Interação, utopia e a construção de uma escola inclusiva
DOI:
https://doi.org/10.1590/1981-5794-1409-3Palavras-chave:
Interação, Utopia, Escola inclusivaResumo
Neste artigo, retomamos o surgimento da instituição escolar no berço da sociedade capitalista ocidental e discutimos o lugar reservado às práticas de leitura e escrita na idealização de uma sociedade perfeita, a partir da discussão dos conceitos de utopia (MANNHEIM, 1976; RICOUER, 1989; BAKHTIN, 1988a, 1988b, 1997; SANTOS, 1995; OLIVEIRA, 2005), letramento (STREET, 2003; SIGNORINI, 1995a, 1995b; SOARES, 1998; COLLINS; BLOT, 2003). Nosso objetivo é revisitar esses conceitos, tendo em vista analisar interações entre professores e professores formadores que vivem mudanças implementadas pelo Programa Escola Plural, em andamento desde o ano de 1994, em Belo Horizonte. Dessa forma, explicitamos nosso entendimento de uma ética da interação na construção de uma escola inclusiva. Entendendo “inclusão na escola” como o conjunto de medidas que visam garantir educação a todos os cidadãos a quem esse direito foi historicamente negado ou denegado, recortamos falas e fragmentos de interações, ocorridas durante reuniões de formação. As análises revelam que nossos sujeitos ora reproduzem, ora resistem ao discurso liberal e ao “mundo lá fora”, como costumam se referir às relações sociais. Revelam, também, as relações estabelecidas entre a forma como os professores percebem o papel da escolarização na vida futura dos estudantes e como idealizam (ou não) a sociedade em meio a esse processo.Downloads
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Publicado
02/09/2014
Como Citar
OLIVEIRA, M. G. de. Interação, utopia e a construção de uma escola inclusiva. ALFA: Revista de Linguística, São Paulo, v. 58, n. 3, 2014. DOI: 10.1590/1981-5794-1409-3. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/5841. Acesso em: 23 nov. 2024.
Edição
Seção
Artigos Originais
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