Práticas que transformam

Provocando o emergir de sujeitos potentes de linguagem

RESUMO: Este artigo apresenta o relato de atividades terapêuticas fonoaudiológicas que destacam a importância das práticas discursivas, dialógicas, pautadas em referencial histórico-cultural, para o trabalho com a linguagem oral e escrita. O objetivo dos relatos feitos é mostrar que estratégias organizadas, pautadas em escolhas subjetivas de gêneros discursivos diferentes, podem promover a emergência do sujeito de linguagem que inicia o processo terapêutico fonoaudiológico como sujeito patológico. Apresentamos os relatos de quatro crianças, na vivência de dois projetos diferentes (coleção de livros “Eu, autor” e “Painel Interativo”), em que os tempos e relações de cada criança com o outro, consigo e sua linguagem, os diferentes interlocutores discursivos, são subjetivos, mas todos se transformam. Acompanham-nos nessa jornada Bakhtin e Vigotski, em especial, entre outros autores consagrados. Embora sem utilizarmos protocolos formais, as práticas apresentadas podem ser replicadas e evidenciam bons resultados.

PALAVRAS-CHAVE: Terapia de linguagem. Escrita. Diálogo. Autoria.



Autoria


Como citar

MACEDO, H. O.; MASINI, L.; TEIXEIRA, V. R. V. Práticas que transformam: Provocando o emergir de sujeitos potentes de linguagem. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. esp. 1, e023075, 2023. e-ISSN: 1982-5587. DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18472