Na senda de Apollinaire: Manoel de Oliveira e a vanguarda cinematográfica em Portugal

Autores

  • Renata Soares Junqueira UNESP - Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências e Letras - Departamento de Literatura e Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários. Araraquara – SP – Brasil. 14800-901

Palavras-chave:

Manoel de Oliveira, Vanguarda cinematográfica, Futurismo, Humanismo,

Resumo

A obra de Guillaume Apollinaire, poeta cujo centenário de morte motiva as reflexões que ora se articulam, estimula-nos a revisitar as vanguardas artísticas e a complexa problemática social que a modernidade engendrou. Proponho aqui analisar o filme inaugural da longeva carreira cinematográfica do realizador português Manoel de Oliveira (1908-2015) – Douro, faina fluvial (1931) –, com o intuito de verificar o que esta película tem em comum e qual o seu diferencial quando comparada com os filmes futuristas enquadrados nas chamadas “sinfonias urbanas” do cinema moderno. Importa sublinhar o posicionamento crítico de Oliveira num momento de generalizada euforia perante os avanços da ciência e da técnica.

Downloads

Publicado

13/04/2020

Edição

Seção

Artigos