A extensão universitária como espaço de formação em linguagem: Uma discussão ético-responsável

Larissa Picinato Mazuchelli; Marcus Vinicius Borges Oliveira

doi:10.21723/riaee.v18iesp.1.18480

Autores

Larissa Picinato Mazuchelli Universidade Federal de Uberlândia https://orcid.org/0000-0002-5253-7593
Marcus Vinicius Borges Oliveira Universidade Federal da Bahia https://orcid.org/0000-0001-7120-4527

DOI:

https://doi.org/10.21723/riaee.v18iesp.1.18480

Palavras-chave:

Envelhecimento, Extensão universitária, Formação em linguagem

Resumo

Este artigo discute a relevância do papel formativo das extensões universitárias, fundamentadas na dialogicidade e no engajamento com a sociedade, tendo como ponto de partida uma reflexão sobre as atividades de dois projetos de extensão: o Centro de Convivência de Afásicos (UNICAMP) e o Observatório do Idadismo (UFBA/UFU). Enquanto o primeiro atua na reorganização linguístico-cognitiva de sujeitos cérebro-lesados, o segundo combate preconceitos e estigmatização com viés de idade, principalmente aqueles dirigidos à pessoa idosa. A partir das vivências relatadas e discutidas, defendemos que a extensão universitária pode ser espaço privilegiado para uma formação ético-responsável em linguagem, ainda que haja um longo caminho a ser percorrido para seu reconhecimento institucional. Destacamos, finalmente, que as experiências dialógicas e ético-responsáveis vivenciadas nas atividades extensionistas apontam para a importância da formação de profissionais engajados no enfrentamento de opressões, injustiças e preconceitos que operam por meio da linguagem.

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Biografia do Autor

Larissa Picinato Mazuchelli, Universidade Federal de Uberlândia

Professora Adjunta, Instituto de Letras e Linguística. Doutorado em Linguística.

Marcus Vinicius Borges Oliveira, Universidade Federal da Bahia

Professor Adjunto do Departamento de Fonoaudiologia. Doutorado em Linguística.

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