O pecado original da linguística computacional
Palavras-chave:
Linguística Computacional, Processamento Automático das Línguas Naturais, Tradução AutomáticaResumo
Este artigo explora algumas das questões epistemológicas envolvidas na demarcação do território da Linguística Computacional, mais especificamente do Processamento Automático das Línguas Naturais, quando concebido como região de interseção entre a Linguística Tradicional, de um lado, e as Ciências da Computação, de outro. O texto procura mapear a natureza dessa interseção e constata que os objetivos, os objetos e os métodos da Linguística Computacional não coincidem com os da Linguística Tradicional, razão pela qual o novo domínio constituiria não exatamente um subdomínio ou área de aplicação desta, mas um novo campo de exploração científica, colonizado ainda pelas práticas de análise e de investigação que caracterizam a Linguística Tradicional, mas cujas contradições internas conduziriam progressivamente à formação de uma nova razão linguística, que envolveria a constituição de categorias menos antropocêntricas e antropomórficas de análise e de descrição linguística, mas que se revelariam mais adequadas para a emulação, pela máquina, do comportamento linguístico humano.
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