Construction of safe space, humanized individuals and free
of prejudice;
Evaluation of strengths and needs of students with
disabilities for interventions in school inclusion and
overcoming exclusion;
Dialogues and mediation of relationships.
Toledo, 2022
Construction of inventive
practices in school psychology:
an account of an intervention in
school.
Production of creative and inventive knowledge and
practices;
Optimization of group potentialities;
image/svg+xml
Tatiani Justin Witt CARDOSO
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 12
Broadening the gaze of those involved in the face of
challenges resulting in the construction of possibilities;
Recognize potentials and weaknesses for collaborative
construction together.
Mendonça;
Libâneo, 2022
Investigating Haiao Miyazaki's
creative process in workshops
with teenagers.
Creative and inventive process favoring expression and
critical thinking in adolescents;
Aesthetic mediation according to realities and interests;
Art to resignify and sensitize students.
Pott; Neves;
Souza, 2022
Contributions of imagination to
the development process and
education: an analysis from
historical-cultural psychology.
The social context as a promoter of development;
The collective as disseminator of norms and values,
complexing in the advancement of schooling;
A Vygotsky concept, the imagination to appropriate and
transform reality, feels not adapted to reality, which drives to
seek and create better conditions;
Link between imagination and education by abstract
concepts require imagination for appropriation, the more
complex, the more imagination requires;
Imagination the visualization of horizons;
Reflections on the use of imagination in work with
adolescents and teacher education.
Couto, 2022
School psychology and
inclusion of children with ASD
Winnicott's emotional maturation to understand autistic
students and provide spaces that facilitate development at
school
Mautoni, 2022
The pathologizing of education:
the praxis of the psychologist in
the educational context in the
face of
school difficulties
Pedagogy Liberating Paulo Freire;
Liberation Psychology of Ignácio Martín-Baró;
Make room in public management for matrix support of
teams, as well as in health also in education;
Integration and humanism.
Guaragna;
Asbahr, 2022
School complaints and other
phenomena of schools from
historical-cultural psychology:
a metaresearch study
The use of Historical-Cultural Psychology sustaining the
defense that school complaint scans at the individual and
biological level is potentially socially produced;
Possible crossings with neoliberal ideology, studies pointing
to an attack on the school ideal;
Fonte: Elaborada pela autora
Dias, Patias and Abaid (2014) proposes a reflection on the performance in school
psychology. Disrush on the regulations and studies on the practice of school psychology in
Brazil, bringing studies on the practice with the various internal and external actors to the
school, encompassing its objective, subjective and intrasubjective factors. It considers it
necessary to know the historical cultural and political reality, as well as believe that this area
should include knowledge of fields of education, sociology and philosophy. Thus, it is not a
function of the psychologist to have a ready knowledge, but when interacting with the other
actors of the school, it is up to him to build a viable solution.
image/svg+xml
Possible theoretical-epistemological fundamentals in current literature for the work of school psychologists
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 13
The bibliographic research of Minin and Lima (2017) presents a brief history of the
theories that are explaining school failure and new perspectives. Going through explanations
focused on psychophysical, psychogenetic, pathologizing, intellectual disabilities, life in a
precarious situation, social and cultural level, causing emotional and cognitive impairment, and
consequently in learning. Due to the pathologizing and medicalization indiscriminately of what
was considered school complaint, emerging negative consequences, new perspectives emerge
as the historical-critical theory.
The work based on this theory takes into account all possible interrelated intra- and
extra-school factors, practices and processes, considering that both influence and are
interinfluenced. It points to a new posture that has been consolidating, perceived by published
studies in the direction of critical theory. A posture that, in addition to considering all these
aspects, assumes the role of mediating and mobilizing what is necessary for the transformations
to happen (MININ; LIMA, 2017).
Almeida
et al
. 2018 make a narrative bibliographic review in order to present possible
contributions of school psychology to self-mutilation in schools. Although he did not identify
many studies involving self-mutilation related to the work of the school psychologist, it brings
relevant points to the psychologist's work at school for this problem. They detail several risk
factors in which self-mutilation may be associated as personal, psychiatric, child, social, family
and bullying characteristics, which also proves to be a major problem, worthy of attention in
schools. Both present themselves as a dysfunctional way of dealing with affection and
problems.
In this sense, there are methodological proposals such as lectures addressing the
construction of identity, stimulating them to a more assertive way of expressing their feelings.
They present a proposal to have a space that, admittedly, provides adequate reception, listening
and methodology, being open to what students consider the best time to seek help, rather than
the pathologizing of the student. They propose that the work of the school psychologist with
this public should be due to prevention and health promotion (ALMEIDA
et al
., 2018).
A qualitative study by Feitosa e Araújo (2018) on the work of school psychologists with
eleven psychologists found among fourteen academic units of the Federal Institute made it
possible to identify difficulties in id clinical practice in schools. However, he pointed out that
the search for complementary training has led these professionals to a transformation in their
way of working in the direction of critical school psychology, tracing their practices more
focused on the academic community, redefining listening, and proposing preventive
interventions and institutions.
image/svg+xml
Tatiani Justin Witt CARDOSO
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 14
Also in 2018, a study by Albuquerque and Aquino, through a survey of the literature on
school psychology, revealed the scarcity of studies involving family and school. He observed
that the work carried out is not yet focused on the mediation of the family-school relationship.
The authors show, then, that school psychology still walks in the sense of implementing
listening and actions in the direction of critical psychology.
Andrada
et al
. (2019), in qualitative bibliographic research, it does in a mapping and a
critical analysis of the works focused on inclusion. They report having found few studies and
among those who found, indicate the need for a work that breaks with the stigmas of disability
and the lack of evolution of students with disabilities. It also considers that the inclusion of the
psychologist in the school can perform mediation in order to explore the potential of these
students and, thus, improve learning and development, and also work with the school
community for effective inclusion through changes in the way of seeing and acting in relation
to differences.
Cavalcante and Aquino (2019), with an analysis of interviews with 55 school
psychologists, reported theoretical-pedagogical actions, and emotional support to favor the
learning and development of students. The interviewees, despite still presenting individualizing
practices, demonstrated a transition to a new paradigm in the form of work, which takes into
account the institution, with preventive work considering the relationships. The study also
suggested the lack of undergraduate training on school psychology and professionals without
specialized training in the area of school psychology.
A literature review on the Person-Centered Approach (ACT) of humanist psychology
conducted by Pereira and Mendes (2020) highlighted the importance of several concepts such
as acceptance and trust for the work of the school psychologist. This study also shows the
characterization of a more preventive and relational school psychology. The authors propose
that the work through this approach leads to a reflexive participation of the educator's conduct,
through receiving the student as a human being, containing defects and potentialities. Thus, the
learning teaching process should occur more effectively.
According to the authors, this theory proposes that positive relationships produce true
connections that learning occurs through meaning and experience, with support, affection, trust
and communication. Considering quality of life and well-being as necessary for personal
growth, the person has potentiality, and the teacher needs to be only a facilitator for learning,
developing autonomous students (PEREIRA; MENDES, 2020).
Gouvêa and Gomes (2021), in turn, conduct quantitative-qualitative research with
bibliographic review, on the presence or absence of critical considerations in research involving
image/svg+xml
Possible theoretical-epistemological fundamentals in current literature for the work of school psychologists
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 15
school medicalization, dividid in two moments, one from 2010 to 2012 and another from 2013
to 2015. The authors and built their research in a posture found in the theory of Historical-
Cultural Psychology.
Historical-Cultural Psychology, according to Gouvêa and Gomes (2021, p. 225, our
translation), encompasses a critical stance, including criticality "as the adoption of a theoretical-
philosophical and practical posture committed to social transformation". That is, with a
compromised attitude against ideologies and practices that individualize and blame these or
those actors involved in the intra- and extra-school context, a posture committed in favor of
looking at the different points of view of the phenomena. Thus, it is necessary to understand
the development of the individual as an active process within a social and historical context.
Critical theories focused on psychology and education can be found since the late 1970s
(GOUVÊA; GOMES, 2021).
The authors put it before that among the articles that presented critical absence, it was
noticed that more standardized tests and scales were used for the research, showing the use of
testing for performance, disregarding social, economic and cultural factors, among others,
which may favor inclusion (GOUVÊA; GOMES, 2021).
Moreover, the majority of critical articles, found by the authors, come from historical
and cultural understandings, and have proposed less pathologizing discourses and practices and
that it is up to the school's actors to promote the overcoming of inequalities and the
understanding of complexities. The research data show a significant increase in studies with the
presence of critical considerations involving medicalization and school complaint (GOUVÊA;
GOMES, 2021).
Pereira e Silva (2022, p. 09, our translation), in his critical-reflective documentary
theoretical study on contributions of the school psychologist to interventions in inclusion and
overcoming exclusion, point out the need to assess strengths and needs of students with
disabilities, such as dialogues and mediation of relationships in order not to establish "corrective
and/or behavioral adaptation interventions".
