As confissões de Fedra: falas que condenam

Autores

  • Maria do Carmo Faustino Borges UEM – Universidade Estadual de Maringá. Centro de Ciências Humanas Letras e Artes - Departamento de Letras. Maringá – PR – Brasil. 87020-900

Palavras-chave:

Fedra, Confissão, Mito, Tragédia,

Resumo

Esta é uma leitura de Fedra, obra trágica de Jean Racine, na qual damos enfoque de maneira mais acentuada às cenas em que encontramos as três confissões de Fedra, o transbordar de suas emoções e a revelação do segredo que a aniquila. Estas falas caracterizam as confissões do seu amor por Hipólito. A tragédia desenvolve-se a partir dessas revelações, sendo que o poeta, de maneira genial, organiza e cria em uma tripla sequência: Fedra confessa a Enone, a Hipólito e a Teseu. A protagonista é presa do destino, traçado pelas entidades mitológicas. O contexto sociocultural e os valores da época aparecem e caracterizam alguma influência no desenvolvimento do tema, ligados a personagens da mitologia referidas no texto. O autor reproduz o mito de Hipólito e Fedra, jogando com o clássico e o moderno. Fundamentamos nossas poderações em estudiosos como Aristóteles, Barthes, Fontes, Hubert, entre outros, cujas considerações nos favorecem para uma leitura que contempla as opções de Racine.

Biografia do Autor

Maria do Carmo Faustino Borges, UEM – Universidade Estadual de Maringá. Centro de Ciências Humanas Letras e Artes - Departamento de Letras. Maringá – PR – Brasil. 87020-900

Departamento de Letras

Área de Estudos Literários

Downloads

Publicado

16/09/2020

Edição

Seção

Artigos