Nem só de boninas vive o poeta: a questão do dinheiro na poesia romântica portuguesa
Palavras-chave:
Poesia, Dinheiro, Trabalho, Romantismo,Resumo
Ao longo do século XIX, em Portugal, presenciamos a profissionalização do literato, que se vê obrigado a vender suas obras no mercado. No presente ensaio, avaliamos como aparecem as relações entre poesia e valor, dinheiro e pobreza, trabalho e composição poética, e como alguns poetas românticos posicionam-se sobre esses assuntos em seus poemas. Partimos das três figuras principais da primeira geração: Almeida Garrett (1799-1854), António Feliciano de Castilho (1800-1975) e Alexandre Herculano (1810-1877), para depois observar a obra de Gomes de Amorim (1827-1891), conhecido na época como “poeta-operário”, e verificar se sua situação social interfere em sua produção poética.
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