Análise comparativa entre os conceitos de “signo/símbolo” de Ernst Cassirer e o conceito de “signo ideológico” de V. Volóchinov
DOI:
https://doi.org/10.1590/1981-5794-e18202Palavras-chave:
Signo, Marxismo e Filosofia da Linguagem, Filosofia das Formas SimbólicasResumo
Nos últimos anos, muitos estudos têm sido publicados sobre as influências e convergências entre o pensamento do chamado “Círculo de Bakhtin” e de outros autores contemporâneos dos pensadores russos M. Bakhtin, P. Medviédev e V. Volóchinov. Diversos pesquisadores (Brandist, 1997, 2002, 2012; Poole, 1998; Lofts, 2000, 2016; Tihanov, 2002; Faraco, 2009; Grillo, 2017; Marchezan, 2019) têm, nesse sentido, mostrado algumas convergências entre o pensamento do filósofo alemão Ernst Cassirer e o pensamento dos autores russos supracitados, bem como influências que aquele exerceu sobre o constructo teórico destes. Neste artigo, propomos, portanto, uma análise comparativa entre conceitos de “símbolo/signo” desenvolvidos por Cassirer e o conceito de “signo” delineado por Volóchinov, apontando similaridades, diferenças e possíveis influências daquele autor sobre este. Nosso caminho de análise pauta-se na busca por “princípios” ou “conceitos-chave” que possam sintetizar os conceitos supracitados. Concluímos que a ideia, defendida por Volóchinov, de que as diferentes esferas sociais (religião, arte, política etc.) vinculam-se por seu substrato sígnico sofre influência direta das teses cassirerianas. Também, a representação dos sistemas sígnicos, entendida como o “apontar para fora de si” do signo concreto, que correlaciona pelo menos duas realidades, recebe influência das premissas de Cassirer.
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