A extensão universitária como espaço de formação em linguagem

Uma discussão ético-responsável

RESUMO: Este artigo discute a relevância do papel formativo das extensões universitárias, fundamentadas na dialogicidade e no engajamento com a sociedade, tendo como ponto de partida uma reflexão sobre as atividades de dois projetos de extensão: o Centro de Convivência de Afásicos (UNICAMP) e o Observatório do Idadismo (UFBA/UFU). Enquanto o primeiro atua na reorganização linguístico-cognitiva de sujeitos cérebro-lesados, o segundo combate preconceitos e estigmatização com viés de idade, principalmente aqueles dirigidos à pessoa idosa. A partir das vivências relatadas e discutidas, defendemos que a extensão universitária pode ser espaço privilegiado para uma formação ético-responsável em linguagem, ainda que haja um longo caminho a ser percorrido para seu reconhecimento institucional. Destacamos, finalmente, que as experiências dialógicas e ético-responsáveis vivenciadas nas atividades extensionistas apontam para a importância da formação de profissionais engajados no enfrentamento de opressões, injustiças e preconceitos que operam por meio da linguagem.

PALAVRAS-CHAVE: Envelhecimento. Extensão universitária. Formação em linguagem.



Autoria


Como citar

MAZUCHELLI, L. P.; OLIVEIRA, M. V. B. A extensão universitária como espaço de formação em linguagem: Uma discussão ético-responsável. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. esp. 1, e023081, 2023. e-ISSN: 1982-5587. DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.18480