A autoria, o dispositivo e a ética: os limites da (des)subjetivação na escrita
DOI:
https://doi.org/10.1590/1981-5794-1612-3Palavras-chave:
Autoria, Dispositivo, Arqueogenealogia, Michel Foucault,Resumo
Este texto tem como objetivo oferecer uma releitura do conceito de autoria de Michel Foucault, definido e comentado a partir de três textos fundamentais: A Arqueologia do Saber, O que é um autor? e A Ordem do Discurso. A hipótese é de que a autoria pode ser lida como um dispositivo – o dispositivo da autoria ou autoral – e que, dessa perspectiva, pode ser problematizado a partir do conceito de resistência e da preocupação ética do chamado “último Foucault”. Para defender tal hipótese, recorre-se inicialmente à descrição do conceito do dispositivo e do conceito de autoria, na arqueogenealogia e segundo alguns comentadores. Depois, traça-se uma discussão entre o dispositivo da autoria e as possibilidades de resistência e de criação subjetiva, presentes em conceitos como epimeleia heautou, crítica ou dessubjetivação. Por fim, sugere-se que o dispositivo da autoria pode ser lido ainda foucaultianamente, desde que segundo a ordem de uma política e de uma luta agonística entre os viventes e os dispositivos.Downloads
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Publicado
07/12/2016
Como Citar
BUTTURI JUNIOR, A. A autoria, o dispositivo e a ética: os limites da (des)subjetivação na escrita. ALFA: Revista de Linguística, São Paulo, v. 60, n. 3, 2016. DOI: 10.1590/1981-5794-1612-3. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/8130. Acesso em: 23 dez. 2024.
Edição
Seção
Artigos Originais
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