EDI
Temas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 19, n. 00, e023003, 2023. e-ISSN: 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v19i00.17711 1
SHORT COMUNICATION: MANEJO DAS CLÍNICAS RADIOLÓGICAS EM ÉPOCA
DE VARÍOLA DOS MACACOS
SHORT COMUNICATION: GESTIÓN DE CLÍNICAS RADIOLÓGICAS EN LA ÉPOCA DE
LA VIRUELA DEL SIMIO
SHORT COMUNICATION: MANAGEMENT OF RADIOLOGICAL CLINICS DURING
THE TIME OF MONKEYPOX
Lorena Esteves SILVEIRA1
e-mail: lorenae.silveira@hotmail.com
Júlia Alves SCHIRM2
e-mail: juuschirm13@gmai.com
Luana QUEIROZ3
e-mail: draluanaqueiroz3@gmail.com
Izabella Lucas de Abreu LIMA4
e-mail: izabellalucas.al@gmail.com
Diogo de Azevedo MIRANDA5
e-mail: diogoodonto@yahoo.com.br
Flávio Ricardo MANZI6
e-mail: manzi@pucminas.br
Como referenciar este artigo:
SILVEIRA, L. E.; SCHIRM, J. A.; QUEIROZ, L.; LIMA, I. L. A.;
MIRANDA, D. A.; MANZI, F. Short Comunication: Manejo das
clínicas radiológicas em época de Varíola dos Macacos. Temas em
Educ. e Saúde, Araraquara, v. 19, n. 00, e023003, 2023. e-ISSN:
2526-3471. DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v19i00.17711
| Submetido em: 10/09/2022
| Revisões requeridas em: 15/11/2022
| Aprovado em: 22/12/2022
| Publicado em: 01/01/2023
Editores:
Profa. Dra. Luci Regina Muzzeti
Profa. Dra. Rosangela Sanches da Silveira Gileno
Editor Adjunto Executivo:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), Belo Horizonte MG Brasil. Mestranda em Clínicas
Odontológicas no Departamento de Odontologia.
2
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), Belo Horizonte MG Brasil. Aluna de Graduação no
Departamento de Odontologia.
3
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), Belo Horizonte MG Brasil. Mestranda em Ortodontia no
Departamento de Odontologia.
4
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), Belo Horizonte MG Brasil. Mestrado Profissional em
Odontologia.
5
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), Belo Horizonte MG Brasil. Professor Adjunto I no
Departamento de Odontologia.
6
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), Belo Horizonte MG Brasil. Professor Adjunto IV no
Departamento de Odontologia.
Short Comunication: Manejo das clínicas radiológicas em época de Varíola dos Macacos
Temas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 19, n. 00, e023003, 2023. e-ISSN: 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v19i00.17711 2
RESUMO: O mundo está novamente testemunhando uma doença causada por um grupo de
vírus que pode contaminar animais e humanos. Contato próximo, como em atendimentos
odontológicos, são grandes mecanismos de transmissão da doença. Dessa forma, tendo impacto
em todas as áreas da saúde, destacamos neste texto, o olhar e os cuidados frente às clínicas
odontológicas e radiológicas. O objetivo dessa breve comunicação, é orientar os cirurgiões
dentistas e os profissionais da área de radiologia sobre as formas de proteção e biossegurança
no atendimento dos pacientes. Foram elaboradas algumas recomendações para evitar a
disseminação da varíola dos macacos nas clínicas radiológicas. É importante que as clínicas
continuem com o cuidado e processo de desinfeção iniciado desde a pandemia por COVID-19.
Provavelmente, as recomendações contidas neste documento poderão ser utilizadas não apenas
nos períodos de descoberta de novas doenças ou pandêmico, mas também em períodos
considerados não preocupantes.
PALAVRAS-CHAVE: Monkeypox. Odontologia. Vírus da varíola dos macacos. Radiologia.
RESUMEN: El mundo vuelve a ser testigo de una enfermedad causada por un grupo de virus
que pueden contaminar a animales y humanos. El contacto cercano, como en las clínicas
dentales, son los principales mecanismos de transmisión de la enfermedad. Así, teniendo
impacto en todas las áreas de la salud, destacamos en este texto, la mirada y el cuidado frente
a las clínicas dentales y radiológicas. El objetivo de esta breve comunicación es orientar a los
cirujanos dentistas y profesionales de la radiología sobre las formas de protección y
bioseguridad en la atención a los pacientes. Se han elaborado algunas recomendaciones para
evitar la propagación de la viruela del mono en las clínicas radiológicas. Es importante que
las clínicas continúen con el proceso de cuidado y desinfección iniciado desde la pandemia por
COVID-19. Probablemente, las recomendaciones contenidas en este documento puedan ser
utilizadas no sólo en periodos de descubrimiento de nuevas enfermedades o pandemias, sino
también en periodos considerados no preocupantes.
PALABRAS CLAVE: Monkeypox. Odontología. Virus de la viruela del mono. Radiología.
ABSTRACT: The world is again witnessing a disease caused by viruses that can infect animals
and humans. Close contact, such as in dental care, is a central disease transmission mechanism.
Thus, having an impact in all areas of health, we highlight in this text the look and care in front
of dental and radiological clinics. This brief communication aims to orient dental surgeons and
radiology professionals about the forms of protection and biosafety in patient care. Some
recommendations have been made to avoid the spread of monkeypox in radiology clinics.
Clinics must continue with the care and disinfection process started since the pandemic by
COVID-19. Likely, the recommendations in this document could be used not only in periods of
new disease discovery or pandemic but also in periods considered of no concern.
KEYWORDS: Monkeypox. Dentistry. Monkeypox virus. Radiology.
Lorena Esteves SILVEIRA; Júlia Alves SCHIRM; Luana QUEIROZ; Izabella Lucas de Abreu LIMA; Diogo de Azevedo MIRANDA e Flávio
Ricardo MANZI
Temas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 19, n. 00, e023003, 2023. e-ISSN: 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v19i00.17711 3
Mais uma ameaça global a saúde pública: a varíola dos macacos vem surgindo em vários
países. O mundo está novamente testemunhando uma doença causada por um grupo de vírus
que pode contaminar animais e humanos (BEZERRA-SANTOS et al., 2021). Atualmente, os
vírus zoonóticos representam grande ameaça que afeta a saúde global, incluindo não apenas os
coronavírus, como a varíola dos macacos. Em meio à pandemia de COVID-19, a crescente
notificação de casos de infecção pelo vírus da varíola dos macacos em humanos que se
espalham por muitos países fora da África é um dos principais motivos de preocupação da OMS
(Organização Mundial de Saúde). O Diretor-Geral da OMS, declarou em 23 de julho de 2022
que o surto de varíola dos macacos em vários países é uma emergência de saúde pública de
interesse internacional (PHEIC). Declarar um PHEIC constitui o mais alto nível de alerta de
saúde pública global sob o Regulamento Sanitário Internacional e pode melhorar a
coordenação, cooperação e solidariedade global. Dessa forma, com o impacto gerado em todas
as áreas da saúde, destacamos neste texto, o olhar e os cuidados frente as clínicas odontológicas
e radiológicas.
A detecção de caso de varíola dos macacos foi de um animal. O primeiro caso humano
foi relatado quando o rus foi identificado em uma criança do Congo (RDC) em 1970. Os
primeiros casos em humanos foram entre os Zaire dos casos das regiões República de
Democrática, Wiscon portados foi estabelecido, em 1970 no e a descoberta de casos de saúde
pública inicialmente reconhecido em 1958. O vírus Monkeypox pertence ao
gênero Orthopoxviruse é um membro da família Poxviridae. Monkeypox é um vírus de DNA
de fita dupla da família Poxviridae que também inclui o vírus da varíola, o agente causador da
varíola.
A transmissão da varíola aos humanos ocorre principalmente através do contato com
fluidos corporais, lesões cutâneas ou gotículas respiratórias de animais infectados direta,
ou indiretamente por meio de fômites contaminados, tensão da circulação viral nas populações
animais e a variedade de espécies que podem abrigar o vírus não foi totalmente estabelecida,
embora várias linhas de evidência apontem para os roedores como principais reservatórios
potenciais. (BERTHET et al., 2021) (MARIEN et al., 2021). evidências anteriores de
contaminação da doença após tocar em objetos contaminados. Objetos, superfícies e tecidos
podem ser contaminados com o vírus da varíola, o vírus sobrevive em algumas superfícies por
algum tempo em certas condições.
A varíola dos macacos se espalha através do contato próximo com alguém que tenha
uma erupção cutânea de varíola dos macacos, assim como contato próximo como em
Short Comunication: Manejo das clínicas radiológicas em época de Varíola dos Macacos
Temas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 19, n. 00, e023003, 2023. e-ISSN: 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v19i00.17711 4
atendimentos odontológicos, falar, respirar ou cantar perto um do outro, o que pode gerar
gotículas ou aerossóis de curto alcance; pele a pele (como toque ou sexo vaginal/anal); boca a
boca (como beijo); ou contato boca a pele (como sexo oral ou beijo na pele). Possíveis
mecanismos de transmissão pelo ar para a varíola ainda não são bem elucidados e estudos estão
em andamento tal.
As manifestações clínicas da varíola dos macacos assemelham-se às da varíola,
incluindo características clínicas inespecíficas. foram identificados durante o surto de 2022
sintomas como febre, calafrios, mialgia, cefaleia, letargia e linfadenopatia seguidas de erupção
vesico-pustulosa, com período de incubação variando de 5 a 21 dias, embora o período de
incubação para este surto atual não tenha sido estabelecido, seu período de incubação muitas
vezes longo sugere que os eventos de exposição inicial podem ter ocorrido no início de abril de
2022. A erupção cutânea pode afetar a face, palmas das mãos, planta dos pés, virilha, região
genital e/ou anal. Também pode ser encontrado na boca, garganta, ânus ou vagina, ou nos olhos.
As feridas na pele começam planas, depois se enchem de líquido antes de formar uma crosta,
secar e cair, com uma nova camada de pele se formando por baixo.
O diagnóstico diferencial da varíola dos macacos inclui uma variedade de infecções,
como a varíola por Rickettsia akari, varíola, sarampo, varicela e sífilis, e outros, dependendo
também da epidemiologia local. Um diagnóstico definitivo de varíola dos macacos só pode ser
estabelecido por testes laboratoriais. Portanto, a Organização Mundial da Saúde (OMS)
recomenda que as amostras ideais para o diagnóstico incluam a amostragem direta das lesões:
esfregaços de exsudato de lesões vesiculares ou crostas armazenadas em meio de transporte não
viral seco, estéril e tubo de ensaio frio.
Embora não haja tratamento ou vacina específica para a varíola, a imunidade cruzada
com a vacinação contra a varíola pode oferecer alguma proteção em populações humanas.
(RIMOIN et al., 2010). As complicações da varíola dos macacos incluem infecções secundárias
da pele, pneumonia, confusão e problemas oculares. No entanto, a taxa de letalidade da varíola
varia de 1 a 10% (BERTHET et al., 2021).
As clínicas odontológicas e radiológicas vêm se readaptando desde o retorno com os
atendimentos pós-covid. Sendo assim, segue alguns passos, elaborados pelos autores, para
evitar a disseminação da varíola dos macacos nas clínicas radiológicas, baseado nas
recomendações de biossegurança contra a COVID-19 (CARMELO et al., 2020).
Lorena Esteves SILVEIRA; Júlia Alves SCHIRM; Luana QUEIROZ; Izabella Lucas de Abreu LIMA; Diogo de Azevedo MIRANDA e Flávio
Ricardo MANZI
Temas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 19, n. 00, e023003, 2023. e-ISSN: 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v19i00.17711 5
-Verificação diária do estado de saúde autorreferido dos profissionais de odontologia da
clínica, com foco em: febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, prostração,
gânglios linfáticos inchados e erupção cutânea.
- Triagem inicial por telefone ou outro meio de comunicação para garantir que o paciente
não apresentou nenhum sintoma de febre, calafrios, mialgia, cefaleia, letargia e linfadenopatia
seguidas de erupção vesico-pustulosa nos últimos dias; que o paciente não fez nenhuma viagem
internacional ou entrou em contato com pessoas que fizeram viagens internacionais; e que o
paciente não entrou em contato com qualquer pessoa que tenha apresentado qualquer sintoma
nas últimas 3 semanas.
- A temperatura de cada paciente deve ser verificada assim que ele entrar na clínica. Um
termômetro de testa sem contato é recomendado para a triagem. A temperatura deve estar
sempre abaixo de 37,3.
- O atendimento odontológico deve ser espaçado, com um mínimo de 30 minutos entre
um paciente e outro para permitir a higienização e não haver contato entre os pacientes.
- É importante ressaltar que jornais, revistas e objetos decorativos devem ser retirados
da sala de espera, além da retirada de bebedouros onde a ponta da boca do paciente se aproxime
da bica d'água, de preferência, uso de copos descartáveis.
Na aquisição de imagens radiográficas e tomográficas, os profissionais e pacientes
devem tomar as seguintes medidas:
- Profissionais: Os profissionais devem lavar as mãos antes de colocar o equipamento
de proteção individual (EPI), após o procedimento e após higienizar e desinfetar a sala de
exames. Todos da equipe (técnicos, auxiliares e dentistas) devem usar EPI, incluindo máscaras,
luvas, óculos, protetores faciais, touca de proteção impermeável e/ou jaleco e sapato
descartáveis capas.
- Pacientes: Os pacientes devem lavar as mãos ao entrar na clínica para atendimento
odontológico e deve evitar tocar em objetos, rosto ou roupas.
Antes de iniciar a aquisição das imagens, principalmente quando se utiliza técnicas
intraorais, recomendamos administrar uma solução de peróxido de hidrogênio ao paciente por
30 segundos (1 parte de peróxido de hidrogênio para 1 parte de água) e depois aplicar uma
solução de clorexidina 0,12%. O paciente deve usar um copo descartável em vez de um cuspe.
- Ambiente clínico: todo o ambiente de atendimento odontológico deve ser higienizado e
desinfetado após a saída do paciente: refletores, cadeira, equipamentos e superfícies com água
e sabão e desinfetantes domésticos comuns ou um produto alvejante.
Short Comunication: Manejo das clínicas radiológicas em época de Varíola dos Macacos
Temas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 19, n. 00, e023003, 2023. e-ISSN: 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v19i00.17711 6
Além disso, as áreas comuns, como piso, maçanetas, cadeiras, mesas e banheiros, devem
ser limpas 4 vezes por dia para reduzir o risco de transmissão.
