<i>Altazor</i>, de Vicente Huidobro: o gesto político numa das epopeias de XX
Resumo
Este artigo propõe uma leitura do poema Altazor, de Vicente Huidobro (1931), assumindo as postulações do gênero épico e suas condições de desenvolvimento na primeira metade do século XX. Nesse período se encontram importantes obras que põem em circulação tal gênero a partir de um desdobramento das vanguardas e enquanto questionamento das formulações metafísicas que o consideravam como um espaço discursivo impossível na modernidade. Nesse movimento, Altazor se insere como uma autoconsciência da problemática da linguagem e suas capacidades objetivas; trata-se dos modos possíveis de enunciação de um grande poeta, Altazor, esvaziado da serenidade de outrora e em busca de uma língua que vá mais além da língua materna, já que ele não aceita sua origem. Sua revolução política se opera na linguagem, o artificio que diz a historia.
Palavras-chave: Gênero épico. Modernidade. Linguagem e historia.
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