Toledo's (2022) report on psychology trainee practices made it possible to reflect on the
production of creative and inventive knowledge and practices. There is also the misapplication
of the look in front of the challenges results in the construction of possibilities and in the
knowledge of potentials and weaknesses for collaborative construction together, thus
optimizing the potentialities of the groups.
In the report of internship in psychology, with historical-cultural foundation, Mendonça
and Libâneo (2022), approach a way of working through Miyazaki's creative process. This
image/svg+xml
Tatiani Justin Witt CARDOSO
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 16
creative and inventive process can favor expression and critical thinking in adolescents.
Mediation also identified by the authors as aesthetic takes into account realities and interests,
the art of resignifying and sensitizing students.
Pott,
Neves and Souza (2022), in their own way, theorize Vygotsky’s concept of
imagination. They understand imagination as a way to appropriate and transform reality. They
point out the link between imagination and education by abstract concepts requiring
imagination for appropriation, which the more complex, the more imagination they require. The
authors also consider the imagination to encompass the visualization of horizons within the
social context promoting development, so the collective can be disseminated by norms and
values, complexing in the advancement of schooling. Thus, they indicate the possibility of
incorporating the use of imagination in work with adolescents and in teacher education.
Couto (2022), from the questioning of the possibility of including children with autism
in school, addresses Winnicott's emotional maturation, concept that points out as favoring the
understanding of autistic students and helps to provide spaces that facilitate their development
in the school context. From this concept, his experience of professionalizing internship and
psychoeducational monitoring of students with autism made it possible to see the potentialities
and effectiveness of the professional school psychologist mediating the inclusion process with
other actors in the school context.
Mautoni (2022, p. 15, our translation), in his master's study in education, raises
questions about the school psychologist's practice relating to crossings of this context as: lack
of clarity in the performance; difficulty in establishing their role in school, "and the limits of an
education for the critical and emancipatory awareness of the subjects". Thus, seeking the
practice of this professional in the face of school difficulties with theoretical and
methodological support of the "theory of Pedagogy of Freedom from Paulo Freire and the
Liberation Psychology of Ignácio Martín-Baró" (MAUTONI, 2022, p. 15). The course of the
study has given notes, such as to make room as in public management, to train teams, as it
occurs in health, it would also be essential to implement in education. And also, the need to
replace pathologizing. Thus, from the above, suggest a look focused on integration and
humanism.
Research on theoretical conceptions in an internship in school psychology pointed out:
traditional and critical perspective, in the encounter with inequality, discrimination and label
linked to school complaints; for lack of clarity of the professional's action, the commitment of
the trainers of critical positioning is pointed out, since the results pointed to the student adopting
the perspective of advisors, pointing to the need for the professional's training to be face-to-
image/svg+xml
Possible theoretical-epistemological fundamentals in current literature for the work of school psychologists
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 17
face; with regard to the Marxist indissolubility of theory and practice, and everything is never
completely repeated, requiring reflection on the variables, in order to see the world more
broadly and deeper (PIENIAK; FACCI; BARRETO, 2021).
Guaragna and Asbahr (2022) conduct a bibliographic survey on school complaints and
their implications, touting the use of Historical-Cultural Psychology in research, to support the
defense, that the school complaint in the individual and biological sphere, would be potentially
socially produced. They highlight possible crossings with the neoliberal ideology in attack on
the school ideal, which, without due reflection, may be favoring actors and situations to the
detriment of others that would present more conformity with what has been verified and built
for an effective practice in the school context. In this case, we can consider it as an effective
practice to develop in the sense of equity.
Final considerations
School psychology has been structured for a long time. A considerable number of
studies that can be found published involving the profession of the school psychologist. Studies
concerning the needs that are encountered from the transformations of society and that,
consequently, affect school institutions bringing increasingly complex challenges to school and
the relationship with possible contributions of school psychology to these challenges. We can
find in the years, too, technical guidelines, regulation and law in public schools.
However, the results of the research make it possible to emphasize that transformations
can be constantly recurrent. Therefore, as the studies point out, historical-cultural psychology
requires the professional to be inserted in this context, regardless of the approach he uses for
his individual work, in groups and/or institutes. The professional, too, should adopt a committed
stance against ideologies and practices that individualize and blame these or those actors
involved in the intra- and extra-school context. Adopt a committed posture in favor of looking
at the different points of view of the phenomena. It also proposes to understand the development
of the individual as an active process within a social and historical context (GOUVÊA;
GOMES, 2021).
A Person-Centered embroidery focuses on acceptance and trust, calls to perceive the
student composed of defects and potentialities, proposes that positive relationships produce true
connections, that learning occurs by meaning and by experience, with support, affection, trust
and communication, quality of life and well-being as necessary for personal growth.
image/svg+xml
Tatiani Justin Witt CARDOSO
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 18
It was also pointed out that the psychologist should not have a ready knowledge, but,
when interacting with the other actors of the school, can build viable solutions depending on
the context, as well as make the value of strengths and abilities instead of disabilities. It should
also be the case, the historical, the cultural and the political contexts, planning and producing
to mediate the processes.
Also highlighted by Vygotsky's concept of imagination that arises about feeling not
adapted to reality, the movement that drives to seek and create better conditions, which
instigates the imagination and the visualization of horizons. We can also emphasize the
suggestion of Pott, Neves and Souza (2022) in the use of this concept for work with adolescents
and teachers due to the lack of attractiveness perceived by teachers about their profession and
about high rates of teachers' illnesses, as well as abandonment of the profession. The authors
also point to a link between imagination and education by abstract concepts, which demand
imagination for appropriation; therefore, the more complex, the more imagination is required.
Although virtually all studies contemplate, in some way, the positioning in relation to
what has been constructed as a theory to guide praxis, the doing of the school psychologist,
based on the integration theory and practice linked to a Historical-Cultural-Social-
Political/Critical positioning, that it, consistent with what the CFP guides and with the notes of
the booklets produced until then, still are difficulties encountered related to clinical practice,
family and school mediation, lack of clarity of the psychologist's action. Thus, they can indicate,
as already pointed out by the mentioned studies, the need for specialized training, finally, sating
the need brought by Pieniak, Facci and Barreto (2021) for the education to be face-to-face and
the students to be critical thinkers.
REFERENCES
ALBUQUERQUE, J. A.; AQUINO, F. S. B. Psicologia Escolar e Relação Família-Escola:
Um Levantamento da Literatura.
Psico-USF,
Bragança Paulista, v. 23, n. 2, p. 307-318,
abr./jun. 2018. Available:
https://www.scielo.br/j/pusf/a/JcrPZFsFbGymphzJ59tbHTF/?lang=pt. Access: 24 July 2021.
ALMEIDA, R. S.
et al.
A prática da automutilação na adolescência: O olhar da psicologia
escolar educacional.
Cadernos de graduação: Ciências Humanas e Sociais
, Alagoas, v. 4,
n. 3, p. 147-160, maio 2018. Available:
https://periodicos.set.edu.br/fitshumanas/article/view/5322. Access: 24 July 2021.
ANDRADA, P. C.
et al.
Possibilidades de intervenção do psicólogo escolar na educação
inclusiva.
Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia
, v. 11, n. 1, p. 123-141, 2019.
image/svg+xml
Possible theoretical-epistemological fundamentals in current literature for the work of school psychologists
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 19
Available: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-
82202018000100010&lng=pt&nrm=iso. Access: 24 July 2021.
BRASIL.
Lei n. 4.119, de 27 de agosto de 1962
. Dispõe sobre os cursos de formação em
psicologia e regulamenta a profissão de psicólogo. Brasília, DF: Presidência da República,
1962. Available: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1950-1969/l4119.htm. Access: 24
Sept. 2022.
BRASIL.
Lei n. 5.766, de 20 de dezembro de 1971
. Cria o Conselho Federal e os Conselhos
Regionais de Psicologia e dá outras providências. Brasília, DF:
Presidência da República,
1971. Available: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5766.htm. Access: 08 Aug. 2021.
BRASIL.
Lei n. 13.935, de 11 de dezembro de 2019
. Dispõe sobre a prestação de serviços
de psicologia e de serviço social nas redes públicas de educação básica. Brasília, DF:
Presidência da República, 2019. Available: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-
2022/2019/lei/L13935.htm. Access: 08 Aug. 2021.
CASSINS, A. M.
et al
.
Manual de Psicologia Escolar/Educacional
. Curitiba: Gráfica e
Editora Unificado, 2007. Available: https://crppr.org.br/wp-content/uploads/2019/05/157.pdf.
Access: 24 July 2021.
CAVALCANTE, L. A.; AQUINO, F. S. B. Práticas Favorecedoras ao Contexto Escolar:
Discutindo formação e atuação de psicólogos escolares.
Psico-USF
, Bragança Paulista, v. 24,
n. 1, p. 119-130, jan./mar. 2019. Available:
https://www.scielo.br/j/pusf/a/QfVbj36QsW37WJhPPk8YwFy/?lang=pt. Access: 24 July
2021.
Conselho Federal de Psicologia - CFP.
Atribuições Profissionais do Psicólogo no Brasil
:
Contribuição do Conselho Federal de Psicologia ao Ministério do Trabalho para integrar o
catálogo brasileiro de ocupações
–
enviada em 17 de outubro de 1992. Available:
https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2008/08/atr_prof_psicologo.pdf. Access 24 July
2021.
Conselho Federal de Psicologia - CFP.
Resolução CFP n. 010/05
. Aprova o Código de Ética
Profissional do Psicólogo. Brasília, DF: CPF, 2005. Available: https://site.cfp.org.br/wp-
content/uploads/2012/07/codigo-de-etica-psicologia.pdf. Access: 24 July 2021.
Conselho Federal de Psicologia - CFP.
Referências Técnicas para a Atuação de Psicólogas
(os) na Educação Básica
. Brasília, DF: CFP, 2013. Available: https://site.cfp.org.br/wp-
content/uploads/2013/04/Referências-Técnicas-para-Atuação-de-Psicologas-os-na-educação-
básica.pdf. Access: 24 July 2021.
Conselho Federal de Psicologia - CFP.
Resolução n. 013/2007
. Institui a Consolidação das
Resoluções relativas ao Título Profissional de Especialista em Psicologia e dispõe sobre
normas e procedimentos para seu registro. Brasília, DF: CFP, 2007. Available:
https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2008/08/Resolucao_CFP_nx_013-2007.pdf.
Access: 24 July 2021.
COUTO, C. A. F.
Psicologia Escolar e a Inclusão de crianças com TEA na Educação
Infantil
. 2022. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Psicologia)
–
Universidade
image/svg+xml
Tatiani Justin Witt CARDOSO
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 20
Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2022. Available:
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/34483/1/PsicologiaEscolarInclus%c3%a3o.pdf
. Access: 23 Sept. 2022.
DIAS, A. C. G.; PATIAS, N. D.; ABAID, J. L. W. Psicologia Escolar e possibilidades na
atuação do psicólogo: Algumas reflexões.
Revista Quadrimestral da Associação Brasileira
de Psicologia Escolar e Educacional
, São Paulo, v. 18, n. 1, p. 105-111, jan./abr. 2014.
Available:
https://www.scielo.br/j/pee/a/kFwV6k4ThTqNSNpp6NYmPft/?format=pdf&lang=pt. Access:
24 July 2021.
FEITOSA, L. R. C.; ARAÙJO, C. M. M. O papel do psicólogo na educação profissional e
tecnológica: Contribuições da Psicologia Escolar.
Estudos de Psicologia
, Campinas, v. 35, n.
2, p. 181-191, abr./jun. 2018. Available:
https://www.scielo.br/j/estpsi/a/cv45KVLKRKJLx6r435MtrBN/abstract/?lang=pt. Access: 24
July 2021.
GOUVÊA, E.; GOMES, C. A. V. Presença-ausência de considerações críticas sobre
medicalização escolar em periódicos de psicologia e educação (2010-2015).
Psicología,
Conocimiento y Sociedad
, v. 11, n. 1, p. 222-243, maio/jul. 2021. Available:
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1250531. Access: 24 July 2021.
GUARAGNA, C. S.; ASBAHR, F. S. F. Queixas escolares e outros fenômenos das escolas a
partir da psicologia Histórico-Cultural: Um estudo de metapesquisa.
Teoria e Prática da
Educação
, v. 25, n. 1, p. 118-134, 2022. Available:
https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/TeorPratEduc/article/view/61560. Access: 23 Sept.
2022.
GUZZO, R. S. L. Risco e proteção: Análise crítica de indicadores para uma intervenção
preventiva na escola.
In
: VIANNA, M. N.; FRANSCISCHINI, R. (org.).
Psicologia escolar
:
Que fazer é esse? Brasília, DF: CFP, 2016. Available: https://site.cfp.org.br/wp-
content/uploads/2016/08/CFP_Livro_PsinaEd_web.pdf. Access: 24 July 2021.
MAUTONI, M. A. A. G.
A patologização da educação
: A práxis do psicólogo no contexto
educacional diante das dificuldades escolares. 2022. Dissertação (Mestrado em Educação)
–
Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, 2022. Available:
http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/9234/1/Maria%20Aparecida%20de%20Assis%20Gau
dereto%20Mautoni.pdf. Access: 23 Sept. 2022.
MENDONÇA, G. M. R.; LIBÂNEO, L. C. Investigando o processo criativo de Hayao
Miyazaki em oficina com adolescentes.
Boletim Interfaces da Psicologia da UFRuralRJ
, v.
6, p. 01-10, 2022. Available: http://costalima.ufrrj.br/index.php/bipsi/article/view/1019/1194.
Access: 23 Sept. 2022.
MININ, J. C.; LIMA, V. A. A. Psicologia escolar: Breve histórico na construção de
perspectivas críticas no Brasil.
Saberes da Amazônia,
Porto Velho, v. 3, n. 6, p. 101-118,
jan./jun. 2017. Available:
http://www.fcr.edu.br/ojs/index.php/saberesamazonia/article/view/215. Access: 24 July 2021.
image/svg+xml
Possible theoretical-epistemological fundamentals in current literature for the work of school psychologists
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 21
PEREIRA, M. D.; SILVA, J. P. Psicóloga(o) Escolar na Educação Inclusiva: Contribuições e
Perspectivas da Profissão no Brasil.
Psicologia: Ciência e Profissão
, v. 42, n. esp., e263525,
p. 1-15, 2022. Available:
https://www.scielo.br/j/pcp/a/cjfshVkNBtBbHNtbWjcK36t/?format=pdf&lang=pt. Access: 23
Sept. 2022.
PEREIRA, R. R.; MENDES, D. F. As contribuições da abordagem centrada na pessoa na
educação e na atuação do psicólogo escolar.
Revista Saúde e Educação
, Coromandel, v. 5, n.
2, p. 49-65, jul./dez. 2020. Available: https://ojs.fccvirtual.com.br/index.php/REVISTA-
SAUDE/article/view/492. Access: 24 July 2021.
PIENIAK, J.; FACCI, M. G. D.; BARRETO, M. A. Estágio em psicologia escolar e
educacional: Teoria e prática em um serviço-escola.
Psicologia Escolar e Educacional
, v. 25,
e228828, dez. 2021. Available:
https://www.scielo.br/j/pee/a/h6mZGDc7x9grPmVy6cH3WCt/?format=pdf&lang=pt. Access:
23 Sept. 2022.
POTT, E. T. B.; NEVES, M. A. P.; SOUZA, V. L T. Contribuições da imaginação ao
processo de desenvolvimento e à educação: Uma análise a partir da psicologia histórico-
cultural.
Psicologia Escolar e Educacional
, v. 26, e223597, 2022. Available:
https://www.scielo.br/j/pee/a/t7YJR7HfYs9JnsdfGDkZLyb/?format=pdf&lang=pt. Access:
23 Sept. 2022.
SOUZA, A. M. L.; MACEDO, M. D. C. S. R. Avaliação da aprendizagem e inclusão escolar:
A singularidade a serviço da coletividade.
Revista Semestral da Associação Brasileira de
Psicologia Escolar e Educacional
, São Paulo, v. 16, n. 2, p. 283-290, jul./dez. 2012.
Available: https://www.scielo.br/j/pee/a/VqKsyywwZvf4p5rdvrCvvSJ/?format=pdf&lang=pt.
Access: 24 July 2021.
TOLEDO, R. Construção de práticas inventivas em psicologia escolar: Um relato de uma
intervenção na escola.
DOXA: Revista Brasileira de Psicologia e Educação
, Araraquara, v.
23, n. 00, e022005, 2022. Available:
https://periodicos.fclar.unesp.br/doxa/article/view/15321. Access: 23 Sept. 2022.
image/svg+xml
Tatiani Justin Witt CARDOSO
Temas em Educ. e Saúde,
Araraquara, v. 18, n. 00, e022013, 2022 e-ISSN 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802 22
How to refer to this article
CARDOSO, T. J. W. Possible theoretical-epistemological fundamentals in current literature for
the work of school psychologists.
Temas em Educ. e Saúde
, Araraquara, v. 18, n. 00, e022013,
2022. e-ISSN 2526-3471. DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v18i00.16802
Submitted
: 26/07/2022
Revisions required
: 18/09/2022
Approved
: 04/10/2022
Published
: 30/11/2022
Processing and publication by the Editora Ibero-Americana de Educação.
Correction, formatting, standardization and translation.