Recomendamos cobrir os cilindros da máquina de raios-X, posicionadores de raios-X,
blocos de mordida e queixo, filme de raios-X, placas e sensores de imagem de raios-X,
refletores, apoios de cabeça, e controles de cadeira odontológica com um filme plástico (PVC)
ou saco plástico.
Estes devem ser alterados de paciente para paciente. As maçanetas e os acionadores do
feixe de raios-X só devem ser usados se o profissional estiver usando luvas de proteção.
Para desinfetar o avental de chumbo e o protetor de tireoide, este deve ser higienizado
com um pano de solução de hipoclorito de sódio 0,5% a 1% ou álcool 70% (com fricção
vigorosa) entre os pacientes.
A escolha dos exames de imagem e os procedimentos de exame também são
importantes, conforme descrito a seguir:
Radiografias extraorais ou tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) devem
ser preferidas para evitar os reflexos de vômito ou tosse que podem ser causados por
radiografias intraorais. Quando as radiografias intraorais são indispensáveis, deve-se usar uma
barreira de dupla proteção para evitar perfuração e contaminação cruzada. Recomendamos o
uso de avental cirúrgico descartável, usado sobre um casaco impermeável, ambos amarrados
nas costas. Após a realização do exame, o cabeçote deve ser limpo com solução de hipoclorito
de sódio 0,5% a 1% ou álcool alcoólico a 70%. Ao final do turno, o avental cirúrgico deve ser
descartado. É importante ressaltar que na desinfecção do ambiente e do jaleco impermeável, os
profissionais devem utilizar luvas de borracha para limpeza pesada.
É importante observar que as imagens digitais apresentam resolução de maior qualidade
do que as imagens impressas, além de serem mais favoráveis em termos de sustentabilidade
ambiental e flexibilidade no envio e transmissão das imagens. Além disso, as imagens
impressas aumentam o risco de transmissão de doenças. Portanto, as clínicas de radiologia
devem fazer diagnósticos remotamente e os pacientes e dentistas que solicitam exames devem
acessá-los online. Assim, as equipes devem compreender as rotas de transmissão e deve ser
cientes e informados sobre as precauções mais rigorosas para impedir a transmissão de varíola
dos macacos a outros pacientes e dentro da comunidade.
Conclui-se que a varíola dos macacos surgiu em vários países com muitos casos
confirmados, representando uma ameaça global à saúde pública. Foi encontrada uma ligação
entre as viagens aéreas e a disseminação internacional de doenças infecciosas, incluindo a
Lorena Esteves SILVEIRA; Júlia Alves SCHIRM; Luana QUEIROZ; Izabella Lucas de Abreu LIMA; Diogo de Azevedo MIRANDA e Flávio
Ricardo MANZI
Temas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 19, n. 00, e023003, 2023. e-ISSN: 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v19i00.17711 7
disseminação da varíola dos macacos. Objetos e superfícies podem ser limpos com água e sabão
e desinfetantes domésticos comuns ou um produto alvejante para matar o vírus da varíola dos
macacos. É importante que as clínicas continuem com o cuidado e processo de desinfeção
iniciado desde a pandemia por COVID-19. Que os profissionais tenham entendimento sobre o
fluxo da doença e que consigam identificar possíveis sintomas para os dados necessários sejam
realizados.
Figura 1 Diagrama esquemático ilustrando a forma de transmissão do vírus da varíola dos
macacos
Fonte: Elaboração dos autores
Short Comunication: Manejo das clínicas radiológicas em época de Varíola dos Macacos
Temas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 19, n. 00, e023003, 2023. e-ISSN: 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v19i00.17711 8
REFERÊNCIAS
BERTHET, N. et al. Genomic history of human monkey pox infections in the Central African
Republic between 2001 and 2018. Scientifc Reports, v. 11, 13085, 2021. DOI:
10.1038/s41598-021-92315-8. Disponível em: https://www.nature.com/articles/s41598-021-
92315-8. Acesso em: 10 dez. 2022.
BEZERRA-SANTOS, M. A. et al. Illegal wildlife trade: a gateway to zoonotic infectious
diseases. Trends Parasitol, v. 37, n. 3, p. 181-184, 2021. DOI: 10.1016/j.pt.2020.12.005.
Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33454218/. Acesso em: 10 dez. 2022.
CARMELO, J. C. et al. Impact of COVID-19 on the daily routine of radiology clinics.
Imaging Sci Dent., v. 50, n. 3, p. 261-263, 2020. DOI: 10.5624/isd.2020.50.3.261.
Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33005584/. Acesso em: 10 dez. 2022.
MARIEN, J. et al. Monkeypox viruses circulate in distantly-related small mammal
species in the Democratic Republic of the Congo. 2021. PREPRINT. DOI:
10.21203/rs.3.rs-414280/v1. Disponível em: https://www.researchsquare.com/article/rs-
414280/v1. Acesso em: 10 dez. 2022.
