Perspectivas para o mercado de trabalho na indústria 4.0
notas sobre o caso brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.64997/2358-5951-13288Palavras-chave:
Indústria 4.0, Tecnologia, Ocupações, Emprego, Transformação e ReorganizaçãoResumo
Durante o decorrer da última década, a tecnologia vem avançando de maneira abrangente e inovadora, principalmente no campo da digitalização, transformando de maneira disruptiva o sistema produtivo global, com destaque para a maneira conjunta e integrativa que estas vêm sendo implementadas. Tais mudanças, ainda que recentes, já dão sinais de profundos efeitos sobre o emprego. Nesse sentido, torna-se de grande relevância e pertinência refletir sobre os impactos no mercado de trabalho e na geração e destruição de empregos; tema este que ganha crescente curiosidade, sejam nas universidades, em institutos de pesquisa, nas agências multilaterais, em consultorias especializadas, em organismos públicos etc. Nesta perspectiva, o objetivo do presente trabalho é refletir sobre alguns potenciais impactos da indústria 4.0 no mercado de trabalho, com destaque para a análise do caso brasileiro, de 2008 a 2018. Metodologicamente, a revisão bibliográfica permitiu selecionar um conjunto de ocupações que podem ser afetadas positivamente com a emergência da indústria 4.0, para, a seguir, avaliar o comportamento dessas ocupações no Brasil via dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), para o estudo do caso brasileiro. Nota-se que o percentual de ocupações potencialmente demandadas pela indústria 4.0 e às associadas à P&D vis-à-vis ao total das ocupações, ainda é bastante reduzido no mercado de trabalho brasileiro, além de pouco ter crescido ao longo da década estudada, dando sinais que o país não está preparado, em termos de capital humano, para participar dessa nova onda inovativa.
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