Traços da escritura, rastros do sujeito: a Ballade du Calame de Atiq Rahimi

Autores

  • Leila de Aguiar Costa UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo. Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas – Departamento de Letras, Programa de Pós-Graduação em Letras/área de Estudos Literários. Guarulhos – SP – Brasil.

Palavras-chave:

Rahimi, Escritura, Gesto, Sujeito, Subjetividade,

Resumo

Na breve prosa poética de a Ballade du Calame (2015), o franco-afegão Atiq Rahimi esboça seu retrato íntimo graças a um jogo entre a escritura literária e o próprio gesto da mão que toma de um cálamo para dar conta de um sujeito em errância e em exílio. Entre traços da escritura e rastros do sujeito, a Ballade du calame inscreve-se em um exercício poético que é pensado em função do movimento mesmo da escritura que, por vezes, confunde-se com imagens visuais lançadas ao papel para suprir palavras e sentidos. O que aqui então se lerá busca acompanhar essa ballade – no sentido primeiro e segundo do termo em francês – que (re)constrói certa subjetividade perdida.

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Publicado

05/06/2019

Edição

Seção

Artigos