RIMOIN, A. W. et al. Major increase in human monkeypox incidence 30 years afer smallpox
vaccination campaigns cease in the Democratic Republic of Congo. PNAS, v. 107, n. 37, p.
16262-16267, 2010. DOI: 10.1073/pnas.1005769107. Disponível em:
https://www.pnas.org/doi/full/10.1073/pnas.1005769107. Acesso em: 10 dez. 2022.
Lorena Esteves SILVEIRA; Júlia Alves SCHIRM; Luana QUEIROZ; Izabella Lucas de Abreu LIMA; Diogo de Azevedo MIRANDA e Flávio
Ricardo MANZI
Temas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 19, n. 00, e023003, 2023. e-ISSN: 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v19i00.17711 9
CRediT Author Statement
Reconhecimentos: Não há.
Financiamento: Não há.
Conflitos de interesse: Os autores atestam que não há conflito de interesse.
Aprovação ética: Não há.
Disponibilidade de dados e material: Não há.
Contribuições dos autores: Lorena Esteves SILVEIRA, Júlia Alves SCHIRM e Luana
QUEIROZ Escrita, concepção e pesquisa; Izabella Lucas de Abreu LIMA, Diogo de
Azevedo MIRANDA e Flávio Ricardo MANZI Concepção, supervisão, correção final.
Processamento e edição: Editora Ibero-Americana de Educação.
Revisão, formatação, normalização e tradução.
EDI
Temas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 19, n. 00, e023003, 2023. e-ISSN: 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v19i00.17711 1
SHORT COMUNICATION: MANAGEMENT OF RADIOLOGICAL CLINICS DURING
THE TIME OF MONKEYPOX
SHORT COMUNICATION: MANEJO DAS CLÍNICAS RADIOLÓGICAS EM ÉPOCA DE
VARÍOLA DOS MACACOS
SHORT COMUNICATION: GESTIÓN DE CLÍNICAS RADIOLÓGICAS EN LA ÉPOCA DE
LA VIRUELA DEL SIMIO
Lorena Esteves SILVEIRA1
e-mail: lorenae.silveira@hotmail.com
Júlia Alves SCHIRM2
e-mail: juuschirm13@gmai.com
Luana QUEIROZ3
e-mail: draluanaqueiroz3@gmail.com
Izabella Lucas de Abreu LIMA4
e-mail: izabellalucas.al@gmail.com
Diogo de Azevedo MIRANDA5
e-mail: diogoodonto@yahoo.com.br
Flávio Ricardo MANZI6
e-mail: manzi@pucminas.br
How to reference this article:
SILVEIRA, L. E.; SCHIRM, J. A.; QUEIROZ, L.; LIMA, I. L. A.;
MIRANDA, D. A.; MANZI, F. Short Comunication: Management
of radiological clinics during the time of Monkeypox. Temas em
Educ. e Saúde, Araraquara, v. 19, n. 00, e023003, 2023. e-ISSN:
2526-3471. DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v19i00.17711
| Submitted: 10/09/2022
| Revisions required: 15/11/2022
| Approved: 22/12/2022
| Published: 01/01/2023
Editors:
Profa. Dra. Luci Regina Muzzeti
Profa. Dra. Rosangela Sanches da Silveira Gileno
Executive Deputy Editor:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Pontifical Catholic University of Minas Gerais (PUC Minas), Belo Horizonte MG Brasil. Master's student in Dental
Clinics, Department of Dentistry
2
Pontifical Catholic University of Minas Gerais (PUC Minas), Belo Horizonte MG Brasil. Undergraduate student,
Department of Dentistry.
3
Pontifical Catholic University of Minas Gerais (PUC Minas), Belo Horizonte MG Brasil. Master’s degree student in
Orthodontics, Department of Dentistry.
4
Pontifical Catholic University of Minas Gerais (PUC Minas), Belo Horizonte MG Brasil. Professional Master in Dentistry.
5
Pontifical Catholic University of Minas Gerais (PUC Minas), Belo Horizonte MG Brasil. Assistant professor I at the
Department of Dentistry.
6
Pontifical Catholic University of Minas Gerais (PUC Minas), Belo Horizonte MG Brasil. Assistant professor IV in the
Dentistry Department.
Short Comunication: Management of radiological clinics during the time of Monkeypox
Temas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 19, n. 00, e023003, 2023. e-ISSN: 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v19i00.17711 2
ABSTRACT: The world is again witnessing a disease caused by viruses that can infect animals
and humans. Close contact, such as in dental care, is a central disease transmission mechanism.
Thus, having an impact in all areas of health, we highlight in this text the look and care in front
of dental and radiological clinics. This brief communication aims to orient dental surgeons and
radiology professionals about the forms of protection and biosafety in patient care. Some
recommendations have been made to avoid the spread of monkeypox in radiology clinics.
