Formação de compostos endógenas no português brasileiro: uma investigação psicolingüística

Autores

  • Rui Rothe-neves

Palavras-chave:

Formação de palavras, compostos nominais, psicolingüística,

Resumo

Este estudo investigou quais especificadores ocorrem mais freqüentemente na formação de compostos endógenos de estrutura N-de-N cujo núcleo é um "objeto estático não-simbólico". Dados de falantes nativos (n = 40) do Português Brasileiro (PB) foram levantados por meio de um teste de preenchimento {completion test), construído a partir de uma análise semântica de 62 compostos endógenos, conforme Frederiksen (1975). Itens'de alta expectativa serviram de distratares. O foco do estudo foram itens de baixa expectativa (n = 898). Estes apresentaram, em sua maioria (98,3%), especificadores com as funções de "parte", "objetivo" e "objeto não relacionado". Discutiu-se a distinção entre as duas últimas funções, à luz da distinção entre palavras possíveis e reais. Apresentou-se, para futura investigação, a hipótese de que o traço semântico "continente" seja selecionado na formação de endógenos com o mesmo núcleo.

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Como Citar

ROTHE-NEVES, R. Formação de compostos endógenas no português brasileiro: uma investigação psicolingüística. ALFA: Revista de Linguística, São Paulo, v. 43, 2001. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/4090. Acesso em: 28 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais