Murilo Mendes entre Pompéia e Roma: as ficções do sujeito em A Idade do Serrote / Murilo Mendes between Pompeii and Rome: the author’s fictiona in A Idade do Serrote
Palavras-chave:
Literatura, Memória, Ficção-dicção, Sujeito, Escrita, Cidade, Mito, Literature, Memory, Fiction-fiction, Subject, Writing, City, Myth,Resumo
Em A Idade do Serrote, demudar a cidade em mito implica abismar-se nos paradoxos da escrita memorialística, questionado o caráter documentário e testemunhal desta e entretecendo as linhas de ficção do autor com os seres mitológicos que o imaginário desentranha na “realidade” fora do texto. Na convergência entre a “memória involuntária” proustiana e a flanêrie baudelairiana, Murilo Mendes engendra a cidade-matriz de todas as cidades, urbe recém-nascida da letra. In A Idade do Serrote, converting a city into myth implies the immersion in paradoxes of memory writings, questioning its documentary and testimonial characters, weaving the lines of fiction of the author with mythological figures that imagination extracts from the reality, out of the text. In the convergence between proustien “involuntary memory” and baudelairean flânerie, Murilo Mendes constructs a city is the city of all cities, the new born urbe of literature.Publicado
30/08/2007
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