A poesia de Blaise Cendrars como expressão do homem e dos tempos modernos

Autores

  • Natalia Aparecida Bisio de Araujo Doutoranda em Estudos Literários. UNESP – Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências e Letras – Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários. Araraquara – SP – Brasil.

Palavras-chave:

Blaise Cendrars, Poesia moderna, Modernidade,

Resumo

Com o advento da era moderna e da poesia que surge no final do século XIX, passa-se a duvidar da ligação do texto literário à realidade. Negando o velho conceito de mimesis, críticos como Friedrich veem, na poesia moderna, um autotelismo que a fazia romper com a representação do mundo. Porém, outros poetas e críticos, como Mário Faustino, Adorno e Berardinelli, não conseguem desvencilhar a poesia das atividades da sociedade. A obra do poeta moderno Blaise Cendrars é dos exemplos de poesia que não se enquadra no modelo de Friedrich por estar ligada ao mundo, revelando as experiências que o poeta teve em sua própria vivência da realidade. A partir de teorias e críticas de estudiosos do tema, o objetivo principal deste trabalho é analisar como a poesia de Blaise Cendrars é a expressão de sua vida e de sua época.

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Publicado

05/06/2019

Edição

Seção

Artigos