Princípios de estruturação da toponímia urbana
uma análise comparativa da toponímia do primeiro trintênio da cidade de Belo Horizonte
DOI:
https://doi.org/10.1590/1981-5794-e18222Palavras-chave:
Toponímia, Linguística Histórica, Mudança Linguística, Belo HorizonteResumo
No presente estudo, apresenta-se uma análise comparativa da toponímia do primeiro trintênio da Cidade de Belo Horizonte com base em plantas de dois períodos: o conjunto documental cartográfico relativo a 1895-1897, composto de quatro plantas, e a planta geral da Cidade de Belo Horizonte organizada pela 1ª Seção da Subdiretoria de Obras em 1928- 1929. Do ponto de vista teórico, este estudo se baseou fundamentalmente nos trabalhos de toponímia de Dick (1990a, 1990b e 1996) e Seabra (2016). Testou-se a hipótese de que houve mudanças relevantes nos princípios de estruturação da toponímia da Cidade de Belo Horizonte durante seu primeiro trintênio. A hipótese foi confirmada, uma vez que se constataram como mudanças relevantes, em termos de princípios, a relativização do Princípio da Unicidade e a emergência do Princípio da Supletividade, do Vetor Antropotoponímico, da Relação Biotópica e da Resiliência. Atestaram-se também certas constantes, como a atuação do Princípio da Extensão Limitada, da Unidade Temática, da Continuidade e da Legibilidade e a relativização do Princípio da Impessoalidade.
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