Retrospectiva dos estudos em morfologia prosódica: das circunscrições e regras à abordagem por ranking de restrições
Palavras-chave:
Morfologia prosódica, Teoria da otimalidade, Restrições, Morfologia não-concatenativaResumo
Neste artigo, traçamos um histórico dos estudos em morfologia prosódica desde a abordagem por regras (análise derivacional) até o enfoque por meio de rankings de restrições (abordagem paralelista). Procuramos, com isso, mostrar como os princípios básicos da morfologia prosódica foram absorvidos pelo programa otimalista, culminando no que hoje se conhece como Teoria da Correspondência (McCARTHY; PRINCE, 1995), uma extensão da Teoria da Otimalidade dita Clássica (PRINCE; SMOLENSKY, 1993) para o tratamento de fenômenos morfológicos. Os processos não-concatenativos do português, como a Reduplicação (‘corre-corre’; ‘puxa-puxa’), a Hipocorização (‘Dedé’ << ‘André’; ‘Xande’ << ‘Alexandre’) e o Truncamento (‘visu’ << ‘visual’; ‘japa’ << ‘japonês’), constituem o fi o-condutor do trabalho. Com base no instrumental de análise fornecido pela morfologia prosódica, em suas várias versões – Morfologia Autossegmental (McCARTHY, 1981), Morfologia propriamente Prosódica (McCARTHY, 1986) e Morfologia Circunscritiva (McCARTHY, 1990) – pretendemos apresentar análises para esses processos, mostrando as vantagens e os ganhos descritivos da proposta baseada em restrições sobre as diversas soluções por meio de regras.
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