Riso e curiosidade

canais de transgressão em O Nome da Rosa

Autores

  • Laura Silva de Souza UFPel- Universidade Federal de Pelotas – Centro de Letras e Comunicação – Programa de Pós-graduação em Letras – Pelotas/ RS – Brasil https://orcid.org/0000-0003-1107-9618
  • Helano Jader Cavalcante Ribeiro UFPB – Universidade Federal da Paraíba - Departamento de Mediações Interculturais – Curso de Bacharelado em Tradução. João Pessoa/PB – Brasil https://orcid.org/0000-0003-0192-0397

Palavras-chave:

Romance, interdito, transgressão, excesso, riso, curiosidade

Resumo

Este artigo pretende investigar o vínculo entre interdito e transgressão no romance O Nome da Rosa, de Umberto Eco, buscando demonstrar que esta relação se forma através da dependência. Busca ainda analisar riso e curiosidade como as formas pelas quais a transgressão se manifesta frente aos interditos impostos na ficção de Eco, não como uma forma de negá-los, mas de superá-los, potencializando-os. Entende-se que o riso como excesso aparece na diegese como êxtase, experiência, contestação e morte, enquanto que a curiosidade como transgressão é resultado do interdito primeiro, aquele ao riso, sendo analisada tanto quando curiositas quando studiositas. Ainda, compreende-se que ambas manifestações de excesso levam à morte, ressaltando o seu perigo para o mundo homogêneo. O aporte teórico que embasa este artigo é constituído principalmente pela obra de Georges Bataille, com o apoio de Alberto Manguel e Georges Minois.

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Publicado

15/09/2022

Edição

Seção

Tema Livre