Nem só de boninas vive o poeta: a questão do dinheiro na poesia romântica portuguesa

Autores

  • Eduardo da Cruz Universidade Federal Fluminense

Palavras-chave:

Poesia, Dinheiro, Trabalho, Romantismo,

Resumo

Ao longo do século XIX, em Portugal, presenciamos a profissionalização do literato, que se vê obrigado a vender suas obras no mercado. No presente ensaio, avaliamos como aparecem as relações entre poesia e valor, dinheiro e pobreza, trabalho e composição poética, e como alguns poetas românticos posicionam-se sobre esses assuntos em seus poemas. Partimos das três figuras principais da primeira geração: Almeida Garrett (1799-1854), António Feliciano de Castilho (1800-1975) e Alexandre Herculano (1810-1877), para depois observar a obra de Gomes de Amorim (1827-1891), conhecido na época como “poeta-operário”, e verificar se sua situação social interfere em sua produção poética.

Biografia do Autor

Eduardo da Cruz, Universidade Federal Fluminense

Doutorando em Literatura Comparada, Programa de Pós-Graduação em Estudos de Literatura, pela UFF. Mestre em Teoria Literária (Ciência da Literatura/UFRJ). Cursou graduação em Letras na UERJ/FFP e pós-graduação em literaturas portuguesa e africanas de língua portuguesa na UFRJ. Atua principalmente com literatura portuguesa do século XIX e periódicos literários.

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Publicado

30/08/2013

Edição

Seção

Artigos