Princípios de estruturação da toponímia urbana

uma análise comparativa da toponímia do primeiro trintênio da cidade de Belo Horizonte

Autores

  • César Nardelli Cambraia Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Faculdade de Letras, Belo Horizonte, MG, Brasil.
  • Maria Cândida Trindade Costa de Seabra Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Faculdade de Letras, Belo Horizonte, MG, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1981-5794-e18222

Palavras-chave:

Toponímia, Linguística Histórica, Mudança Linguística, Belo Horizonte

Resumo

No presente estudo, apresenta-se uma análise comparativa da toponímia do primeiro trintênio da Cidade de Belo Horizonte com base em plantas de dois períodos: o conjunto documental cartográfico relativo a 1895-1897, composto de quatro plantas, e a planta geral da Cidade de Belo Horizonte organizada pela 1ª Seção da Subdiretoria de Obras em 1928- 1929. Do ponto de vista teórico, este estudo se baseou fundamentalmente nos trabalhos de toponímia de Dick (1990a, 1990b e 1996) e Seabra (2016). Testou-se a hipótese de que houve mudanças relevantes nos princípios de estruturação da toponímia da Cidade de Belo Horizonte durante seu primeiro trintênio. A hipótese foi confirmada, uma vez que se constataram como mudanças relevantes, em termos de princípios, a relativização do Princípio da Unicidade e a emergência do Princípio da Supletividade, do Vetor Antropotoponímico, da Relação Biotópica e da Resiliência. Atestaram-se também certas constantes, como a atuação do Princípio da Extensão Limitada, da Unidade Temática, da Continuidade e da Legibilidade e a relativização do Princípio da Impessoalidade.

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Biografia do Autor

Maria Cândida Trindade Costa de Seabra, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Faculdade de Letras, Belo Horizonte, MG, Brasil.

Professora de Língua Portuguesa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), atua nos cursos de Graduação e Pós-Graduação na Faculdade de Letras. Possui Graduação em Comunicação Visual (1983), Graduação em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais (1988), Mestrado em Língua Portuguesa pela Universidade Federal de Minas Gerais (1994), Doutorado em Linguística pela Universidade Federal de Minas Gerais (2004); Pós-Doutorado pela USP (2009), pela UNISINOS (2017), pela UFOP (2022). Desenvolve pesquisa em Linguística Teórica e Descritiva, nas perspectivas sincrônica e diacrônica, com ênfase em Onomástica (Toponímia e Antroponímia), Lexicologia, Lexicografia, Português do Brasil, Variação e Mudança Linguística. Foi coordenadora do GT de Lexicologia, Lexicografia e Terminologia da ANPOLL (2012-2014). É líder do Grupo Mineiro de Estudos do Léxico (GruMEL/UFMG/CNPq), além de integrante de outros grupos de pesquisa cadastrados no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq: Núcleo de Pesquisa em Linguística Histórica (NPLH/UFMG), Cartografia Histórica do Brasil (Museu de História Natural/UFMG), Toponímia, Patrimônio Cultural e Educação (UFF), Grupo de Estudos do Léxico e Narrativas da Amazônia Legal (GELNAL/UFAC). Coordena o Projeto Atlas Toponímico do Estado de Minas Gerais (ATEMIG), é membro do Conselho Curador do Centro de Memória da Faculdade de Letras da UFMG

Publicado

25/07/2024

Como Citar

CAMBRAIA, C. N.; TRINDADE COSTA DE SEABRA, M. C. Princípios de estruturação da toponímia urbana: uma análise comparativa da toponímia do primeiro trintênio da cidade de Belo Horizonte. ALFA: Revista de Linguística, São Paulo, v. 68, 2024. DOI: 10.1590/1981-5794-e18222. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/18222. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais