Eugène Sue, o es quecido rei do romance-folhetim

Autores

  • Taciana Martiniano de Oliveira Doutoranda em Estudos Literários. UNESP – Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências e Letras. Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários. Araraquara – SP – Brasil.

Palavras-chave:

Romance-folhetim, Eugène Sue, Romance marítimo, Romance social, Literatura francesa,

Resumo

O amplo espaço conquistado pelo romance-folhetim na França oitocentista, assim como em inúmeros outros países, incluindo o Brasil, está intimamente associado à figura de Eugène Sue, escritor francês que pertence à terceira geração romântica e que, embora pouco conhecido, foi um dos grandes divulgadores da literatura popular. O sucesso alcançado com a publicação dos Mystères de Paris (1842-1843), seu primeiro romance-folhetim a associar o universo gótico ao urbano, além de inspirar outros escritores, que se destacariam até mais que ele no próprio gênero, abre caminho para a literatura dita de massa, inspirando outros estilos literários, entre eles, o romance policial. Mais tarde, os novos suportes de comunicação, tais como o rádio e a televisão, em muito contribuiriam na evolução e manutenção do folhetim, garantindo-lhe sucesso até nossos dias, com nova roupagem. No entanto, embora o gênero tenha se perpetuado, tal não foi a sorte de Eugène Sue, cujo nome, raramente lembrado, é ocasionalmente citado em manuais literários. Reconhecendo a importância de sua obra para o contexto literário, o presente artigo tem assim a intenção de promover alguns de seus escritos, traçando uma espécie de paralelo entre a evolução do autor e a evolução do homem.

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Publicado

02/08/2018

Edição

Seção

Artigos