Representações do mito fáustico em Balzac: o pacto na era do capital
Palavras-chave:
Século XIX, Honoré de Balzac, Pacto, Carlos Herrera, Lucien de Rubempré, GoetheResumo
Quando pensamos no motivo do pacto com o demônio em Honoré de Balzac, somos remetidos ao romance A pele de onagro. No entanto, esse não é o único momento em que esse assunto é abordado na Comédia humana. Retomando o percurso de Jacques Colin, um ex-forçado evadido que assume diferentes disfarces, percebemos que tenta fazer um pacto com Eugène de Rastignac e Lucien de Rubempré, prometendo-lhes sucesso em troca de fidelidade. O objetivo desse artigo é observar como se constitui o motivo do pacto por meio da personagem Jacques Colin. Primeiramente, analisaremos a cena do pacto em A pele de onagro. Em seguida, abordaremos a tentativa frustrada de pacto em O pai Goriot. Por fim, observaremos o pacto em Ilusões perdidas e veremos o desenlace dessa história em Esplendores e misérias das cortesãs. Estabeleceremos um paralelo com o Fausto, de Goethe, observando no que essas obras dialogam e percebendo como Balzac modula o assunto do pacto com o demônio.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os manuscritos aceitos e publicados são de propriedade da Revista Lettres Françaises. É vedada a submissão integral ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico. A responsabilidade do conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores. É vedada a tradução para outro idioma sem a autorização escrita do Editor ouvida a Comissão Editorial.