Apontamentos sobre a musicalidade no início da poesia moderna japonesa
Palavras-chave:
Poesia japonesa moderna, Poesia em nova forma, Musicalidade, Yamada Bimyō, Shimazaki Tōson,Resumo
O artigo propõe analisar como a poesia moderna japonesa lidou em seu início com a questão da musicalidade, uma vez que, pela primeira vez, os poetas e críticos japoneses se encontraram com poemas em línguas europeias que se utilizavam de recursos poéticos inexistentes na poesia clássica japonesa como o metro, a estrofe e a rima. Primeiramente, veremos como as coletâneas Shintaishi shō (Seleção de Poesias em Novo Estilo, 1882), e Omokage (Vestígios, 1889) traduziram ao japonês poemas em línguas europeias na tentativa de criar uma poesia japonesa em nova forma. As traduções geraram respostas teóricas variadas dentre as quais nos deteremos na de Yamada Bimyō que defendia a necessidade de um ritmo próprio à poesia em nova forma japonesa. A seguir trataremos das inovações formais trazidas pelos poemas de Shimazaki Tōson, mas que, ao final, foram julgadas por ele insuficientes para elevar a poesia japonesa à musicalidade necessária a toda poesia.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os manuscritos aceitos e publicados são de propriedade da Revista de Letras. Os originais deverão ser acompanhados de documentos de transferência de direitos autorais contendo assinatura dos autores.
É vedada a submissão integral ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico.
A responsabilidade do conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores.
É vedada a tradução para outro idioma sem a autorização escrita do Editor ouvida a Comissão Editorial.