Diálogos intermidiais: Emma Bovary em mangá
Palavras-chave:
Madame Bovary, Mangá, Produtos midiáticos, Multimodalidade,Resumo
As transformações contemporâneas das tecnologias da informação determinaram novas dinâmicas na linguagem. Processos intermidiais impulsionaram a literatura, estabelecendo uma fricção entre culturas, reconfigurando formas de produção, difusão e significação textuais. Este artigo analisa elementos multimodais que associam texto literário a outros modos de linguagem, tendo por objeto a releitura em linguagem mangá do romance de Flaubert, Madame Bovary, de Yumiko Igarashi. Nessa versão, a autora cria um elo na corrente da troca verbal (BAKHTIN, 1984) via um novo produto midiático multimodal. Esse produto “tematiza, evoca ou imita elementos ou estruturas de outra mídia”, no caso, um romance do século XIX através de “estratégias de constituição de sentido.” Por um processo de aclimatação e de relocalização (FRAISSE, 2012), essa personagem emblemática é reinventada relançando o diálogo entre culturas.
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