Estrutura de mercado e as inovações na indústria automobilística: os automóveis híbridos e elétricos

Autores

  • Kellen Rocha de Souza Doutoranda em Economia Aplicada. USP – Universidade de São Paulo. Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz". Piracicaba – SP – Brasil. 13418-900. Professora assistente. UNIFAL - Universidade Federal de Alfenas. Instituto de Ciências Sociais. Alfenas – MG – Brasil. 37130-000

Palavras-chave:

Concentração de mercado, Indústria automobilística, Índice de Herfindahl-Hirschman,

Resumo

Desde que o automóvel foi inventado muitas foram asinovações desenvolvidas; estas, entretanto, estiveram mais preocupadas com o aumento da velocidade, potência do motor e peso dos automóveis do que com a redução do consumo de combustíveis. Disto resulta que a indústria automobilística tem sido classificada por autores como Abramovay (2012) e Lovins, Lovins e Hawken (2003) como uma indústria ineficiente. Ademais, dadas as consequências geradas pelo aumento expressivo da frota de automóveis, tanto no Brasil quanto no mundo todo, o que inclui aumento das emissões de gases poluentes, enormes engarrafamentos, algo que até certa época era somente observado em cidades grandes, entre outros, o desenvolvimento de tecnologias que reduzam o consumo de combustíveis é de grande importância. Neste aspecto, o destaque atual é a tecnologia de automóveis híbridos e elétricos. Na presente pesquisa além da discussão sobre a “ineficiência” da indústria automobilística e dos automóveis híbridos e elétricos, o objetivo é analisar também o grau de concentração do mercado brasileiro de automóveis. Os resultados da razão de concentração (CR3 e CR4) e do índice de Herfindahl-Hirschman (HHI) indicaram uma alta concentração de mercado, apesar da redução da desigualdade entre as empresas.

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Publicado

19/11/2015

Edição

Seção

Artigos