Autobiografia, memória e engajamento revolucionário em Tigre en papier, de Olivier Rolin

Autores

  • Érica Milaneze Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP/Pós-Doutorado

Palavras-chave:

Romance contemporâneo, Literatura francesa, Autobiografia, Olivier Rolin,

Resumo

Os romances franceses produzidos nos últimos 30 anos apresentam um grande interesse pelas questões do sujeito, das formas de lirismo até as biografias, autobiografias e autoficções, etc.. Neste contexto, insere-se Tigre en papier, de Olivier Rolin (2002a) – um dos grandes nomes de sua geração, indicado, inclusive, duas vezes ao prêmio Goncourt –, que após atuar como militante de esquerda durante a juventude se volta para a escritura, sendo autor de uma consistente produção literária. Pretendemos, então, efetuar uma análise de Tigre en papier, abordando-o com uma autobiografia romanceada dos anos de engajamento revolucionário de Olivier Rolin, por meio do qual o autor reflete sobre sua militância política pelas lembranças de Martin, o narrador das aventuras que parece ser seu alter-ego. Na verdade, as rememorações de Martin conduzem a um passado individual que remete a um passado mais amplo pertencente à História da França e das lutas revolucionárias comunistas em geral, em contraste com a realidade atual da sociedade pós-industrial francesa.

Biografia do Autor

Érica Milaneze, Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP/Pós-Doutorado

Pós-doutoranda em Teoria e História literária - Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) - Departamento de Teoria literária - UNICAMP - Campinas - SP - Brasil. Àrea: literatura contemporânea; literatura francesa; teoria literária.

Downloads

Publicado

30/08/2013

Edição

Seção

Artigos