O clítico e seu lugar na estrutura prosódica em português brasileiro

Autores

  • Taíse Simioni UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul/Porto Alegre - RS

Palavras-chave:

Clítico, Estrutura prosódica, Teoria da Otimidade,

Resumo

O objetivo deste trabalho é discutir a estrutura prosódica dos clíticos em português brasileiro, com base na análise de Selkirk (2004). Segundo a proposta da autora, que tem como referencial teórico a Teoria da Otimidade, a prosodização dos clíticos é gerada pela hierarquia entre restrições de dominância prosódica e restrições de alinhamento. As evidências trazidas apontam para a prosodização do clítico como anexado a uma frase fonológica, ou seja, rejeitamos a idéia de que o clítico incorpora-se ou adjunge-se a uma palavra prosódica. Além disso, diferentemente de Bisol (2000, 2005a), apontamos para a inexistência de um constituinte prosódico como o grupo clítico.

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Publicado

10/06/2009

Como Citar

SIMIONI, T. O clítico e seu lugar na estrutura prosódica em português brasileiro. ALFA: Revista de Linguística, São Paulo, v. 52, n. 2, 2009. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/1526. Acesso em: 23 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais