É possível “concorrência competitiva”?

uma comparação das concorrências neoclássica, estrutural e evolucionária

Autores/as

  • Bruno Cunha Marchetti Universidade Estadual Paulista (Unesp), Araraquara – SP – Brasil

DOI:

https://doi.org/10.64997/2358-5951-19360

Palabras clave:

Concorrência Capitalista, Concorrência Imperfeita, Teoria Evolucionária, Assimetrias, Tecnologia

Resumen

Apesar de seu pressuposto de “competição perfeita”, o modus competitivo observado na teoria neoclássica pressupõe agentes indistintos, que adotam as mesmas condutas e produzem um mesmo produto. Dessa maneira, “concorrência” na teoria econômica padrão implica uma situação “não-competitiva” onde agentes econômicos não tem pretensões de conquistar mercados, nem se sobrepor a seus concorrentes. Este artigo analisará a evolução da teoria da competição imperfeita, focando em duas linhagens: a teoria de Estrutura-Conduta-Desempenho (E-C-D) e teorias evolucionárias de inspiração Schumpeteriana. Ambas serão comparadas à teoria neoclássica, tomando essa de base. Este artigo busca analisar como a competição deriva de assimetrias, isto é, quando existirem possibilidades de diferenciação de ofertantes. O texto argumenta que esta é uma condição necessária para uma “concorrência competitiva”. Em suma, argumenta-se que existe apenas uma forma de “competição competitiva” – competição imperfeita.

Publicado

18/12/2024

Número

Sección

Artigos