A competência metagenérica em ofícios
das prescrições formais aos vestígios funcionais no metagênero manual de redação
DOI:
https://doi.org/10.1590/1981-5794-e18108Palavras-chave:
Competência metagenérica, Ofício, Gêneros discursivos, Análise documental críticaResumo
A partir da noção de competência metagenérica, almejamos analisar de que modo os manuais de redação abordam os atributos formais e funcionais do gênero ofício, com vistas a sugerir orientações que possam, de algum modo, colaborar com a escrita nesse gênero. No âmbito metodológico, utilizamos a Análise Documental (Cellard, 2008; Alves et al., 2021) e a Análise de Discurso Crítica (Fairclough, 2001; Bessa; Sato, 2018) para examinar manuais de redação e produções acadêmicas que abordassem o gênero em questão. No âmbito teórico, valemo-nos da noção de gêneros discursivos sob os enfoques sociorretórico e sociodiscursivo (Meurer et al., 2005), atrelando-a à noção de competência metagenérica, a qual é resultante de outras competências de linguagem que se instanciam em dimensões linguístico-discursivas, pragmáticas, sociocognitivas e sociointeracionais (Albuquerque, 2022). No âmbito analítico, constatamos, a partir de um quadro de habilidades socioculturais e de estratégias linguísticodiscursivas e interacionais, que os manuais focalizam propriedades formais do gênero e que as produções acadêmicas pouco avançam no debate relativo ao ofício. Concluímos que o acesso a atributos funcionais desse gênero, motivados socioculturalmente, contribuiria para a autonomia dos/as interlocutores/as na leitura e na escrita do ofício.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 ALFA: Revista de Linguística

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os manuscritos aceitos e publicados são de propriedade da Alfa: Revista de Linguística. É vedada a submissão integral ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico. A responsabilidade do conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores. É vedada a tradução para outro idioma sem a autorização escrita do Editor ouvida a Comissão Editorial.