Clinics must continue with the care and disinfection process started since the pandemic by
COVID-19. Likely, the recommendations in this document could be used not only in periods
of new disease discovery or pandemic but also in periods considered of no concern.
KEYWORDS: Monkeypox. Dentistry. Monkeypox virus. Radiology.
RESUMO: O mundo está novamente testemunhando uma doença causada por um grupo de
vírus que pode contaminar animais e humanos. Contato próximo, como em atendimentos
odontológicos, são grandes mecanismos de transmissão da doença. Dessa forma, tendo
impacto em todas as áreas da saúde, destacamos neste texto, o olhar e os cuidados frente às
clínicas odontológicas e radiológicas. O objetivo dessa breve comunicação, é orientar os
cirurgiões dentistas e os profissionais da área de radiologia sobre as formas de proteção e
biossegurança no atendimento dos pacientes. Foram elaboradas algumas recomendações para
evitar a disseminação da varíola dos macacos nas clínicas radiológicas. É importante que as
clínicas continuem com o cuidado e processo de desinfeção iniciado desde a pandemia por
COVID-19. Provavelmente, as recomendações contidas neste documento poderão ser
utilizadas não apenas nos períodos de descoberta de novas doenças ou pandêmico, mas
também em períodos considerados não preocupantes.
PALAVRAS-CHAVE: Monkeypox. Odontologia. Vírus da varíola dos macacos. Radiologia.
RESUMEN: El mundo vuelve a ser testigo de una enfermedad causada por un grupo de virus
que pueden contaminar a animales y humanos. El contacto cercano, como en las clínicas
dentales, son los principales mecanismos de transmisión de la enfermedad. Así, teniendo
impacto en todas las áreas de la salud, destacamos en este texto, la mirada y el cuidado frente
a las clínicas dentales y radiológicas. El objetivo de esta breve comunicación es orientar a los
cirujanos dentistas y profesionales de la radiología sobre las formas de protección y
bioseguridad en la atención a los pacientes. Se han elaborado algunas recomendaciones para
evitar la propagación de la viruela del mono en las clínicas radiológicas. Es importante que
las clínicas continúen con el proceso de cuidado y desinfección iniciado desde la pandemia por
COVID-19. Probablemente, las recomendaciones contenidas en este documento puedan ser
utilizadas no sólo en periodos de descubrimiento de nuevas enfermedades o pandemias, sino
también en periodos considerados no preocupantes.
PALABRAS CLAVE: Monkeypox. Odontología. Virus de la viruela del mono. Radiología.
Lorena Esteves SILVEIRA; Júlia Alves SCHIRM; Luana QUEIROZ; Izabella Lucas de Abreu LIMA; Diogo de Azevedo MIRANDA and
Flávio Ricardo MANZI
Temas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 19, n. 00, e023003, 2023. e-ISSN: 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v19i00.17711 3
Yet another global threat to public health: monkeypox is emerging in several countries.
The world is again witnessing a disease caused by viruses that can infect animals and humans
(BEZERRA-SANTOS et al., 2021). Currently, zoonotic viruses pose a major threat affecting
global health, including not only coronaviruses, such as monkeypox. Amid the pandemic of
COVID-19, the increased reporting of monkeypox virus infection in humans spreading to many
countries outside of Africa is a major cause of concern for the WHO (World Health
Organization). The WHO Director-General declared on July 23, 2022, that the monkeypox
outbreak in several countries is a public health emergency of international concern (PHEIC).
Declaring a PHEIC constitutes the highest global public health alert level under the
International Health Regulations and can improve global coordination, cooperation, and
solidarity. Thus, with the impact generated in all areas of health, we highlight in this text the
look and care in dental and radiology clinics.
The first case of monkeypox was detected in an animal. The first human case was
reported when the virus was identified in a child in Congo (DRC) in 1970. The first human
cases were among the Zaire of the Democratic Republic of the Congo, Wiscon-borne cases
were established in 1970, and the discovery of public health cases was first recognized in 1958.
Monkeypox virus belongs to the genus Orthopoxvirus and is a member of the family
Poxviridae. Monkeypox is a double-stranded DNA virus of the Poxviridae family that also
includes the smallpox virus, the causative agent of smallpox.
Transmission of smallpox to humans occurs primarily through contact with body fluids,
skin lesions, or respiratory droplets from directly infected animals or indirectly through
contaminated fomites, a strain of viral circulation in animal populations, and the range of
species that may harbor the virus has not been fully established, although several lines of
evidence point to rodents as major potential reservoirs. (BERTHET et al., 2021) (MARIEN et
al., 2021). There is previous evidence of contamination of the disease after touching
contaminated objects. Objects, surfaces, and tissues can be contaminated with the smallpox
virus; the virus survives on some surfaces for some time under certain conditions.
Monkeypox spreads through close contact with someone who has a monkeypox rash, as
well as close contact such in dental care, talking, breathing, or singing near each other, which
can generate short-range droplets or aerosols; skin-to-skin (such as touching or vaginal/anal
sex); mouth-to-mouth (such as kissing); or mouth-to-skin contact (such as oral sex or kissing
on the skin). Possible mechanisms of airborne transmission for smallpox are not well
elucidated, and ongoing studies are ongoing.
Short Comunication: Management of radiological clinics during the time of Monkeypox
Temas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 19, n. 00, e023003, 2023. e-ISSN: 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v19i00.17711 4
The clinical manifestations of monkeypox resemble those of smallpox, including
nonspecific clinical features. Symptoms such as fever, chills, myalgia, headache, lethargy, and
lymphadenopathy followed by vesicopustular eruption have already been identified during the
2022 outbreak, with an incubation period ranging from 5 to 21 days, although the incubation
period for this current outbreak has not been established, its often-long incubation period
suggests that the initial exposure events may have occurred in early April 2022. The rash can
affect the face, palms of the hands, soles of the feet, groin, genital and anal region. It can also
be found in the mouth, throat, anus or vagina, or eyes. Sores on the skin start flat, then fill with
fluid before forming a crust, drying out, and falling off, with a new layer of skin forming
underneath.
The differential diagnosis of monkeypox includes a variety of infections, such as
Rickettsia akari pox, smallpox, measles, chickenpox and syphilis, and others, depending on
local epidemiology. A definitive diagnosis of monkeypox can only be established by laboratory
testing. Therefore, the World Health Organization (WHO) recommends that the optimal
samples for diagnosis include a direct sampling of lesions: swabs of exudate from vesicular
lesions or crusts stored in dry, sterile, non-viral transport medium and cold test tube.
Although there is no specific treatment or vaccine for smallpox, cross-immunity with
smallpox vaccination may offer some protection in human populations. (RIMOIN et al., 2010).
Complications of monkeypox include secondary skin infections, pneumonia, confusion, and
eye problems. However, the lethality rate of smallpox ranges from 1 to 10% (BERTHET et al.,
2021).
The dental and radiology clinics have been readapting since the return with post-covid
care. Therefore, the authors elaborated on the following steps to avoid the spread of monkeypox
in radiology clinics based on the biosafety recommendations against COVID-19 (CARMELO
et al., 2020).
-Daily check of the self-reported health status of dental professionals in the clinic,
focusing on fever, headache, muscle aches, back pain, prostration, swollen lymph nodes, and
rash.
- Initial screening by telephone or other means of communication to ensure that the
patient has not experienced any symptoms of fever, chills, myalgia, headache, lethargy, and
lymphadenopathy followed by a vesicopustular eruption in the past few days; that the patient
has not made any international travel or come into contact with people who have made
Lorena Esteves SILVEIRA; Júlia Alves SCHIRM; Luana QUEIROZ; Izabella Lucas de Abreu LIMA; Diogo de Azevedo MIRANDA and
Flávio Ricardo MANZI
Temas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 19, n. 00, e023003, 2023. e-ISSN: 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v19i00.17711 5
international travel; and that the patient has not come into contact with anyone who has
experienced any symptoms in the past three weeks.
- Should check each patient's temperature as soon as they enter the clinic. A non-contact
forehead thermometer is recommended for screening. The temperature should always be below
37.3 degree.
- Dental care should be spaced, with a minimum of 30 minutes between one patient and
another to allow hygiene and no contact between patients.
- It is important to emphasize that newspapers, magazines, and decorative objects must
be removed from the waiting room, in addition to removing drinking fountains where the tip of
the patient's mouth comes close to the water spout, preferably using disposable cups.
When acquiring radiographic and tomographic images, professionals and patients must
take the following measures:
- Professionals: Professionals should wash their hands before putting on personal
protective equipment (PPE), after the procedure, and after sanitizing and disinfecting the exam
room. The team (technicians, assistants, and dentists) should wear PPE, including masks,
gloves, goggles, face shields, waterproof protective caps, or disposable lab coats and shoe
covers.
- Patients: Patients should wash their hands upon entering the clinic for dental care and
avoid touching objects, face, or clothing.
Before starting image acquisition, especially when using intraoral techniques, we
recommend administering a hydrogen peroxide solution to the patient for 30 seconds (1 part
hydrogen peroxide to 1 part water) and then applying a 0.12% chlorhexidine solution. The
patient should use a disposable cup instead of a spittoon.
- Clinical environment: The entire dental care environment should be sanitized and
disinfected after the patient leaves: spotlights, chairs, equipment, and surfaces with soap and
water and common household disinfectants or a bleach product.
In addition, should clean common areas such as floors, doorknobs, chairs, tables, and
restrooms four times a day to reduce the risk of transmission.
We recommend covering X-ray machine cylinders, X-ray positioners, bite and chin
blocks, X-ray film, X-ray image plates, sensors, reflectors, headrests, and dental chair controls
with a plastic film (PVC) or plastic bag.)
Should change these from patient to patient. For example, x-ray beam handles and
triggers should only be used if the professional wear protective gloves.
