O que faz uma dramaturga afro-americana como Lorraine Hansberry em The Drinking Gourd? Uma análise dos pontos de vista de Henry Louis Gates

Autores

  • Maryam Jalali Farahani Kish International Campus. University of Tehran. Kish - Iran.
  • Fazel Asadi Amjad Kharazmi University. Tehran - Iran.

Palavras-chave:

Henry Louis Gates, Signifyin (g), Lorraine Hansberry, Voz dupla, The Drinking Gourd, Pós-colonialismo,

Resumo

Henry Louis Gates, o mais proeminente crítico contemporâneo de estudos afro-americanos, tomou de Saussure o termo “significando” e o redefiniu. Ele descreve “signifyin (g)”, na tradição do vernáculo afro-americano, como um jogo de palavras linguístico cujo significado só se revela posteriormente. Ele acredita na “voz dupla”, que significa falar tanto a linguagem da cultura dominante quanto a linguagem dos subordinados, afirmando em seguida que “a voz dupla” é o melhor epítome de “signifyin (g)”. Pretende-se aplicar as noções de “double-voicedness” (“voz dupla”) e “signifyin (g)” na análise do manuscrito The Drinking Gourd, escrito pela dramaturga afro-americana Lorraine Hansberry. Pretende-se, ainda, contar com essas noções quando será dado destaque à atitude anticolonial e as características pós-colonialistas da peça. A pesquisa, realizada em bibliotecas, é qualitativo-descritiva e não se espera um mero resultado quantitativo. As noções mencionadas foram introduzidas e algumas posições e exemplos de “signifyin (g)” e “dupla voz” foram descobertos na peça. Hipoteticamente, este artigo concluiu que o drama de Hansberry obtém as suas características anticoloniais por meio dessas vozes e culturas afro-americanas.

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Publicado

14/08/2019

Edição

Seção

Tema Livre