Representações do mito fáustico em Balzac: o pacto na era do capital

Autores

  • Regina Cibelle de Oliveira Doutoranda em Letras. USP - Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - Departamento de Letras Modernas. Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos, Literários e Tradutológicos em Francês. São Paulo – SP – Brasil.

Palavras-chave:

Século XIX, Honoré de Balzac, Pacto, Carlos Herrera, Lucien de Rubempré, Goethe

Resumo

Quando pensamos no motivo do pacto com o demônio em Honoré de Balzac, somos remetidos ao romance A pele de onagro. No entanto, esse não é o único momento em que esse assunto é abordado na Comédia humana. Retomando o percurso de Jacques Colin, um ex-forçado evadido que assume diferentes disfarces, percebemos que tenta fazer um pacto com Eugène de Rastignac e Lucien de Rubempré, prometendo-lhes sucesso em troca de fidelidade. O objetivo desse artigo é observar como se constitui o motivo do pacto por meio da personagem Jacques Colin. Primeiramente, analisaremos a cena do pacto em A pele de onagro. Em seguida, abordaremos a tentativa frustrada de pacto em O pai Goriot. Por fim, observaremos o pacto em Ilusões perdidas e veremos o desenlace dessa história em Esplendores e misérias das cortesãs. Estabeleceremos um paralelo com o Fausto, de Goethe, observando no que essas obras dialogam e percebendo como Balzac modula o assunto do pacto com o demônio.

Biografia do Autor

Regina Cibelle de Oliveira, Doutoranda em Letras. USP - Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - Departamento de Letras Modernas. Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos, Literários e Tradutológicos em Francês. São Paulo – SP – Brasil.

Sou doutoranda no Departamento de Letras Modernas, área de Estudos Linguísticos, Literários e Tradutológicos em Francês

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Publicado

10/03/2020

Edição

Seção

Artigos