A síncope das postônicas não finais no interior paranaense: uma análise autossegmental e variacionista a partir de dados do ALiB
DOI:
https://doi.org/10.1590/1981-5794-1911-1Palavras-chave:
Atlas Linguístico do Brasil, Síncope, Proparoxítonas, Sílaba, Dialetologia Pluridimensional,Resumo
Este estudo busca descrever e analisar o fenômeno da síncope da vogal postônica não final no falar paranaense interiorano, com base em dados coletados em entrevistas realizadas pelo Projeto Atlas Linguístico do Brasil (ALiB), em dezesseis pontos de inquérito situados no interior do Paraná, totalizando 64 informantes. Desse modo, foram avaliadas a frequência e possíveis fatores linguísticos e extralinguísticos que podem condicionar a síncope/manutenção da vogal postônica não final das proparoxítonas em onze itens lexicais: lâmpada, elétrico, fósforo, pólvora, abóbora, árvore, sábado, número, fígado, vômito, hóspede, que constam do Questionário Fonético-Fonológico (QFF) do Questionário do ALiB (COMITÊ NACIONAL DO PROJETO ALiB, 2001). A investigação fundamenta-se na perspectiva da Dialetologia Pluridimensional (THUN, 1998) e à luz do modelo fonológico autossegmental para a sílaba, em análise do padrão silábico do português brasileiro (COLLISCHONN, 1996; BISOL, 1999). Constatamos que o contexto fonológico das vogais postônicas e segmentos adjacentes podem interferir no condicionamento da síncope, enquanto as variáveis extralinguísticas não se mostraram producentes para esse processo em nosso corpus.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os manuscritos aceitos e publicados são de propriedade da Alfa: Revista de Linguística. É vedada a submissão integral ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico. A responsabilidade do conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores. É vedada a tradução para outro idioma sem a autorização escrita do Editor ouvida a Comissão Editorial.