O duplo e o imaginário em Um rosto noturno, de Reynaldo Moura

Autores

  • Camilo Mattar Raabe Doutorando em Teoria da Literatura pela PUCRS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Faculdade de Letras. Programa de Pós-Graduação em Letras – Teoria da Literatura. Porto Alegre, RS.

Palavras-chave:

Imaginário, Duplo, Um rosto noturno, Reynaldo Moura,

Resumo

O estudo propõe uma leitura do duplo e do imaginário de Um rosto noturno, de 1946, romance de Reynaldo Moura (1900 – 1965), considerado um dos primeiros escritores intimistas do Brasil, já em 1935. Um rosto noturno é a saga psicológica de Ulisses, num diário altamente simbólico e hermético, dotado de sonambulismos e alucinações, em que pela fixação por escrito de fatos extraordinários ele busca manter a sanidade – ameaçada pelo mundo fantástico no qual sua esposa submerge após um terrível acidente que a ela desfigura completamente a face. De qualidades próprias de um romance simbolista, Um rosto noturno é a obra de caráter mais intimista de Moura, em que o imaginário impera na retórica, sendo o tema do duplo o artifício que mimetiza a própria construção ambígua do símbolo e possibilita a arquitetura fantástica da narrativa.

Biografia do Autor

Camilo Mattar Raabe, Doutorando em Teoria da Literatura pela PUCRS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Faculdade de Letras. Programa de Pós-Graduação em Letras – Teoria da Literatura. Porto Alegre, RS.

Doutorando em Teoria da Literatura pela PUCRS, bolsista do CNPq

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Publicado

15/05/2017

Edição

Seção

Artigos