Matemática, linguagem e letramento

Uma questão de (in)finitude

RESUMO: Este artigo retoma, com base em diferentes autores, a trajetória do conceito de letramento nos estudos sobre leitura e escrita no Brasil. Ancorados nesses estudos, discutimos o letramento matemático e sua (in)finitude, com vistas à transcendência, tendo como horizonte a inconclusão do ser humano, em uma perspectiva freireana. Trata-se de um estudo de base qualitativa, desenvolvido por meio de um ensaio teórico, no qual procuramos contribuir com as análises e discussões sobre o tema. Os resultados mostram a complexidade das áreas que são intrínsecas à matemática, dos níveis e da (in)finitude do letramento matemático escolar e suas ressignificações, desenvolvidas em uma perspectiva de formação crítica. Considera-se que, apesar da finitude do processo de letramento, enquanto tempo de aprendizagem e de definição de conhecimentos durante o processo de escolarização, este pode e deve ser reconstruído e ressignificado ao longo da vida, como um movimento de impermanência da vida humana.

PALAVRAS-CHAVE: Letramento matemático. Transcendência. Infinitude. Formação crítica.



Autoria


Como citar

CECCO, B. L.; BERNARDI, L. T. M. S. Matemática, linguagem e letramento: Uma questão de (in)finitude. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. esp. 1, e023073, 2023. e-ISSN: 1982-5587. DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.17532