Estudo da variação linguística dos róticos no falar campineiro
DOI:
https://doi.org/10.1590/1981-5794-1502-6Palavras-chave:
Variação linguística, Róticos, Fonética acústica,Resumo
Este artigo apresenta resultados de uma pesquisa que buscou investigar a variação de um segmento linguístico do falar campineiro: o /R/ em posição de coda silábica. Como hipótese principal deste estudo, assumiu-se que o rótico produzido pelos informantes campineiros estaria em um estado mais avançado, se comparado a outras cidades do interior paulista, no que se refere ao enfraquecimento desse segmento, tendendo à vocalização ou ao apagamento. Esse enfraquecimento seria o responsável pela impressão, de oitiva, dos informantes que julgam pronunciar uma variante de /R/ avaliada como “intermediária” e indicada como característica do falar campineiro. O corpus selecionado consta de dados coletados junto a doze informantes naturais do interior paulista. Esses dados foram gravados e submetidos à análise acústica e estatística. Para análise dos dados, o referencial teórico adotado foi o da Teoria Acústica de Produção da Fala, conforme Fant (1970), somado aos pressupostos da Sociolinguística. Os resultados alcançados nesta pesquisa mostram que há variação linguística do rótico e que a variante mais frequente é o /R/ caipira. Esse resultado contraria a alegada existência de um /R/ característico do falar campineiro.
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