Short Comunication: Management of radiological clinics during the time of Monkeypox
Temas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 19, n. 00, e023003, 2023. e-ISSN: 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v19i00.17711 6
It should be sanitized with a wipe of 0.5% to 1% sodium hypochlorite solution or 70%
alcohol (with vigorous rubbing) between patients to disinfect the lead apron and thyroid shield.
The choice of imaging exams and examination procedures are also important, as
described below:
Extraoral radiographs or cone beam computed tomography (CBCT) should be preferred
to avoid the vomiting or coughing reflexes caused by intraoral radiographs. When intraoral
radiographs are indispensable, they should use a double shielding barrier to avoid perforation
and cross-contamination. We recommend using a disposable surgical apron worn over a
waterproof coat, both tied at the back. After the exam, clean the head with 0.5% to 1% sodium
hypochlorite solution or 70% alcohol. At the end of the shift, the surgical apron must be
discarded. It is important to emphasize that when disinfecting the environment and the
impervious apron, professionals must use rubber gloves for heavy cleaning.
It is important to note that digital images have higher quality resolution than printed
images and are more favorable regarding environmental sustainability and flexibility in sending
and transmitting images. In addition, printed images increase the risk of disease transmission.
Therefore, radiology clinics should make diagnoses remotely, and patients and dentists
requesting exams should access them online. Thus, teams should understand the routes of
transmission and should be aware of and informed about the strictest precautions to prevent
smallpox transmission from monkeys to other patients and within the community.
It is concluded that monkeypox has emerged in several countries with many confirmed
cases, posing a global public health threat. Found a link between air travel and the international
spread of infectious diseases, including the spread of monkeypox. You can clean objects and
surfaces with soap, water, common household disinfectants, or a bleach product to kill the
monkeypox virus. Clinics must continue the care and disinfection process since the pandemic
by COVID-19. That professionals understand the disease flow and can identify possible
symptoms for the necessary data to be performed.
Lorena Esteves SILVEIRA; Júlia Alves SCHIRM; Luana QUEIROZ; Izabella Lucas de Abreu LIMA; Diogo de Azevedo MIRANDA and
Flávio Ricardo MANZI
Temas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 19, n. 00, e023003, 2023. e-ISSN: 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v19i00.17711 7
Figure 1 Schematic diagram illustrating how monkeypox virus is transmitted
Source: Elaborated by the authors
REFERENCES
BERTHET, N. et al. Genomic history of human monkey pox infections in the Central African
Republic between 2001 and 2018. Scientifc Reports, v. 11, 13085, 2021. DOI:
10.1038/s41598-021-92315-8. Available: https://www.nature.com/articles/s41598-021-
92315-8. Access: 10 Dec. 2022.
BEZERRA-SANTOS, M. A. et al. Illegal wildlife trade: a gateway to zoonotic infectious
diseases. Trends Parasitol, v. 37, n. 3, p. 181-184, 2021. DOI: 10.1016/j.pt.2020.12.005.
Available: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33454218/. Access: 10 Dec. 2022.
CARMELO, J. C. et al. Impact of COVID-19 on the daily routine of radiology clinics.
Imaging Sci Dent., v. 50, n. 3, p. 261-263, 2020. DOI: 10.5624/isd.2020.50.3.261. Available:
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33005584/. Access: 10 Dec. 2022.
MARIEN, J. et al. Monkeypox viruses circulate in distantly-related small mammal
species in the Democratic Republic of the Congo. 2021. PREPRINT. DOI:
10.21203/rs.3.rs-414280/v1. Available: https://www.researchsquare.com/article/rs-414280/v1.
Access: 10 Dec. 2022.
RIMOIN, A. W. et al. Major increase in human monkeypox incidence 30 years afer smallpox
vaccination campaigns cease in the Democratic Republic of Congo. PNAS, v. 107, n. 37, p.
16262-16267, 2010. DOI: 10.1073/pnas.1005769107. Available:
https://www.pnas.org/doi/full/10.1073/pnas.1005769107. Access: 10 Dec. 2022.
Short Comunication: Management of radiological clinics during the time of Monkeypox
Temas em Educ. e Saúde, Araraquara, v. 19, n. 00, e023003, 2023. e-ISSN: 2526-3471
DOI: https://doi.org/10.26673/tes.v19i00.17711 8
CRediT Author Statement
Acknowledgments: There isn't.
Funding: There isn't.
Conflicts of interest: The authors attest that there is no conflict of interest.
Ethical approval: There isn't.
Data and material availability: There isn't.
Authors’ contributions: Lorena Esteves SILVEIRA, Júlia Alves SCHIRM and Luana
QUEIROZ Writing, designing, and researching; Izabella Lucas de Abreu LIMA, Diogo
de Azevedo MIRANDA and Flávio Ricardo MANZI Design, supervision, final
correction.
Processing and publication by the Editora Ibero-Americana de Educação.
Correction, formatting, standardization and translation.