Instabilidade comportada: dívida pública e investidores institucionais no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.64997/2358-5951-9579Palabras clave:
Dívida pública, Instabilidade, Investidores institucionais, Financiamento, Fundos de pensão,Resumen
Esse artigo objetiva investigar as implicações econômicas da participação de investidores institucionais no contexto do mercado brasileiro. Para tanto, deve-se observar as posições valorativas mantidas por esses atores em relação à composição de suas carteiras de investimento. É prudente notar que o portfólio desses agentes sofre constrangimento para ampliação de prazos e ponderamento de maiores riscos, diante do processo de atração valorativa dado pela situação da dívida pública brasileira. A garantia de acesso a papéis que confluem liquidez, rentabilidade e relativo baixo risco com a dívida pública, constrange investidores institucionais a buscarem ganhos valorativos em empreendimentos como financiamento de investimentos de longo prazo em novas plantas industriais e bens de capital. Por outro lado, indica-se que esse comportamento conservador dos investidores institucionais auxilia na prevenção a grandes movimentações especulativas no mercado brasileiro, nos conduzindo a reinterpretamos a análise da hipótese da instabilidade financeira de Minsky diante das especificidades do caso brasileiro.
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