Espelho, espelho mau, como são as adaptações psicofísicas por meio do capital?

Reflexões sobre a Educação Física Escolar na perspectiva gramsciana

RESUMO: Gramsci fez importantes reflexões sobre as adaptações psicofísicas dos sujeitos em meio às novas exigências do mercado. Analisou o desenvolvimento de uma nova forma de organização das bases materiais de produção e das relações sociais. O Fordismo/Taylorismo objetivou o aumento da produtividade na indústria, que ajudou na construção da hegemonia do capital. O objetivo deste texto é apresentar as adaptações psicofísicas dos sujeitos influenciadas pelo capitalismo, do Fordismo ao Toyotismo, e delinear resumidamente como o corpo é tratado nas aulas de Educação Física e na escola. Conceitua preliminarmente a teoria gramsciana, tece considerações sobre as adaptações psicofísicas nos modelos de desenvolvimento e apresenta as implicações corporais dos indivíduos e suas relações cotidianas na escola. Conclui-se que contextualizar as práticas corporais na Educação Física requer maior profundidade. Por meio da compreensão dialética, os(as) alunos(as) podem desenvolver uma perspectiva crítica sobre as adaptações psicofísicas impostas pelo capitalismo e seus ideais corporais.

PALAVRAS-CHAVE: Corpo. Aspectos Psicossociais. Gramsci. Educação. Educação Física.



Autoria


Como citar

HUGUENIN, F. M.; ALMEIDA, V. A. R.; MORGADO, F. F. R. Espelho, espelho mau, como são as adaptações psicofísicas por meio do capital? Reflexões sobre a Educação Física Escolar na perspectiva gramsciana. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 19, n. 00, e024014, 2024. e-ISSN: 1982-5587. DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v19i00.18092