A prosódia em sentenças sintaticamente ambíguas do português brasileiro: pistas de duração
DOI:
https://doi.org/10.1590/1981-5794-1504-7Palavras-chave:
Fronteiras prosódicas, Frase fonológica, Atributo, Aposição local e não-local, Alongamento,Resumo
Utilizando sentenças sintaticamente ambíguas pelas posições local e não-local do Atributo, este artigo discute o uso da duração como pista do mapeamento prosódico de sentenças no português brasileiro. O que se questiona é se os falantes diferenciam as leituras via alongamento conforme o domínio prosódico do significado pretendido. Para isso, o presente trabalho é baseado em um estudo comparativo da produção feita por 30 falantes do PB de 9 sentenças do tipo SN1-V-SN2-Atributo, em que, conforme a interpretação, pode haver uma fronteira de frase fonológica entre SN2 e o Atributo. Para efeitos de discussão acerca do tema, a teoria prosódica de Nespor e Vogel (1986) foi adotada. Os resultados encontrados não mostraram diferença estatística significativa na duração do contexto analisado (da última sílaba de SN2 até a primeira sílaba do Atributo) quando apenas as leituras são consideradas, mas apontaram para uma forte correlação entre interpretação e informante, e em todos os casos significativos havia uma duração maior dos contextos analisados quando o Atributo se referia a SN1, isto é, quando havia uma fronteira de frase fonológica entre SN2 e o Atributo.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
28/04/2015
Edição
Seção
Artigos Originais
Licença
Os manuscritos aceitos e publicados são de propriedade da Alfa: Revista de Linguística. É vedada a submissão integral ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico. A responsabilidade do conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores. É vedada a tradução para outro idioma sem a autorização escrita do Editor ouvida a Comissão Editorial.