Experiências de leitura: notas sobre os (des)caminhos da poesia visual (Apollinaire e Ana Hatherly)

Autores

  • Leila de Aguiar Costa UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo. Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas – Departamento de Letras. Guarulhos – SP – Brasil. 07252-312

Palavras-chave:

Poesia visual, Visualidade, Não-legibilidade, Texto, Imagem,

Resumo

Tomando do pressuposto hermenêutico enunciado em 1981 pela poeta portuguesa Ana Hatherly – toda leitura deve ser uma leitura criativa –, o que aqui se proporá são algumas notas desembaraçadas do cânone analítico que, direta ou indiretamente, entende a poesia como uma textualidade a ser lida e interpretada. Por isso mesmo, procurar-se-á, mais do que ler, ver e dar a ver alguns materiais poético-visuais de início do século XX francês – os Caligrammes de Guillaume Apollinaire – e o texto poetográfico português – A reinvenção da leitura de Hatherly. O exercício é, então, aquele des-cobrir não a legibilidade do texto poético mas, antes, sua visualidade.

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Publicado

13/04/2020

Edição

Seção

Artigos