Uma leitura de Poèmes mécaniques

Autores

  • Thiago Buoro Doutorando em Estudos Literários. UNESP – Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências e Letras - Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários. Araraquara – Brasil.
  • Fabiane Renata Borsato UNESP – Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências e Letras – Departamento de Literatura. Araraquara – Brasil.

Palavras-chave:

Ilse Garnier, Pierre Garnier, Vanguarda, Neovanguarda, Poesia visual,

Resumo

Pierre Garnier e sua esposa Ilse Garnier são autores fundamentais da literatura de vanguarda na França. Não estão situados propriamente no período efervescente do começo do século XX em que surgiram, por exemplo, o Futurismo e o Cubismo. São vanguardistas tardios, da segunda metade do século, reconhecidos também pela designação um tanto contraditória de neovanguardistas. O fato é que toda a lógica da vanguarda encontra neles ressurgimento: a negação do passado, a utopia da mudança, o texto revolucionário, o recurso aos manifestos. Lançam os últimos raios luminosos do que Octávio Paz (1993, p.53) entende por “crepúsculo da estética da mudança”, ou seja, o esgotamento da modernidade estética, que acaba por tomar novos rumos na contemporaneidade. O movimento fundado por eles, o Espacialismo, legou poemas visuais de intensa beleza e de obscura comunicabilidade. Aqui se empreende uma leitura de Poèmes mécaniques, experiência escritural que procura subverter a linguagem comum.

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Publicado

14/11/2017

Edição

Seção

Artigos