Tempo e memória
Palavras-chave:
Autobiografia, Memória, Tempo, Gênero, Sintaxe discursiva, Pedro Nava, Graciliano RamosResumo
Na autobiografi a, a vida é narrada por aquele que a viveu. O passado, que está presente apenas na memória, é recuperado em forma de narrativa. Por ser impossível revivê-lo na temporalidade física, é preciso recriá-lo no tempo linguístico. Mas como recuperar algo que já não existe mais? Ao tratar de questões como essa, as autobiografi as refl etem a respeito do tempo. Daí o interesse de apresentar, neste artigo, um estudo semiótico do tempo no discurso autobiográfico. Duas obras são analisadas com essa fi nalidade: Baú de ossos, de Pedro Nava, e Infância, de Graciliano Ramos. A partir do estudo da sintaxe discursiva, examina-se em tais obras a construção do tempo passado como estratégia enunciativa. O trabalho, além de mostrar as especifi cidades de cada texto estudado, também estabelece as características temporais gerais da autobiografia, como a presença de três temporalidades distintas, a da narração, a do narrado e a da memória.
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