Processos de escritura e transitoriedade nas construções conceituais e simbólicas na produção de linguagem

RESUMO: A escrita é consequência de processos mentais complexos transitórios, situados socialmente. Sua análise é dependente de contextos culturalmente integrados, nos quais se considera, em primeira instância, o sujeito e seus modos particulares de elaboração de conceitos. Com o objetivo de demarcar a transitoriedade nas construções conceituais na alfabetização, o artigo adota uma metodologia de pesquisa teórico-prática e se apresenta a partir de duas seções. A primeira destaca a alfabetização como prática de linguagem, relacionando os aspectos sociais aos processos de representação mental. A segunda ilustra a variabilidade dos processos de alfabetização ao apresentar um percurso de produções elaboradas por uma criança. As considerações finais destacam que, a despeito das muitas formas em que a colonialidade e suas consequentes formas de generalização e controle da aprendizagem humana se fazem presentes na alfabetização, é possível a construção de modos contextualizados coerentes com o diálogo intercultural inerente à noção de alfabetização como processo.

PALAVRAS-CHAVE: Escrita. Linguagem. Alfabetização.



Autoria


Como citar

MACHADO, M. L. C. A.; LOPES, P. S. V. C. Processos de escritura e transitoriedade nas construções conceituais e simbólicas na produção de linguagem. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. esp. 1, e023078, 2023. e-ISSN: 1982-5587. DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18477