O avanço tecnológico no setor bancário brasileiro

uma perspectivas teórica com base na concorrência schumpeteriana

Autores

  • Stéphani Cetimia Mariotti Ruiz Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Campinas – SP – Brasil
  • Luana da Silva Ribeiro Universidade Estadual Paulista (Unesp). Araraquara – SP – Brasil

Palavras-chave:

Trajetória tecnológica, Setor bancário, Concorrência Schumpeteriana, Inovação

Resumo

As inovações microeletrônicas e a inteligência artificial estão profundamente interligadas com as estratégias concorrenciais do setor bancário. Essa relação tornou-se particularmente evidente após a introdução da microeletrônica na década de 1950, inicialmente por meio dos hardwares. Na década de 1980, os softwares passaram a desempenhar um papel crucial, e, no início do século XXI, a combinação de estruturas físicas com a capacidade de conectar e processar enormes volumes de dados proporcionou avanços significativos. Essa evolução permitiu a aprendizagem baseada em experiências conectadas aos hardwares, aproximando o desempenho das atividades bancárias da performance humana. Como resultado, observou-se um aumento nos lucros e a formação de carteiras de clientes extensas e rentáveis. É notável que a evolução tecnológica é indispensável para a execução das atividades diárias no setor bancário e representa um diferencial significativo em relação aos concorrentes. De acordo com a perspectiva da concorrência schumpeteriana, que estabelece um vínculo essencial entre concorrentes e inovação, essa não se restringe apenas a parâmetros técnicos, mas também abrange métodos, procedimentos e relações com o público interno e externo. A inovação visa proporcionar resultados mais eficientes e aumentar a agilidade no processamento de informações, com o objetivo de alcançar uma liderança temporária na competição bancária. Neste contexto, o estudo visa explorar a evolução da trajetória tecnológica no setor bancário. Para o desenvolvimento do estudo, foram utilizadas pesquisas bibliográficas e documentais. Os principais resultados sugerem que a inovação é um elemento intrínseco ao sistema capitalista, funcionando como um fator endógeno na dinâmica do setor bancário. A tecnologia é essencial para alavancar resultados e, consequentemente, para aumentar a lucratividade. A compreensão da trajetória tecnológica bancária é fundamental para o desenvolvimento de futuras estratégias de mercado, a adaptação ao perfil em mudança dos clientes e a criação de novos produtos e métodos de fornecimento de serviços.

Biografia do Autor

Luana da Silva Ribeiro, Universidade Estadual Paulista (Unesp). Araraquara – SP – Brasil

Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Maringá (2016). Mestre em Economia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP/FCLar). Atualmente é Doutoranda em Economia na Universidade Estadual Paulista (UNESP/FCLar) e participante do Grupo de Estudos em Economia Industrial (GEEIN).

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Publicado

18/12/2024

Edição

Seção

Artigos