A história como paródia: a revisitação da era das conquistas por António Lobo Antunes

Autores

  • Álvaro Cardoso Gomes USP - Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. São Paulo
  • Alzira Lobo de Arruda Campos UNISA - Universidade de Santo Amaro - Programa em Ciências Humanas. São Paulo
  • Eliane de Alcântara Teixeira UNISA - Universidade de Santo Amaro - Programa em Ciências Humanas. São Paulo

Palavras-chave:

História, Literatura, Narrativa, Tempo, Colonialismo,

Resumo

Pretendemos neste artigo examinar como se dá o diálogo interdisciplinar entre a História e a Literatura no romance As naus de António Lobo Antunes (2011). Trabalhando com a paródia dos mitos fundadores e a aventura das figuras históricas mais representativas de Portugal, o autor procura desmistificar o passado em face do presente, com vistas a tecer uma crítica ao expansionismo e ao colonialismo. Ao mesmo tempo, a crítica também se dirige à Ditadura de Salazar, vista como uma tentativa de prolongar os efeitos nefastos do colonialismo.

 

Biografia do Autor

Álvaro Cardoso Gomes, USP - Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. São Paulo

Professor Titular da USP (DLCV), coordenador do Mestrado Interdisciplinar em Ciências Humanas da UNISA (Universidade Santo Amaro)

Alzira Lobo de Arruda Campos, UNISA - Universidade de Santo Amaro - Programa em Ciências Humanas. São Paulo

Doutora em História pela USP, Livre-Docente pela UNESP de Franca e Professora Titular do Mestrado em Ciências Humanas da UNISA

Eliane de Alcântara Teixeira, UNISA - Universidade de Santo Amaro - Programa em Ciências Humanas. São Paulo

Doutora pela USP, área de Literatura Portuguesa, Professora Titular do Mestrado Interdisciplinar em Ciências Humanas da UNISA

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Publicado

21/09/2018

Edição

Seção

Artigos